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sexta-feira, 28 de março de 2014

O meu bigode voyeur part.II


Este post pode ter conteúdo não aconselhável a todas as idades. Principalmente dos 99 anos para cima!
A minha vida é rotineira como sabem. O que não sabem é que me iniciei numa das práticas mais famosas do mundo. Em francês voyeur, em português coscuvilhice com nudez à mistura. Algo que foi inserido na minha vida de uma forma totalmente alheia à minha pessoa, ou seja, não fui eu que me interessei pelo voyeurismo mas sim o contrário. Circunstância da qual hoje sou refém.
Todas as manhãs, o meu pequeno almoço de novela brasileira é acompanhado por sessões de voyeurismo e nudez. 
Como vivo numa urbanização em que os prédios se perfilam lateralmente, os vizinhos ficam todos de frente a frente, o que torna a vizinhança desta zona pessoal muito íntimo. Outra das particularidades destes edifícios, é que agarraram as modernices e não existem cortinados, nem calhas para os colocar. A única coisa que nos separa da casa do vizinho é o vidro duplo e um estore. Sendo assim, estão reunidas todas as condições para a prática do voyeurismo involuntário ao mais alto nível.
Depois desta breve explicação técnica, regresso agora ao momento matinal da ingestão do pequeno almoço.
Como todas as pessoas, também eu quando acordo tenho a preocupação de levantar os estores para deixar entrar a claridade e ver como está o tempo lá fora. Nestes dias mais cinzentos é uma prática ainda mais necessária, pois a claridade é escassa. Logo, por vezes, é necessário acender uma luz. Logo, com estas condições, todas as casas ficam extremamente visíveis a qualquer olhar desnudo. 
Esteja frio ou calor, sol ou chuva, gosto sempre que tomar o pequeno almoço na varanda para ver quem passa, e sentir o dia a nascer. O problema é que o edifício em frente, à medida que o meu pequeno almoço é mastigado, vai subindo os estores à vez, tornando-o uma espécie de tela gigante de cinema mesmo em frente a mim. E aqui começa o festim.
Acreditem que tento olhar o menos possível, até porque sinto que é falta de respeito, mas é impossível na maior parte das vezes não ver o que se coloca mesmo em frente aos nossos olhos. E acreditem, já vi de tudo. Mas o mais casual é ver senhoras desnudas, trocando de roupa enquanto desfilam pela casa. Por vezes até sinto que sabem que estão a ser observadas, e que fazem de propósito. Vá, noutras palavras, posso afirmar que já vi os seios e algo mais, a 80% das minhas vizinhas da frente! 
Até aqui até posso concordar não ser uma coisa má de todas, mas depois vejo coisas que não sou capaz de relatar aqui. Tenho vergonha! O que certas pessoas conseguem fazer logo ao acordar é incrível.
O certo é que se calhar, uma dessas minhas vizinhas escreve neste momento o mesmo que eu, mas em relação à minha pessoa. Principalmente no Verão. Eu que sou uma pessoa bastante encalorada...
Se estão nesta mesma situação que eu, não hesitem em partilhar essas experiências com o mundo, porque pode ser muito prejudicial à saúde mental guardarem certas coisas, como esta, para vocês e depois cruzarem-se com as vossas vizinhas na rua!
Fica a tormenta pela qual ando a passar actualmente... 

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