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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O que os meus sapatos de trabalho dizem de mim?


Hoje é dia de primeiras vezes, aqui no espaço do Barão. Primeira vez que vou falar na terceira pessoa, e primeira vez que falo naquilo que tem sido a vida (dele) ao longo dos últimos 20 anos.
Parece que foi ontem que decidi entre futebol e karaté. No entanto, escolha feita era tempo de arrepiar caminho. Caminho esse que sem ser brilhante, tem conseguido encher as pessoas mais importantes de orgulho.
Deixar de lado os sentimentalismos e ir directo ao assunto que me traz aqui hoje. 
Todas as profissões têm o seu material de trabalho especializado, e a minha não foge à regra. O objectivo deste post é dar-vos a conhecer o historial do meu calçado de trabalho até hoje. A evolução e preferências, no que a chuteiras diz respeito.
O meu 7º aniversário ditou que teria de ter as minhas primeiras chuteiras. Como o campo era pelado, e como não fazia a mínima ideia que marcas haviam e quais as melhores, foi pelo gosto de quem me acompanhara nessa minha primeira investida pelo mercado de material desportivo, que decidi. Assim sendo, depois de muita indecisão, a minha escolha recaiu sob estas Lotto:


Escusado será dizer que nem dormi nessa noite...afinal era a minha primeira vez empoleirado em cima de botas com pitons!
Nesta altura as chuteiras duravam no máximo 1 mês, dadas as características dos campos que pisava, e do excessivo uso que lhe conferia.
Passado esse mês, já com a minha mãe a suspirar de desespero financeiro, lá fomos nós de novo ao Noca. Agora foi mais fácil. Tinha ficado com elas debaixo de olho da primeira vez:

Estas lá duraram mais uns tempos, muito por força dos avisos que trazia comigo de casa, com o clássico "quem te deu estas já não te dá outras". "Tá bem larem", nem sabiam o que ainda estava para vir...
Tempos mais tarde, foi altura de ter as minhas primeiras botas como deve ser. Se o João Pinto tinha eu também tinha que ter. Mal sabia eu que eram apenas réplicas baratas...

Contente até mais não, estas apelidaram-me de "ratinho da área"!!
Golos atrás de golos, lá fui eu parar ao clube que mais odiava (S.C.P). Aqui a música era diferente. Logo no segundo dia, sendo apenas infantil, já calçava as míticas Copa Mundial!

Destas tive vários pares, calçando-me durante alguns anos. Ainda me lembro de roubar molas à roupa estendida, e elásticos aos papeis, para que no primeiro treino da época a pala fosse a mais perfeita de todas. Este função era por mim considerada uma arte...
Regressando ao S.L.C, era tempo de esquecer o passado e começar do zero. Agora a Nike estava na berra e eu não podia deixar passar isso em claro. Vários foram os modelos caríssimos que eu remetia ao crime de pisarem um pelado. Ora vejam:


Ainda hoje me censuro por colocar chuteiras desta qualidade num campo de batatas. Será preciso dizer que os pitons desapareciam ao fim de dois treinos??
Depois disto atingiu-me a febre Ronaldo "O fenómeno". E as suas maravilhosas Mercurial Vapor, e o seu maravilhoso preço!!!
Tive várias, até à minha primeira época de sénior:




E assim terminou o meu encanto pelas chuteiras da Nike. Há cerca de 8 épocas que não lhes ponho os pés.
Engraçado no seio de um balneário é a capacidade que temos de olhar para a forma de jogar de cada um, e ser fácil adivinhar que botas usam, e quais são a sua cara. Levou tempo a perceber que era jogador de...digo mais à frente!
Pelo meio regressei novamente à Adidas, desta vez para calçar os novos modelos Predator, muito por culpa da minha "paixão" por Beckham. Estas foram as senhoras que se seguiram, o que me custou várias investidas de comboio à capital:





Estas últimas, talvez tenham sido as chuteiras que mais me fizeram sentir jogador! 
Com a minha primeira época de sénior começou também a minha viajem pelo mundo, até então desconhecido, Puma.
Seguem-se vários modelos e cores, era fácil quando vários colegas trabalhavam no armazém da marca:




Deixo-vos apenas com estes, pois tive muitos mais. Esta marca acompanhou-me em duas subidas de divisão até à Liga Orangina.
Fim do sonho Orangina, segue-se o Pinhalnovense, onde me esperava um autêntico "Dream Team". O que me fez perceber que estava a transformar-me num jogador mais maduro e com características de quem calça...ainda não é agora!
A loucura pelo, então, novo modelo Adidas F50 Adizero acabara de começar. E como as despesas ainda eram poucas nesta altura, tive quase todas as cores e todos os modelos. O que hoje, chamo de "parvoíce":









Este modelo acompanhou-me até a época passada, já em Mafra. Mas como nem bom é pensar nessa época, talvez fosse a melhor altura para romper com o passado e acabar com as botas da moda.
Numa fase de transição e necessidade de pré-época, surgiu a oportunidade de usar pela primeira vez o modelo LZ. E foi o que fiz:
Foram uma agradável surpresa, pois o meu preconceito em relação ao modelo esfumou-se e fiquei incrivelmente bem impressionado. No entanto, ainda as calço hoje mas prefiro chamar-lhes apenas chuteiras de transição.
Ao fim de todo este percurso (que espero, estar longe de acabar), cheguei finalmente à minha praia. Falo-vos das clássicas Adipure. Botas que passarei a usar já a partir de amanhã no treino:
Acabadinhas de chegar, e já com enormes expectativas da minha parte, pois é a primeira vez que vou calçar este modelo que tanto me agrada.
Por incrível que pareça, já em Dezembro passarei a usar as seguintes, com chegada prevista para dia 30 de Novembro:

Agora sim, é fácil perceber que me tornei um jogador, claramente, de Adidas! Pelo menos todos o dizem, e para mim a melhor marca de chuteiras de futebol.
Este Barão sabe como pisar bem. Pena as chuteiras não jogarem sozinhas...
















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