Powered By Blogger

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Os melhores dos melhores de sempre!


A acabar Novembro lembrei-me de escrever um post, que já devia ter sido escrito há muito tempo.
Como sabem sou um amante do desporto em geral, e desse modo prontifico-me, desde já, em nomear os melhores dos melhores, dentro de cada modalidade desportiva.
Estas nomeações reflectem um conjunto de situações, entre elas: gosto pessoal, popularidade, conquistas e desempenho individual. Assim, claro está, que este será o meu Top desportivo, que na certa difere de pessoa para pessoa. Se pedisse para fazer o mesmo a 20 pessoas, haveriam 20 Tops diferentes!
Aqui vamos nós (a ver se não me esqueço de ninguém):

Artes Marciais:
 
Bruce Lee - O indiscutível!

Atletismo:
Usain Bolt - Pela grande diferença em relação à concorrência!

Futebol:
Diego Armando Maradona - O último inventir do futebol!

Hóquei em Patins:
Panchito Velasquez - Quando a complexidade parecia simples!

Futsal:
Falcão - Mágico!

Basquetebol:
Michael Jordan - A força da técnica!

Voleibol:
Karch Kiraly - A evolução deste desporto tem este nome!

Andebol:
Jackson Richardson - A besta!

Automobilismo:
Michael Schumacher - O papa títulos!

Ciclismo:
Lance Amstrong - O ídolo que virou mito!

Golfe:
Tiger Woods - "On the green!!!"

Natação:
Michael Phelps - O torpedo!

Surf:
Kelly Slater - A ganhar tudo desde 19 e troca o passo!

Ténis:
Roger Federer - "Allez Roger!"

Xadrez:
Kasparov - A lenda!

Rugby:
Jonah Lomu - A força da natureza!

Ginástica Artística:
Nadia Comaneci - A beleza no desporto!

Boxe:
Muhammad Ali - Quando o Boxe movia multidões!

Agora é aquela parte onde entram vocês. A parte em que me esqueci de algum desporto, ou de alguém!
Considere-se aberta a discussão a partir deste momento!!!!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Tattoo & Rock Festival 2014


Foi na edição de 2012, ainda no Lx Factory, que tive pela primeira vez contacto com um bocadinho do que não é ser português em Portugal.
O Tattoo & Rock Festival, nos dias e no espaço em que decorre, tende a equilibrar a balança social portuguesa. Aquela que é ainda uma franja da sociedade olhada de lado, alvo dos mais descabidos preconceitos, junta-se para viver a sua cultura num micro-Portugal. É realmente um espaço onde todos se olham como iguais, e as diferenças ficam à porta. Se pensarmos que apenas há 40 anos atrás, em Portugal, este evento não era possível, suscita-nos logo a maior das curiosidades. E eu fui viver esta experiência, para muitos alienista. Este ano a história tende a repetir-se.
Este ano o Lisbon Tattoo & Rock Festival celebra, na Sala Tejo da MEO Arena, a sua 10ª Edição. São três dias que prometem muita animação, que começam sexta-feira, dia 31 de outubro e só terminam no domingo, dia 2 de Novembro. O evento conta com diversos tatuadores nacionais e internacionais que mostrarão a sua arte durante os vários dias do Festival. Há um "MONSTER BALL" no dia das bruxas, um espectáculo de cabaret burlesco, vários concursos de tattoo e ainda a eleição da Miss Pin-Up Portugal e da Miss Tattoo Portugal. Programa aqui: http://www.tattoorockfestival.com/#!inicio/c52n
(crianças até aos 12 anos não pagam)
– 5€ Bilhete diário
– 12€ Passe livre trânsito
Para quem está a ponderar ir ao evento, e quem sabe tatuar alguma coisa, tenho de vos sugerir um grande nome da tatuagem old school em Portugal. Refiro-me, claro está, a Luis Martins, grande artista e que teima em arrecadar todos os prémios nacionais e internacionais dentro do seu estilo. 
Ele irá ser um dos grandes nomes da tatuagem presentes, por isso não hesites em perguntar por este bacano, que já conta algumas horas de agulha em riste no meu corpo! 
É esta a minha sugestão para o fim de semana de Halloween 2014!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

"O escafandro e a borboleta"


