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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Rhythm.


Voltando às modas... 
Esta que é a minha praia, de vez em quando tenho que lá regressar para matar o bicho. Desde já, desculpem!
Na sequência do que tem acontecido nos últimos tempos, as novas marcas australianas de surfwear, vêm invadindo e conquistando a Europa, coisa que só é perceptível aos seres mais atentos, como eu claro!!
Assim, apresento-vos uma das minhas marcas australianas preferidas, desta nova vaga. A Rhythm.
A boa nova é que, ao contrário dos elevados preços inerentes às marcas da origem estrangeira, esta consegue juntar o bom gosto a um preço bastante acessível. Ainda hoje adquiri mais um exemplar da marca para o meu closet!!
A Rhythm é uma marca australiana que assume uma abordagem diferente ao surf, onde o prazer e a diversão são os elementos chave. Inspirada essencialmente pela criatividade, transversal à música, surf e roupa, assume-se claramente como alternativa às grandes marcas, essencialmente na filosofia. Filosofia essa que é a alma da marca: "The Sound of Change", que expressa uma nova forma de abordar o surf, numa perspectiva apenas de lifestyle e o prazer pelo que mais se gosta de fazer. A Rhythm fala para um consumidor criativo e que se expressa livremente sem fronteiras através de arte, música, surf, etc. Relativamente ao posicionamento da marca, tanto em Portugal como lá fora, é claramente o de se assumir como alternativa às grandes marcas, que dominam o mercado mais mainstream.
Vista de olhos? 



Quem me conhece sabe que esta marca encaixa em mim que nem uma luva...


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sugestão de cinema


Porque nos dias que correm, existe a (cada vez mais) difícil tarefa de se encontrar uma boa longa metragem, daquelas que eu tanto gosto que nos conseguem transmitir alguma coisa de bom, que nos ajudem a crescer como pessoas, a reflectir sobre os bons e os maus exemplos que esta nos transmite, deixo-vos uma enorme sugestão para fixarem os vossos olhos ao ecrã, com olhos de quem está a ver e não a passar o tempo.
O filme chama-se "Boyhood", e fui uma pessoa antes, e sou uma outra depois de o ver. É daqueles que necessitam tanto de nós, como nós dele. É recíproca a relação entre nós e esta obra. Se não tivermos na disposição de ver algo que nos faça "crescer", então mais vale verem um "Transformers" ou balelas do tipo.
12 anos! Foi o tempo que Richard Linklater passou a rodar, em segredo, "Boyhood - Da Infância à Juventude". Todos os anos, reunia a equipa por alguns dias e filmava algumas cenas. O processo começou em 2002, com o filme a ficar pronto em 2014. Só isto já seria o bastante para despertar a curiosidade do público, mas o filme é mais do que um projeto interessante, é algo único do ponto de vista cinematográfico!!
O título original já diz tudo (e o nacional aproveita para ser redundante), trata-se de uma obra sobre a juventude de um puto. Mason (Ellar Coltrane) é filho de pais separados (Patricia Arquette e Ethan Hawke) que vive com a mãe e com a irmã (Lorelei Linklater, filha do realizador). Mason tem que lidar com a ausência do pai, com as idas e vindas das relações da mãe, com a mudança de cidades. Ou seja, com a vida!
Trata-se de um filme sobre a beleza do ordinário, nada é extraordinário (salvo o resultado final da obra). Temos um menino comum em situações comuns, cercado por gente comum. É importante valorizar também a presença de Lorelei. Apesar de Mason ser o centro da história, a irmã Samantha também protagoniza cenas marcantes.
Uma das coisas que me chamou mais a atenção, foi o facto de existir uma forte componente musical, escolhida com grande critério e que acompanha todas as fases do crescimento e maturação de Mason. Nada foi posto ao acaso.
Deixo-vos uma lamiré:


Naturalidade é a palavra chave do filme. E a beleza está justamente nas situações mais simples, como uma mãe orgulhosa do filho que está a educar, ou com uma família reunida numa festa de aniversário. Esta última cena, por sinal, consegue emocionar o espectador. Boyhood é mais que um filme. É uma experiência. Tem três horas de duração, mas se fossem seis não haveria o menor problema. 
Não esperem finais felizes, cenas épicas, efeitos especiais, sex symbols, super-heróis, e toda essa "roupa" que tem vindo a vestir Hollywood nos últimos anos. 
Esperem sim, a vida tal como ela é! 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Long Live Rock 'n' Roll nº 60


Shame on me!! Shame on me!!
Atingimos mais um número redondo, nesta que tem sido uma senda de bandas de rock e de eventos roqueiros. 
A minha irritação da primeira frase, resulta da constatação de ainda não ter falado um pouco de uma banda que me é muito querida, ainda muito antes de a ser para vocês também. A minha admiração pela mesma, dura já há vários anos, onde eu e um grupo muito restrito de amigos, nos deliciamos, cada vez que a ouvimos tocar. 
Há bem pouco tempo, quando já todos vós tomaram conhecimento do seu nome, eu e a minha malta, finalmente metemos-lhe os olhos em cima!!
Falo-vos, claro está, dos grandes Graveyard.

 
Agora que todos nós tivemos a oportunidade de os ver em terras ribatexanas, já podemos morrer descansados. Esta era daquelas que tinha para riscar na folha de concertos há muito tempo.

Os Graveyard são uma banda originária de Gotemburgo, Suécia, formada em 2006, pelo desmembramento da banda Norrsken, que deu lugar aos Graveyard, e também aos Witchcraft.

A banda é caracterizada pela sua sonoridade totalmente inspirada e afogada nos anos 70, emergindo do blues, jazz, psicodélico, e doom. Com influências em diferentes géneros, os Graveyard dão ao ouvinte um espectro alargado de emoções, humores e sentimentos. Aqui, os Black Sabbath unem-se aos Blue Cheer, os Led Zeppelin unem-se à Janis Joplin... a lista poderia ir mais e mais além, mas os Graveyard entregam-nos, o tempo todo, melodias impressionantes que te levam numa viagem ao longo de uma década perdida, de musicalidade verdadeira. O retro rock!

Actualmente, é uma das minha bandas preferidas e não passo muito tempo sem a ouvir. Joakim Nilsson (voz/guitarra), Jonatan Larocca Ramm (voz/guitarra), Rikard Edlund (baixo), Axel Sjöberg (bateria) apresentam-se assim:


Depois de os ter visto ao vivo e a cores, ficou-me mais vincada esta certeza: granda banda, grandes músicos. Com destaque para a voz de Joakim e a bateria de Axel!!! 
Boa viajem...



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O centro nevrálgico de uma geração sem meio termo


Em amena cavaqueira, ontem , com um amigo meu, o tema da conversa fora o mundo contemporâneo. Uma simples e humilde conversa em torno do mundo que nos rodeia hoje, nas suas mais diversas vicissitudes. Passámos pelos lados bons, pelos lados menos bons e pelos lados maus. Corremos de lés a lés todas as características possíveis, para que dois curiosos leigos pudessem encontrar um significado para o mundo actual em que vivemos. 
A época, a geração...até nos questionarmos como "nós", que vivemos hoje, seremos lembrados pelas gerações vindouras, daqui a 50 anos. O que é que eu e os meus semelhantes temos feito, e o que não temos, para que nos possam rotular um dia mais tarde. Assim como rotulamos a "geração dos loucos anos 20", a geração da 1ª Guerra Mundial, a crise com a chegada da 2ª, o despontar do mundo artístico contemporâneo, a malta que passou pela ditadura, o português emigrante, "o tempo das vacas gordas", e nós? Como seremos relembrados? A geração do terrorismo e do 11 de Setembro, a geração das redes sociais e dos telemóveis, a geração "à rasca"...?
Foi então que, de uma forma bastante metafórica, chegámos a uma conclusão consensual. Podemos uma dia mais tarde ser lembrados pela geração extremista, a da negação do meio, aquela que optou pelos pólos e não pelo centro. Quero com isto dizer que tudo o que é "médio", "mediano", "centralista" não faz parte da nossa Era!
Vejamos. 
Vivemos numa sociedade onde a classe média se diluiu para baixo e para cima (muito ricos e muito pobres), nos restaurantes já só temos duas opções: bem passado/mal passado. Os Donuts continuam a não ter o centro, já lá vai o tempo em que a virtude estava no meio. No futebol já não existem aqueles puros números 10. Até a minha escola primária que se chamara "Escola do Centro", deixou de o ser...
Talvez uma coisa que fuja um pouco a esta regra (que não é absoluta), é o facto de haver muita gente que continua a lutar, diariamente, para ser o centro das atenções. Mas isso é outra conversa.
Podemos ser relembrados como a geração sem centro nevrálgico, aquele que nos confere a condição mais importante. Viver em harmonia uns com os outros. 
O dinheiro esse, consegue-se sobrepor a tudo isto, e encaixar todos os centros, médias, medianas...possíveis e imaginárias, apenas numa nota ou moeda.
Hoje, o cerne da questão está no dinheiro. Só depois vem a condição humana. 
Caminharemos nós para máquinas, aos olhos dos senhores que giram a roda do mundo actual?       

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Raios e Coriscos


Ao que parece, está aberta a época dos artistas dos céus portugueses!
Este é um evento anual, que este ano se aprontou mais cedo do que o habitual. Este traz consigo as estrelas do costume: chuva, vento, trovoadas, relâmpagos...tudo efeitos especiais, capazes de fazer inveja aos mais dispendiosos efeitos de Hollywood.
Ainda um dia destes comentava com alguém meu conhecido, que a malta raramente dá valor ao que se passa no céu. Eu como fui uma criança fascinada, e habituada a passar horas a olhar para cima, ainda hoje, quando algo diferente se passa por cima da minha cabeça, sou rapaz para gastar o meu tempo a olhar para o nosso tecto, e depois ficar com uma verdadeira dor de pescoço.
Quem nunca se deitou no chão e contemplou uma noite estrelada de Verão, ou um dia nublado, onde cada nuvem nos convida a puxar pela imaginação e a encontrar um significado para si? 
Mas para mim o ex libris de todo este espectáculo, é o seu programa de Outono/Inverno. Um dia destes, de preferência de noite, percam uns minutos de uma noite tempestuosa, e observem as coisas maravilhosas que se passam em cima das nossas cabeças. É algo tão real, que ás páginas tantas, nos parece completamente surreal. Este é um espectáculo completamente gratuito, de acesso ao público em geral, que se passa no maior ecrã já alguma vez inventado!!
Ainda está para existir quadro, escultura, audiovisual, que ultrapasse o esplendor do que o céu nos tem para oferecer. E nós portugueses, fomos bafejados pela sorte, porque este ano cabe-nos a nós, assistir à ante-estreia deste espectáculo, que normalmente só costuma estrear lá para o Outono. Cabe-nos desfrutar, só!
Se tudo isto é algo que te passa ao lado, ou por outro lado, só te atrapalha a vida por te cair uns pingos em cima, está na hora de dares valor a isto:


Ao pé disto não há fogo de artifício que valha a pena.
Ter medo, ou respeito, faz parte. Contudo, tentem aproveitar estes momentos, pelo menos uma vez na vida, porque um dia o nosso céu vai ser de madeira!
Esta semana diz que há mais...estejam atentos!
     

