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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Vanity Fair: Ser ou parecer? Eis a questão...


Hoje quero falar um pouco sobre a minha forma de ver a maior comunidade social da Internet, que dá pelo nome de Facebook.
Estou longe de ser um expert na matéria, pelo menos a contar pelo tempo a que aderi a esta plataforma social. Pouco mais de um ano.
Para mim, o Facebook prende-se quase exclusivamente com a necessidade de chegar a mais de vocês. É assim a minha principal ferramenta de difusão de todo o que este blog nos conta diariamente. Até então nunca antes tinha sentido necessidade de o ter. Algo a que os meus amigos chamavam de embirração...
Um ano e tal depois, o Facebook consegue surpreender-me todos os dias. Digo surpreender, para não dizer escandalizar!
Venho-me a aperceber, com o passar da pouca utilização que lhe confiro, que este vai muito mais além do que apenas um simples "livro de faces", onde os amigos podem trocar ideias. É uma espécie de canivete suíço, dando "tanto para isto como para aquilo".
Como já vos disse, o meu Facebook é apenas um espaço onde vou pontualmente ao dia, para postar coisas do blog e partilhar gostos musicais, bem como para me actualizar em relação a amigos que não tenho possibilidade de ver com regularidade. Serve-me também para manter uma certa dose de actualização em relação às temáticas do meu interesse...Esta a meu ver é a parte boa e justificável da coisa. Mas como tudo o que tem um enorme sucesso junto de nós, também ela tem a sua parte negra, que pode mesmo ultrapassar os benefícios da boa utilização.




Dentro das milhares parvoíces sem justificação que me aparecem nesta plataforma, surgem: a exposição excessiva, e mesmo corriqueira  da vida pessoal de alguns utilizadores (que veio chutar de vez o velho método de regateirice porta-a-porta. Aqui sabe-se a pormenor da vida de toda a gente!), fim de relações, o convite à vida "faz de conta", a banalização das relações entre semelhantes, o bordel online, a falta de bom-senso na escolha dos assuntos postados, tentativas de homenagens descabidas para aquele local, a feira de vaidades...enfim, o lado negro da pessoa humana está a nu em alguns casos!
Claro, que como afirmei acima, o Facebook pode ser uma excelente ferramenta de suporte às nossas vidas. Em alguns casos mesmo, de sucesso profissional. Agora a mim, não me parece que seja o sítio indicado para homenagear uma pessoa falecida, expor o dia-a-dia de bebés e crianças...
Por outro lado, o Facebook vem corresponder à tremenda falta que fazia a certas pessoas, invadir a "casa" do vizinho a qualquer hora e sem restrições, bem como à grandiosa necessidade que outras têm em ser tema de conversa a cada 5 minutos. Sim, porque há quem actualize o seu estado mesmo antes de saber o que vai fazer a seguir, mesmo que isso implique ir ao WC!
Agora pensem comigo: Haverá maior Big Brother que o Facebook?
Existem certas coisas que o meu bigode não entende, vá se lá saber porquê...   

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