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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº32


Mais uma descoberta fresquinha.
Nem nos tempos de mocidade fui grande fã de Deftones. Ouvia muito esporadicamente em situações de baixo astral, o que se percebe desde logo devido ao teor depressivo da banda.
Alguns anos depois conheci os ISIS, banda de post-metal que também nunca me encheu as medidas.
Curioso não é? Estar aqui a falar de duas bandas que até nem aprecio muito. Mas o que será que têm elas em comum?
Depois disto vieram a existir os Palms e a história muda de figura!


Falo-vos um pouco da banda e do mais recente registo:
Quando foi anunciada a união entre três membros dos extintos ISIS e o carismático vocalista dos Deftones, Chino Moreno, criou-se uma enorme expectativa nos fãs de ambas as bandas, e de todo um género musical. 
Estariamos perante a formação de mais um supergrupo, e sem que se conhecesse um único tema da banda, ergueu-se uma legião de fãs imaginando qual seria o som do quarteto. Uma das sugestões mais curiosas foi a de colocar um tema de ISIS num headphone, um tema de Deftones no outro, e ouvir em simultâneo. Não sabemos se alguém o fez, eu pelo menos não, e qual foi o resultado dessa experiência, mas se juntassem o som dos últimos trabalhos de cada uma das bandas, certamente que o produto final não estaria longe daquilo que é o resultado do primeiro trabalho dos Palms.
O álbum, que conta apenas com 6 faixas, é uma união entre o que de melhor tem cada um dos intervenientes na banda. Ainda que se consiga identificar perfeitamente a influência de cada um deles nos diferentes temas, estamos perante um trabalho coeso, bem elaborado, e que corresponde às expectativas realistas que se podiam traçar para esta união. Desenganem-se os que esperavam um som novo, reinventado e inovador, porque aqui não há surpresas: há o melhor que o lado rítmico do post-metal tem para oferecer, misturado com a melodia térrea da voz de Moreno, numa combinação quase perfeita.
Aaron Turner e Stephen Carpenter não estão cá para sacar poderosos riffs de guitarra, nem para filigranas musicais, e isso talvez seja a única falha que se sente ao longo dos 45 minutos de música que compõem o “self-titled” dos Palms, mas não é pela falta de dois dos elementos mais criativos das bandas base deste supergrupo que se perdeu a essência do som que as caracterizou nos últimos trabalhos.
O resultado é este:


Apenas mais um miminho deste pobre Barão!! 




