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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº32


Mais uma descoberta fresquinha.
Nem nos tempos de mocidade fui grande fã de Deftones. Ouvia muito esporadicamente em situações de baixo astral, o que se percebe desde logo devido ao teor depressivo da banda.
Alguns anos depois conheci os ISIS, banda de post-metal que também nunca me encheu as medidas.
Curioso não é? Estar aqui a falar de duas bandas que até nem aprecio muito. Mas o que será que têm elas em comum?
Depois disto vieram a existir os Palms e a história muda de figura!


Falo-vos um pouco da banda e do mais recente registo:
Quando foi anunciada a união entre três membros dos extintos ISIS e o carismático vocalista dos Deftones, Chino Moreno, criou-se uma enorme expectativa nos fãs de ambas as bandas, e de todo um género musical. 
Estariamos perante a formação de mais um supergrupo, e sem que se conhecesse um único tema da banda, ergueu-se uma legião de fãs imaginando qual seria o som do quarteto. Uma das sugestões mais curiosas foi a de colocar um tema de ISIS num headphone, um tema de Deftones no outro, e ouvir em simultâneo. Não sabemos se alguém o fez, eu pelo menos não, e qual foi o resultado dessa experiência, mas se juntassem o som dos últimos trabalhos de cada uma das bandas, certamente que o produto final não estaria longe daquilo que é o resultado do primeiro trabalho dos Palms.
O álbum, que conta apenas com 6 faixas, é uma união entre o que de melhor tem cada um dos intervenientes na banda. Ainda que se consiga identificar perfeitamente a influência de cada um deles nos diferentes temas, estamos perante um trabalho coeso, bem elaborado, e que corresponde às expectativas realistas que se podiam traçar para esta união. Desenganem-se os que esperavam um som novo, reinventado e inovador, porque aqui não há surpresas: há o melhor que o lado rítmico do post-metal tem para oferecer, misturado com a melodia térrea da voz de Moreno, numa combinação quase perfeita.
Aaron Turner e Stephen Carpenter não estão cá para sacar poderosos riffs de guitarra, nem para filigranas musicais, e isso talvez seja a única falha que se sente ao longo dos 45 minutos de música que compõem o “self-titled” dos Palms, mas não é pela falta de dois dos elementos mais criativos das bandas base deste supergrupo que se perdeu a essência do som que as caracterizou nos últimos trabalhos.
O resultado é este:


Apenas mais um miminho deste pobre Barão!! 




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