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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Aprender a Empreender


Passei a fase do brain storm!!
É, por ventura, a fase mais intensa de todos os inícios de projectos. Uma fase em que se põem tudo em causa, tem-se medo disto e daquilo, pensa-se mil vezes em desistir, o entusiasmo é oscilante de dia para dia, mas a vontade...a vontade essa, está sempre lá, porque num exercício destes, é a ambição de se chegar ao resultado que comanda a constante absorção de opiniões e experiências. 
Pois bem, ao que parece a minha chegou ao seu terminus, e neste momento posso ter encontrado uma saída para o fim deste meu cariz obsoleto, e o início do concretizar de um sonho.
Já os testes psico-técnicos que fiz numa empresa profissional e credenciada, diziam que, como profissional, tenho muito mais de empreendedor do que de outra coisa qualquer.
Esta é a fase embrionária da coisa, onde a todo o instante se busca pela informação necessária para a concretização do projecto. É também a fase, onde eu tenho a sorte de ter amigos especialistas que me orientam neste labirinto do fauno.
Começa-se devagarinho e por pouco, como mandam as regras do empreendedorismo (Think Big, Start Small). Aqui, cada dia pode corresponder a pouca coisa, porque é tendencialmente uma fase teórica e analítica, mas com a certeza de que, de um dia para o outro, as coisas começam a aquecer e a acontecer, em efeito dominó de tudo o que foi feito, e bem feito, anteriormente.
Plano de negócios, estudos de viabilidade, apoios ao financiamento, estudos de mercado e concorrência, idealização e escolha do local do projecto...é por aqui que tenho andado nestes último dias. Sem nunca meter a carroça à frente dos bois, ou dar um passo maior que a perna, esta é a fase mais importante do jovem que empreende algo. Se tudo isto for bem feito, e com paciência, o sucesso pode derrotar o insucesso na fase inicial. Por outro lado, se tudo for feito em cima do joelho, e a ansiedade de fazer bem e depressa ganhar terreno, pode estar aqui a explicação para a falência das pequenas e médias empresas nos primeiros anos de vida, que só se lembram de arrepiar caminho, através destas ferramentas, quando já não existem nem sequer atalhos.
Uma das principais dificuldades que encontro, porque tenho feito tudo sozinho, é o excesso de informação, que se não for bem tratada deriva em desinformação.
Ao que parece o meu percurso académico, e as matérias leccionadas, parecem estar a dar frutos. Estas que estavam já prontas a embalsamar!! 
Estou apenas na casa de partida, prestes a lançar o dado, neste jogo que é a vida...
A ver vamos, como diz o cego! 

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