Powered By Blogger

sábado, 8 de junho de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº30


Ontem foi daquelas noites para mais tarde recordar.
A casa cheia de pessoas amigas, com um belo manjar na mesa e várias dezenas de minis à mistura. Isto sim, é viver!
Como uma noite assim acaba sempre madrugada dentro, e copo atrás de copo, as conversas são como as cerejas, nada mais era de esperar do grupo que se juntou que não uma acesa e regada conversa sobre música. Mais nomeadamente, rock 'n' roll, claro está!
Muitas foram as bandas das quais se falaram madrugada dentro, e no fim, a conclusão de um debate sobre este tema acaba por ser sempre a mesma: gostos não se discutem, mesmo quando o objecto é o mesmo...
Contudo, cheguei a casa com a sensação de que me tinha esquecido de apimentar aquela conversa com qualquer coisa que pairava no meu subconsciente. E no momento de lavar os dentes, lá estava ele, o tema que iria fazer com que tal debate durasse, pelo menos, mais umas horas: O novo álbum de Black Sabbath!


Portanto, este espaço hoje serve, não só para prestar o meu tributo aos pais do Metal, mas sobretudo para tirar o chapéu ao novo registo da super banda: "13".
Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1968, a banda Black Sabbath foi a pioneira em lançar as fundações do heavy metal que assaltou a música popular nos anos 1970 e 1980. A maneira diferente de tocar (som cru, pesado, com letras mais fortes) abordando temas místicos tornaram-se o modelo para inúmeros grupos que se seguiram.  O seu álbum homónimo de 1970 continua a ser um dos mais inovadores e influentes da história do rock. 


O quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista), inicialmente chegou a chamar-se Polka Tulk e mais tarde Earth. Tomaram de assalto o circuito de bares e clubes da sua cidade natal, com muita energia, blues e rock. Companheiros de escola e vizinhos em Birmingham, o grupo ganhou muitos seguidores em Inglaterra e em 1969 mudaram o seu nome para Black Sabbath. O novo nome espelhava a imagem escura, pesada e mística da banda, o seu gosto por temas sobrenaturais, além de ser o nome de um filme de terror e magia negra, do qual o baixista Geezer Butler era grande fã.

Ainda em 1969 entraram em estúdio para gravar o seu primeiro disco. O álbum "Black Sabbath" chegou ao Top 10 dos charts britânicos, onde permaneceu por três meses e valeu à banda um grupo de fãs fervorosos em ambos os lados do atlântico.

Quase 50 anos volvidos, já este ano, e depois de um longo interregno, o sonho de Ozzy tornou-se realidade e a banda voltou para gravar mais um álbum (13). Tornando assim real a possibilidade de mais uma tour mundial. Por tudo isto, e a juntar a debilidade física de alguns dos seus membros, os fãs da banda esperavam algo receosos sobre o que a banda tinha para apresentar passados tantos anos, porque a responsabilidade era gigante.
Esta semana foi passada a ouvir o "13", e a crítica não podia ser melhor. Que malha de álbum! Os Reis dos riffs estão de volta mais forte que nunca! Esta banda renasceu das cinzas mais saudáveis que nunca! Também se fazem obras de arte quando se está sóbrio! 
Resta saber se ainda têm pujança para uma tour mundial. Pois sempre foram conhecidos pelos seus concertos intensos.
Deixo-vos uma amostra do "13" (fica à vossa consideração):


Quem sabe nunca esquece, e é bem verdade. Ponham os ouvidos nisto rapazolas das bandas de garagem, têm tanto que aprender com isto.







Nenhum comentário: