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segunda-feira, 3 de março de 2014

Oscares 2014 - Rescaldo e a minha viagem a LA


Mais um ano, mais do mesmo. Os Oscares da Academia têm o condão de nos enervar anualmente de tão controversos que são.
Este ano, ao contrário do que fiz o ano passado, irei fazer um balanço daquilo que foi a madrugada passada, tudo com base nos meus gostos pessoais e nas minhas preferências, como é óbvio. A juntar a isto, aproveito para conferir aqui os meus palpites junto do concurso anual do canal Hollywood, ao qual eu dou extrema importância todos os anos. Afinal, quem acertar mais tem garantida uma viagem a LA...
Nos anos já vencidos sempre apostei piamente apenas no meu gosto pessoal, e nunca me preocupei muito com toda a máquina por detrás da noite mais glamourosa do mundo do cinema. Este ano fiz-me esperto e contei com todos os lobbies inerentes aos prémios. E o resultado foi bem mais positivo.
No que concerne ao primeiro prémio da noite, e para mim o mais unânime de todos, acertei em cheio na pessoa de Jared Leto. Mítico!! Na parte feminina falhei redondamente, eu e mais de metade do planeta. Como lobista apostara em Jennifer Lawrence, mas a surpreendente e estreante Lupita, arrecada o seu primeiro Oscar no seu primeiro filme.
No melhor actor, a minha maior dúvida. Matthew e Di Caprio podiam muito bem ter dividido a estatueta, pelos seus fantásticos desempenhos. A sorte calhou a Matthew (e a mim por ter apostado nele) grande vencedor da noite, ele que parece ter encontrado o seu caminho no cinema, depois de alguns registos menos conseguidos.
A melhor actriz, ano após ano, suscita uma dúvida crónica. Cate Blanchett ou Meryl Streep? Duas divas do cinema, e convenhamos, actualmente as duas melhores actrizes de Hollywood. Ganhou a primeira como eu esperava.
No que respeita à realização, a minha primeira falha da noite. Apostara todas as minhas fichas no extraordinário Steve Mcqueen, de quem sou realmente fã. Arrecadou o prémio o estreante Alfonso Cuarón...
O momento alto da noite (para além das pizzas), trouxe-me a minha maior desfeita. Sabia que "12 anos de Escravo" tinha tido uma enorme máquina publicitária por detrás, e as suas nomeações cirúrgicas assim o confirmaram. Mas decidi apostar no "Clube de Dallas" porque era "filme" e juntava a mágica simbiose entre os papelaços dos dois vencedores acima. Falhei e estou irritado, mas corri esse risco pelo coração. Assim, "12 anos de Escravo" foi o melhor filme...
Como rescaldo geral, a cerimónia foi, como sempre, brilhante. Tudo é preparado ao pormenor e nada falha.
A maldição dos Oscares continua a assolar Leonardo Di Caprio, que teima em não ter uma estatueta em casa. E bem que merecia, como é sabido. O grande vencedor da noite foi "Gravidade" que abraçou 7 prémios, em contraste com o devastado "Golpada Americana" que, sendo o mais nomeado da noite, ficou de mãos a abanar. Nem sempre quantidade quer dizer qualidade!
Só um rápido reparo para o melhor filme estrangeiro (que realmente tem sido uma excelente resposta a Hollywood em termos de qualidade), "A Grande Beleza", filme italiano, foi o vencedor, e mais uma vez o meu coração traiu-me porque "A Caça" foi dos melhores filmes que vi nos últimos anos. Sem contar que não consegui ver o vencedor até ao fim...
O que me pareceu um lapso hollywdesco foi o esquecimento de "Blue is the Warmest Colour" para melhor filme estrangeiro...enfim!
O fixe disto tudo é que aguardo ansiosamente pelo resultado do concurso do canal Hollywood, no qual deposito enormes esperanças, tendo já feito as malas. Sou favorito, sem dúvida!     

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