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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Long Live Rock 'n' Roll nº2


Esta semana a sequela da música e artistas, que me enchem os ouvidos de boa música está a cargo de Dozer.
A primeira vez que tive contacto com esta banda foi pela via escrita, e o nome não me soava a grande espingarda. Mas depois de uma breve pesquisa, jurei que nunca mais iria julgar uma banda pelo seu nome. Mas vamos cá admitir que Dozer é um nome bastante foleiro, soa a banda pirosa de nu metal...
Contudo, os aspectos negativos ligados ao grupo ficam por aqui, porque o poder do seu Stoner Rock é muito mais explícito que o nome da banda.
Em tempos cheguei a pensar que a minha paixão por stoner, jamais seria alimentada por novos nomes, hoje com esta lufada de ar fresco arrependo-me solenemente de o ter pensado.
Geralmente, o stoner anda em torno de 4 ou 5 nomes mais sonantes da música, bandas como Kyuss, Queens of the Stone Age, Hermano, Orange Goblin, Clutch, Fu manchu, Eagles of Death Metal, Nebula, Unida...e músicos como Josh Homme, Brant Bjork, Nick Oliveri, John Garcia...eram os porta estandartes americanos da coisa.
De facto, representavam um nicho muito pequeno onde ir beber influências.
De salutar é que os Dozer são europeus, mais concretamente suecos. E os nórdicos têm-nos vindo a presentear, pontualmente, com muito bons valores do mundo do rock, mas isto é um assunto para outro dia.
Vamos ao que interessa: derivam de 1995, mas apenas em 2000 lançam o primeiro albúm, In the Tail of a Comet. A partir de então o seu trajecto tem sido mantido no undergroud do stoner, abrindo para bandas como Mastodon. Os concertos da banda são conhecidos por serem bastante energéticos.
Depois de ter consumido tudo dos pais e avós deste tipo de som, Dozer teve o condão de me conseguir surpreender pela positiva...

Oiçam do que vos falo e digam coisas:

 
Pica é uma cena do Rock!

Espero o vosso feedback da coisa!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O meu bigode tem cheiro


Hoje falo-vos de cheiros. Mais concretamente de perfumes.
Eu sou um bacano discreto, logo o perfume, para mim, é apenas um ligeiro toque final. Porque cada pessoa tem o seu odor característico, desde que não seja mau, para quê disfarça-lo com litros de perfume? Em mim nada disto funciona...
Uma borrifadela, ou por vezes menos, é o que me chega para preencher o ego. Cheiros muito intensos deixam-me nauseado, por isso, chego a mandar uma borrifadela para o ar e depois pareço um maluquinho a recepciona-lo de peito...
Outra característica minha face ao consumo de perfume, é que nunca o meto na pele, sempre na roupa. Talvez trauma da minha primeira comunhão, ocasião em que a minha mãe me encharcou tanto em perfume de maçã que, ainda hoje, sempre que entro numa igreja ela sabe-me ao tal fruto.
Fora os pós traumáticos, ainda me restam algumas particularidades em relação à minha relação com este líquido de frasco. Como o meu limite é uma borrifadela por dia, o compromisso que assumo com um perfume é anual. Mas não deixa de ser uma relação baseada na fidelidade, desde a primeira à última gota.
Para mim um perfume é coisa de Natal ou aniversário.
Posto isto, resta-me fazer uma retrospectiva do que foi, e será, a minha vida cheirosa nos últimos, e próximos anos.
Faço-a do mais antigo para o frasco que gasto hoje em dia, e do que já tenho debaixo de olho para este Natal.

                    L'eau D'issey                                                  


Este foi o meu primeiro perfume à séria, que não durou um ano porque teve a infelicidade de se partir.
Acqua di Gió
O clássico de Giorgio Armani, que me acompanhou até o meu pai mo fanar.
Davidoff Cool Water
É impressão minha ou este fez parte da vida da maior parte da malta da minha geração?

Gucci by Gucci
Um dos meus preferidos até hoje. Ainda sinto pena de o ter deixado um dia.

1 Million Paco Rabanne
Quando comecei a perceber que era o cheiro de mais de 3 rapazes por m2 desisti!
Diesel Fuel for Life
Bastou-me uma amostra recebida à porta do Estádio da Luz...
La Nuit de L'Homme Yves Saint Laurent
O meu actual e quase acabado fiel companheiro. Tem uma história engraçada este. Adoro, mas tem os dias contados...

Bleu de Chanel
Este, se tudo correr pelo melhor, vai ser um dos meus presentes de Natal 2012.
Cheiras bem, mas vais-me ser fiel?

Deixei aqui o meu historial aromático, agora espero por sugestões vossas, até porque o Natal de 2012 não está completamente definido.
Só um reparo, antes do meu primeiro perfume o meu cheiro não era a cavalo, mas sim a maçã!










segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O meu bigode enólogo


Não sou grande apreciador de bebidas alcoólicas, mas um bom vinho no momento exacto, com a companhia adequada e uma boa conversa já é outra história.
O néctar dos deuses foi um legado que nos foi deixado pelos nossos antepassados, e assim sendo, há que preservar e desfrutar das maravilhas que a vida nos oferece.
Não sendo um expert no assunto, deixo-vos uma lista dos melhores vinhos portugueses, baseado na informação que retive em dois workshops sobre vinhos que frequentei.
Posto isto, irei enuncia-los por categorias, ou seja, tintos, brancos, rosés, e verdes.

Tintos: 
-Lavradores de Feitoria, Meruge, Douro 2008
-Herdade do Mouchão, Mouchão, Alentejo 2006
-Herdade da Malhadinha Nova, Marias da Malhadinha, Alentejo 2007
-Quinta da Falorca, Lagar Reserva, Dão 2004
-Quinta do Infantado, Reserva, Douro 2008
-Quinta do Poeira, Poeira, Douro 2008
-Solar dos Lobos, Grande Escolha, Alentejo 2008

Verdes:
-Quinta da Palmirinha (Vinhão) 
-Adega de Monção (Loureiro) 
-Quinta de Soalheiro (Alvarinho)
-Vales de Ambrães  (Avesso)

Brancos:
-Muralhas de Monção (Alvarinho)
-Roquevale Branco
-Verdelho 2011 – Herdade do Esporão
Terra D’Alter Verdelho
Três Bagos Sauvignon Blanc

Rosés:
Domingos Soares Franco Moscatel Roxo Rosé
-Quinta da Falorca Touriga Nacional Dão Rosé
-Quinta do Carqueijal Rosé Douro
Quinta da Malhadinha Nova Rosé de Peceguina Regional Alentejano


Como Barão, detentor de um bigode bastante exigente, são estas as minhas sugestões para grandes momentos de prazer. Cada um deles foi feito para ser ingerido nos momentos certos da tua vida. 
Seja responsável, com o Barão, beba com moderação. Ou acabarás um dia a desfrutar dos vinhos de pacote do pingo doce...


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domingo, 28 de outubro de 2012

Bom Inverno com Bon Iver


Sexta feira passada foi uma daquelas noites, que devido à reunião de vários factores, me irá ficar para sempre na memória.
Foi daquelas noites que só acontecem quando o Rei faz anos, e desta vez fez mesmo, não fosse ela ter reunido um conjunto de coisas que me faz ser a pessoa que hoje sou.
Uma delas foi a banda sonora com que terminei o dia: Bon Iver, ao vivo no Campo Pequeno, por Justin Vernon e companhia.
Para os mais curiosos este senhor que veio revolucionar o folk americano, adoptou um estilo de vida de fazer inveja ao mais cosmopolita dos humanos, pois decidiu viver no meio de uma floresta, numa daquelas casas de madeira, onde se ganha a vida como lenhador, e nas horas vagas se faz música que transmita tudo isso.
Pois bem, a noite era do típico Outono português, não fossem as folhas pelo chão, o fresquinho, e o cheiro a castanhas que divagava em torno da praça.
Cheguei cedo e logo me apercebi que não era o único a dizer não a Ornatos (sendo que vendi o meu bilhete assim que soube de Bon Iver), e a receber com muita expectativa um espectáculo que ainda só tinha assistido em álbum.
Ao entrar no interior da já repleta praça de touros, fui recebido por um trio de irmãs angelicais londrinas, demonstrando-me que existem vozes que valem mais que mil instrumentos.
Mais tarde, e com o típico atrasado, sobem ao palco 9 músicos de excelência, liderados por Justin Vernon, levando o público ao delírio ao som de Perth.
Com os primeiros acordes, os primeiros arrepios (coisa que me acontece, sempre que boa música me leva a outros lados...)
Sendo muito sintético, o que se passou na hora e meia que se seguiu, foi algo que já não sentia há muito: um misto de paz e prazer entrava-me pelos os ouvidos sem pedir licença. Durante esse tempo, aqueles 9 músicos conseguiram fazer esquecer os problemas aos milhares presentes, e eu fui um deles.
Toda aquela histeria teve o seu momento mais alto depois de Skinny Love. E skinny love não é aquilo que os portugueses sentem  por Bon Iver, acreditem...
Três encores foram necessários para que o concerto chega-se ao fim, e as minhas expectativas, que já eram altas, foram de longe ultrapassadas.
Comentava no fim com o meu bigode: "Pah, Bon Iver ou se ama ou se odeia", "E só ama este tipo de som quem tem a sensibilidade auditiva necessária para tal", " O público português ou ama bandas ou detesta, e é muito exigente...neste caso não restam dúvidas"
Bon Iver caiu-me no goto acerca de 4 anos, aquando do Ep Blood Bank, era a banda sonora mais cirúrgica, no que toca a momentos mais íntimos da minha vida. Ao partilhá-lo com amigos, ainda hoje, não é bem entendido...por isso tomei a liberdade de considerá-la uma banda só minha.
Com o inverno o meu estado de espírito altera-se, e Bon Iver vem completar o resto. Parece que foi algo feito só para mim!
Pena que parece que este projecto tem os dias contados...

Dedico-vos esta:



Este meu bigode já tem mais uma noite para contar aos netos...

    

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Os acessórios deste bigode


Hoje trago-vos mais uma novidade no que a acessórios de moda diz respeito!
Depois de há um tempo vos ter falado da Nixon, na mesma linha, hoje é dia de vos apresentar a KOMONO. Esta marca tem vindo a destacar-se, não só pelo design dos seus relógios, que já me conquistaram, mas juntando também ao seu rol, uma vasta gama de óculos de sol.
Em relação à Nixon, a KOMONO tem a grande vantagem do preço, pois consegue chegar a preços bastante em conta para o tipo de produtos que oferece, pelo menos por enquanto, já que não é ainda uma líder de mercado do tipo. Por isso rezem para nunca chegar a sê-lo, porque segunda a lei da oferta e procura, os preços vão disparar. 
Por isso, aproveitem agora que os nossos bolsos lá chegam.
Ainda não detenho nenhum item da KOMONO, muito por culpa dos seus próprios produtos, que me vieram baralhar as ideias positivamente face à Nixon.
Como eu não quero que os preços subam e que esta se torne uma marca banal, não vos digo onde comprar... descubram! Uma pista: É em Lisboa...fácil não é?

deixo-vos o site:  http://www.wearekomono.com/

Chequem e digam se não tenho razão naquilo que vos digo...vá lá o Natal está quase a chegar!




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O meu bigode não é "retrotalkie"


Ele há com cada moda!
Há uns anos atrás, alguém teve o mérito de inventar o telemóvel, para que as pessoas pudessem estar contactáveis onde quer que fossem. Foi um virar de página no mundo das telecomunicações. Com o tempo estes aparelhos foram-se sofisticando, ficando cada vez mais pequenos, leves, esteticamente mais agradáveis, depois deixaram de ser só para receber e efectuar chamadas, surgindo as fotos, a câmara de video e mais recentemente a internet, ou seja, os telemóveis deixaram de ser um bem indispensável para passarem a ser um objecto de luxo e ostentação.
Tudo bem...todas estas mudanças foram feitas com objectivo de maior comodidade dos seus utilizadores, mas perece que o kit mãos livres é a primeira recente inovação com os dias contados. Muito por culpa do aparecimentos dos Retro Phones Handsets!
Os Retro Phones são uns auscultadores à antiga(como podem ver na foto), que podem ser ligados, por um cabo, aos telemóveis, de modo que a pessoa posse falar por aí em vez de falar pelo telemóvel. 
Com a breca...mas que coisa mais sem jeito!
Muito por culpa do estilo que confere a quem se passeia nas ruas com este gadget, a moda parece que começa a alastrar um pouco por todas as capitais e grandes cidades do mundo. Principalmente as senhoras parecem aderir em massa, desfilando pelas avenidas falando para um auscultador.
Como em tudo na moda dá a volta, um pouco por falta de imaginação, começam a surgir aqueles apetrechos do passado que nos partiam a paciência, e que voltaram revestidos para nos atazanar os miolos, e esta parece-me ser uma delas...enfim...
Preparem-se para um dia os telemóveis darem lugar àquelas mochilas de comunicação, carregadas pelos soldados, do tempo da segunda guerra, ou aos walkie talkies da antena grande.

Só para vos dizer que já vi um punhado de jet7s na Av. da Liberdade com esta bugiganga pendurada na mala.

Olhem bem a pinta do Lenny!


O bigode é conservador mas escusamos de avançar recuando. 