quarta-feira, 26 de junho de 2013

O estranho caso do gelado guloso

Existe uma história um pouco sombria, e ao mesmo tempo misteriosa, na minha vida. Nada de especial. 
No entanto, é algo que me persegue há já alguns anos, sendo minha infelicidade não ser cidadão americano pois já teria pedido uma ordem de restrição espacial ao tribunal. Como não sou, resta-me viver o resto dos meus dias com uma sombra tentadora atrás de mim.
Como todo o comum mortal, adoro gelado. Seja inverno ou verão, é uma das minhas guloseimas preferidas. Claro que adoro os gelados da Santini, Haagen-Dazs, os caseiros, e os clássicos cornetos, magnuns, perna de pau...mas num ano já longínquo tive uma experiência de 1º grau com um gelado que marcou a minha vida até hoje.
E quem diria que iria ser a velhinha Viennetta a pregar-me esse momento?
Mas foi. Com uma nova edição, a Viennetta Biscoito e Caramelo  veio revolucionar o meu estatuto de pessoa pouco gulosa e que facilmente resiste às tentações gastronómicas. Nesse Verão os meus fins de dia eram uma romaria ao congelador para usufruir daquela sensação gelada. Era diferente de todos dos gelados que tinha comido até à data. A combinação perfeita entre o estaladiço caramelo e a super crocante bolacha, é de uma pessoa morrer de prazer.
Para mim, o grande ponto forte deste gelado é de facto a deliciosa bolacha crocante, que sustenta toda a Viennetta. De tão boa que é há que ter um minucioso critério de degustação, deixando-a sozinha e solitária para um momento a sós, olhos nos olhos, no fim. 
Alguém tem a receita desta bolacha por favor?
Certo dia desse mesmo Verão esta Viennetta desapareceu misteriosamente do mercado, o que me levou às lágrimas dias a fio. Tal qual um carocho, vasculhei todas as superfícies comerciais e nada...a informação que davam é que tinha saído do mercado por ser uma edição limitada. Como é possível?
Vivi os 5 anos seguidos com água na boca na hora de a adoçar, mas por mais gelados de top que ingerisse nada me fazia esquecer aquela humilde Viennetta. Foi o meu único amor de Verão.
Até um profissional da Olá me dizer que esse gelado nunca tinha existido...começava o mistério. Pesadelos sucediam-se com esta Viennetta.
A semana passada que passei em Portimão, levou-me a acreditar em fantasmas. Numa sessão de abastecimento de dispensa semanal, no Continente, lá estava ela novamente a derreter-se por mim. Não pensei duas vezes e levei-a comigo. Pensava que ia ser só minha durante aquela semana, mas parece que em apenas 10 minutos atraiu mais fãs lá em casa do que eu esperava. Mas reacendeu a paixão que tinha hibernado no meu coração.
Urgentemente, corri para ligar para a loja que me tinha fornecido no Verão anteriormente citado, onde a pessoa se prontificou desde logo a encomendar com o tal profissional da Olá. Aguardei contacto para confirmar a minha felicidade e ele surgiu em poucas horas. Mas num sentido fantasmagórico. O Sr. Olá, que trabalha na Olá à algumas dezenas de anos, afirmou que tal Viennetta já tinha desaparecido do mercado há séculos...Pânico!!
Será que ando a sonhar acordado?
Será que tenho que ir ao Algarve para viver o meu sonho novamente?

Este Barão precisa de ajuda...

terça-feira, 25 de junho de 2013

Uma nova rota para este país!


Meus caros, como já se devem ter apercebido, sou uma pessoa muito optimista, e por isso mesmo demarco-me por anunciar o lado bom que este país continua a ter...mas pelas mãos de estrangeiros! Mas da qual eu tenho tido o enorme prazer de fazer parte, este ano.
Desde sábado passado que a cidade de Lisboa, na FIL, recebe a 104ª Rotary International Convention. Nunca ouviram falar? Normal, é a primeira vez na história que vem a Portugal.
O que é a Rotary?
Este ano com o lema "Paz através do servir", é uma associação de Rotary Clubs do Mundo Inteiro. O Rotary é uma organização de líderes de negócios e profissionais, que prestam serviços humanitários, fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões, através da Prova Quádrupla e ajudam a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo.
O Rotary Club é definido como um clube de serviços à comunidade local e mundial sem fins lucrativos, filantrópico e social.
Os rotarianos são sócios de seus respectivos Rotary Clubs, os quais, por sua vez, são membros do Rotary International.
O objetivo do Rotary é estimular e fomentar o Ideal de Servir como base de todo empreendimento digno, bem como a ajuda ao próximo, promovendo e apoiando:
  • 1) O desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidade de servir;
  • 2) O reconhecimento do mérito de toda a ocupação útil e a difusão das normas de ética profissional;
  • 3) A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e privada;
  • 4) A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.
A missão é: ajudar os rotarianos e os Rotary Clubs a alcançar o Objetivo do Rotary e, neste estágio actual de desenvolvimento da organização, apoiar as actividades de indivíduos e grupos prestadores de serviços que melhorem a qualidade de vida, mantenham a dignidade humana e promovam a compreensão e paz mundial.
O lema: "Dar de si antes de pensar em si". E este an a causa é a luta contra o polio.

