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terça-feira, 28 de outubro de 2014

"O escafandro e a borboleta"


Mais um filmaço, daqueles que nos deixam de queixo caído, que vi este fim de semana.
Há muito tempo que andava para ver este filme francês, mas por uma ou outra razão, acabava sempre por ser ultrapassado pela concorrência, que agora reparo que não existiu nunca!
Resumindo: A 8 de Dezembro de 1995, um acidente vascular cerebral (AVC) mergulha o jornalista Jean-Dominique Bauby num coma profundo. Ao acordar, descobre que todas as suas funções motoras estão deterioradas. Está encerrado no seu corpo (syndrome locked-in=escafandro), e apenas consegue controlar o movimento de um olho. E será esse órgão a sua ligação com o mundo e com a vida. Será a piscá-lo que começa por indicar "sim" ou "não" até avançar para a sinalização de letras do alfabeto, construindo palavras e frases. Será assim também que escreverá "O Escafandro e a Borboleta", cujas frases memorizou antes de ditar (imaginação=borboleta). Esse livro e este caso verídico estiveram na base do filme protagonizado por Mathieu Amalric e realizado por Julian Schnabel, que conquistou o prémio de melhor realizador em Cannes 2007.
Sem saber ao que ia, só tendo o conhecimento que se baseava num clássico best seller, e com uma pontuação de 8.1 no IMDB, para um filme francês, já esperava que ia ser surpreendido, nunca pensei é que me ia emocionar (o que é estranhíssimo).
Esta história verídica (sim verídica), é de tal forma pesada, que me levou a reflectir sobre o quão frágeis nos podemos tornar de um momento para o outro. A fronteira entre o dizer que se está bem, e que se está mal, é muito ténue.
Trailer:


Mais uma vez, esqueçam monstros, heróis, contos de fadas, romances, ou finais felizes. Esperem sim, uma história de sobrevivência vivida na primeira pessoa, e sentida por nós telespectadores ao máximo. Agora que pesa, pesa!!!
"BRILHANTE, EMOCIONANTE, CHOCANTE, ORIGINAL E VERDADEIRO" 

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