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Long Live Rock 'n' Roll nº1


A partir de hoje, e todas as semanas, comprometo-me a dedicar este espaço à divulgação de bandas e álbuns do agrado do meu bigode.
Semanalmente, irei-vos presentear com as minhas bandas preferidas e aquelas que, por um ou outro motivo, me andam a encher as medidas e os ouvidos.
O primeiro álbum contemplado pelo bigode é o fresquinho "Blak and Blu" de Gary Clark Jr. Saiu na Europa na última segunda-feira, e já faz parte dos favoritos do meu ipod. 
Já vos falei do talento deste jovem astro do blues anteriormente, mas nunca é de mais relembrar que este nome ainda vai figurar ao lado de nomes como BB King, Buddy Guy, Muddy Waters, Albert King...no hall of fame of blues.
A crítica diz que esta é a era de Gary Clark, e este álbum demonstra exactamente isso, reforça essa ideia porque à segunda faixa já se percebe a evolução em relação ao primeiro álbum.
A sugestão esta feita, agora é com vocês!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

O meu bigode voyeur


Palavras como Mcdrive, Testdrive ou Pendrive não nos são completamente desconhecidas. 
Hoje lanço-vos uma nova terminologia, que tem que ver com um assunto muito mais quente e picante. O Sexdrive!
Ora bem, muitos são os passeios que dou com o meu fiel companheiro (Sushi), aqui nas redondezas de minha casa, e toda a vez que passo no Parque Tejo, local que já acolhera festivais de Verão, circos e cinema ao ar livre, reparo que a sua utilização é hoje muito mais sofisticada que noutros tempos.
Todo o santo dia, assim que começa a anoitecer, o amplo espaço dá lugar a uma invasão de viaturas, que cirurgicamente, estacionam um pouco por todo canto e recanto. É vê-los debaixo de árvores, encostados a paredes, no centro do espaço, em fila, em segunda fila...
O propósito é simplesmente um: fazer um pouco de sauna e exercício no interior dos seus carros! Ou não fosse a transpiração presente nos vidros em noites mais fresquinhas como são estas. Bem... ao preço que estão os ginásios nada melhor que transpirar, ao final de um dia de trabalho, na companhia do sexo oposto.
Em tempos era moda namorar-se no cinema ao ar livre, hoje a moda é outra, mudar o óleo ali mesmo...
Reparo também que esta iniciativa é levada a cabo por pessoas entre os 30 e os 60 anos, ao contrário do que poderia pensar logo à partida "ahh sacanas dos miúdos..", mas não! os graúdos é que são os maiores utilizadores do Sexdrive do Tejo.
Uma dica do bigode para a Emel, essa grande empresa publico-privada: em vez de andarem a atazanar a vida das pessoas diariamente, façam uma gestão do espaço do Parque Tejo, e cobrem a estadia no espaço. Talvez uma cancela à entrada que abria depois dos utentes escolherem o tempo e o melhor sítio, fosse uma boa fonte de receita do Estado.
Se os utentes ultrapassassem o tempo, podiam sempre trancar as rodas ou rebocar o carro, sem importunar a sauna de fim de dia. Uma máquina de preservativos à entrada, e um caixote de lixo à saída também poderia resultar...

O meu bigode e o Sushi tentam não ser voyeurs, mas assim é difícil!      

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O bigode do Damião tem razão


Como já toda a gente sabe, o futebol é uma prática cheia de particularidades e manias. 
Eu que tenho alguns anos deste desporto, já dei conta de expressões, tiques, linguagens, comportamentos e estados de espírito ligados ao desporto rei. Mas, todos estes anos, houve um acto ao qual nunca consegui atribuir um significado, e como tal etiquetá-lo nos meandros do futebol.
Tudo isto só é possível ser alvo de observação e avaliação em pleno contexto de jogo ao vivo, de outra forma é impossível (tal como várias espécies animais só se mostram aos estudiosos no seu habitat).
Pois bem, aqui passa-se o seguinte: nas várias vezes que vou ver o meu glorioso, é prática recorrente calhar sentar-me ao lado de grupos de amigos, casais, ou famílias completas...até aqui tudo normal. Mas é o comportamento desta malta, cada vez que a sua equipa faz golo, que me tem vindo a intrigar. Eu normalmente, salto e festejo efusivamente sozinho os golos do meu glorioso, mas estas pessoas não...saltam sim senhor, mas logo de seguida, abraçam o amigo, beijam a namorada, levantam o filho ao ar (que não ta nem aí para o que se passa fora do ecrã da psp), até já vi amigos a beijarem-se...
Pensei, pensei, pensei, mas continuo sem perceber o que se passa com esta gente. Falei com pessoas mais velhas e, pelos vistos, este comportamento já está enraizado há muitos anos nos estádios, seja qual for o país ou equipa. Revi a cassete do derby lisboeta dos 3-6 e quando filmavam as pessoas a festejar nas bancadas lá estava tal coisa...juro que não entendo. Para mim, o festejo de um golo da minha equipa é um acto pessoal, um momento a sós (tal como a ida ao WC), não me venham agarrar e dar beijinhos quando estou a defecar!!!
Não condeno quem o faça, que pelo que me tenho apercebido, é a maioria, mas não entendo o porquê...será que é porque os jogadores também se agarraram nos festejos? então se é, quero começar a ver pessoas nas bancadas a dar mortais tal e qual Fernando Couto.
Depois, de certeza que quando chegam a casa não têm uma demonstração de afecto tão elevada, ou quando amigos vão beber um copo e um já está mais que meia carga e quer abraçar o outro, que está de carro e sóbrio, parece mal porque é um comportamento gay...mas nos estádios de futebol não!!
No basquetebol, andebol, voleibol, xadrês, cricket, horseball, ou natação as pessoas não festejam como se lhes desse uma momentânea vontade de abraçar e beijar o mundo...

reparem do que vos falo:

(mas porque é que o indivíduo teve que mostrar afecto com o rabo deste senhor??)


Há coisas que fazem parte do bigode do Damião, mas esta não!

   

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O meu bigode não tem frio


Ao contrário da maioria das pessoas no planeta Terra, eu sou dos poucos humanos que é completamente apaixonado pelo Inverno.
Claro que gosto de praia e calor, mas o Inverno e os seus dias cinzentos, trazem-me uma felicidade que nenhuma outra estação me consegue transmitir. 
Dias cinzentos, ou tristes como quiserem, dias chuvosos, nevoeiro  vento, frio, os cheiros característicos da estação, o natal, as castanhas assadas, as lareiras acesas, o aconchego do lar, chás, torradas e um bom filme são os meus ingredientes de eleição.
Talvez tudo isto tenha um sentido, ou não fosse eu um filho do Inverno, nascido em finais de Dezembro...
Assim, esta semana o meu humor e estado de espírito já passaram do 8 ao 80, só por causa dos indícios invernosos que começam a dar os seus sinais. Todas as minhas melhores recordações de infância estão relacionadas com esta estação, vejam bem que até o horário de Inverno me agrada mais...andar na rua de noite bem tapadinho e ainda serem 18h!
Por palavras é-me difícil descrever o que sinto quando esta época do ano chega, só quem se está a identificar com este post sabe do que falo, e é realmente bom.
Para quem sabe do que falo, se eu vive-se em Westeros só poderia ser um Stark, vivendo no Norte para cá da muralha, onde é sempre Inverno. Mas como não sou um Stark, só tenho o prazer de dar as boas vindas a esta estação uma vez por ano...
Não quero com isto dizer que a minha personalidade reflicta a crispação e a revolta daqueles dias carrancudos de Inverno, pois quem me conhece sabe que sou calmo e sereno, guardando para mim as coisas boas, mas principalmente, as coisas más.
Também não se preocupem porque uma pessoa que idolatra o Inverno, como eu, não é deprimida ou infeliz, muito pelo contrário!
Ainda à pouco desci à rua e os cheiros que pairam no ar são logo outros...inspiram-me!

Obrigado Outono por me fazeres sentir o Inverno!



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O meu bigode e o sushilego



Em vésperas de mais um grande manjar japonês em terras ribatexanas, feito pelo meu bigode, trago-vos uma novidade fresquinha, e revolucionária no que toca à arte de fazer sushi.
A conceituada marca de plásticos, de arrumação de cozinha, Tupperware mostra-se, mais uma vez, atenta ao que se passar ao seu redor, e o fenómeno do sushi não lhe passou despercebido.
A marca acaba de lançar uma linha de sushimaker em plástico... sim no formato que nos habituou ano após ano. 
A ideia é no mínimo original e permite ao utilizador, através das diferentes caixinhas, vestir a pele de sushiman, sem sair de casa ou, muito menos, frequentar workshops ou cursos do género. Existem caixas fazedoras de nigiris, hosomakis e uramakis...até o arroz coze!(Meu Deus a Humanidade avança)! Com a grande vantagem de não precisar dos convencionais utensílios de um sushi-bar. Para mim, o único senão é a estética. Como podem ver pela imagem, o sushi, de tão perfeitinho que sai, faz lembrar peças de Lego. Nunca me imaginei a comer as paredes ou tecto das mansões que fazia em puto com os meus Legos!
Mas não faz problema, de certeza que já comeram coisas bem piores...o que interessa é o verdadeiro sabor do sushi.
Ainda não experimentei,  mas muito sinceramente espero que este novo sushimaker da Tupperware, seja o maior flop dos últimos anos. Sendo eu sushiman, como devem perceber, esta bugiganga está para mim como as Bimbys estão para o Gordon Ramsay!
No entanto, mesmo sendo contrariado, aqui vos deixo o video:


Para os mais desatentos, aproveito para relembrar que este Barão faz serviços de sushi, em qualquer ocasião, sejam: jantares, almoços, pequenos almoços, ceias, lanches, festas, baptizados, casamentos, funerais, despedidas de solteiro/a, despedidas de casado/a, nascimentos, crescimentos, feriados, dias santos, dias diabólicos...basta para isso entrarem em contacto com o Barão e este vos informará do resto!
O meu sushi até pode saber a cócó, mas vais perder a oportunidade de conheceres o Barão e o seu magistral bigode em pele e pêlo??
Bem me parecia...