Mais um filmaço, daqueles que nos deixam de queixo caído, que vi este fim de semana.
Há muito tempo que andava para ver este filme francês, mas por uma ou outra razão, acabava sempre por ser ultrapassado pela concorrência, que agora reparo que não existiu nunca!
Resumindo: A 8 de Dezembro de 1995, um acidente vascular cerebral (AVC) mergulha o jornalista Jean-Dominique Bauby num coma profundo. Ao acordar, descobre que todas as suas funções motoras estão deterioradas. Está encerrado no seu corpo (syndrome locked-in=escafandro), e apenas consegue controlar o movimento de um olho. E será esse órgão a sua ligação com o mundo e com a vida. Será a piscá-lo que começa por indicar "sim" ou "não" até avançar para a sinalização de letras do alfabeto, construindo palavras e frases. Será assim também que escreverá "O Escafandro e a Borboleta", cujas frases memorizou antes de ditar (imaginação=borboleta). Esse livro e este caso verídico estiveram na base do filme protagonizado por Mathieu Amalric e realizado por Julian Schnabel, que conquistou o prémio de melhor realizador em Cannes 2007.
Sem saber ao que ia, só tendo o conhecimento que se baseava num clássico best seller, e com uma pontuação de 8.1 no IMDB, para um filme francês, já esperava que ia ser surpreendido, nunca pensei é que me ia emocionar (o que é estranhíssimo).
Esta história verídica (sim verídica), é de tal forma pesada, que me levou a reflectir sobre o quão frágeis nos podemos tornar de um momento para o outro. A fronteira entre o dizer que se está bem, e que se está mal, é muito ténue.
Trailer:


Mais uma vez, esqueçam monstros, heróis, contos de fadas, romances, ou finais felizes. Esperem sim, uma história de sobrevivência vivida na primeira pessoa, e sentida por nós telespectadores ao máximo. Agora que pesa, pesa!!!
"BRILHANTE, EMOCIONANTE, CHOCANTE, ORIGINAL E VERDADEIRO" 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Era uma vez um FrankenIphone 5...


Há cerca de um ano atrás, iniciou-se uma espécie de romance entre mim e um telefone de última geração. Ontem, chegou ao fim!
Atrasei-me muito na actualização do meu status de ser vivente na era dos smartphones e das redes sociais. 
Em finais de 2013, e depois de muito reflectir, decidi ser uma pessoa do século XXI em pleno, e comprar um Iphone 5. Como nunca daria o preço (em novo) por qualquer dispositivo destes, nem que viesse banhado a ouro, negociei-o em segunda mão, a preço de amigo. No entanto, era já um telefone que apresentava algum desgaste, se bem que o seu interior estava imaculado. Arrisquei mesmo assim, porque o entusiasmo superou qualquer reflexão a mais.
De ante-mão, sabia que tinha que lhe mudar o visor, arranjar um botão, e minimizar os vestígios de guerra civil que este apresentava. Era uma espécie de missão suicida que eu abracei, pois sabia que era um grande desafio, e que ao mínimo deslize se transformava num pesadelo. 
Deste modo, montei uma espécie de gabinete de urgências aqui em casa, devorei todo o tipo de videos no youtube sobre oficinas de Iphones, mandei vir o material necessário, e estipulei o dia para que tudo ficasse planeado ao pormenor. Chegado dia e a hora de ressuscitar um Iphone 5, as minhas mãos de cirurgião não davam sinal de nervosismo, o que sinalizou o início do processo. Passo a passo, as coisas pareciam mais difíceis do que pareciam nos videos, e a meio do processo percebi que já tinha cometido um erro colossal, daqueles que deitam tudo por terra, mas só no final o saberia.
Para terem noção: transplantei micros, botões, ecrã, auscultador, protecções...até super cola 3 utilizei...
Processo concluído, faltava aferir o resultado quando carregasse no botão de ligar. Neste momento até transpirava em pleno Inverno.
Depois de alguns segundos, lá estava ele como novo. Todo o meu esforço e dedicação tinham dado resultados. Afinal, eu sozinho, tinha feito um Iphone, ou melhor, um FrankenIphone!!!
Um ano sempre a bombar, com a saúde no máximo (adoeci eu mais vezes que ele). E o meu orgulho não podia ser maior por saber que, um ano depois, o meu homemade Iphone irradiava vivacidade, o que me permitia pensar em ser o novo Steve Jobs!!
Ontem, a meio do jogo do glorioso, consultei o meu fiel amigo, e se o resultado já não era famoso, piores notícias assombraram o meu domingo: o meu telefone primeiro entrou em coma, e segundos depois morreu!!! Ainda tentei diversas manobras de reanimação, mas nada...
Foi bom viver ao teu lado no último ano, meu fiel companheiro sem patas. 
Agora que voltei ao Neandertal, por aqui me vou pôr à prova durante os próximos dias. Desejem-me sorte, porque vou estar incontactável por tempo indeterminado. Por isso, se quiserem saber de mim, liguem para as informações!!! 
É que nem um tijolo tenho agora... 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Long Live Rock 'n' Roll nº 62



Esta minha fase musical, anda muito mais relacionada com o consumo de coisas antigas, de renome, de qualidade reconhecida, que deixaram saudades, e que de vez em quando eu as desenterro do meu arquivo pessoal. No entanto, e quando menos procuro, lá me aparece uma coisa ou outra de grande qualidade e sangue novo.
Foi o caso do terceiro álbum de All Them Witches, que veio revolucionar o meu 2013 a diante!!