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

"O estrangeiro" a minha próxima escolha


Muito tempo depois, devido a uma relação nada consensual com a obra "O Senhor dos Anéis", cujo último livro tem lutado contra mim num desesperante folhear de página, eis que, finalmente, começa a surgir uma luz ao fundo do túnel e o fim está à vista. Sendo sincero, nunca antes um livro me custara tanto a terminar.
Posto isto, já defini o meu próximo alvo. Depois de sondar o mercado, decidi-me por um dos maiores clássicos de sempre da história da literatura contemporânea.
Falo-vos de "O Estrangeiro" de Albert Camus, prémio Nobel da literatura.
Apresentando: "L'Étranger" (em português "O estrangeiro") é o mais famoso romance do escritor Albert Camus. A obra foi lançada em 1942, tendo sido traduzida em mais de quarenta línguas e recebido uma adaptação cinematográfica realizada por Luchino Visconti, em 1967.
Fazendo parte do "ciclo do absurdo" de Camus, o romance foi traduzido em quarenta línguas e uma adaptação cinematográfica foi realizada por Luchino Visconti em 1967.
Resumindo: O romance conta a história de um narrador-personagem, Meursault, um homem íntegro que então comete um assassinato e é julgado por esse acto. A acção desenrola-se na Argélia, na época em que ainda era colónia francesa, país onde Camus viveu grande parte da sua vida.
Quanto a mim, sinto já uma enorme responsabilidade por ter optado por esta obra. Ouvi dizer que é um livro para adultos. Será que já reúno todos os requisitos para poder tirar 100% proveito do que o livro me tem para dar? A ver vamos.
Depois dou-vos o meu parecer.
Se alguém já o tiver lido, também agradeço o feed-back! 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

De cara lavada!



Ainda como forma de festejo do segundo aniversário deste Barão, que tem um bigode que tem sempre razão, e como já vos habituei nestas alturas de rentrées, contratei uma espécie de "Querida Mudei o Blogue", e dei uma geral aqui no estaminé.
Depois de um ano em que o contexto era escrever-vos atrás das grades, onde pensava de dentro para fora, agora a inspiração prende-se com uma necessidade de introspecção máxima e solitária. 
Assim, fui ao fundo do baú resgatar uma velhinha máquina de escrever, que tem enumeras histórias para vos contar ao longo de mais um ano. Esperemos!
O ambiente que vêem é de quem agora está em liberdade imposta, mas que guarda numa prisão intelectual toda a sua necessidade de escrever sozinho, sob um lusco fusco de média luz pouco convidativa a devaneios, mas que resgata e absorve tudo o que lá de fora assobia para dar nas vistas.
Este é um lado muito mais íntimo e sombrio, que também caracteriza este Barão. No entanto, não se assustem porque quem está habituado a passar por aqui, sabe que isto é apenas uma fase com menos luz à mistura. Afinal estamos quase no Outono!
Claro que foi baseado tudo no meu estado que espírito actual. E claro que daqui a um ano o será novamente.
Espero que gostem deste meu contexto mais pacato. Mas sempre fui um indivíduo bastante reservado, quando assim tem de ser...
Ainda assim, esta porta estará sempre entreaberta. Não precisam se bater.
Espero feeds da vossa parte!!   

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

"Estranha forma de vida"


Pois é, ao que parece a minha vida está prisioneira de um limbo, vai para 2 meses!
Quando se decide mudar o rumo das coisas, por livre e espontânea vontade, o nosso dever é o de aguentar as consequências, corajosa e pacientemente. Aqui cada dia, na sua mais pequena fracção de segundo, pode significar um enorme SIM ou um, também ele enorme mas devastador, NÃO. 
Ainda agora comecei a desbravar o meu caminho, e já recebi uns quantos "nãos", daqueles que vão fechando portas, impedindo a nossa entrada. A diferença está na maneira como interpretamos isto. Eu cá, sempre que me surge um "não", tendo a interpretá-lo como uma espécie de alerta. Ou seja, "não vás por aí, que esse caminho não é para ti". Posto isto, conforme as portas se vão fechando, o caminho torna-se mais perceptível e mais apetitoso. Anseio por saber, o que raio a vida terá preparado para mim...
Neste limbo, as mais insignificantes coisas da vida ganham um impacto tremendo, para quem está em mudança. Por exemplo, esta semana tive que mudar o canhão da fechadura da porta de casa. Não imaginam a sensação de mudança e satisfação, que senti ao meter a nova chave à porta...parece que tinha mudado de casa também.
Como jovem desempregado, à procura da sua primeira aventura profissional, aqui deixo o seguinte conselho a quem se encontrar na mesma situação, e está a desesperar: façam coisas insignificantes, como mudar a fechadura da porta! Vão ver que a sensação é óptima!
Depois tenho a vantagem, ou desvantagem, de ser uma pessoa que está constantemente a meditar sobre o meu futuro. Resultado disso, encontrei um caminho bem mais apetecível e tentador. Um que depende exclusivamente das minhas capacidades (daquelas que tenho aqui, e que estão impacientes para passarem à prática). No entanto, só não sei se hei-de optar por ele, porque vivemos num país chamado Portugal...
Tendo sempre a voltar à casa de partida, sempre que o meu pensamento me leva a viajar pelo futuro.
Fazer o quê, se os testes psicológicos a que me submeti afirmam que não tenho perfil de comercial. Antes tenho perfil de empreendedor!! 
Continuo na luta, quando não me resta outra alternativa, na tentativa de ser uma pessoa normal! 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Já tinha saudades!!