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O meu bigode vaidoso


Já toda a gente sabe que este bigode é do mais vaidoso que há!
Desta vez, falo-vos de penteados e cortes de cabelo. 
Os dias que vivemos suspiram por tempos que já lá vão, pelo menos no meio da moda. Os anos 20 estão mais do que na moda, quase 100 anos depois, vejam-se riscos ao lado, poupas enormes, óculos quadrados, bigodes bem aprumados. 
Já sabemos que os ventos que chegam a Portugal, no que diz respeito a estas coisas, sopram do ocidente ou do outro lado do oceano, mais propriamente Los Angeles Hollywood. São actores e músicos, que devido à sua exposição mediática, em todo o mundo, são os escolhidos pelos barões da moda para lançarem as tendências, sejam elas quais forem...
Mas é de barbas e cabelos de que vos quero falar hoje. Quem não se lembra de James Dean ou Elvis Presley? Pois bem, se vivessem nos nossos dias estavam na vanguarda como nos seus tempos. Claro que depois existem pormenores modernos, como a barba rebelde, que diferenciam levemente as datas.
Tudo isto para vos falar de um rapazola que caiu no goto dos famosos de West Hollywood,  no que toca a barbeiros. Não há alma masculina famosa que não ponha a sua imagem a cargo de Daniel Alfonso (foto)!
Há quem diga mesmo que é o maior artista actual da área dos cabelos, e por isso, claro está, é ele o principal responsável pelas maiores tendências de cortes de cabelo hoje.
Com uma barbearia, bem retro, em Hollywood, Daniel recebe diariamente os mais conhecidos VIPS lá do pedaço, tais como: David Beckham, Johnny Deep(do qual Alfonso é bem parecido), Robert Downey Jr., Robert Pattison etc.
Também ele, só por si, é uma personalidade excêntrica, carregando consigo todo know how de super-estrela da área, o que já lhe permitiu entrar em reality shows americanos, bem como ter um programa televisivo em nome próprio, onde andava nas ruas com um pente e uma tesoura a estilizar quem o permitisse.
Assim, resta-me aconselhar-vos para sempre que não souberem o penteado ou corte a usar, procurem por este playboy no youtube e inspirem-se(mas depois expirem também).

Entre muitos vídeos, escolhi este para vos deixar uma ideia da tendência para o novo ano:



Claro que tem bigode...




terça-feira, 16 de outubro de 2012

O meu bigode é inocente


Admito que a minha vida, neste momento, se encontra um pouco rotineira, o que não quer dizer que eu não esteja contente com ela...é minha, tenho que gostar!
Mas mesmo num tipo de vida assim existem sempre pontos mais interessantes do que outros, e momentos em que nos esquecemos do que vem a seguir, mesmo já sabendo o que é.
Os meus fins de dia, a quando da confecção da janta, têm sido sempre muito idênticos. Da pouca TV que assisto, este é o meu ponto alto do dia em frente ao grande ecrã. Os temperos, bem passado, mal passado, cozeduras e grelhados, azeite sal e pimenta, têm sido acompanhados pela National Geographic, que transmite diariamente séries como: "Penas Pesadas", "Fugas da Prisão", "Presos no estrangeiro" e "Prisões Americanas", cujo conteúdo, assenta na vida real dentro das piores e mais perigosas prisões dos E.U.A, são alvos do meu fascínio desde criança.
Cada episódio transmite-nos uma sensação de esquizofrenia, pois parece que o medo que nos passa atraí-nos a vontade de passar uns dias pelo mesmo que estes reclusos. Afinal quem nunca pensou em ser o mau da fita?
Um pouco à maneira de José Saramago em "Ensaio sobre a cegueira", estas séries mostram-nos como estas prisões são Estados à parte do resto do mundo. De facto, os reclusos que as habitam fazem delas, literalmente, as suas cidades, com as suas próprias regras e códigos de conduta, onde existem programas de apostas, rixas entre gangs, relacionamentos sexuais, esquemas de tráfico de todo o tipo, casamentos, funerais, e reclusos que são tão influentes lá dentro que conseguem chegar cá fora da maneira que mais lhes agrada.
Tudo isto, é moderado, na medida do possível, por forças de intervenção bem treinadas, entre elas 20% de mulheres, que não podem ceder um milímetro em nada, sob o risco de perderem a vida numa fracção de segundo!
Os episódios, como já disse, são diários e prendem-me ao ecrã do primeiro ao último segundo, dado que todos têm a sua história à volta daquele recluso que cá fora espalhava o terror, seja ele, Skin, Latino, Nigga...
O tema prisões sempre me agradou na ficção, agora imaginem no contexto da vida real...recomendo vivamente.

