A semana passada acabei um dos melhores livros que li em toda a minha curta vida: "O Padrinho" de Mario Puzo, como já tinha anunciado aqui num post anterior.
De facto, foi um livro que conseguiu ultrapassar as enormes expectativas que tinha. A intensidade é sufocante, algo que consegue tornar as 700 e tal páginas num pequeno bloco de notas.
Depois de terminar o livro a primeira coisa que fiz, conforme o planeado, foi ver o primeiro filme de Coppola. Qual não foi o meu espanto que, pela primeira vez, um filme consegue estar à altura do seu livro.
As quase 3h de filme passam num ápice a um ritmo demolidor que derruba qualquer séptico à partida. Os desempenhos dos seus intervenientes são de dar glórias aos céus, de tanta qualidade que emanam. Talvez por isso mesmo, seja um filme que está conotado como um dos melhores filmes de sempre da história do cinema. Conseguindo arrecadar os primeiros lugares dos tops dos maiores críticos de cinema. Para se ter uma noção, foi o filme que lançou actores como: Al Pacino, De Niro, Robert Duvall, James Caan...e consolidou o estrelato do grande Marlon Brando. Quando apenas uma obra consegue elevar todos estes nomes para sempre...está apresentado a vossas excelências!
Contudo, falta-me ver o 3º filme da saga, algo que só vou fazer depois de ler o meu próximo livro: "O último dos Padrinhos", também do génio Mario Puzo.
Ainda esta semana vou tratar de adquirir este título, porque a pica não me deixa parar. Espero que esteja à altura do seu anterior.
O meu interesse pelo tema tem crescido à medida que a vida política se desenrola em Portugal. Não podia haver um tema mais actual e que encaixasse melhor na nossa realidade. Até arrisco afirmar que se esta obra tivesse sido escrita agora, não teria ao certo, Itália e E.U.A como os seus contextos, muito mais adequado seria este cantinho à beira mar plantado. Daria pelos menos aí uns 10 livros e 20 filmes...
É com muito "orgulho" que este Barão vive numa era em que a máfia continua a reinar neste país!
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