Há já muito tempo que não vos falo de sushi (aquele que se come).
Hoje quero-vos falar do quão difícil pode ser a tarefa de um sushiman, na hora de conciliar a sua originalidade, a tradição, e a escolha dos ingredientes a confeccionar.
Hoje, vê-se muito por aí uma mistura infernal de ingredientes metido no meio deste manjar dos deuses. A ideia é perceptível até para o mais desatento dos apreciadores. É que a concorrência é gigante, e assim, cada casa e cada sushiman, procuram incessantemente a diferença face aos seus semelhantes, na hora de apresentar a carta aos seus clientes. 
Já imaginaram quantos restaurantes de sushi existem, por exemplo, em Lisboa? Por ventura, dada tanta escolha, vocês (consumidores) escolhem "aquele" restaurante que tem na carta "aquele" rolo, ou "aquele" temaki, ou seja o que for, que vos preenche os requisitos. O problema é que, na sua maioria, os sushimans, perante isto, caem constantemente no erro de ir para além dos limites do bom senso neste tipo de cozinha. Depois o sushi de fusão torna-se em sushi confusão!
Para quem não gosta assim tanto do sushi tradicional, esta será uma escolha porreira, pois nunca irão vislumbrar o sabor do peixe e do tempero do arroz. Mas para os entendedores repletos dos sabores mais refinados e exigentes, a simbiose perfeita entre o convencional e a originalidade é o ponto chave, e a receita do sucesso.
Quando se opta por um sushi de fusão, o risco é logo 100x maior do que se se optasse pelo método mais tradicional. Porque, a verdade é que nem todos os sushimans estão preparados para esta difícil tarefa que é a fusão no sushi.
Quando se coloca uma peça de sushi na boca, cada mastigadela tem de significar um sentimento diferente, mediante a identificação de rigorosamente todos os sabores que se tem na boca. Assim, no sushi existem casamentos perfeitos entre alguns ingredientes, e outros nem por isso. A regra fundamental é nunca se optar por um ingrediente que assuma todo o protagonismo. Aqui, todos os ingredientes têm que ter características para poderem funcionar como uma equipa, onde cada um tem a sua função. Depois temos a questão dos toppings!! Estes devem apenas suavizar, intensificar, ou catalisar determinado sabor. 
De certeza que já vos aconteceu, comerem dez tipos de sushi diferentes, e às páginas tantas, saberem todos ao mesmo. Aqui reside outro problema da fusão no sushi.
Por isso é que, no sushi tradicional a gama de ingredientes a usar são sempre os mesmos, e limitados. Porque estão casados há muito tempo! Deste modo com o pepino, a manga, a alface, a pêra-abacate, o cebolinho, o rábano, e poucos outros, não se correm riscos. Estão perfeitamente casados com o salmão, dourada, robalo, atum...arroz, soja, e por aí a diante.
Sei que a tarefa de se escolher um bom sushi de fusão, é talvez uma das mais difíceis do mercado da restauração. Mas não se preocupem que eu dou uma ajuda. Irei enunciar, de seguida, dois restaurantes do tipo, um em Lisboa, outro em Coimbra, que primam pela qualidade e pelo bom-senso, sendo assim casas de eleição e de referência ao nível nacional.
Na capital, com a recente equipa de sushimans, da qual faz parte o meu colega e amigo João Franco, a "Bica do Sapato" é um segredo cada vez mais mal guardado, entre os críticos e verdadeiros apreciadores de sushi na capital. A fusão, em todo o seu esplendor, está toda lá.
Em Coimbra, tendo como chefe o amigo e colega de curso Ricardo Casqueiro, o "Japonês" é a principal referência no centro do país. Mas atenção que aqui não se irão encontrar muitos devaneios, porque o tradicional é defendido com unhas e dentes pelo Chef., mas a qualidade, essa, é soberba!
Ficam as sugestões, e digam que vão da minha parte que assim pagam na mesma!       

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Porque todos já tivemos o nosso...


Porque todos nós já tivemos o nosso, o primeiro dia de aulas é "aquele" dia mágico das nossas vidas, que passa de uma forma tão estranha e ambígua, que à distância temporal de largos anos, parece uma coisa de outras andanças. E foi!
Hoje é oficialmente o primeiro dia de aulas para uns, e de regresso para outros. 
O meu foi há sensivelmente 23 anos atrás. Lembro-me de não ter dormido na noite antes, pois pela primeira vez na minha vida, experimentava sentimentos menos bons, casos de nervosismo, ansiedade, medo...afinal aproximava-se o dia mais importante da minha vida, à data. Não sei se vocês conseguem explicar o que sentiram naquele dia ao acordar, ao chegar a um sítio estranho, ao ver os vossos futuros colegas, ao conhecer a vossa professor/a, ao se sentarem naquela que seria a vossa secretária por muito tempo, e que vos ia pôr à prova constantemente. Eu cá não sei explicar. Apenas lembro-me de ter aterrado num planeta que não era o meu. Talvez uma excursão humana a Marte exteriorize igual sentimento.
Mal sabia eu que aquele dia era apenas o começo de uma bonita história de amizade, companheirismo e cumplicidade, entre cerca de 20 alunos, que se desenrolou durante 9 anos seguidos, e que ainda se sente hoje. Foram aquelas as pessoas que me ajudaram, em parte, a ser aquilo que sou hoje, porque naquela época eu era um pouco diferente do que sou hoje...para não dizer muito. 
Assim, a sala 1 da Escola do Centro no Cartaxo foi a minha primeira incubadora social e intelectual. Depois, tive a sorte também, de ter como professora, durante quatro anos, uma senhora extremamente humana e profissional na hora de passar o seu conhecimento. Foi o único caso na minha vida onde aquele velho lema "quanto mais me bates, mais gosto de ti", faz sentido. 
A partir daquele dia, todos os outros (de regresso às aulas) eram como que o dia mais importante do ano. A expectativa aumentava, não para saber quem ia ser o novo membro da turma, mas sim para saber qual o meu número e a letra correspondente à turma. Sem contar com o facto de ter pertencido à turma das meninas mais bonitas do Cartaxo, com as quais todos os outros alunos criam travar "amizade"...
Uma das imagens que guardo com mais carinho, e para sempre, era a da minha querida bisavó preparar-me uma sandes de queijo fresco, todas as manhãs, acompanhada de um sumo Compal, e levar-me pela mão na viagem até ao portão da escola. Ida e volta, porque quando o toque final se fazia soar, lá estava aquele anjinho à minha espera, encostada àquele portão verde escuro.
Hoje não sei, mas naquele tempo o nosso entusiasmo de ir para a escola era tal, que todos sem excepção, assim que nos despedia-mos de quem nos deixava no portão da escola, dava-mos uma corrida enérgica e trapalhona (a contar com o balanço das recheadas mochilas) até chegarmos ao seio dos nossos amigos e colegas.
Naquele tempo, a inconsciência e ingenuidade inerentes à idade, não nos permitia perceber o significado daqueles momentos. Hoje, é a própria vida de "crescido" que nos elucida que aqueles tempos foram, sem dúvida, os melhores das nossas vidas...
Que saudosismo me acordou hoje!!    

