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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"Stop Eating Animals" e passe a adoptar!


Se és tão atento quanto eu, de certeza que este sinal já te passou pela vista. Pelo menos, se fores habitante da nossa capital, é muito provável que este sinal te seja familiar.
Eu vivo numa zona onde existem pelo menos três. Visto, que já quase fazem parte do meu quotidiano, desde a primeira vez que me deparei com um deles que a minha cabeça tem estado ocupada com este assunto.
Primeiro, demorei apenas poucos segundos em perceber a mensagem. Parece-me claro que se trata de um de grito de revolta, ou de uma campanha de sensibilização por parte dos vegetarianos, para que os carnívoros parem de comer animais. Mas também podem ser simples defensores dos animais a falar-nos à consciência.
Assumo-me aqui, desde já, que sou um banal carnívoro.
Com este estatuto que me é inerente, o meu pensamento em torno deste assunto vagueou-me na ideia até hoje. Altura em que, depois de mil voltas à cabeça, cheguei finalmente a um raciocínio lógico sobre o que estes sinais de trânsito nos querem dizer realmente.
Assim, sendo carnívoro, sou também um fanático defensor dos animais. Pode soar a contra-senso, mas o que permite não o ser é aquela linha denominada bom-senso.
Indo directo ao assunto, a meu ver o que estes senhores querem é que se pare de comer todo o tipo de animais. Muito bem. Ao  que parece, desde sempre a Humanidade se desenvolveu com base neste tipo de alimentação. Ao que parece também, já os homo-sapiens baseavam a sua alimentação nos diversos animais a que tinham acesso. Daí a sua evolução até ao que somos hoje, deixando de sermos simples macacos.


Regressando até aos nosso dias, dias estes em que ainda existem zonas do globo onde a fome impera, será complicado convencer um somali que uma raiz será mais nutritiva que um bife, ou um frango assado...pelo menos a julgar pela imagem seguinte...digo eu!

 

Agora pensemos um pouco na razão da existência de todo. Se há coisa perfeita, essa é a Natureza, que por sua vez se encarregou de criar um sistema auto-suficiente que se reequilibra a cada segundo. Falo-vos, claro está, da cadeia alimentar. Onde no seu topo, talvez por uma questão de inteligência, está o ser humano. Desta forma, enquanto um leão devora um "bambi", a natureza encarrega-se de acabar com a velhice doutro leão, e fazer nascer mais uma dezena de "bambis". É assim a lei da relação de natureza entre o predador e a presa.

   

Também isso se passa nas sociedades actuais, onde não nos comemos uns aos outros, mas sobrepomos vidas baseadas na lei do predador/presa. 
Deste modo, vai ser um pouco difícil e doloroso acabar com este tipo de hábito alimentar. 
Contudo, e como disse anteriormente, também sou um defensor dos animais. E assim, decidi tentar colocar-me do lado de quem cola autocolantes nos sinais de trânsito. 
A conclusão a que cheguei é simples: imaginem um mundo em que ninguém comia animais. Conseguiram? Óptimo!
Os resultados seriam no mínimo interessantes, onde os animais apenas morreriam de velhice ou doença. A proliferação pelo mundo de todos os seres vivos seria massiva, contando que a natureza continuava a fazer o seu papel. Será que passavam estes para o topo da pirâmide, pelo seu maior número, passando a alimentarem-se de nós?
Então e as galinhas, porcos, coelhos, perus, patos...ao deixarem de servir como alimento, e ao multiplicarem-se naturalmente, teriam de servir de animais de estimação, prontos a serem adoptados em casas de acolhimento? 
Passaríamos a ter que parar nas passadeiras para ceder passagem ao peão, que neste caso seria uma família de ovelhas de férias em Lisboa?
Sejamos racionais, e ponderados acima de tudo. O que a natureza ditou jamais será alterado. Mesmo que as minorias (a respeitar) se queiram impor.
Assim como lhes parece um assassinato matar 2 galinhas para servir de canja para o jantar, também a mim me parece um pouco prepotente condenarem quem come um frango, quando existe gente que almoça e janta uma costeleta. Tomara essa gente ter a sorte de puder escolher entre comer animais ou raízes!!
Um bem haja deste vosso Barão!         




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