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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Da estante para o vício


Depois de um curto interregno, estão de volta as minhas maratonas de leitura, sempre a queimar pestana até os olhos ficarem só a meia persiana, responsabilidade do suspeito do costume: George Martin.
Depois de ler toda a obra "As crónicas de gelo e fogo", que dera origem à saga televisiva "Guerra dos Tronos", sempre pensei que o talento deste senhor se tivesse esgotado, mas parece que não. 
O seu mais recente livro editado em Portugal "Sonho Febril", devolveu-me o prazer da leitura, mesmo antes de o ter começado a ler, pelo menos por dentro. Para que tal acontecesse, bastou-me ler algumas críticas de especialistas e dar uma vista de olhos na contracapa para perceber, desde logo, que este não me podia escapar, apresentando-se mesmo como a minha próxima presa a abater.
Esta obra, à semelhança de muitas outras deste autor, foi editada em 1982 nos States, mas só muito recentemente conheceu tradução e edição deste lado do Atlântico.
O romance passa-se em 1857, nas calmas águas do rio Mississsípi, mas de calmo este livro só tem o rio que o contextualiza, porque tudo o resto nos prende às suas páginas como visgo. A um ritmo alucinante, um misterioso navio de seu nome "Sonho Febril", navega as águas escuras de um rio que parece ter muitas surpresas para oferecer. Os sobressaltos são constantes, e os saltos da cadeira também.
Vão por mim, se gostam de suspense e um pouco de terror, este é um livro que vos vai deixar uma nádega colada à outra, quando lhe pegam. Muito por culpa da forma eximia com que o autor desenrola a história, mas quanto a isso já estávamos habituados em "Guerra dos Tronos", com a diferença desta ser muito mais intensa!
Espero sinceramente, que "Sonho Febril" consiga alcançar o estrelato em terras lusas, tal como o fez a algumas décadas atrás nos Estados Unidos, chegando ao top dos tops de vendas.

Até o meu bigode treme...
   

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