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Long Live Rock 'n' Roll nº 59


Um bem haja a todos os que hoje se dirigem a Valada. A capital do rock psicadélico vai abrir as suas portas, em formato de Reverence Festival Valada, hoje mesmo!
Ainda por confirmar está a minha presença, por isso, quem tiver um bilhete que me queira oferecer...
Para celebrar este dia 0 do Reverence, trago-vos uma das boas surpresas que descobri recentemente, aquando de uma das minha s incursões pelo mundo do psicadelismo, com base na inspiração dos sons que por estes dias irão soar em terras ribatejanas.
Assim sendo, apresento-vos Brutus!


Não fazendo parte do massivo e incrível cartaz do Reverence, Brutus merecem aqui o meu destaque pela pujança do seu som, a fazer lembrar tanta coisa...e Black Sabbath também. 
Mais uma vez, é o norte do velho continente que nos presenteia com mais uma banda regada com o que de melhor nos deixou os anos 60 e 70. 
Os noruegueses/suecos Brutus nascem num recôndito bar, depois de muitas partilhas musicais, e copos à mistura. Na sequência desta receita, decidem juntar-se como banda para viverem o revivalismo dos anos dourados do rock, decorria o ano de 2008.
Depois de muito trabalho de casa, eis que em 2013 surge a sua principal obra prima, até hoje. "Behind the Mountains" é visto pela crítica como a nova relíquia do cada vez mais escasso sangue sonoro de 60/70, tão defendido pela banda. Este álbum tem um som eléctrico, divertido, riffeiro, cheio de groove, capaz de fazer estremecer qualquer montanha.
Aparecem-nos assim, como uma banda que soube beber ir ao passado, sem nunca beliscar o que foi feito, mas apresentando um cariz bastante autodidacta. 
Brutus, demonstram-nos que o bom rock é intemporal, fazendo-o funcionar a 100% hoje, amanhã e depois. Nos próximos anos, certamente, ouvirão falar deles com outra dimensão.
Fica o aviso:



Sua Reverência molhada, sua reverência abençoada!!
Keep rocking Valada!!
     

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Dias de raiva


Infelizmente, ainda existem coisas capazes de me tirar o sono, e assuntos que me perturbam de tal forma que, finalmente, começo a perceber um pouco do que se passa pela cabeça de uma pessoa, quando tenta fazer justiça pelas próprias mãos.
Este não é um assunto novo por aqui. 
Há uns meses atrás, já vos tinha alertado para algo muito estranho que se passa em torno das casas de banho públicas do parque Expo, ao pé do skate parque. Onde enumeros indivíduos vagueiam pelas redondezas, entram e saem das WC's a toda a hora, estão sempre atentos ao seu redor, chegam cada um no seu carro por turnos, normalmente vestidos com aspecto formal, de idades compreendidas entre os 30 e 60 anos. Isto todos os dias, durante todo o dia. 
Volto a este assunto, porque aquela é uma zona diariamente utilizada por mim, como local de treino e exercício físico. Todas as manhãs, de há um ano a esta parte, tenho-me apercebido de toda esta movimentação suspeita. As caras são quase sempre as mesmas, mas na ordem das duas dezenas. Durante todo o tempo em que estou por ali a treinar, ultimamente, tem sido mais um treino de detective inconsciente do que físico. Porque mesmo a pessoa mais distraída do mundo, que passe ali todos os dias, é impossível não reparar. 
Já apanhei algumas cenas relacionadas com esta situação, nenhuma delas agradável para quem ali passa (adultos e crianças), mas nada conclusivas em relação ao teor da mesma. 
Há uns meses atrás, entrei pela primeira vez naquela casa de banho dos homens, e enquanto estava a fazer a minha necessidade líquida, reparei que as paredes estavam repletas de números de telemóvel, cada um com uma mensagem relacionada com prostituição homossexual. Do género dos anúncios na parte do convívio dos classificados, mas mais porcos ainda. Só se diferenciavam os "activos" dos "passivos"...e para juntar a isto, poucos segundos depois de ter entrado naquele local de culto, entrava atrás de mim um individuo que apenas olhou para mim e se penteou ao espelho (algo que, passados alguns meses de observação, é prática comum ali). Já mais recentemente, aquando de um passeio com o Sushi na mesma zona, vejo sair um homem do meio da vegetação densa, apertando as calças... "olha àquele deu-lhe um aperto", pensei eu. Algo que se poderia ter vindo a confirmar, a contar pelo passo apressado do homem, não fosse ter saído outro individuo dali, quase que de imediato!!!!
Juntando tudo isto, estas são coisas que me têm andado a "bailar" na cabeça, e que me deixam com um índice de raiva que eu nunca pensei sentir um dia. 
Ainda o mês passado, enquanto eu treinava, oiço um choro de um menino vindo da casa de banho. Depois vi-o a sair de lá a correr para junto de alguém no exterior, abraçando esse alguém continuadamente. Não consegui perceber ao certo o que se passou. Mas o menino não estava sozinho na casa de banho... escusado será dizer que isto não sai da cabeça!
Recentemente também, apanhei uma conversa entre dois sujeitos que lavavam ali o carro, apontando para os tais suspeitos que se encontravam a pairar sobre a casa de banho masculina, afirmando estes que "estes filhos de uma puta não saem daqui nem por nada. Qualquer dia...". Aí fiquei a perceber que não sou o único a aperceber-me desta situação. Mas não me quis meter.
Lá está, é algo que me perturba e incomoda, mas como não sei ao certo o que se passa ali, e não é nada comigo, fico-me pela observação. Ou melhor, ficava. Até ontem!
Ontem, já no final do treino, reparo que um carro abrandara ao chegar ao pé de mim. Coisa normal, porque muita gente se perde e precisa de informações rodoviárias. Olhei para o carro e estava um homem a conduzir, com a cabeça de fora, a olhar para mim. Esperei que dissesse alguma coisa, mas nada. Quando afastei o olhar, oiço um assobio ténue, voltei a olhar para o carro e nisto o sujeito (em plena luz do dia) pergunta-me o seguinte: "...mamada. vai uma mamada?". Aí senti-me fora de mim, e a minha reacção foi de correr em direcção ao carro, com o intuito de fazer sei lá o quê! Não fosse o homem ter fechado o vidro o acelerado, desaparecendo-me da vista.
Quem me conhece, sabe que não sou nada, mas mesmo nada violento, mas ali foi o ponto de combustão de uma história que me tem atormentado nos últimos tempos. Pena só depois me ter lembrado da existência de pedras no chão...
Mas o que é isto? Aquele por ventura, vai ter que mudar de local de ataque, porque eu ando por ali todos os dias e não ia gostar nada de voltar a vê-lo!
Juro que já me passou pela cabeça ir à esquadra. No entanto, acho melhor não me meter nisto, senão ainda me vou chatear a sério.
Como é possível existir gente assim, como estes problemas psicológicos todos? Com uma mente tão perversa? Com tão pouca vergonha? Com idade para ter juízo? Com tanta vontade de levar nos cornos?
Deixo aqui o meu testemunho, e espero sinceramente que isto não seja notícia nos telejornais, pelas piores razões, um dia destes.      
     

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Reverence Festival Valada - a sorte grande e a continuação!!


Já existe uma história para contar entre mim e o Reverence Festival Valada 2014. Psicadelismos à parte, esta é uma bonita história de perseverança entre mim, e o melhor festival de rock do ano, em Portugal.
Muito deste relato tem que ver com sorte. Sorte, eu, e um festival! Querem melhores protagonistas?
Como humilde e pobre português que sou, deixo tudo para a última. E não falo apenas da aquisição do ingresso para Valada, até porque este advém do facto de eu já ter decidido ir, ou não. Coisa que nunca pensei ser tão complicada, quando se trata de um enorme cartaz, de um sítio que conheço de infância, e onde muitos amigos meus vão estar presentes. Mas, imaginem aquela venha imagem animada de dois bonecos que a consciencializar entre eles, decisões da tua vida. Do outro lado, está um que diz para eu não ir e poupar algum dinheiro para o festival do ano que vem... aquele em que eu sou um dos protagonistas principais...
Depois de muita reflexão e ponderação (coisas de homem crescido), decidi que irá ser a sorte a traçar o meu caminho nos próximos dias 12 e 13 de Setembro. Baseio-me assim nos clássicos ensinamentos do KARMA "faz coisas boas, e coisas boas acontecerão". Assim, restou-me estar atento aos media musicais e participar em tudo o que fosse passatempos, ou concursos, para tentar ganhar bilhetes para o Reverence... 
Enunciando, tentei a minha sorte nos passatempos: da Antena 3 (em que parecia um atrasadinho=nerd, vivendo em função do facebook), da Arte Sonora (em que matei a cabeça para encontrar a 7ª diferença na capa de um álbum de Hankwind), fui ao Sabotage ver Killimanjaro, com a segunda intenção de ganhar o bilhete sorteado (saiu ao nº 50...eu era o 13), e depois de toda esta insistência (que me cheira não dar grandes resultados) assim do nada, um grande amigo meu disse-me, este fim de semana, que me arranjava um bilhete de certeza!!!!!
Estou ansioso pelo desenrolar dos próximos dias, para saber se vou ou não. Mesmo que esta decisão só seja tomada sexta-feira de manhã. Ainda vou a tempo, de ir ou não.
Nunca pensei que sujeitasse a minha vida a tamanho teste. Mas, por vezes, temos de nos testar a nós próprios. Talvez, também prescindindo das coisas que mais prazer nos dão.
Tenho o coração e a consciência dividida. Por isso, peço-vos: Não insistam mais de meia vez para que eu vá!!!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Mais uma vez...o futebol!


