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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

(IN)fidelidade...


Ao que parece somos um animal como outro qualquer. Ou melhor, que pensa mais um pouco, mas que em certas alturas, e em determinados contextos, reduz a sua condição de ser humano à mais pura condição de animal irracional.
A importância do sexo nas nossas sociedades é arrebatadora, e parece não ter fim. Todos reparamos que as relações amorosas são muito mais experimentais que outra coisa. As pessoas, em geral, já não se encontram predispostas para acreditar nos contos de fadas, e mesmo quando eles existem a necessidade animal parece sobrepor-se a tudo o resto. 
E o romantismo é que sofre! 
Ou por outro lado, pelo que me parece são os corações que estão a ficar cada vez maiores, a contar pela sua capacidade de doar amor a este e àquele...
Realmente, um facto estudado e constatado nas nossas sociedades actuais, é de que a infidelidade veio para ficar, sendo uma das maiores tendências dos últimos tempos. Caso para dizer que está na berra! 
É óbvio também, que casos de infidelidade sempre houveram ao longo da história da humanidade, o pior é que hoje parece já ter passado a ser uma verdade absoluta que se deixou de timidez para ser (em certos casos) como outro qualquer escape social, a par de outros como o jogo, a bebida, desporto...alguns cientistas têm mesmo a coragem de afirmar que pode ser benéfico para uma relação em decadência!
Hoje, em média, são cerca de 90% os casos de infidelidade na sociedade mundial. Ou seja, uma gigantesca parte dos casais que conhecemos já teve casos extra conjugais. E um dos maiores culpados deste número é sem dúvida a proliferação e evolução das plataformas sociais multimédia.
Custa-me a acreditar, mas ao que constato as bonitas histórias de amor parecem estar em vias de extinção, em detrimento do reconhecimento social positivo que hoje tem quem trai ou já traiu. Ou não conhecem ninguém que se meta em bicos dos pés sempre que retrata a sua história de Rodolfo Valentino?
Para juntar a fome à vontade de comer, as mulheres, sendo muito mais que nós, à medida que foram saindo da sua clausura secular, foram tendo um papel cada vez mais preponderante neste número percentual apresentado acima.
Contudo, e perante esta tendência actual, eu sou daqueles que ainda acredita no amor eterno baseado no respeito, na dignidade e na integridade da pessoa humana. Se calhar estou démodé, porque quem não tem casos extra conjugais, ou nunca os teve é alvo de chacota pública.
Como é óbvio não estou aqui a dar uma de São Barão, porque cada um sabe de si e quem sou eu para condenar alguém. Somos todos diferentes, mas ao que parece uns mais que outros. Bem sei que o sexo oposto pode corresponder a uma tentação enorme e que o instinto carnal é algo inerente a todo o ser humano, mas são exactamente nessas alturas que se vê quem tem levado o músculo da cabeça ao ginásio. 
O mais fácil é não resistir, por isso se és calão deixa-te ir que uma estátua tua será erguida um dia destes na tua rua, fica atento!
Este Barão tem conhecimento de relacionamentos que têm dado certo baseados neste tipo de conduta carnal...          

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