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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A evolução da pessoa humana


Por vezes, dou por mim a pensar o que será de Nós daqui a alguns anos?
Pergunta difícil não vos parece?
Como sou um excelente observador da realidade em que estou inserido, podem haver algumas tendências e pequenos "tiques" socais, que nos permitem vislumbrar o nosso futuro, tal bola de cristal.
Não duvido que o ser humano tem a necessidade vital de interagir com o seu semelhante. Mesmo que seja a pessoa mais solitária do mundo, chega um momento da sua vida em que irá precisar do próximo. Por exemplo, o que será de nós, sós num momento de aflição?
Será que nesses momentos os dispositivos moveis nos irão salvar? Será que o próximo passo tecnológico é adicionar ombros aos telemóveis para que possamos lá chorar quando tiver que ser?
Responder a isto não sei, mas dá que pensar a realidade de hoje em dia.
Ora, como todos já devem ter reparado, sou eu o único ser humano neste mundo que não tem um acessório destes. E não me estou a lamentar acreditem! Só que ao não o ter, tenho uma percepção diferente daqueles que os têm, porque estou de fora e, enumeras vezes até, me sinto um verdadeiro ET no meio do pessoal. Quando as conversas giram em torno deste tema, sinto-me realmente um leigo, mas tenho que me sujeitar à evolução dos tempos. 
No que me toca foi apenas um desabafo, no entanto, quando se tratam dos outros, a minha estranheza aumenta e muito.
Várias vezes me aconteceu estar num local público, repleto de gente conhecida, onde a interacção tem momentos de nulidade absoluta. Os responsáveis são sempre os mesmos: telemóveis de 3ª e 4ª geração. 
Exemplo:
1- Imaginem que estão no mesmo espaço um português, um chinês, um francês, um coreano...sem que nenhum deles se conheça, nem fale línguas em comum. 2- Agora imaginem uma praia repleta de portugueses desta geração smartphone, com todas as semelhanças e amizades à mistura, onde cada um tem o seu telemóvel.
Imaginaram?
Um estudo recente de Harvard, concluí que o primeiro exemplo tende a ter maior probabilidade para a interacção que o segundo!!
E eu que já tinha reparado nisto milhares de vezes...
Estudo esse, concluí ainda que a percentagem de interacção (pessoal/directa) entre os seres humanos tem vindo a baixar a grande velocidade, a cada ano. E que, em 100% de interacção pessoal, hoje em dia, cerca de 86% é feita de forma indirecta, ou virtual. Adivinhem de quem é a culpa?
Qual de vocês nunca deu os parabéns pelo Facebook? 
Já se pode ir beber um copo com um amigo/a através do Facebook, sem sair de casa?
Sugiro-vos este video para reflexão:


Irão haver clínicas de recuperação para este tipo de vício? 
Este Barão apenas deixa o reparo aos viciados nos seus telemóveis.
  


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