 

Os All Them Witches são uma banda de rock psicadélico, da cidade da música Nashville. Logo à partida, com estas origens o futuro destes cinco músicos não pode estar mal encaminhado. Mais ainda quando se criam discos tão potentes como "Lightning at the Door", o terceiro álbum da banda que foi publicado a 5 de Novembro, de 2013, através do seu perfil no Bandcamp.
Este terceiro trabalho, surge pouco mais de um ano depois de "Our Mother Electricity" (Junho de 2012), no qual foram a primeira banda americana a mandar cá para fora um disco com o selo da alemã Elektrohasch Schallplatten, onde estão inseridos os também alemães do heavy psycho, Colour Haze.
As suas influências folk, blues e rock psicadélico são mais que perceptíveis. Oito temas que oscilam de estado de alma, desde a melancólica "The Marriage Of Coyote Woman", até à obscuridade oposta de "The Death Of Coyote Woman". Com "Lightning at the Door", os All Them Witches tratam de se consolidarem como uma banda a ter em conta, dado o seu sucesso, o que lhes trás "problemas", pois terão que fazer melhor ou igual, num trabalho futuro. 
Bom nome para o Reverence Valada de 2015?
Assim se apresentam:


Eu adoro o álbum , e a sua musicalidade atolada de tudo o que tem qualidade. Por isso, espero vê-los ao vivo, brevemente, por terras lusas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Fitness Low cost


Hoje fala-se de estilos de vida saudáveis, e de desporto de improviso.
Amante de desporto confesso, e completamente viciado, se depende-se de mim os ginásios estariam todos às moscas. 
Puxo este tema de conversa, porque muitos amigos me questionam o que faço para estar em forma. Respondo sempre com a mais pura das verdades: de semana tenho atenção e faço uma alimentação saudável e equilibrada, e ao fim de semana como de olhos fechados; faço muito desporto; bebo muita água...tudo isto sem recorrer aos convencionais ginásios!! Esta parte eles não acreditam, mas volto a dizer que é a mais pura das verdades. Há mais de um ano que não ponho os pés num ginásio, e agora que me habituei a treinar ao ar livre, sem acessórios, aproveitando o que a paisagem tem para me oferecer, e utilizando apenas, e exclusivamente, o meu peso corporal, não quero outra coisa!!!
Deste modo, imaginem o que poupo em dinheiro e tempo, obtendo os mesmos resultados, senão melhores.
O importante é estar atento ao que nos rodeia, e puxar pela imaginação na hora de treinar. Eu por exemplo, tenho há vários meses, um programa de treino semanal, todo ele baseado no improviso e no que o contexto de open air tem para me oferecer. Cada dia da semana corresponde a um treino, que nunca ultrapassa os 50 minutos, todos diferentes e cada um com o seu objectivo. Tudo tendo por base algumas técnicas de Crossfit, misturando: explosão, força, resistência, cardio, velocidade, intensidade e técnica. 
Reunindo isto, acreditem que 50 minutos vai parecer um abrir e fechar de olhos! Já convidei alguns amigos que treinam em ginásios, e que trabalham com altos pesos, e ao treinarem comigo, apenas com o peso do seu corpo, ao fim de 20 minutos desistem...
Devia já ter referido o facto de não ser nenhum profissional, apenas sou um confesso amante do desporto e vou estando atento à sua evolução. Por isto, não esperem uma linguagem muito técnica da coisa.
Essa coisa de trabalhar dois grupos musculares por dia, é algo completamente arcaico. Assim, todos os dias trabalho tudo!
Como moro numa zona porreira, com bastantes espaços verdes, tenho mais facilidade em alterar o meu treino previsto por qualquer imprevisto, como por exemplo, as condições climatéricas ou pragas de melgas que infestam a relva (meio que mais utilizo). Assim sendo, utilizo:
  • ramos das árvores - core, elevações, trabalho isométrico
  • escadas - coordenação, técnica, velocidade, cardio, resistência, força dos membros inferiores
  • pisos de relva com e sem inclinação - força, explosão, técnica, resistência, velocidade, forças combinadas
  • ferros que servem para prender as bicicletas - força, resistência, forças combinadas
  • mesas e bancos de pique-niques - pliometria;
  • bancos de jardim - reforço muscular, trabalho isométrico e dinâmico
  • etc.
Depois, como todo o tipo de treino, à medida que o tempo passa, vais-te superando através da introdução de novas técnicas e adaptações àquilo que fazias anteriormente.
Ainda duvidas? Convido-te a vir treinar um dia comigo de manhã. Agora, se o teu objectivo é ficar tipo boneco da Michelin, esquece tudo o que disse antes!
Não esquecer que este não é um tipo de treino exclusivo para homens, bem pelo contrário. 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