Uma palavra de apreço para o Renato Seabra, porque pelo que tenho visto, ele é mesmo a praia dos predadores sexuais das prisões americanas. Cá para mim este rapaz não tem tido dias nada fáceis.

Um dia ainda vou roubar um bigode postiço numa loja de chineses para ver como é a vida na prisão de Alcoentre!  

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O meu bigode corre risco de vida


O dia até me estava a correr bem! Mesmo depois de chegar ao carro e encontrar, o pneu de trás, totalmente vazio (pneu novo, com 3 dias). Até aqui tudo bem, mas tudo mudou com um simples clic no meu email.
Tratava-se de um email da Toyota (marca do meu automóvel), não mais um daqueles mil mails com promoções e publicidade à marca, mas sim um texto bem extenso. Achei, desde logo, estranho e que não pudia ser coisa boa.
Muito resumidamente, esse mail informava-me que o meu Toyota Yaris, poderia, a qualquer momento, pegar fogo durante uma viagem, devido a uma falha técnica a quando da sua construção. "Espectáculo!", pensei eu no imediato. O resto do seu conteúdo era um convite para uma visita a um posto Toyota o mais depressa possível para uma revisão...a pagar clarooo! 
Depois procurei informar-me melhor na net, duvidando sempre do cariz verossímil do email, e concluí que a notícia é mesmo verdade. 
Por isso, se também fores um dos felizardos detentores de um dos 14 modelos Toyota, construídos entre 2005 e 2010, aconselho-te a ir rapidamente, não à revisão da Toyota, mas sim a uma loja chinesa comprar 3 ou 4 extintores!
Segundo um porta-voz da marca, este defeito de fabrico afectou cerca de 1,39 milhões de viaturas na Europa. Não é fantástico eu ter uma delas? Estou sempre a queixar-me de que não me sai nada...obrigado Toyota!
Tenho andado a pensar no que fazer depois desta informação me ter chegado, e o meu raciocínio tem sido o seguinte:
Ora bem, o meu carro é de fins de 2007 e tem esta avaria. A marca avisou-me disto no dia 15-10-2012, cerca de 5 anos depois. O que quer dizer que eu andei 5 anos a correr o risco de morrer em chamas, sem o saber. Posto isto, surgem-me duas alternativas viáveis: 
1ª- Ou vou à Toyota fazer a tal revisão, o mais rápido possível, sabendo de ante-mão que irei pagar mais ou menos 500 euros, segundo o que paguei na última que lá fiz, e assim contribuir para o aumento da esperança média de vida em Portugal, ou;
2ª- Faço de conta que não recebi qualquer mail, poupo 500 euros, que nos dias de hoje por acaso até me dão jeito, e faço uma festa de 5 em 5 anos, a comemorar mais cinco anos de vida. Se por acaso a coisa correr mal e o meu carro for consumido pelas chamas, rezo todos os dias até ao fim da minha vida para não estar lá dentro quando tal suceder.

Mais um dilema que tenho que ultrapassar o mais depressa possível ou não me vá o bigode ficar chamuscado.
Caso para dizer: "Bonito serviço!" ou "Boa campanha de marketing Toyota, o que te permitirá, em tempos difíceis, arrecadar mais uns milhares de euros pelas tais revisões fantasma"

sábado, 13 de outubro de 2012

O meu bigode também gatilha e sacode


Ontem foi mais um dia de alimentar o meu automóvel,triste sina!
Por vezes são os dia mais normais do nosso quotidiano que nos reservam as situações mais engraçadas e originais da vida humana. Desta vez, este post é da inteira responsabilidade do meu bigode!(como todos os outros...).
Ora bem, ao chegar à bomba de gasolina, que costumo utilizar, deparei-me com uma fila enorme, situação que me levou de imediato a pensar: "não acredito nisto!os combustíveis vão voltar a aumentar". Sem resposta, visto que me encontrava sozinho, fiz o que me restava naquele momento: esperar. Como não tinha mais nada ali à mão, dei por mim a observar o comportamento das pessoas que abasteciam os seus carros antes de mim, e reparei que todas elas tinham o mesmo tic (chamemos-lhe assim) de, quando a mangueira parava de deitar todo cá para fora, gatinhar e sacudir intensamente essa ferramenta ainda no interior do automóvel...de imediato pensei: "bem pensado! com estes preços as pessoas querem tudo até à última gota".
Esta ideia preencheu-me o pensamento enquanto abastecia o meu carro,de tal forma, que deu por mim a fazer exactamente o mesmo que os outros indivíduos! Com a breca!
Isto tem que ter uma explicação científica. Até porque, como estava com tempo, esperei para observar duas senhoras a abastecer para ver o resultado...e não é que nenhuma delas fez "aquilo", limitando-se a retirar a mangueira e colocá-la de volta no seu lugar, limpando de seguida as mãos com o papel disponível!
Será este um comportamento inconsciente exclusivo do sexo masculino sempre que se vê com a uma mangueira, ou algo do género, na mão? 
Na minha opinião é isso claramente, é um reflexo inconsciente do homem, que desempenha tal tarefa associando-a a outra bem semelhante da sua vida...
Estejam atentos ao gatinhar seguido de enumeras sacudidelas nos postos de combustíveis por parte dos homens. Ainda por testar está o comportamento feminino no desempenho da mesma tarefa. Um dia ainda vou apanhar uma linda senhora a abastecer o carro sentada! 

Bigode astuto!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O meu bigode está a ficar velho


Então não é que o ensino em Portugal está, de tal forma, liberalizado, que os nossos pequenos no 2º ano têm um livro recomendado pelo Ministério da Educação com o título "Poesia para Adultos".
Parece anedota mas é a pura das verdades. A grelha de livros recomendados, entregue aos encarregados  de educação dos alunos do 2º ano, para o novo ano lectivo, continha esta pequena peripécia dantesca.
Este livro é uma colectânea de poemas, para adultos, devido ao seu conteúdo mais picante, assentando muito do seu contexto em relações amorosas. A autora Alice Vieira já mostrou a sua indignação no facebook, chamando mesmo os responsáveis pelo acto de energumes. E com razão!
A não ser que queiram que a crianças se tornem mais sérias e românticas nos seus namoricos de infância, pois é mais que sabido que é nesta faixa etária onde acontecem os maiores crimes de bigamia e traição. Sendo assim, compreende-se a medida!Bem feito...
Mas parece que não, porque pouco depois das declarações de Alice Vieira, um porta-voz do Ministério da Educação veio a público justificar o acto como(adivinhem)....... um erro informático!!
Malditos computadores que quase transformavam uma aula de língua portuguesa do 2º ano, numa Children Secret Story!
O meu bigode ainda é do tempo de livros escolares como: "Os três porquinhos", "O Capuchinho Vermelho" ou, na loucura "A gata borralheira".
Por este andar, parece que a partir do próximo ano lectivo, o ensino primário irá ter livros com actualizações das obras que eu li nessa idade, como: "Os três porcos", "A camisa de vénus vermelha", "A gata no cio".

Depois queixem-se das novas gerações...     

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O que o meu bigode ouve


Alguém disse uma vez que "as eras são marcadas por diferentes personalidades, que se destacam nas diversas áreas".
Na música não é diferente! Basta recuar-mos uns anos para perceber que as décadas de ouro desta arte foram, 50, 60, 70 e 80. Desde então, parece quem entrámos num limbo musical, onde tudo o que se ouve hoje, não são mais, do que meros ecos do que foi feito no passado.
Isto para vos dizer, que a primeira vez que ouvi Gary Clark Jr. soou-me logo a Jimi Hendrix, esse tal individuo que viveu o tempo suficiente para deixar a sua marca na música para sempre.
As semelhanças são óbvias: desde a aptidão incomum para tocar guitarra, até às semelhanças físicas e tipo de som. O que pairou sobre mim, desde esse momento, foi um sentimento contraditório: "epahh, bom som! pena que tanto talento seja desperdiçado numa colagem à lenda da guitarra...".
Hoje, passadas algumas horas de audição, não pudia estar mais enganado em relação ao homem, que aos 12 anos já era tido como um prodígio da guitarra. De facto, Jimi Hendrix foi e será sempre Jimi Hendrix, bem como Gary Clark começa a trilhar o seu próprio caminho para se tornar, também ele numa lenda.
Por isso, rejeito todas as opiniões dos críticos especializados quando apontam Gary como o novo Jimi (Messi é Messi, Maradona é Maradona). No entanto corroboro totalmente das críticas que dizem que está a começar uma nova era na música, a era de Gary Clark Jr.
Aproveito para vos informar que, no próximo dia 22 de Outubro, saí o seu segundo álbum de originais "Blak and Blu".

Passem um bom bocado sff: