Hoje trago até vós uma competição internacional de qualquer coisa parecida com futebol: a CAN 2013.
Este ano na África do Sul, as melhores selecções do continente africano, defrontam-se pela disputa do título de campeão daquele continente. Até aqui tudo bem...
Todos os anos me sentia tentado a acompanhar esta competição, principalmente os jogos das melhores selecções. Com vários jogadores a actuarem nos melhores clubes europeus, esta competição tem o condão de adulterar completamente o comportamento em campo, até dos intervenientes mais experientes. Talvez por jogarem no seu continente, estes jogadores parecem levar uma lavagem celebrar, e tudo o que se relaciona com jogar futebol passa-lhes completamente ao lado. Eles são: penteados que não lembra ao menino Jesus, festejos de brandar aos céus, entradas assassinas, posicionamento táctico completamente anárquico...enfim, parece que fazem tudo ao contrário, o que não tem explicação porque, à vários anos, que os melhores jogadores africanos jogam na Europa, onde não têm comportamentos e desempenhos daqueles como eu tenho visto, principalmente nesta edição da prova africana.
Confesso que, pelo que mencionei acima, o meu interesse pelo futebol africano tem vindo a diminuir de ano para ano, o que me levou a ver apenas 5 minutos este ano. E acreditem que chegou!
O que parece levantar o público não são os golos, mas sim as entradas espectaculares que estes senhores fazem uns aos outros, sem querer significar qualquer tipo de cartões, ou outro tipo mais severo de sanções. Tudo isto para eles parece normal, e no fim cumprimentam-se como se tivessem terminado um jogo de futebol. E acreditem que não foi!
Uma mistura de ingenuidade e vontade a mais, transformam um jogador africano numa máquina de guerra, num espírito selvagem, capaz de destruir tudo o que se coloca entre ele e a bola. O que me leva a pensar que se trata de uma mistura explosiva entre futebol,full-contact e caça grossa. Algo que torna este desporto muito mais emotivo, porque não são apenas os golos a contarem, deveriam haver também bonificações para os tackles.
Fairplay é coisa de gays para estas bandas!
Deixo-vos com um best of da CAN 2012 para terem uma ideia do que se tem passado ao longo dos anos, espero que gostem:
Com tanta influência europeia esperava-se mais destes bacanos.
Mas não deixa de ser engraçado...
Até doí!
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