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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Autárquicas 2013: Mau gosto acima de tudo!


Para os portugueses mais atentos, dizem que dia 29 de Setembro devemos dirigir-nos às urnas, a fim de colocar o papelinho na ranhura. O que é sempre um dia de salutar, porque acima de tudo significa que, pelo menos, temos esse poder, o que outrora não se verificava. Só por isso, e mesmo só por isso, este acto simbólico é religiosamente efectuado por mim todos os anos. Quer tenha opinião formada ou não. Algo que conto realizar sempre que possa.
Para os mais atentos também, as campanhas eleitorais já andam ao rubro há vários meses. Algo que concede a casa freguesia e município uns milhares largos de fotos de gente gira, que aproveitou para ir ao cabeleireiro e ao dentista para tal ocasião.
E é desse mesmo ritual político que vos falo hoje!
Já de si, com a evolução dos tempos, as campanhas políticas são das coisas mais ridículas que já vi à face da Terra. Os hábitos dos cicerones traduzem a imagem que, porventura, estes terão do povo a quem se dirigem. Resta informá-los que felizmente nem todos temos problemas mentais...porque é assim que estes olham para nós! Ou pelo menos esforçam-se para isso.
Pelo menos eu, sempre que oiço ou vejo uma campanha política, por mero descuido, duvido da minha sanidade mental e sinto-me a pessoa mais leiga e inútil do mundo.
Não haveria uma forma menos humilhante de se dirigirem ao povo?
Desde os discursos, passando pelos rituais e acabando nas abordagens políticas, todo este mundo soa a novela mexicana, onde os guiões são levados à letra quer estejam perante um grupo de estudantes universitários, ou uma turma de pacientes do Hospital Júlio de Matos. O disco é sempre o mesmo...
Mas o ponto mais ridículo disto tudo é a hora de anunciarem os hinos das candidaturas. Já nem falo da hora diária a que sujeitam os votantes, com o tempo de antena na RTP 2. Para quem está com a dúvida se há-de ficar com uma depressão ou não, sugiro uma olhadela de apenas 10 segundos. É pior que uma injecção na testa.
Mas volto a tocar no ponto mais alto: os hinos!
É uma prática que se tem vindo a afirmar sempre que existem eleições. E como "camarão que se deixa dormir, onda leva" a idiotice parece ser o melhor caminho para que os vários candidatos ganhem vantagem uns aos outros. A regra é simples: quanto mais ridículo for o hino, maiores pretensões têm estes de ganhar as eleições!
Neste campo vale tudo. Para perceberem melhor, deixo-vos uns exemplos:






Se calhar é melhor ficar-me por aqui. Se não nenhum de vocês vota!
Ainda estes senhores se queixam das altas abstenções...está mais que explicado!

Enfim, é só mais um retrato do país que temos. 
Se nem eles se levam a sérios, seremos nós obrigados a fazê-lo? 



   

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