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sábado, 19 de janeiro de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº12


Por vezes, sinto que sou um daqueles seres enviados por uma entidade divina, ou simplesmente bafejado pela sorte, cujo seu trajecto diário irá sempre embater contra um muro cheio de posteres, anunciando bandas que me fazem sentir vivo.
Hoje, trago-vos os Wild Orchid Children.
Devo confessar que foi, até agora, a minha grande descoberta musical do novo ano. E que descoberta. Devo também alertar que a música destes senhores não é para todos os ouvidos. Há que tê-los bem educados. A sua onda bastante experimental, psicadélica, roqueira, progressiva, acabam por colocá-los num daqueles altares  da música onde nem todos os ouvidos conseguem chegar. Bem à imagem daquilo que se passa com outras bandas, como Mars Volta. Ou se idolatra ou se odeia. Eu cá idolatro, mas confesso que é preciso ter estofo.

Os Wild Orchid Children, são um conjunto de jovens bem estranhos, com um estilo de vida bem estranho, aspectos bem estranhos e crenças bem estranhas, o que lhes serve de cartão de visita, preferindo ficar na penumbra dos bosques ao largo do rio Sawyer.
Para eles, todo o mundo é constituído por um conjunto de orquídeas selvagens bebés, daí o nome da banda. Mas vou respeitar o pacato estilo de vida destes bichos, e deixá-los a viver tranquilos nos seus troncos de árvores. Imaginem bem o estalo...
O resultado musical disto tudo, para meu regalo, não podia ser mais perfeito. 
Explosão anárquica controlada de sons, é a melhor definição que encontro para descrever o que estes chanfras fazem. No entanto, no meio de todo este caos, tudo acaba por fazer todo o sentido.
Com um único álbum editado "The Wild Orchid Children are Alexander Supertramp", em 2010, a banda de Seattle, que foi considerada pela crítica uma das melhores bandas ao vivo em palcos secundário, prepara-se agora para descascar mais uns riffs num novo registo, que chegará às lojas ainda este ano.
Vou ficar por aqui, porque o video que se segue fala por si:


Por favor, aproveitem bem isto porque não são todos os dias que se encontram malhões destes. 
A este bigode soa-lhe a uma mistura de Mars Volta, At the Drive In, Dewolff, Refused...querem melhor?? Não consigo arranjar agora!


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