Mas acham que isto se resume apenas a palavras? Nunca tiveram mais enganados. Esta associação traz a Portugal mais de 25 mil turistas nesta semana.
E mais: Frequentemente descrita como uma “mini Nações Unidas” devido à sua visão global e diversidade cultural, espera-se que a sempre colorida convenção de Rotary International injecte cerca de mais de 100 milhões de euros na economia local. A área em redor do Pavilhão Atlântico e da Feira Internacional de Lisboa será transformada num caleidoscópio de energia, cor e animação à medida que os membros de Rotary participam num evento com uma extensa agenda, composta por sessões plenárias, workshops, entre outras actividades.
Acaba já amanhã, mas ainda estão bem a tempo de interagir com pessoas humildes, simples, mas principalmente muito simpáticas e treinar o vosso inglês. Sim, porque encontrar um português nesta convenção é uma missão muito ingrata. Eu que o diga!
Para informações adicionais visitem o site oficial:

Deixo-vos também o video de promoção do evento:



Afinal ainda existe quem estime este pobre país...




segunda-feira, 24 de junho de 2013

Uma sombra do Algarve passado...


Ora viva, e quem é vivo sempre aparece (já diz o ditado).
Depois de uns merecidos dias de descanso a sul do país, estou de regresso ao activo, e com mais vontade que nunca.
Desde já, lamento não ter tido tempo para vos escrever durante a semana passada, juro que não volta a acontecer...
Escrevo este mesmo post para vos relatar o que foram estes últimos dias no Algarve, nomeadamente na praia da rocha, local completamente desconhecido por mim até há bem pouco tempo. Leigo!
Cheguei a sul e a primeira impressão foi, que aquele cheiro característico do Algarve ao abrir o vidro, lá estava. Até hoje não sei bem explicar que cheiro é aquele, mas é acompanhado por aquela espécie de grilos do barlavento algarvio, que cantam uma recepção aos turistas todos os anos. Aquele cheiro e o som dos bichos são duas coisas que podem definir o sul costeiro do nosso país logo às primeiras.
Até aqui tudo nos conformes. 
Mas os dois dias seguintes confirmaram uma das minhas piores suspeitas: o verão já não é o mesmo, nem mesmo no Algarve, local onde o verão parecia ser sagrado, até hoje. Aquele santuário de calor e bom tempo, negou as suas origens durante toda a minha estadia. 
Desde logo, a água. Aquela água maravilhosa, já não é o que era. Nem de perto nem de longe, se vêem aquelas legiões de banhistas dentro de água, parecendo enxames de abelhas. Lá se vêem algumas dezenas a entrar na água de hora a hora, a muito custo. A minha primeira reacção ao molhar os pés foi uma comparação imediata com as águas gélidas de Peniche. Por isso, se contam mandar grandes mergulhos é melhor terem uma piscina por perto.
Outra desilusão foi o vento. Um conselho: para além do chapéu de sol, levem também um apara vento, se não correm o risco de comer quilos de areia de borla. À conta deste vento glaciar, as noites tornam-se horário apenas para pessoal corajoso. Os meus calções não saíram da mala, e bem dita sejam as camisolas quentinhas...
A juntar a tudo isto, as portagens da via do infante são como que um mata moscas eléctrico que nos restringem as voltas a um perímetro bem delimitado, caso contrário a vossa conta bancária vai sofrer muito com isso.
Na soma disto tudo, só me resta recordar os bons velhos tempos em que o Algarve oferecia um verão à séria, como em nenhum outro local do país. 
Assim, em tempos de "retenção orçamental", talvez seja boa ideia ficar por perto de casa, porque o Algarve de hoje é uma imitação rasca do original...
Mas pronto este Barão tentou que tudo isto lhe passasse ao lado, e até acabaram por ser uns dias bem agradáveis.
No entanto, deixo o aviso: Não esperem grandes benesses a sul. 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº 31


O meu ipod por vezes espeta-me com cada malha nos ouvidos que só ouvindo.
Foi o caso da banda de hoje. 
Como tenho gigas e gigas de música no ipod e 50% deles nunca chego a ouvir com "ouvidos de ouvir", o modo aleatório pode ser uma mais valia, principalmente quando precisas daquela energia extra para correr.
Numa destas manhãs de running, o meu ipod apresentou-me Botch. Um hardcore do mais potente e cru que já ouvi até hoje. No entanto, diferencia-se da maioria das outras bandas do género, porque apenas elevam os decibéis da voz até ao nível compreendido por mim.

Que agradável surpresa, quando as pernas já começavam a falhar. Depois fui ouvir a banda com mais atenção, e esta malta do old school é que sabe!

Os Botch foram uma banda de hardcore (ou noisecore, como preferirem), nascida em Tacoma nos states, em 1993. Quando digo "foram" é porque a banda dividiu-se noutros projectos paralelos, e acabou em 2002 por se diluir de vez.
O quarteto americano era composto por: Dave Knudson na guitarra, Dave Verellen na voz, Tim Latona na bateria, e no baixo Brian Cook. Praticamente todos eles, actualmente, são partes integrantes de outros projectos similares a Botch, como são os casos dos "These Arms are Snakes", "Narrows" etc.
Quanto a registos discográficos, estrearam-se em 1997 como "Unifying Themes of Sex, Death and Religion", álbum que marcou desde logo a atitude rebelde da banda, onde as letras com mensagens agressivas eram o ponto alto. Durante toda a sua existência editaram mais uma mão cheia de álbuns, mas o ano de 1999 marcou claramente o ponto mais alto de afirmação da banda, com o super álbum "We are the Romans". Álbum que obteve os maiores elogios da crítica, o que os colocou num lugar de prestígio no mundo discográfico do hardcore. Em 2002, despedem-se com "An Anthology of Dead Ends"...

Deixo-vos com uma das faixas mais potentes destes moços rebeldes, do bem dito álbum "We are the Romans":

  

Quando tiverem água nos ouvidos, ou os tiverem entupidos, experimentem ouvir isto!! 



quinta-feira, 13 de junho de 2013

É tão bom, não foi??


Ora bem, este post direcciona-se principalmente à rapaziada que se apaixona facilmente por espécies de músicos criados pelos media, e que depois, de um momento para o outro, ou quase por magia, desaparecem sem deixar rasto e deixam os fãs agarrados.
Sem dúvida que o mundo do espectáculo é um mundo cão, no entanto, nós público, temos que perceber quando um artista que seguimos tem realmente valor ou foi apenas um capricho musical, produzido ás três pancadas para gerar lucro muito pontualmente. 
Sei que quando somos jovens, ou quando nos rendemos a ouvir aquilo que nos oferecem, esta pode ser uma tarefa ingrata, porque a explosão mediática daquele artista ou banda de que tanto gostam é apenas "show off", ou pólvora seca, ou até música low cost. 
Caracterizo isto desta forma porque quando esses artistas ou bandas estão na mó de cima, os seus responsáveis, de bolsos cheios, fazem crer ao leigo ouvinte que aquilo é do melhor que já se fez. Conseguindo transformar os ouvintes mais "limitados" em presas fáceis,  e escravos da sua música. O que leva à criação de autênticas legiões de fãs por esse mundo fora.
Pois a meu ver, na verdade este é o lado mais obscuro da música e do mundo do espectáculo, mas sempre foi assim. Criam-se projectos apenas para sobreviverem um par de anos, depois como a qualidade não é muita, o sonho de todos aqueles fãs morre!
Agora que já sou mais crescidinho, reparo que geração após de geração, teve as suas bandas e modas musicais de veneração. Bandas e artistas esses que agora repousam à sombra daquilo que fizeram durante dois anos. Esses mesmos paus mandados, têm a consciência clara de que por terem uma carinha laroca, ou um corpinho danone, ou ainda uma atitude rebelde, foram eleitos como artistas low cost descartáveis por parte da industria musical.
O pior de tudo é que normalmente este feitiço musical leva milhões de jovens às lágrimas, a deterem problemas psicológicos, e a agirem como se o amanhã nunca chegasse. Crêem que aquele artista é imortal e que os vai acompanhar para o resto da vida. Nada mais falso minha gente!
Pensei comigo: Se até as maiores/melhores bandas e artistas do mundo, um dia acabam para o espectáculo...agora imaginem os vossos ídolos low cost...
Sem crer puxar muito pela memória, lembro-me que na minha adolescência houve um "boom" de boys-bands. Lembram-se?
E agora malta, quem sabe o que é feito dos "Backstreet Boys", "Take That", "Spice Girls", "Nsync"...aposto que nem onde estão os vossos posters já se lembram!! 
Ainda numa tentativa da indústria não as deixar morrer, foram surgindo pontualmente alguns outros agoiros musicais do género, mais recentemente, como os "Jonas Brothers", os "Tokio Hotel" e ainda os "One Direction". Alguém sabe do paradeiro dos dois primeiros? Saíram de fininho não foi? E conseguem adivinhar o que será feito dos últimos daqui a 2/3 anos? Fácil demais não acham?
Depois das boys-bands, foram as bandas de nu-metal. Alguém sabe do paradeiro de bandas como: "Creed", "Crazy Town", "Papa Roach", "Static X", "Godsmack", "Guano Apes", "POD", "Puddle of Mudd", "Disturbed"...entre muitas outras? Eu não faço ideia. Nem quero!!
Depois o hip hop veio em força com "Nelly", "Snoop Dog", "Puff Daddy", "Fat Joe", "Nas". Onde andam vocês niggas?
Mais recentemente começaram a aparecer abominações mais controversas, como a "Lady Gaga", "Nicki Minaj", "Katy Perry" "Justin Bieber", "Rihanna", "Miley Cyrus", "Kesha"...o tempo encarrega-se de vocês malta, não se preocupem. Assim como se encarregou da "Britney Spears", "Cristina Aguilera", "Jennifer Lopez", "Kyle Minogue"...Um dia aparece alguém mais maluco que vocês. Olhem o Marilyn Manson...
Mas se pensarem bem, por detrás de todos estes vómitos musicais, está sempre a mesma "slot-machine".
Parabéns MTV, por teres problemas com a digestão.
A conclusão que eu tiro disto é que a Educação Musical nas escolas serve apenas para fazer cábulas para as outras disciplinas. Não se aprende nada de música à séria!?

Ao ouvir isto nas rádios só me dá vontade de rir, o que já não é propriamente mau!
Lixo!!! 

Porque será que bandas e artistas como Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Queen, Michael Jackson, Elvis, Rolling Stones, Beatles, Doors, Whitney Houston, Beastie Boys, Eminem, Janis Joplin, Elton John, Prince, Bob Dylan, Stevie Wonder...tendem a ser intemporais e a eternizarem-se no tempo??
Esta é fácil: Qualidade e Talento!



quarta-feira, 12 de junho de 2013

O bom disto é que o Estado toma Memofante!


Todos já sabemos que o Estado português precisa de receitas como de pão para a boca. O que não sabíamos é que agora anda medicado com Memofante, e dessa forma tem uma memória de fazer inveja a qualquer bibliotecário.


