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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Night Time, Day Time!


Hoje, falo outra vez, um pouco mais sobre o quão complexa pode ser a minha pessoa, e o quão complicado para mim tem sido compreender o meu "eu" à medida que vou "crescendo".
No entanto, é extremamente interessante conseguir ter uma clara percepção do que se passa com a evolução da minha personalidade, enquanto esta sofre as alterações do tempo.
Não sei se se passa só comigo, mas o meu estado de espírito altera-se completamente, e literalmente da noite para o dia.
Ora, passo a explicar: Durante o dia sou muito mais optimista e corajoso, enquanto que quando chega a noite esses adjectivos transformam-se em pessimismo e nostalgia. Terá isto explicação?
Por exemplo, durante o dia tenho sempre pré-disposição para arriscar no sal e pimenta da vida, se é que me faço entender. De noite, ganho receio do risco, o conforto das minhas quatro paredes são a minha coragem, o calor dos meus é a minha fonte de energia.
Mas ao pormenor, para que percebam melhor o que sinto. Por exemplo, quando acordo apetece-me realizar todos os meus sonhos e objectivos de vida. Assim que começa a escurecer lá fora, existe uma apatia que se apodera de mim, e tendo a ter medo de os concretizar.
Quando acordo penso: "Amanhã vou viajar para longe, e arriscar uma vida melhor". Nesse mesmo dia, ou melhor noite, este é um pensamento que me deixa nervoso e inseguro. É apenas um exemplo dos extremos em que a minha pessoa oscila em 24h. E não acontece apenas uma vez de vez em quando. Acontece-me todos os dias.
Pensem numa espiral de estados de espírito. É isso mesmo que eu sinto com as variáveis independentes noite/dia.
Até hoje ainda não me preocupei muito com isto, até porque tenho levado a minha vida com algum sucesso em tudo o que arrisco. Mas será que me terei de preocupar à medida que vou envelhecendo?
Será isto um indício de bipolaridade?

No entanto, não se preocupem com o vosso Barão. Todos nós temos as nossas lacunas de personalidade. Penso que o importante é ter noção da sua existência e saber interpreta-las. 
Tenho a certeza de que, de tão atento a mim que sou, se fosse maluco iria ser o primeiro a dar conta!
    

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