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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O que o meu bigode tatua


Já lá vai o tempo em que as tatuagens eram conotadas à toxicodependência, ao desmazelo, aos prisioneiros ou criminosos...
De facto, um longo caminho já foi percorrido, nestes últimos anos, para desfazer tais preconceitos em relação a esta arte. Até chegamos ao ponto de deixar de olhá-las de uma forma discriminatória para, num volte-face, passar a constar nas sociedades como um acessório de moda.
Hoje em dia, as tattoos são motivo de admiração (quando bem feitas) e é difícil, para quem não as tem, deixar de pensar em fazê-las.
Diz-se mesmo, que quando se ganha coragem para fazer a primeira, e se faz, a partir desse momento, perde-se um pouco o controlo e daí avante são umas a seguir às outras. Torna-se mesmo uma paixão viciante.
Hoje, já se consegue apanhar tatuados um pouco por todas as profissões, o que significa que as culturas, principalmente ocidentais, estão a mudar. Desde funcionários públicos, desportistas, modelos, figuras públicas, médicos, advogados...Mas ainda há também quem não as faça por imposição de patrões ou cargos inerentes, quem vá a entrevistas de trabalho e fique de fora por causa daquela tattoo.
Contudo, ainda existem bocas que atribuem adjectivos pouco simpáticos a quem as detém, mesmo sem nunca ter tido uma palavra com essa pessoa.
Mas penso que estamos no bom caminho! Falo por mim que sou um admirador desta arte, e que comecei um pouco ao contrário do que se passa com a maior parte dos tatuados hoje em dia: fiz a minha única tatuagem aos 18 anos, o bichinho continua a roer desde então, mas não arranjo coragem para fazer mais porque, lá está...penso muito no dia de amanhã!
Adoro tatuagens da velha guarda, japonesas, maori...enfim também me dificulta a tarefa viver em Portugal!Talvez um dia...

Quem é capaz de passar na rua por uma pessoa bonita (como a da foto) e atrever-se a dizer?: "Olha lá vai aquela drogada".

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