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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Aaahh, afinal sempre existem seres humanos com 6 patas...


Hoje em dia, com o bom tempo por aí a dar sinal, o que mais se vêem nas ruas são casalinhos de namorados banhados em litros de amor. Talvez tenham acordado do longo inverno, da sua hibernação anual.
O bom tempo é por isso, sinónimo de amor no ar, a ver pelas ruas de Lisboa. Juro que nem sabia que existiam tantos namorados...
Mas eles tão aí para que toda a gente os veja, afinal saem à rua para serem vistos...
E depois existem aqueles casais que adoram interagir com tudo o que os rodeia: pessoas, animais...e principalmente sistemas de regas!
É verdade, em mais um passeio com o Sushi aqui pelo Parque Expo, a certa altura, houve um dos enumeros pombinhos que decidiu, depois de estarem a interagir intensamente com a relva banhada por uma sombra, interagir com o Sushi. Algo que não foi nada fácil como irão perceber mais à frente neste post. 
Lá se derreteram em elogios, e falinhas mansas, e o eu e o Sushi bem enojados com aquela linguagem amorosa. No final, despediram-se do meu cão com um beijo um ao outro! Coisa linda..."pronto estes tão mesmo dentro da cena do Love" disse para mim.
Segui logo atrás deles com o cão pela trela, e uns metros à frente o mesmo casal decidiu interagir, primeiro, com um repuxo, logo de seguida, com o sistema de rega da relva.
Quando esta última interacção se deu, foi o êxtase total da minha parte! Impressionante número de circo por parte daqueles artistas. Contudo, foi mal sucedido devido à interacção não planeada, mas totalmente perspectivada, com uma poça de lama!
Agora vocês dizem: "mas o que é que isto tem de graça? não estou a perceber nada...". E muito, bem!
Passo a explicar: desde a primeira interacção com a relva, passando pela interacção com o Sushi, e por fim, até à interacção com a poça de lama, tudo foi feito em sistema de seis patas. Ou seja, do mais entrelaçados que pode haver. Lembro-me de confundir braços com pernas e vice-versa. 
Um autêntico quebras-cabeças humano.
Mãos completamente "enózadas" um com um outro, pernas com passadas bem atempadas e sincronizadas de dois em dois passos. Pode ser que seja a evolução do Homem. Uma fusão "homem-mulher" onde passam a respirar por um pulmão único, deter apenas um coração, mas ganham em patas, que passam a 6.
Perfeitamente ridículo.
Malta, não tenho rigorosamente nada contra o tradicional "mão dada". Não uso, mas sinceramente até fica fofo. Agora, casais que passam a ser uma só pessoa por causa da mão no bolso de trás um do outro, da outra mão no bolso da frente, e a que sobra em torno do pescoço, e de alguma coisa mais que se arranje a servir de capote:cúmulo do ridículo.
Gente, torna-se humanamente impossível moverem-se assim, ainda não perceberam? Existem dois cérebros a pensar em rotas diferentes, como o exemplo que presenciei hoje. Um pensou em interagir com o sistema de rega, e o outro, por arrastão, acabou por interagir com a lama. 
Pois é, já viram como acabou aquela tarde que tinha tudo para ser maravilhosamente romântica, por não serem a mesma pessoa? Que pena não é?
E de repente, sei lá, nunca ouvi falar em ladrões de casais "in love". Se bem que não era má ideia, do tipo: roube 1 leve 2!

Alguém uma vez disse que o Amor arrastava as pessoas para o ridículo. Este Barão assina por baixo.




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