You bet? I quit!


Chegou a altura de falar neste flagelo da sociedade. 
Depois de muito analisar o comportamento de pessoas próximas, verifico que existem vícios menos prazerosos e mais chatos do que outros.
Algum de vocês tem um amigo próximo que vive em função de sites de apostas, pensando fazer disso profissão? Bem me parecia que sim!!
Nos tempos que correm, pior do que ser viciado em redes sociais é ser completamente viciado em sites de apostas. É, por ventura, o mais recente e mais chato vício do mundo.
Tenho vários amigos que, de tão agarrados a este mundo que estão, tornaram-se completos especialistas nos mais diversos pormenores desportistas. E não se pense que estes percebem apenas de futebol, porque a sua mente é escrava também de corridas de cavalos, ping-pong, corridas de cães, cricket, rodeos e afins. Quando passas um dia entre amigos e percebes que estás completamente fora do assunto que se trata, é quando desesperas por saber quem é o melhor jockey, o melhor batedor de bolas, o que é que o Kelly Slater comeu ao pequeno almoço...tudo isto a ser analisado e debatido com o auxílio religioso de qualquer dispositivo móvel com acesso à Internet.
Deste modo, tenho amigos capazes de prever coisas tão imaginárias, como o número de pontapés de canto contra, que o Benfica irá ter nos últimos 10 minutos da primeira parte do prolongamento, da segunda mão da Taça de Lisboa em Benjamins C.
O problema deste vício é que não permite qualquer tipo de diálogo olhos nos olhos. Por exemplo, quando puxas de um assunto para conversar, reparas que o teu amigo não ouviu metade do que disseste, limitando-se a abanar a cabeça, emitir sons, ou dizer que sim ou que não. São estes os sintomas deste vício: pessoas aborrecidas e sem conteúdo. E quando te queixas de falta de atenção, consegues tê-la de volta numa janela nunca superior a 5 minutos, porque entretanto foi golo da equipa contrária àquela que o teu amigo apostara 50 euros há dois minutos atrás!
A pior parte disto tudo, são as reacções aos ganhos ou perdas, quando nada o fazia prever. Assim, aqueles que apostaram nas coisas mais difíceis de acontecer e ganharam, auto-proclamam-se génios das apostas. Por outro lado, e bem mais perigoso, os que perdem uma aposta impensável, auto-flagelam-se com o que tiverem à mão, acabando por vos deixar com saudades de ouvir conversas sobre estatísticas desportivas...
Este novo vício, é tão mau quanto outro qualquer, porque envolve perder mais dinheiro do que aquele que se ganhará. Pois essa é a génese de qualquer site de apostas. O pior é que o vício é totalmente consciente por parte de quem o tem. Mas quem acaba por perder sempre é quem tem amigos agarrados a isto.
Tenho saudades de quando, entre amigos, se falava de gajas boas durante horas a fio!!
Tenho dito.    

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

2014 Moche Rip Curl Pro Portugal - Peniche (Supertubos)


Escusado será dizer, que estes dias, todos os caminhos vão dar à praia de Supertubos.
Agora que a etapa portuguesa do ASP está prestes a chegar ao fim, e que os dois atletas que ainda competem pelo título mundial (acompanhados por Fanning) caíram surpreendentemente na 3ª ronda, nomeadamente: Kelly Slater e Gabriel Medina, as atenções estão voltadas para outros protagonistas, para o que falta da prova. As atenções agora seguem para os favoritos à vitória em Peniche, o benfiquista Jordy Smith, e o já tricampeão Mick Fanning, que enfrentam hoje outros dois opositores de renome.
Posto isto, e segundo as características das ondas, o meu favoritismo cai para Jordy Smith, até porque neste preciso momento, está bem na frente no seu heat frente ao jovem John John Florence, preparando-se para seguir para a final. No entanto, o experiente Mick Fanning (Eugene) pode fazer das suas, já hoje, no seu heat frente ao seu compatriota Kai Otton. Veremos o que sucede pela tarde fora!
Se não conseguiste ir até Peniche, não esmoreças e segue tudo ao vivo e a cores pelo broadcast disponibilizado pelo site do evento:


Já se sabe, de ante-mão, que o título só se irá definir no Havai (Pipeline), ainda assim não me lembro de condições climatéricas tão porreiras como as deste ano, nestes últimos e decisivos dias em Supertubos. Sol, ondas, calor e muita gente na praia... só demonstra que Portugal se pode equiparar aos melhores spots mundiais para surfar, mesmo no Outono e com temperaturas de 30 graus!!
Para mim, o melhor momento desta etapa já aconteceu e foi pelo suspeito do costume em dia de "folga", enquanto Medina jogava ping-pong, o velhote fazia isto:


Que falta lhe fez esta manobra no dia seguinte.
Ou eu muito me engano, ou isto vai dar o mesmo que tem dado nos últimos 20 e tal anos!!
Não podia deixar passar isto.
  

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

THRASHIN'


Existem coisas que nos marcam em certa altura da nossa vida, às quais não sabemos atribuir o devido significado. Apenas mais tarde, anos passados, percebemos o porquê de algo nos ter marcado tanto até hoje, definindo, muitas vezes, grande parte da nossa personalidade e forme de encarar a vida.
No meu caso, enquanto criança, desde cedo que os desenhos animados não me enchiam as medidas, prontificando-me a gritar pela minha mãe para que esta fosse comigo ao videoclube, ou metesse aquela cassete VHS com os meus filmes preferidos. Entre eles está aquele que, por ventura, mais dores de cabeça deu à minha progenitora. Até porque, para ela, ou se jogava à bola ou se andava de skate!
Trata-se, por isso, de um dos filmes da minha infância.
Apresento-vos o clássico "Thrashin'".


Quem não sabe do que falo de certeza que teve uma infância triste e pouco prazerosa. Afinal, quem não se lembra daqueles minutos iniciais em que o sonho de Corey nos leva à loucura com "Corey! Corey! Corey!".
Este filme podia muito bem ter estreado ontem ou hoje, devido à temática intemporal dos amantes do skate e da vida juvenil, onde não existem barreiras para a diversão. Foi também o meu primeiro contacto com os Red Hot Chili Peppers, que mal sabia eu quem eram, e só o descobri muitos anos depois. 
Quanto ao filme, fala-nos, basicamente, da luta entre dois gangues de skaters da californianos, dos anos 80, que disputavam entre si a hegemonia das ruas. Com destaque para os "Locals" e para os temidos "Daggers" chefiados por Hook. O enredo passa-se em torno da história de amor entre um local e a irmã de Hook, algo que apenas se resolve na derradeira e vertiginosa competição.
Este filme consegue açambarcar tudo o que um filme do género deve ter: skaters famosos, boa música, Vans oldskool, wild riders, e um espírito inspirador.    
Para a maior parte do pessoal dos anos oitenta, "Thrashin" foi e vai continuar a ser uma referência, numa altura em que não havia nada sobre skate que chegasse a Portugal, este filme apresentou o skate à malta e fez com que aparecessem muitos daggers em Portugal.
Não acredito que nunca viram isto:


Lembro-me perfeitamente que guardava um amor platónico pela Chrissy!! Acho que o vejo todos os anos por causa disso!!
Só o que não fazia era a mínima ideia que este filme entraria na minha vida, de um momento para o outro, de forma tão repentina e intensa...Passados todos estes anos, e seguindo sempre a sua história como inspiração e como estilo de vida, este filme pode estar prestes a mudar a minha vida!!!
O entusiasmo não pára de aumentar. 
Que tudo corra pelo melhor!!! 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Sushi Report