Mais uma vez, escrevo sobre futebol. Não do desporto jogado, mas do desporto fora das quatro linhas. Onde, aliás, sou craque há já alguns anos.
Hoje, das poucas vezes que vejo o telejornal, vi uma reportagem que me deixou sem fala até agora. Tratava-se do estado de saúde de um ex.profissional de futebol português, de seu nome Zé António. Este atleta viu-se obrigado a deixar a sua carreira, como jogador profissional, aos 28 anos, porque lhe fora diagnosticada esclerose lateral amiotrófica. Desde então, Zé António, juntamente com os seus familiares, têm lutado, há já 10 anos, contra a doença. Contudo, sem grande sucesso pela falta de informação, conhecimento médico, inexistência de cura... No entanto, mesmo extremamente debilitado e limitado pela doença, Zé António não desiste de se curar. 
Depois, como quase sempre nestas histórias tristes, a falta de dinheiro também limita em muito o tratamento destes casos. Foi então que, aproveitando esta onda dos banhos públicos/gelo solidários, um seu amigo à séria, o treinador Carlos Carvalhal, decidiu iniciar um movimento solidário do mesmo tipo, para ajudar o Zé António a mudar de casa, para que tenha uma melhor qualidade de vida, na medida do possível. Um bem haja para Carlos Carvalhal.
Contada, ainda que de forma sucinta, esta história que me deixou sem fala até agora, escrevo este post porque, no meio de tanto choque, houve uma frase que ainda me faz eco na cabeça. Uma simples frase, proferida com dificuldade por Zé António, que explica quase tudo aquilo que eu penso em relação ao mundo do futebol (porque é aquele que, feliz ou infelizmente, conheço melhor).
Só isto " Dez anos depois, a única pessoa que ainda hoje me liga quase todos os dias, e se preocupa comigo, é o Carlos".
Não precisaria de muitos caracteres para escrever sobre isto. Ainda assim, vou tentar ser sucinto.
Uma vez alguém se lembrou de definir futebol da seguinte forma: "...o futebol é momento. Ou estás nesse momento, ou não serves para o futebol". Isto para deixar claro que, pratico este desporto há 20 anos, passei por vários clubes, passei por muita coisa, viajei alguma coisa, transpirei muito, conheci muita gente, e até criei um certa empatia com algumas dessas pessoas/colegas. O que reparo que acontece, é que os "amigos" no futebol têm a duração do contrato que assinaste. Posso afirmar, que mesmo nutrindo algum sentimento positivo, em relação a algumas pessoas que conheci no futebol, não consigo considerar nenhuma delas um amigo. Porque talvez dê extrema importância a tal palavra, não sei. 
Amigos, tenho alguns daqueles que me restam da infância, e que a vida me foi oferecendo pelo caminho, nenhum deles com ligações ao futebol, nem com prescrições contratuais. Em conversa com alguns colegas mais antigos do futebol, estes partilham exactamente da mesma opinião que eu (por muito que lhes tenha custado acreditar). Por isso, existem pessoas na nossa vida, e pessoas da nossa vida.
Sei também, que quando deixar de praticar este desporto, nunca mais verei a grande parte das pessoas ligadas a ele. Porque sinceramente, não irei sentir falta delas, nem saudades. Posso parecer muito frio e duro quando digo isto, mas é o que sinto. Por exemplo, nunca num defeso senti falta de quem quer que fosse, porque a minha felicidade e bem estar não depende delas. Para isso estão cá os amigos e a família, que são parte fulcral da minha vida, seja no defeso, seja durante a época.
Agora imaginem a confusão que me mete ouvir, a expressão da moda no mundo do futebol: "mano"!!!!! Somos todos irmãos, mesmo sendo eu filho único.
O mesmo se deve passar noutras profissões, mas como vos digo, é o mundo que eu conheço.
Voltando ao Zé António, querem melhor e maior exemplo disto que escrevi acima!!???
Chapéus há muitos...

   

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O bigode do Barão é bébé!!

Dois anos depois, cá estamos nós! E mais fortes que nunca, pois nunca pensei que este blogue fosse tão longe, ao ponto de grande parte do sexo feminino, ter adoptado o bigode como penteado vaginal!! 
Um bom sinal dos tempos!!!! 
Quem diria, que depois deste tempo todo, o que começou como uma pequena brincadeira, continua a sê-lo!!
Sendo o mais sincero possível, a juntar a todas as outras, e óbvias variantes, a que mais me faz continuar a escrever-vos, é a enorme necessidade que tenho em fazê-lo, quase diariamente. Sempre que me sento nesta confortável cadeira do IKEA, e os dedos vão passando por este teclado polido, tudo se transforma num momento só meu. Existe como que uma ligação directa do meu cérebro a este blogue. E como hoje tudo o que é tendência deixa de o ser ao virar daquela esquina, surpreende-me o facto de continuar agarrado a isto com unhas e dentes. 
A criação e desenvolvimento desta espécie de alter-ego, está, dois anos depois, ainda envolvida numa neblina densa, que ainda separa muitos de vocês de mim. Refiro-me ao facto, de, por vezes, ser abordado por pessoas conhecidas e amigas, que se apróchegam por terem finalmente associado a minha cara real a este blogue. Elogios à parte, é fixe saber que ainda nem toda a gente sabe quem sou. Sorte a dessas pessoas!!!
Claro, que a média de 60 pessoas que diariamente passam os olhos por aqui ajudam, e muito! Claro, que em dois anos os actuais 22683 views, me enchem de orgulho. Para quem começou com 5 ou 6 views diários...
Um dia, vocês ainda farão de mim a nova Pipoca mais doce!
Obrigado e um queijo da serra!
Amanhã estou de volta..depois de amanhã é que não!

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Fappening 2014


Quando pensávamos que só nos restava o Reverence, como último acontecimento do ano, em termos de festivais, eis que nos surge o Fappening 2014!! Que grande cartaz!!!
Esta semana parece que um tal de hacker, andou a fazer muito bem o trabalho de casa nos últimos tempos, e presenteou o mundo online com todo o tipo de intimidades, das mais diversas celebridades hollywdescas do sexo feminino. 
Da minha parte, nada contra!
Ao que parece, este amigo tem disponibilizado, diariamente, mais novidades deste tipo. Por exemplo, hoje foi o dia dedicado à Kim Kardashian, Jennifer Lopez e Rihanna. Ou seja, tudo malta que nós homens nunca tínhamos visto nuas, por um ou outro motivo. As próprias parecem fazer por aparecer seja como for. Mas, as novidades prometem estar para durar, talvez até ao Natal. Porque ao que consta, são mais de 100 celebridades a fazer parte deste acontecimento anual épico.
Muitas das lesadas já vieram a público reagir às tais fotos. Umas afirmam não ser elas, sustentando que "o meu rabo é melhor que aquele", ou "não tenho tantos pêlos púbicos". Outras, sem margem de manobra, limitam-se a brincar com o seu aparecimento público, "sou tão perfeita não sou!?", ou "foram umas férias fantásticas".
Segundo consta, a maioria das fotos foram "pedidas emprestadas" no arquivo online da Apple, Icloud. Onde, de resto, a maior parte dos recursos humanos em causa, guardava as mais variadas fotos da sua intimidade. Ficamos assim a saber que nem tudo o que brilha é ouro. Afinal, quando caí o pano, somos todos filhos de Adão e Eva. As celebridades também têm pêlos em sítios que não deviam, brincam às escondidas com brinquedos sexuais, têm celulite, olheiras, e principalmente grandes pancadas.
O Fappening 2014, não se resume a fotos, sendo que deita cá para fora também vários videos caseiros. Segundo a imprensa americana, as personalidades que mais chocam com o teor do seu material, são Jennifer Lawrence e Bar Rafaeli, que parecem ser adeptas do hardcore.
O rapazola do trabalho de casa bem feito, está agora a contas com a justiça, que está, neste momento, a passar todo o material a pente fino (ainda existem trabalhos porreiros), à procura de detalhes que levem, ou não, à condenação do hacker em questão.
Eu cá fazia-lhe uma estátua em frente à casa de cada protagonista!!!
Estejam atentos à Internet nos próximos tempos que vai valer a pena. Se tiverem paciência, ainda vão ver fotos deste Barão a lavar os pés de uma forma muito sensual.
Saudades tenho eu, dos sucessos do género dos anos 90. Quem não se lembra daquela obra prima (vencedora de Oscars da academia) "Pamela Anderson and Tommy Lee - A Lua de mel". Outros tempos! 
Ao que parece é uma industria em decadência.
Se o Fappening pega, ainda ficamos sujeitos a videos de nudez com doações.
Para finalizar, peço a quem já tenha tido acesso ao material em questão, que se chegue à frente para que todos sejamos felizes por igual!! 
  
   

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Rodolfo Valentino, o lambe palmas!


Mais uma vez, entremos no mundo cor-de-rosa do meu fiel amigo de quatro patas.
Os tempos vão passando e o carácter do Sushi parece não ter fim à vista, mesmo quando já aufere 2 anos e 2 meses de vida! Os vícios e os costumes vão-se acumulando, alterando, e modificando.
Há bem pouco tempo atrás, comecei a reparar num hábito do meu cão, que ainda hoje me deixa intrigado, pela falta de significado que lhe atribuo. Durante a noite, estando eu refastelado na minha cama, regularmente oiço os "saltos altos" do Sushi pela casa, quando este decide mudar de local de sono. Como um dos destino preferidos dele é a minha cama (encostado a mim), pára cerca de 5 segundos à porta do quarto, especado, soltando de seguida um salto para cima da cama, onde cheira quem lá está (para ver se está tudo no sítio), e agora sim vem a parte que não entendo, e que ele faz sempre: depois de cheirar quem está, lambe-me a palma da mão e deita-se de seguida!!! Sempre a palma da mão, e nenhuma outra parte do corpo. Porque será? Já pensei ser um daqueles pactos entre o povo viking, mas de viking não tenho nada...
Esta é uma prática diária, durante todo o ano, mas a que se segue é apenas sazonal e a mais irritante de sempre!!
Este fim de semana, ficámos a saber todos aqui no prédio, que a cadela do 7º piso está com o cio. É sempre uma daquelas notícias que nos enchem de orgulho, porque afinal de contas existe alguém muito fértil nosso vizinho, disposta a uma relação baseada no sexo, apenas no sexo.
Quem, mais do que ninguém, soube disso, desde o primeiro momento, foi aqui o macho latino em forma de beagle. O seu manifesto quanto a isto, foi confundido por mim como uma enorme vontade de ir à casa de banho (rua), porque se encontra mais activo que nunca, e passa grande parte do dia num ganir estupidamente irritante. Não é um ganir alto, mas sim um tom bem leve que tem feito parte da banda sonora desta casa desde sábado. Que loucura! Agora já percebi, que era impossível ele estar com vontade de urinar ou defecar de 10 em 10 minutos. Quando saímos à rua, este coitado nem sabe para que lado se há-de virar. Tenho em querer que, isto a continuar, mais tarde ou mais cedo, vai ser algum cão a pagá-las bem pagas. Ou o patife do gato preto vadio, que se passeia aqui na urbanização, e se tem esticado para com todos os cães vizinhos de menor porte. Mas aqui vou ter que ser eu a entrar em acção. Porque o Sushi ainda tenta é fazer amor com o gato!
É isto que tenho em casa. Um manso e cortês, animal cobridor, em forma de cão beagle. Sai ao dono!!eheh
Eu próprio, por estes dias estou sempre "a pau" com ele, não vá o diabo tecê-las...