Long Live Rock 'n' Roll nº20

Como sabem sou daqueles que "não percebo o hip hop". No entanto, faço um esforço para que tal não aconteça.

Rimas e beats nunca fizeram parte do meu quotidiano auditivo, mas quando surge alguma coisa deste género, mas com uma vertente rock à mistura, a conversa é logo outra. Porque já dizia Dave Grohl "music is about people playing instruments, it's not about the computers", afirmação esta na qual encaixa todo o meu pensamento musical.

Também tenho que tirar o chapéu ao movimento hip hop, principalmente dos anos 80 e 90, pois conseguiram abafar o rock durante algum tempo, dada a influência americana na música e no mercado musical mundial. Contudo, não conseguiram acabar com a vertente musical de pessoas a tocar instrumentos...

Outros, mais astutos, tentaram conciliar o que de melhor as duas realidades têm, e o resultado não podia ser melhor.

Foi no Verão de 2011 que descobri os "Blakroc".

Blakroc é uma a colaboração de rap-rock entre o duo de Ohio The Black Keys e diversos outros músicos de hip-hop e R&B. O álbum foi gravado no Studio G, e co-produzido por Joel Hamilton. Alguns dos convidados do álbum são: Raekwon, RZA, Ol’ Dirty Bastard, Jim Jones, NOE, ByrdGang, Mos Def, Nicole Wray, Pharoahe Monch, Ludacris, Billy Danze, e Q-Tip.

Os Black Keys, depois de mostrarem ao mundo a sua alma blues-rock, diga-se de passagem, com muito sucesso à mistura, resolveram puxar das suas verdadeiras influências musicais e trazê-las a público através deste projecto de colaboração com amigos.

A banda chegou mesmo a afirmar que o hip-hop é a sua natureza e a sua maior paixão musical, e que preferem a simbiose entre os vários instrumentos do que solos de guitarra. Talvez esteja aqui a explicação para o seu início, onde apenas precisavam de uma bateria e um baixo para chegar aos ouvidos do público.

Sou sincero, por vezes sabe bem ouvir algo deste género. Algo diferente das sonoridades que eu estou habituado a ouvir, mas que detém a mesma qualidade.

Fica um cheiro:

De referir ainda, que os dois músicos de Ohio se preparam para lançar o "Blakroc 2". Fiquemos atentos!

Desenhos Animados de TOP

Sou um sortudo por ter nascido na época em que nasci. 

Um dos motivos que me leva a afirmar isto prende-se, exactamente, com o facto de ainda ter apanhado a época em que os desenhos animados o eram a sério! Eram feitos para crianças, e por isso faziam as nossas delícias. 

Também é verdade que não haviam tantas distracções como agora, mas já haviam consolas. No entanto, lembro-me que tudo passava para segundo plano quando os meus desenhos animados preferidos estavam a dar na TV.

Tantas foram as manhãs de fim de semana em que acordava, por volta das 7h, e o ritual era sempre o mesmo até à hora do almoço: Desenhos animados à descrição!

É óbvio que perante tanta influência que estes tiveram em putos da minha geração, seja normal ainda carregarmos connosco um conjunto infindável de tiques de personalidade dos nossos cartoons preferidos. Eu próprio, ainda hoje, tenho muito de Tom Sawyer...embora cada vez menos...

E é por aqui que começo o meu Top de Desenhos Animados:

nº10

"Heidi"

A essência de ser criança. As falas ainda cá estão...

nº9

"Tartarugas Ninja"

Porque o karaté era um vício de petiz...

nº8

"O Homem-Aranha"

A série televisiva era sensacional!

nº7

"Os Cavaleiros do Zodíaco"

Lembro-me de me enervar quando o meu preferido perdia uma luta

nº6

"Rua Sésamo"

Um clássico. Talvez os primeiros que me lembro de ver.

nº5

"Tom and Jerry"

Intemporais!

nº4

"Os Estrunfos"

Versão Brasileira Herbert Richards...

nº3

"Tsubasa"

A única coisa que me fez até hoje faltar a um treino.

nº2

"Dragon Ball"

Um fenómeno de gerações que ia daqui até a Namek!

nº1

"Tom Sawyer"

Estas aventuras ainda hoje não me saem da cabeça. Que saudades destes tempos em que o mundo era das crianças. O melhor sem dúvida!

Devo, no entanto, alertar-vos para o perigo que é o de fazer um TOP deste género, pois corres sempre o risco de te esqueceres daquele que também te enchia as medidas. O que se passou neste post com toda a certeza. E também porque um TOP destes é capaz de ser a coisa mais difícil e cruel que devo ter feito até hoje!

Excepção aos três primeiros lugares, podiam estar aqui tantos outros...

O Barão teve uma infância muito feliz! 

Tenham medo...tenham muito medo!

Por mais que tente encontrar justificação para algumas coisas que se vão passando neste país, não consigo. Cheguei à conclusão que não tenho a capacidade para entender o porquê de não aprendermos com os erros do passado!

Hoje dia 27-3-2013, o nosso ex. 1º Ministro José Sócrates regressa ao activo político num dia repleto de nevoeiro e chuva. Tal e qual D. Sebastião, mas em sentido inverso, porque a mim parece-me que este é o profeta da desgraça...

Mas tudo isto tem uma evolução: depois do "brilhante" trabalho que realizou no nosso país como líder máximo do governo, este senhor, vítima de muito cansado e stress inerente ao cargo, resolveu emigrar para Paris onde se dedicou à filosofia e ao pensamento político. Algo, que a meu ver devia ter feito antes de ter concorrido às primeiras eleições. Saindo do meio da confusão por si criada e alimentada, como um soldado foge da guerra, sabia-se que esta sua saída de cena trazia água no bico. 

Depois de se formar, finalmente, ao nível académico, em Paris, Sócrates "fora convidado" para o cargo de conselheiro para a pasta da saúde num país da América do sul, aceitando-o desde logo. Mais tarde, ouvi dizer que se tornou num quadro de uma qualquer empresa de medicamentos multinacional. E agora, quando a poeira parece já ter assentado aqui em terras lusas, e muitas pessoas sofrerem pelas suas anteriores decisões políticas, este rapazola entra de mansinho novamente na vida política portuguesa!!!!

De elogiar é a sua astúcia, o timing, e toda a gestão da sua imagem desde que desapareceu em combate até hoje, o seu grande regresso.

Estranho?

Então e ser a televisão pública a pagar (aaahh, esperem lá que li algures que a função é não remunerada!! assim como os estágios, estão a ver!??) a este senhor para aparecer, uma vez por semana, num programa onde vai ser comentador político? Então e o destaque e publicidade que esta tem feito ao seu regresso? Então despedem o Nuno Santos porque falou de mais e agora vai contratar esta espécie de mafioso, para quê? 

Não...o mais engraçado disto tudo é que este senhor vai comentar temas como: a austeridade em Portugal; o futuro da Europa e as alternativas para sair da crise... Irónico no mínimo.

Eu sou sincero, estou ansioso para ver o que o nosso ex. 1º Ministro tem para dizer, agora que tem a cabeça limpa. Ainda tenho uma réstia de esperança que venha a justificar o caso "Freeport" e assim...

Este é apenas um daqueles muitos exemplos a que a população portuguesa está sujeita ao longo dos últimos anos, onde os verdadeiros responsáveis pelo estado da nação continuam a desfrutar do mesmo sol de todos, da vida de poucos, e de um estatuto de nenhuns. 

Enquanto este país for comandado pelos interesses de meia dúzia de abutres, ficando o verdadeiro interesse público para segundo plano, nunca poderemos dizer algo do género: "Eu mando na minha vida", porque somos apenas marionetas.

Para concluir este raciocínio, deixo-vos este video para que reflictam como eu o fiz:

O sistema está montado, os responsáveis são sempre os mesmos, e o Zé Povinho a emagrecer para ser abatido numa destas Páscoas...é este o país em que vivemos, não é tão lindo????

Ps: Ou eu muito me engano ou, mais tarde ou mais cedo, vamos voltar a ver este senhor numa daquelas bancadas à esquerda no nosso Parlamento! estou cá para ver. 

God bless my next weekend, please!

Ora aí está uma daquelas coisas que nos faz suspirar pelos dias solarengos e pelas tardes bem passadas na praia. 

Desta vez a Liga Moche marca presença nas praias Costa da Caparica, e a ver pelo tempo, queres vás para dentro de água participar ou apenas assistir a molha é certinha, pelo menos a acreditar nas palavras dos especialistas em meteorologia.

Assim, a Liga Moche, a principal competição do surf nacional, tem este mês o seu arranque.Após dois anos de grande sucesso, debaixo do ‘naming’ Liga MEO Prosurf, a Liga MOCHE tem a sua primeira etapa agendada para os dias 28, 29 e 30 de Março, no MEO Caparica Pro by Rip Curl, dando o sinal de partida para a corrida aos principais títulos nacionais, Masculino e Feminino.

Com o MEO Caparica Pro by Rip Curl, a Liga MOCHE marca o regresso dos melhores surfistas nacionais a um dos maiores palcos competitivos do surf português, a Costa de Caparica, após 15 anos de ausência.

O regresso à Costa de Caparica, um dos maiores palcos competitivos do surf nacional, com uma história incontornável nos desportos de ondas e uma taxa de ocupação das suas praias como em poucos locais do país, era um objetivo há muito perseguido pela Associação Nacional de Surfistas, reprentada hoje pelo seu presidente Francisco Rodrigues que conhece bem essa história e faz do MEO Caparica Pro by Rip Curl um ponto de honra na Liga MOCHE 2013.

Apenas para os atletas masculinos, está novamente em jogo um lugar no Top 10 do Moche Wild Cards, uma competição especial que, em cada etapa,  contabiliza a melhor onda dos últimos 16 atletas em prova e define dez vagas para o campeonato de triagens que atribui um wildcard no MOCHE Pro Portugal presented by Rip Curl, a única etapa do principal circuito mundial de surf, que se realiza em Portugal, em Outubro deste ano. Para mais informações estejam atentos ao site: http://beachcam.sapo.pt/liga-moche-arranca-na-costa-de-caparica/ e podem mesmo acompanhar em directo este evento.

No que toca ao meu bigode, quando viu que tal evento se realizava este fim de semana, ficou logo arrebitado porque já ansiava por uma tarde na praia com distracção à altura. Mas depois a irritação tomou conta de mim ao ver que o tempo não ira melhorar em nada, logo este fim de semana que tinha tudo para ser perfeito vai acabar por ser uma fraude. E este é daqueles fins de semana que eu só tenho 2 ou 3 vezes por ano...

Contudo, vou aguardar até sábado para ver como o estado do tempo evoluí. Se fizer cá o tempo que faz na Califórnia, estou mais que dentro!

Contente ia ficar de certo o meu mate Sushi, que em dias como este dedica-se apenas às lides domésticas, ou seja, desarrumar-me a casa toda...

Enfim, este Barão tem esperança que sábado esteja uma tarde de Verão!

Yorn Good Time Shopping: Ready, Set, GOOO!

Sei que muita gente diz mal da Vodafone, e por vezes com razão, porque parece demorar sempre a actualizar os seus tarifários às necessidades dos seus clientes, deixando-se ultrapassar muitas vezes na iniciativa pelas operadores concorrentes. Mas depois da resistência demonstrada resolvem sempre dar um docinho ao pessoal.

A Yorn, é a meu ver, talvez a melhor operadora de telemóveis em Portugal. Não só pelas campanhas agressivas que conseguem lançar, mas principalmente porque tenta sempre estar na vanguarda deste tipo de mercado. E quem sai a ganhar com isso são as pessoas como eu, que são Yorn há cerca de 7/8 anos, ou seja, desde o início.

Em mais uma iniciativa original e de salutar, o Yorn Good Time Shopping acontece nos dias 5, 6 e 7 de Abril, no Largo do Carmo no Chiado. O Palácio Valadares vai bombear estes 3 dias, num evento só para Yorns e amigos de Yorns (max. 1 amigo por Yorn).

Por isso se tens uns trocos a mais é de aproveitar esta oportunidade para comprares qualquer coisita numa destas lojas representadas:

• Ericeira Surf Shop
• Fred Perry
• Franklin & Marshall
• Gardénia
• Xperimental
• Bowtie
• Ás de Espadas
• Waves and Woods
• Guincho Surf Shop
• Rasto
• Rcicla
• Banian
• Louie Louie
• 69 Slam
• Gola Classics
• Projecto Remix
• Capitão Lisboa
• Lomo
• Station
• Mood Optic
• Stockglasses
• Sky Walker
• Best Sunday Dress
• Stampen
• Kling
• Samadi
• Espaço Moda
• Le Moule
• Tisuka Lab
• Biclas
• Scalp
• Park
• Jornal Pedal

Se não fores Yorn, como este Barão, crava a um/a amigo/a para ir com ele/a ou converte-te. Vais sempre a tempo de ser salvo.

Vai também ter um espaço onde vais poder vender as tuas cenas, velharias ou obras de arte.(para mais informações consulta o site do evento: www.yorn.net). 

O programa completo deste evento vai estar online muito brevemente, por isso fiquemos atentos.

O espaço tem lotação limitada por isso o melhor é chegar cedo e aproveitar o Rock & Roll & Shopping & Foodies & Skate & Bikes!

Topa-me a pinta deste spot publicitário:

Escusado será dizer, que num destes dias este bigode marcará presença obrigatória no Largo do Carmo.

O som da primavera: Alergias e alegrias!

Ontem chegou oficialmente a Primavera. Bom, visto que esta é aquela estação do ano que não é carne nem é peixe, é bom que não arrumem desde já os sobretudos e as gabardinas, porque a primavera já não é o que era.

A mim só me traz complicações ao bigode. Espirrar e fungar de um nariz cheio de ranhoca é algo que nestes dias me tem acompanhado. Visto que sou um indivíduo que tem alguns problemas ao nível do nariz, alergias devido a pólenes no ar é coisa que me tem perseguido ano após ano.

Contudo, a saúde nasal é compensada pelo saúde visual e auditiva, porque as coisas nesta estação começam a ficar muito mais bonitas e a soar melhor. 

A explosão de cores um pouco por todo o lado, a hegemonia de sons das espécies que acabam de acordar de um longo inverno de hibernação, as flores e árvores enfeitam-nos os caminhos, as borboletas e as joaninhas poisam-nos no nariz...enfim é ma estação um bocado larilas!

Deixemo-nos de lamechices, porque esta estação não o era sem um toque musical de qualidade em terras lusas. E felizmente a primavera não nos traz apenas alergias, também nos traz alegrias. Consegue trazer músicas para os nossos ouvidos. Falo-vos, claro está, do Primavera Sound 2013.

Passo a publicidade, este é, a meu ver, o grande festival deste ano em Portugal. Quem mo disse foi o passarinho que trouxe o cartaz do festival até mim. Bandas como: Blur, Dinosaur Jr., Fidlar, My Bloody Valentine, Nick Cave & the Bad Seeds, Paus...entre outros, fazem desta edição na cidade do Porto, "o festival".

Já o ano passado apresentava um cartaz excelente, mas este ano foi brutalmente reforçado!

Quanto à minha presença, ainda não acontecerá este ano porque o meu período de celibato em relação aos festivais ainda não terminou, continuando a dar primazia aos concertos em nome próprio.

Mas não podia deixar de vos elucidar para a potência deste cartaz.

 

Se for o caso, boa viagem até à cidade invicta pois é esta a entrada perfeita na Primavera de 2013, ao contrário da "merdice" de chuva que a tem vindo a anunciar em Lisboa!

Boas entradas e muitas larilices primaveris, se for o caso...    

Homeland: Insegurança nasal

Como todos já devem ter percebido, sou um devorador de séries. Por vezes, quando encontro alguma alma gémea, no que a uma série diz respeito, torno-me um pouco chato ao comentar tudo o que se passa em seu torno.

"Homeland" ou "Segurança Nacional", como preferirem, é dessas que me levam a perder litros de saliva ao comentar tudo o que se passa na sua trama. Devido a este meu paleio tenho de admitir que me torno um pouco persuasivo demais entre amigos e amigas. E muitos deles seguem a série porque eu não lhes dei outra chance.

Mas hoje, não é da série em si que vos quero falar. Antes, quero referir um pequeno pormenor mas que faz toda a diferença, pelo menos para mim.

No início achava que era um problema do som do meu PC, ou dos meus headphones (sim, porque como vejo todas as séries no PC os pormenores auditivos não me escapam de todo, como já vão perceber de seguida), até cheguei a pensar que o problema era dos meus ouvidos...mas não!

Com tantos preciosismos da malta de Hollywood não conseguiram reparar o quão irritante se torna a respiração do marine Brody??

Sou sincero, já tive para deixar de ver a série por causa deste pormenor.

É que levar um episódio de 50 minutos com a respiração de uma pessoa que parece que respira através de um clarinete, não é para todos os sistemas nervosos.

Só eu é que reparei que a personagem Brody apita cada vez que respira?

Das duas uma: ou o senhor sofre mesmo de sinusite crónica, ou os rapazolas da produção da série deixaram ficar este pormenor de propósito para mexer, ainda mais, com o sistema nervoso central de quem lhe assiste. O que pode ser uma boa jogada da parte deles se o objectivo for transformar pessoas em grilos!

O pior de tudo é que mesmo com a banda sonora e o som das outras personagens, o som da personagem que respira em Lá Maior sobrepõe-se a tudo isso. Assim, esta respiração parece-me a verdadeira protagonista da série, devendo ter sido ela a responsável pelos prémios alcançados no último ano.

Mesmo assim, recomendo-vos vivamente esta trama, sem querer parecer com isto muito persuasivo. Mas se querem ouvi-la como eu metam os phones e desfrutem!!

Que irritação faz a este Barão!

  

Long Live Rock 'n' Roll nº19

A minha veia rockeira por vezes passa fronteiras. E este foi o caso.

De facto, normalmente os meus tímpanos são banhados com o melhor rock de todos, mas como a qualidade é algo que não se esgota num simples tipo de música, o jazz apresenta-se como uma via muito viável quando se quer ouvir algo diferente mas com muita qualidade. Servindo também para relaxar e desenjoar das calças justas e das cores escuras.

Esta é a minha onda actual: jazzy 

O culpado é o maravilhoso Mezzo, que me tem acompanhado todas as noites, nas minhas longas odisseias de leitura sobre a família Corleone. Nada melhor que um bom concerto de jazz como banda sonora daquelas páginas mafiosas.

O último concerto que me acompanhou foi o do mestre Coltrane, e é dele que vos falo hoje.

John William Coltrane (Hamlet, 23 de Setembro de 1926 — Nova Iorque, 17 de Julho de 1967) foi um saxofonista e compositor de jazz norte-americano, tendo actuado principalmente durante as décadas de cinquenta e sessenta. É unânime ser considerado pela crítica especializada como o maior sax tenor do Jazz, e um dos maiores jazzistas e compositores de todos os tempos. 

A sua influência no mundo da música ultrapassa os limites do Jazz, indo desde o Rock até a Música Erudita. (eu avisei-vos que o Rock com qualidade está em todo o lado)

Nascido na Carolina do Norte, neto de um pastor evangélico, John Coltrane cresceu em High Point em Nova Jérsia, numa época de forte segregação racial. Em meados da década de 20, tendo tido uma infância pobre, como a maioria das crianças negras daquela época no seu país. O seu interesse pela música começou devido ao seu pai que tocava vários instrumentos musicais, e que o incentivou a estudar música. Durante a sua adolescência, Coltrane perdeu vários parentes, como a sua tia, o seu avô e o seu pai. E essas perdas marcaram-no para toda sua vida.

Coltrane começou a sua carreira a tocar em várias big bands após o fim da Segunda Guerra Mundial. Tocou com vários gigantes do Jazz como Dizzy Gillespie e Paul Chambers (depois voltaria a tocar com este último no quinteto-sexteto de Miles Davis).

De 1955 a 1960 fez parte do histórico quinteto de Miles Davis, tendo participado em discos memoráveis como "Cookin", "Relaxin", "Steamin", "Round About Midnight e "Workin", todos de 1956. No ano seguinte gravou os seus primeiros álbuns como líder, tendo "Blue Train" alcançado maior destaque no meio do jazz.

Anos depois, e também depois de ter alcançado um posto de eleição no jazz, algo que lhe valeu vários prémios, morreu repentinamente e prematuramente, em 1967, aos 40 anos, vítima de cancro no fígado. Após a sua morte, uma grande quantidade de gravações inéditas foram sendo localizadas e lançadas, permitindo ao público avaliar melhor o quão monumental é sua obra.

Com a maior vergonha do mundo apenas agora a sua obra faz parte da minha vida. Talvez porque precisava de crescer como pessoa para entender este tipo de música. Há coisas que não acontecem por acaso.

Um conselho: Para além de encaixar na perfeição em vários contextos, experimentem viajar ao som deste senhor...

Fiquem bem:

  

Pai, há só um!

Antes de mais, feliz dia do Pai.

Se já o és parabéns! 

Se ainda andas a treinar, que nunca te falte!

Se pensas vir a ser, aguarda mais uns anos!

Se não o és por opção, tomas-te a opção errada!

Este Barão ainda não é pai, mas como todo o homem que se preze, deseja muito um dia vir a ser. Os pais que conheço, incluindo o meu, transportam no rosto qualquer coisa que só quem o é sabe descrever.

Ser pai, a meu ver, é ser um exemplo de vida. E essa é das tarefas mais privilegiadas do mundo. Mas ser um modelo a seguir não é tarefa fácil, porque os filhos tendem a absorver tudo, mas mesmo tudo, aquilo que o pai vive. Será sem sombra de dúvidas o papel mais importante da vida de um homem.

Até quando olhamos para os seres vivos, na sua maioria, podemos observar, que por mais insignificante que seja a espécie, a relação paterna é sempre como que uma relação "âncora" para o filho. O progenitor tem sempre um papel de guia prático na vida, muito mais prático do que a mãe.

Quero com isto dizer que a relação pai-filho/a, ao contrário da relação mãe-filho, tende a ser baseada nas demonstrações práticas de como se deve agir em determinada circunstância da vida.

A mãe é talvez a imagem mais teórica da coisa. Aquela que mexe com os sentimentos mais íntimos do filho/a, aquela que lhe transmite, sem serem precisas acções, todo o tipo de bons sentimentos. 

O pai é visto pelo filho/a como um guião a ter debaixo do braço para sempre. Afinal, quantos de vocês nunca disse: "Epah mas o meu pai faz assim".

Explicado o meu ponto de vista, gostaria de escrever ainda que o "Dia do Pai", deve ser muito mais intenso para quem não o tem.

Por isso, este é o dia de relembrar o nosso pai. Não sendo diferente de nenhum dos outros, tem muito mais impacto nas pessoas que, por um motivo ou outro, são órfãs do seu exemplo de vida masculino.

Como eu sou um felizardo, mando um forte abraço ao meu Super Pai. Obrigado!

Sabem qual é a melhor coisa que um pai pode ouvir de um filho?

"Quando for grande quero ser como o meu pai"

Este Barão vai fazer de tudo para ouvir isto um dia...

Merecer um Mercedes

Desde já vos digo que não percebo nada de carros. O que para um homem que se preze é o mesmo que não gostar de futebol. Sei lá, dizem que todos os homens têm o seu lado feminino, talvez este seja o meu!

Mesmo não sendo das coisas que maior paixão me desperta, o certo é que todos nós temos aquele automóvel de sonho, ou pelo menos, aquele que um dia sonhamos vir a ter. Eu também o tenho, e não é este de que vos vou falar hoje, por ser algo extra-planetário  prefiro ficar-me por uma realidade mais possível, mesmo que em bicos de pés não lá chegue.

De tempos em tempos, tenho a mania de ficar com um carro debaixo de olho. E cada vez que isso acontece parece que esse carro me persegue para onde quer que eu vá...

De marcas de topo, a Mercedes sempre mereceu o meu destaque. Deste modo, o novo Classe A talvez tivesse sido feito à minha medida. 

Se me dissessem: "Barão, desenha aí um carro para depois construirmos e te oferecermos", tenho a certeza que, mesmo sendo eu o criador, nunca iria conseguir satisfazer-me da mesma forma que os criadores desde maravilhoso modelo.

Nunca conduzi assim um carro de topo, e talvez seja melhor nunca o vir a fazer. Porque a diferença deve ser tanta para a minha pandeireta, que a partir de então andaria a pé para sempre.

Mercedes é Mercedes, e a qualidade paga-se. Assim diz o preço deste novo modelo da marca alemã: a partir de 27,900 euros novo. O que para o simples tuga se torna apenas num sonho difícil de alcançar em tempos conturbados como este.

Destes novos modelos citadinos das várias marcas de topo, o novo classe A vem dar 10-0 ao novo BMW serie 1. Isto na visão de um leigo na matéria. Mas em termos estéticos vale.

Como sonhar ainda não paga imposto, e é o sentimento mais livre que existe, eu digo: "Um dia vou ter um carro destes". Tenho dito!

Para apreciar:

Talvez um dia! E não me digam: "Estudasses!" Porque não tenho feito outra coisa...

Este bigode tem uma lado sonhador...

Empreendedorismo ao mais alto nível!!

Bem sei que não são alturas para devaneios, nem para embandeirar em arco. Mas também sei que se metermos a cabeça na terra (como a avestruz) não passamos da cepa torta!

O mundo é dos audazes, e protege as pessoas afoitas e corajosas. Sempre foi e sempre o será. 

E são nestas alturas mais difíceis economicamente, que se constroem os grandes negócios que mais tarde se vêm a transformar em fortunas. 

As pessoas mais velhas tendem a ser um pouco mais cautelosas em relação ao futuro. Muitas vezes, pelas lambadas que a vida lhes tem pregado. Vivem o hoje com medo que o amanhã chegue, porque nunca se sabe o que lhes trará. Como eu as percebo...

Mas eu sou novo, tenho uma vida pela frente e tenho que arriscar para ser feliz, já que a formação académica não chega neste país.

Se és novo e não tens expectativas de futuro, não estará na hora de pores a mão na massa? E porque não criares o teu próprio negócio?

É fácil falar não é? Mas acredita que não será assim tão complicado arrancares, porque nem sempre é preciso muito dinheiro.

Ter um mealheiro recheado de poupanças com o objectivo de vir a utilizá-las quando isto der para o torto, pode ser um risco muito elevado. Dado que depois irá chegar o dia em que ficas desempregado e sem poupanças. As fontes também secam sabias? E depois?

Todos nós temos um sonho, por muito pequeno que ele seja, nem que seja ser feliz. Então temos que aproveitar a coragem inerente à nossa juventude para perseguirmos tal sonho, que te parece tão distante de alcançar. 

Tudo o que tens de fazer é observar o mercado e tentar encontrar aquele nicho que te levará ao sucesso. Visto que nada é garantido há que arriscar! Não tentar é que não te leva a lado nenhum. Sê paciente e nunca te precipites. Olha para a realidade que vives como uma saída de emergência. A vida pode ser muito injusta, mas também quero acreditar que detém todas as fugas para a tua felicidade, só temos que encontrá-las.

Pega nesse tal nicho de mercado, estuda-o, e aos poucos elabora um projecto ou um modelo de negócio viável que o possa tornar realidade. Se for o caso, desafia os teus verdadeiros amigos para tal ideia, e com sorte alguém entrará no teu barco. Assim, aproveitas as capacidades de ambos para construírem um negócio com pernas para andar. É sempre mais fácil ter duas cabeças, ou mais, a pensar no mesmo.

Depois informa-te, por exemplo, o Estado tem programas de ajuda financeira para os jovens empreendedores que queiram criar a sua própria empresa. Apresentas o teu projecto de negócio a várias pessoas especialistas no ramo, e podes ter a sorte de encontrar um investidor. Se é que já não o tens na família, sei lá!

Eu acredito que este nevoeiro do presente, mais tarde ou mais cedo, se dissipará e quem tiver nessa altura com uma ideia inovadora em prática só tem a ganhar.

O problema por vezes é que oiço muitos amigos meus dizer: "Não faço ideia onde vou trabalhar depois de me licenciar. Não me vejo a fazer nada, porque não sei fazer nada". No entanto, lá no fundo tens que ter alguma capacidade. Seja ela mais ou menos valorizada pelo mercado, mas ela pertence-te de certeza. E é ela que te torna diferente de toda a gente, e que tens de ser tu o primeiro a potenciá-la, visto que hoje dificilmente alguém te irá fazer o mesmo. Se tens várias, estás à espera de quê?

É normal estares francamente desapontado com o teu país, pois sendo um jovem com formação e com valor, este não te o reconhece.  Mas não somos cidadãos portugueses, somos cidadãos do mundo...

Começa a pensar nestas palavras com muita atenção, e pensa no que te digo. Também se errares não haverá ninguém que te possa apontar o dedo por não teres tentado ser feliz à tua custa.

Os meus últimos dias levaram-me a escrever este post de coragem para a minha geração, que levou com isto tudo em cima, em alturas decisivas das nossas vidas. 

Pelo menos eu, não vou chegar ao fim e dizer que não tentei!

Façam o favor de fazerem pela vida, e sejam felizes!

Um conselho deste vosso querido Barão do bigode.

Ala da frente que eles são namorados!

Quando esperava que já tinha visto tudo, eis que vejo o video promocional do novo álbum dos Ala dos Namorados.

Acreditem que não é pela banda em si, nem pela música que esta toca, porque não conhecendo nada, é de se tirar o chapéu a uma das bandas portuguesas que conseguem vender discos à séria, sem ser esporadicamente.

Quando estava a assistir ao anuncio televisivo, dei conta que a banda tem agora uma "nova" vocalista. Então pensei: "Então mas que raio aconteceu ao meu querido Nuno Guerreiro?". Aquele que atinge os agudos mais altos da música portuguesa, aquele que consegue imitar os Bee Gees como ninguém, aquele que dá shows à borla em bares locais sem se quer ter sido contratado para tal, aquele que demonstrava um trajecto imaculado no que à perseguição da sua sexualidade dizia respeito...

Mas de repente, por um instante no anuncio oiço uma voz muito conhecida, aquela que cantara o "...gato mia". Pois não é que a vocalista afinal continua a ser o vocalista mais estridente do panorama musical português! 

Voltei a pensar de imediato: "Ah afinal ele sempre conseguiu alcançar o seu sonho"

De facto, depois de muitas plásticas e práticas menos heteros, o bem conhecido Nuno Guerreira agora é a nossa Cristina Aguilera. Vá internacionalizou-se, através da modernização da sua imagem de artista. E estou muito orgulhoso por ele!

O resultado está à vista de todos, tirem as vossas ilações à vontade:

De referir ainda que Nuno Guerreiro se faz acompanhar de uma back vocal, escolhida entre muitas, num processo meticuloso, onde a escolhida recaiu sobre a cantora com uma baliza de hóquei patins na boca maior do que a nossa Cristina Aguilera.

Afinal para haver jogo têm sempre que haver duas balizas, suspeito é que nestas duas é a mesma equipa a marcar golos!

Este Barão deixa-vos sempre com o melhor do mundo artístico português! Eu acredito em ti Nuno!!

  

CLAE, eu uso gosto e não me importo

Malta, há já algum tempo que não vos falava de moda. Mas este dia solarengo abriu-me o apetite pelo que se usa no Verão.

Desta vez, trago-vos a marca que é a minha nova galinha dos ovos de ouro em termos de calçado.

Dado que a minha antiga galinha se prepara para dar,literalmente, à sola da Europa e investir exclusivamente no mercado asiático (chama-lhes parvos), designadamente, a Gravis.

A CLAE é a minha nova aposta no que ao calçado diz respeito. Devo dizer que já andava debaixo de olho há uns anos, mas também devo dizer que era uma marca que nunca me encheu as medidas completamente. Contudo, e com o passar do tempo, foram entrando no mercado devagarinho, como quem apalpa o terreno, até que actualmente, pelo menos a mim, me conseguem encher as medidas dos pés.

A minha investida na CLAE deve-se ao facto de ser muito exigente e esquisito com tudo, mas principalmente no calçado. E procurava uma marca que conseguisse responder às minhas elevadas expectativas. O que eu nunca esperaria era que fosse a CLAE a surpreender-me!

A minha primeira aquisição, foi baseada no gosto e numa conversa com um amigo meu, também ele fã da marca (e por isso, obrigado Dadite). Realmente, entre vários modelos, foram os Powell a minha primeira vítima da marca.

No entanto, outras vítimas se seguirão com certeza!

Resta-me agradecer também ao John pela aposta reforçada na marca em Portugal. Porque para mim, é ele o responsável máximo pelo meu walking style. E dar-lhe os parabéns pela melhor loja de ténis do país. 

Descubram!

Este Barão tem que pisar sempre bem.

Long Live Rock 'n' Roll nº18

Hoje vou ser curto e grosso, porque a qualidade assim o exige.

A pouco e pouco, o rock português renasce das cinzas e com uma qualidade muito acima daquela que se fazia sentir há algumas décadas atrás.

Com muitas vertentes do rock em decadência, surgem novas sonoridades capazes de abrir um legado para o futuro da música portuguesa. Falo de música a sério!

Assim, apresento-vos os portugueses "The Allstar Project".

Os The Allstar Project são uma banda oriunda da cidade de Leiria. São compostos pelo trio de guitarras de Nuñez, Ramon, Sawyer, a que se juntam Velásquez na bateria e Paco no baixo (são portugueses juro!).

Em 2007, editaram o seu primeiro álbum "Your Reward… A Bullet". Para além deste editaram também "Something to Do With Death" (EP de 2006) e "Berlengas Connection" (EP de 2003). 

O som da banda aproxima-se do que se convencionou chamar de pós-rock. As suas composições alternam entre ambientes melódicos e explosões sónicas onde as três guitarras e as harmonias entre elas são característica recorrente dos The Allstar Project.

Eu cá ando mortinho para lhes por a vista em cima. E espero sinceramente vê-los neste futuro próximo, porque as críticas e os álbuns assim mo indicam. Para além de ser apreciador incondicional deste tipo de som, onde a simbiose de instrumentos, com a mistura de sentimentos fortes, nos transportam para um universo à parte.

Deixo-vos este cheirinho do bom rock que se anda a fazer por cá:

Visto que a minha terra natal, Cartaxo, se afigura cada vez mais como a capital do rock em Portugal, não era má ideia levá-los até lá um dia destes. 

Fica a dica deste Barão.

A geração "Just" Bieber

Já fui puto como todos nós.

Olhando para trás, cada vez tenho mais a certeza que a minha geração foi a última grande geração do nosso país, ou seja, aquela que nasceu nos finais dos anos 80. Certo é que tínhamos os nossos tiques de estupidez que caracterizam todas as gerações de jovens. Mas ao nível de moralidade não há nada a apontar...a comparação é feita desses anos para diante. No entanto, não consigo falar deste assunto sem permitir algum índole de generalização ao tema. Por isso, peço desculpa à minoria competente.

Lembro-me quando era mais novo e começava a ter noção da realidade, de ouvir falar numa tal "geração rasca". Aquela que absorvera todo o tipo de porcarias que apareciam à época. Aquela que era vista pelos governantes e mais velhos como um bando de jovens desordeiros...Uns anos mais tarde apareceu a minha, que hoje, devido ao contexto em que estamos inseridos, somos denominados "geração recibos verdes", "geração precária". O certo é, que crescemos no tempo das "vacas gordas", nunca nos tendo faltado o pão na mesa, mas isso não nos retirou a realidade de um dia sermos adultos.

Hoje, temos uma geração condizente com o estado do país. Sem valores, sem respeito, sem identidade, arrogante, surreal...uma geração a que eu dou o nome de "geração falência". Sim, devemo-nos preocupar com estas novas gerações, porque vão ser elas a constituir o futuro do nosso país. E sinceramente, não a estou a ver com capacidades de arcar com as responsabilidades desse futuro. 

A meu ver, este é o principal problema a resolver, porque crises económicas há muitas, e as pessoas com mais ou menos dificuldades, e com o passar dos anos, vão-se reerguendo. Agora quando toca à falência de valores morais do ser humano, a conversa é outra.

Falo-vos nisto porque deparo-me muitas vezes com pequenos exemplos desta problemática. Onde está aquele respeito, tão bonito, pelos mais velhos? Onde ficou a humildade destes putos?

Enfim, até tenho medo de um dia vir a ser pai, porque ser pai hoje em dia, não deve ser tão fácil como há uns anos largos atrás. E suspeito que seja uma tendência a piorar.

Dou-vos um exemplo gritante:

Hoje à noite estreia-se em solo nacional o mais recente fetiche musical hollyodesco, de seu nome Justin Bieber. Pessoalmente não tenho nada contra o rapazola (para além de o achar um nharro), até porque das poucas coisas que já vi dele, parece-me um miúdo com algum valor musical, a contar pela quantidade de instrumentos que toca, e pela sua banda preferida ser Metallica (irónico no mínimo). 

O chocante é a recepção que o aguarda. Crianças com pouco menos de idade para terem juízo, acampam desde sexta feira em redor do Pavilhão Atlântico. Chocante é ter visto uma dessas crianças com 15 anos, com 5 tatuagens (permanentes) em homenagem ao seu ídolo Bieber. O chocante é saber que estas crianças têm pais. O chocante é saber que faltam às aulas para verem um artista que daqui a meia dúzia de anos passou à história (já agora, alguém se lembra dos Tokio Hotel???).

Agora pergunto: Sou eu que sou muito conservador? Ou somos nós que fechamos os olhos à decadência do ser humano?

Parece-me que atingimos o nível mais elevado da evolução do ser humano, e que neste momento já estamos em caminho inverso. Talvez um dia destes comecemos a nascer com cauda!

Fica ao vosso critério!!

Este Barão está deseja a todas as crianças deste país as rápidas melhoras!!        

Quem anda à chuva molha-se

Estes últimos dias têm sido vossos amigos, na medida em que me têm retido em casa, a maior parte do dia, o que me permite escrever-vos com mais regularidade.

Toda a gente já sabe que sou um do inverno. Mas como tudo o que é de mais cheira mal, esta carga de água que tem caído nos últimos dias até a mim me aborrece.

Todos os dias acordo na esperança de abrir os estores e ver um dia de inverno, mas sem chuva. Mil vezes o frio!

A chuva tem destas coisas: mais trânsito, menos paciência, menos simpatia, menos pessoas na rua, e menos passeios do meu querido Sushi. Aliás é mesmo esta última consequência que me tem irritado mais. Todos os dias quando há uma aberta lá vou eu equipá-lo para ir-mos à rua, mas sempre que vou para sair à porta cá está ela a bater com força nos telhados...e o Sushi vai desesperando por uma oportunidade de ir socializar.

A juntar a isto, e para piorar um pouco as coisas, o vento não dá tréguas e tem causado estragos aqui na vizinhança. Estores presos por arames, varandas do avesso, chapéus de chuva com vida própria...assim, mesmo para um adepto do inverno, torna-se um pouco impossível apoiar a sua equipa quando ela não joga nada!

Para ajudar, tive a coragem de ir ao site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, para saber quando este temporal passa, e qual não foi o meu desespero ao ver que temos que levar com este tempo durante mais uma semana! Mas estamos em Londres?

Pois é pessoas, parece que o Sr. Sol tirou duas semanas de férias, e deixou a sua responsabilidade nas mãos da Sra. Chuva, que faz por merecer a confiança que lhe foi atribuída. Enfim, que fazer? estamos no tempo dela.

Resta-nos desesperar mais uns dias e ir preparando as boas vindas para o regresso do sol, recebendo-o de braço abertos.

Depois, lá para Agosto, venham-se queixar que este ano não chovei o suficiente e que a seca nos domina.

O meu bigode adivinha o tempo tal qual aqueles galos que mudam de cor.  

Lisboa Gayshion Week 2013

E dizem vocês, e muito bem: lá vem o Barão, mais uma vez, com a sua vaidade! É mesmo disso que se trata...

Assim, o Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, é mais uma vez o palco privilegiado da originalidade e arrojo (e algum alienismo)  da moda portuguesa, ao receber a 38.ª edição da Moda Lisboa - Lisboa Fashion Week. De 8 a 11 de Março, a cidade mostrará a sua faceta mais vaidosa, competitiva e internacional.

Num ambiente de criatividade e energia positiva, dezenas de criadores e marcas nacionais apresentarão as suas colecções para o Inverno 2013 em directo deste espaço vanguardista da cidade. Esta iniciativa, para além de promover a criação nacional junto de um público profissional, tem ainda uma acção directa na projecção da imagem da cidade a nível internacional, ao reunir dezenas de milhar de espectadores e ser alvo de uma vasta cobertura de jornalistas estrangeiros em cada edição. Subordinada ao tema Freedom, a Lisboa Fashion Week desfila no Pátio da Galé, mostrando – a profissionais, compradores e representantes das áreas artísticas, culturais, empresariais e institucionais –, as mais recentes propostas dos designers de Moda e das marcas, portuguesas e estrangeiras. Reflexo da notoriedade já alcançada, este evento de referência no calendário anual do sector tem vindo a contribuir para a crescente projecção internacional da capital portuguesa ao receber, em cada edição, uma média de 40 mil visitantes e a cobertura de cerca de 450 jornalistas de todo o mundo. Por estes dias, o Terreiro do Paço é o ponto de encontro dos maiores fashionistas nacionais (e várias aberrações da natureza à mistura) que procuram, na cidade, a sua musa inspiradora. Locais como o MUDE – Museu do Design e da Moda, com a sua colecção reveladora dos principais movimentos e tendências do design, ao longo dos tempos, são sem dúvida um reflexo mas, ao mesmo tempo, uma inspiração para a criatividade nacional. Depois da azáfama própria das Semanas da Moda, nada como retemperar energias num dos espaços de lazer localizados no Pátio da Galé, como o restaurante Terreiro do Paço, o Aura restaurante + lounge café ou a geladaria Paço d’Água. Em ambientes eclécticos, que aliam o peso da tradição de uma antiga residência real à criatividade arquitectónica dos tempos modernos, podem-se desfrutar dos mais verdadeiros sabores portugueses. Como recordação desta Lisboa trendy, a Lisbon Shop disponibiliza desde joalharia a peças de material reciclado, vestuário e artesanato contemporâneo, presentes especiais e originais que reflectem esta capital europeia moderna e sempre fashion. Informação à parte, este é considerado por mim (da única vez que lá estive), não só o evento lisboeta do ano em termos de moda, bem como a Parada Gay lisboeta! Dado as largas centenas de pessoas sensíveis (ou melhor, muito sensíveis), que aproveitam para sair à rua e desfilar com as suas próprias criações bizarras. Se estão a pensar ir, é melhor darem uma vista de olhos primeiro. Vejam então a Feira do Horrores: (Peço-vos por favor, vejam isto até ao fim)   Este Barão rapava o seu bigode para ser o repórter deste ano!