Volto aqui, desta vez para vos dar conta do que tem sido a vida deste que é o cão mais sortudo do mundo, por ser meu!!
Um pouco à imagem do que se passa com o estado do tempo nestes últimos dias, também o Sushi se encontra algo indeciso em relação à temperatura do seu corpo. Passa os dias a andar de um lado para o outro, na dúvida se tem frio ou calor. Ora deita aqui, ora deita ali, ora tapa, ora destapa...estas são apenas uma amostra do que é a vida difícil de um cão doméstico.
Também todos os anos por esta altura, a queda de pêlo é coisa que o atinge fortemente. Pois pudera, nem nós humanos sabemos ao certo o que fazer: se vamos ao baú buscar a roupa de inverno, ou ficamo-nos ainda pelas coisas mais fresquinhas. No entanto, como as noites já começam a ser mais frescas (não é que eu sinta isso pessoalmente), mas sinto-as de forma diferente. É que assim que estas chegam, já tenho um ser de 24 kg a dormir todo enroscado em mim...
Ainda em relação a dormir. Este cão passa, na boa, 16/17 horas diárias perdido entre sestas e posições de descanso menos comuns! Têm-me dito que é normal em cães domésticos...
Com estes dias mais cinzentos e chuvosos, abertas são uma coisa preciosa, quer para donos como eu, quer para cães como ele, o Sushi, normalmente, não perde uma oportunidade de ir à rua, com excepção dos dias chuvosos, que se não for eu a obrigá-lo, ele também não faz questão. Nunca vi um cão que tivesse tanto em conta, que a água é um bem precioso demais para se "desperdiçar", caindo sob o seu pêlo. Ainda esta vem lá a kms, já ele está de focinho para cima a adivinhá-la!! Até se péla.
Quanto a novos amigos, temos um novo vizinho, um bulldog inglês com 2 meses, que olha para as longas orelhas do Sushi como quem olha para um brinquedo novo. Fora este pormenor, são grandes amigos. É fartar de rir!
Ainda hoje me custa a acreditar, como é que alguém afirma que os Beagles são das graças mais tolerantes à dor, por suportarem-na de uma forma silenciosa. Este meu exemplar é ao contrário. Ganir é com ele, mesmo que nada em concreto lhe tenha acontecido.
O passado sábado foi dia de receber muitas visitas cá em casa, e o Sushi adora esses dias. O problema é que se tratava de um jantar de amigos que se prolongou até bem tarde, o que originou no Sushi uma espécie de síndrome do cão-zombie. Habituado que está a dormir por volta das 23h, refastelado no sofá, não tendo hipótese de uma coisa nem doutra, caminhava de um lado para o outro de olhos semi-fechados, tentando perceber ao certo o que se passava com aquela gente toda, para ainda estarem a fazer barulho ás 3h da madrugada! Resultado: dormiu que nem uma pedra, até ás 12h do dia seguinte.
Para finalizar, deixo o reparo preocupante de que o meu Beagle mais parece um São Bernardo, porque tem dois anos e tal e não pára de crescer!!!!   

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Cortar o cabelo? Claro que doí!!


Acho que guardo bem cá nos confins do meu ser, uma tremendo pânico na hora de me dirigir ao cabeleireiro.
Todos, quando somos crianças, guardamos esta altura como um autêntico pesadelo. Aquela sensação de entrar num salão de cabeleireiro cheio de luzes e ferramentas, guiados pela mão de quem mais amamos, leva-nos pela primeira vez a duvidar se essa pessoa nos quer bem ou não! Afinal, obrigam-nos a ir a um sítio, ser vítimas de uma coisa que nos deixa mortos de medo...
Depois tudo isto passa, e deixamos de ter medo de cortar o cabelo, quando nos "vendem" a ideia de que cortar o cabelo não doí!!
Pois esta é talvez a maior mentira que ouvimos em pequenos. Pura mentira. Ainda hoje tenho a clara noção que cortar o cabelo doí, e muito (pelo menos quando pagamos a outra pessoa para o fazer).
Guardo esta dor de criança, só que já não choro por vergonha. Sempre que se aproxima a altura de ter que cortar o cabelo, nasce me mim um stress medonho. Ecos de uma infância em que eu queria apenas cortar as pontas do meu comprido cabelo, e saía de lá sempre em lágrimas, porque cortar as pontas não tinha significado universal.
Hoje foi dia. E como não poderia deixar de ser, no dia em que decido cortar o cabelo é quando ele não me parece assim tão grande, ou mau. É o dia em que está melhor que nunca...
A dor de que falo é aquela dor na alma, quando depois de teres explicado tim-tim por tim-tim como queres, o resultado final te deixa louco de fúria. Nem sei bem explicar o que sinto sempre que saio do cabeleireiro e me dirijo a casa. Farto-me de olhar para o espelho do carro, mexer no cabelo, e quem está ali continua a não ser eu. Parece que nos cortaram também a identidade! 
Este sentimento de raiva leva-me sempre a pensar que nunca mais volto ali, e só atenua depois do banho, onde tento desfazer ao máximo tudo aquilo que me fizeram de mal.
Quem é que gosta realmente de se ver ao espelho, quando o profissional vos pergunta "está bom?" E se respondermos que não? Que quero-mos mais comprido, como explicamos antes! Claro que não está bom, e daí? Vão chamar um cirurgião plástico e continuamos a pagar 8 euros?
Será que sou especial e me acontece só a mim? 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ir às compras pode ser perigoso!


Ao que parece, nas poucas vezes em que me dirijo a qualquer supermercado, para adquirir algum produto em falta cá em casa, saio de lá sempre com uma aprendizagem nova. Tamanha é a formação que dispomos, no contacto com experiências extremas da sobrevivência humana.
Depois de várias investidas sobre o supermercado aqui da zona, concluo que, pessoas a comprarem produtos que satisfaçam as suas necessidades básicas, podem tornar-se perigosas!!!
Segundo o padrão de comportamentos da maioria das pessoas em espaços comerciais como estes, existem práticas de meter inveja ao Tarzan e à Jane, no que toca a civismo. Muitas delas, feitas já de forma inconsciente e irracional. Assim enumero:

  1. Pessoas que tiram as senhas para qualquer coisa, e se ausentam, voltando depois, quando já passou a sua vez, levantando logo ali um "pé de vento", atingindo como alvos preferenciais, clientes e funcionários;
  2. Pessoas que usam o seu carrinho de compras como membro do seu corpo. Ou seja, o carrinho acompanha, obrigatoriamente, todos os movimentos corporais. Por vezes, acontecem acidentes entre terceiros e estes;
  3. Pessoas que fazem todas as compras e abandonam o seu carrinho num local menos próprio. Por exemplo, um local de acesso a produtos, em que muitas das vezes, as pessoas se vêem obrigadas a desviar o tal carrinho, aparecendo, como por magia, o revoltado "proprietário";
  4. Pessoas que puxam da sua má educação, para descarregarem nos diversos funcionários, a sua visível irritação face à inexistência do produto que procuravam. Aqui a culpa é exclusiva;
  5. Pessoas que apalpam e cheiram os alimentos como processo de selecção, antes de se decidirem pela compra. Deixando às tantas, vestígios de pilhagem ou guerra civil nos mesmos;
  6. Pessoas que vão "comprar este mundo e o outro", e não dão prioridade a outras que apenas apresentam, numa das mãos, produtos equiparados ao Luxemburgo;
  7. Pessoas que levam o carrinho de compras até à porta do seu carro ou casa, abandonando-o ali ao frio e chuva;
  8. Pessoas que se valem da sua etnia ou estatuto de minoria, para, sem mais nem menos, passarem toda a fila com ar altivo e ameaçador;
  9. Pessoas que utilizam de forma indevida, e totalmente descabida, a caixa prioritária;
  10. Pessoas que na hora de pagar, ali mesmo na frente de uma fila de 10 pessoas, se lembram de confirmar o talão, face a descontos ou eventuais erros de processamento. E quando estes acontecem...;
  11. Pessoas que se aproximam, de tal forma, da pessoa que está prestes a inserir o código secreto do multibanco para pagar, que o secretismo caí por terra;
  12. Pessoas que se lembram de ser animais, apenas quando o civismo deveria imperar nesta sociedade;
  13. O risco que eu corri ao iniciar todos estes tópicos com a palavra "Pessoas". 

O truque para minimizar isto, é nunca irem às compras de barriga vazia, ou em horas de refeições!!
Por isto, e muito mais, ir às compras é uma tarefa para pessoas vividas e cruéis, como as que se alistam para a Estado Islâmico. Pena não terem ido à recruta...





  

  

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Long Live Rock 'n' Roll nº 61



Esta semana vou-vos falar de uma banda que me tem intrigado nos últimos anos. Nunca sei bem onde a irei encaixar nos meus gostos musicais. O que é certo é que gosto cada vez mais destes rapazes, e o seu novo álbum veio reforçar tudo aquilo que gostava na banda. 
Hoje é a vez dos Pulled Apart by Horses


São naturais de Leeds mas têm influências californianas, não fosse Josh Homme e companhia a maior influência deste quarteto barulhento de nome Pulled Apart By Horses. Juntos há seis longos anos, já trazem dois álbuns na bagagem e "Blood" é o sua mais recente longa-duração.
Tom Hudson, James Brown, Lee Vincent e Robert Lee são mestres a fazer barulho, barulho este que agitou o Meco há cerca de um mês num palco secundário mesmo debaixo de chuva. Rotulados como criadores de post-hardcore, só querem saber é de riff’s esmagadores em guitarras distorcidas e de malhanços a partir pratos na bateria e o novo álbum é exactamente isso. Doze faixas repletas de poder, berros e total caos mas sobretudo brutais.
Ao ouvir isto, apenas penso que poderia ser este o som que Nirvana teria hoje. Ora escutem:

Mas depois têm outras faixas que me fazem lembrar de Them Crooked Vultures, QOTSA e por aí adiante. Caso para dizer que estes chavalecos andam a ouvir boa música, desde putos!!
Um bem haja!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

National Geographic - as melgas são ninjas


A vida como principal alvo, levou a que me torna-se um estudioso especialista em matéria de insectos sanguinários.
Fui crescendo com a noção clara de que as espécies evoluem (obrigado Darwin), não fosse eu acompanhando as sagas dos "Predadores" ou "Aliens"...a imagem que passa é que num futuro muito longínquo, todas as espécies humanas, e não humanas, vão-se modernizando, e adaptando às diferentes necessidades do meio.
Hoje, afunilando o tema, vou falar-vos sobre um insecto que por ventura será aquele que mais evolução sofreu nos últimos anos. A melga!
A melga é um predador de sangue voraz. Até atingir o seu limite mínimo diário de consumo de sangue, não descansa. E o alvo mais apetecível é o ser humano. Mas até dentro desta classe de presa preferencial, existem umas mais atractivas do que outras. São elas, as mais quentes, as de sangue mais doce, e outras coisas mais que agora não vale a pena inventar... Tudo isto para vos dizer, que desde o dia em que pisei o planeta Terra, fui sempre o elixir desta espécie. O santo graal da melga.
Como presa, reúno todas as principais características para o ser, mas foram todos estes pontos preferenciais que me tornaram num exímio caçador de melgas. E como especialista, digo-vos que esta espécie de insecto tem sofrido upgrades consecutivos, ano após ano. Se antigamente a melga escolhia o seu alvo, pousando e depois mordendo, abrindo várias janelas de oportunidade para a esborracharmos contra a nossa pele (algo que se conseguia à primeira ou segunda), hoje a história é bem diferente. Hoje, a melga escolhe o seu alvo criteriosamente, mas ao contrário do que se passava anteriormente, esta desenvolveu uma técnica nova que a permite morder com a presa em andamento, acompanhada por uma mordida anestesiante que a torna indetectável durante o acto. Depois, a sua mordida é mil vezes mais potente, de modos que provoca uma comichão e um inchaço top!!
Até o seu aspecto se alterou. Ao invés de serem aqueles insectos "esqueléticos" de fraca figura, agora apresentam uma robustez invulgar para um insecto, que desconfio resultar de uma elevada dose de esteróides conseguidos em campos de treino para melgas. 
Chego a esta conclusão depois de muitos anos a estudar a melga, e depois de viver um episódio fatídico neste verão no Algarve (pois é, as melgas também vão de férias com as suas presas). 
Pois bem, estava eu a tentar dormir, quando oiço vários voos rasantes perto de mim. Um barulho de voo a fazer lembrar aqueles drones das ciberguerras actuais. Aprontei-me sempre a acender a luz para a aniquilar, mas sempre sem sucesso. Sempre que acendia a luz era como se estivesse a sonhar, esperasse o tempo que esperasse: nada de melga! Mas o mais estranho, é que mesmo estando alerta, as mordidelas iam aparecendo!
Na primeira noite não dormi mais de 4 horas, sendo bombardeado com dezenas de mordidelas, algo que me ia deixando anémico pela manhã. Só na noite seguinte a consegui aniquilar lá para a quinta vez, depois de a identificar como alvo (desconfio também, que se tratava do Rambo das melgas, ou seja, "a berinha"). Nunca antes uma melga se tinha alimentado tanto de mim, nem nunca outra me tinha dado tanto gozo matar. O que é certo é que sofri duas noites seguidas, por causa de um insecto que anteriormente matava em andamento. Esta não! Desconfio que ainda me mordeu debaixo do cobertor de Inverno, que me cobriu até à testa, em noites de 25 graus!!
Assim, aproveito para informar os senhores da Raid e Dum Dum, que as melgas de hoje são completamente imunes aos vossos produtos, servindo estes ainda para estas se alimentarem. Por isso, façam qualquer coisa porque não posso estar sozinho nesta luta!
Já as consegui rotular, e o seu nome é: Melga Ninja - máquinas de guerra, e guerreiros implacavelmente bem treinados!