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terça-feira, 9 de outubro de 2012

O que o meu bigode ouve


Alguém disse uma vez que "as eras são marcadas por diferentes personalidades, que se destacam nas diversas áreas".
Na música não é diferente! Basta recuar-mos uns anos para perceber que as décadas de ouro desta arte foram, 50, 60, 70 e 80. Desde então, parece quem entrámos num limbo musical, onde tudo o que se ouve hoje, não são mais, do que meros ecos do que foi feito no passado.
Isto para vos dizer, que a primeira vez que ouvi Gary Clark Jr. soou-me logo a Jimi Hendrix, esse tal individuo que viveu o tempo suficiente para deixar a sua marca na música para sempre.
As semelhanças são óbvias: desde a aptidão incomum para tocar guitarra, até às semelhanças físicas e tipo de som. O que pairou sobre mim, desde esse momento, foi um sentimento contraditório: "epahh, bom som! pena que tanto talento seja desperdiçado numa colagem à lenda da guitarra...".
Hoje, passadas algumas horas de audição, não pudia estar mais enganado em relação ao homem, que aos 12 anos já era tido como um prodígio da guitarra. De facto, Jimi Hendrix foi e será sempre Jimi Hendrix, bem como Gary Clark começa a trilhar o seu próprio caminho para se tornar, também ele numa lenda.
Por isso, rejeito todas as opiniões dos críticos especializados quando apontam Gary como o novo Jimi (Messi é Messi, Maradona é Maradona). No entanto corroboro totalmente das críticas que dizem que está a começar uma nova era na música, a era de Gary Clark Jr.
Aproveito para vos informar que, no próximo dia 22 de Outubro, saí o seu segundo álbum de originais "Blak and Blu".

Passem um bom bocado sff:






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