Falo-vos disto porque ontem tive a informação de que me tinha chegado ao correio, uma carta que dava conta de uma dívida minha ao Estado, reportada a 2009, e ao imposto único de circulação.
Estranhei bastante, para não dizer que fiquei completamente pasmado, pelo que fui, de imediato, verificar online essa dívida. E pois que paguei todos os anos, e lá no meio faltava o imposto de 2009. E ainda tiveram a gentileza de me alertar face, aos sempre simpáticos, juros de mora! 
"Mas que estranho ter pago todos os anos, e me ter escapado este". Com a dívida inesperada na cabeça a toda a hora, lá resolvi imprimir o documento para pagar...mas algo me disse para não o fazer já, até porque tenho até ao final deste mês.
Minha nossa, nunca devi nada a ninguém e agora, de um momento para o outro, tenho uma dívida ao Estado desde 2009.
E porquê só agora o guloso Estado me notificou a tal dívida? Porque não mais cedo? Ou mesmo aquando do pagamento do ano seguinte? 
Que coincidência!!
Já vasculhei a papelada toda e realmente não encontro o comprovativo relativo a 2009. Com a breca, mas porque é que não iria pagar 2009, e pagar outros anos para trás e para a frente?
Como faço o pagamento desta coisas através do banco, resta-me verificar o extracto do ano de 2009 para confirmar tal pagamento, ou não.
Mas já no decorrer do dia de hoje, tive conhecimento que dezenas de pessoas, minhas conhecidas, receberam uma notificação idêntica à minha, com a dívida relativa a 2009 do mesmo imposto por liquidar, inclusive a minha avó, que é pessoa que não iria deixar passar isso!!
Estranho não é?
Será que arderam os arquivos das Finanças de 2009, ou o disco rígido pifou, ou o servidor???
Vou tirar isto a limpo nestes próximos dias, por isso gostava de saber se mais alguém foi alvo do Memofante do Estado Português, ou foi só este Barão??

terça-feira, 11 de junho de 2013

Torna-te um bicho, ou uma bicha low cost, em 90 dias!


Se és um "puxa ferro", um corredor, um rato de laboratório, ou simplesmente um langão, acabou-se a preguiça dos dias em frente ao televisor, a coçar a micose que não tens!
Em tempos de aperto orçamental aí em casa, e sendo os ginásios locais que nem todos adoram, por serem muito monótonos, descobri a melhor forma de te apresentares numa estampa física saudável e invejável. Mas este é um segredo só nosso, porque afinal vais ser o único a treinar desta forma (ou não).
Tens televisão, um dvd ou pc? Então não tens desculpa. Sem saíres de casa e da frente do ecrã é possível fazeres exercício com os melhores lutadores de MMA.
Com o pack de 13 dvds "Tapout XT", vais, diariamente, poder seguir à risca os ensinamentos de um dos melhores PT's do mundo do MMA (Mike Karpenko de 45 anos), e assim, através de um plano de treinos de 90 dias, obteres aquela silhueta que nunca imaginas-te conseguires.
A força de vontade é aquele "click" que tu tens que dar a ti próprio, e este é o estímulo que muita gente precisa: ter um PT em casa de borla.
Se mesmo assim não te sentes suficientemente motivado, experimenta juntar uns amigos ou amigas para que iniciem todos este plano. Vão ver que assim é bem mais fácil.
E a contar pelos exemplos de sucesso que nos mostram o seguinte trailer, a força de vontade é mesmo um dos maiores poderes da mente de um ser humano. Vejam:


Tenho a dizer que só tive conhecimento deste tipo de treino muito recentemente, e já estou com aquele bichinho de que toda a gente falava acerca dos dvds. Pode mesmo tornar-se um vício!
Um dos pontos mais positivos deste tipo de treino, é que precisas apenas de um colchão de ginásio e de um elástico desportivo, o que torna isto muito mais em conta que um ginásio. Fazendo as contas, ficas com um ginásio em frente à tua TV por, mais ou menos, 30 euros.
Eu a pensar que estava um "bicho" fisicamente, e ao fim de 15min deste treino, ia morrendo! Mas estou longe de me render.
Ainda agora começou...
Meninos e meninas vá lá, mexam-se!

Boa dica deste Barão, ou não? 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Um dia foste Portugal a cores


Hoje é dia de Portugal não é?
Quando acordei e fui à varanda, lembrei-me logo desse facto.
Ora, da minha parte, Parabéns Portugal! 
Parabéns por teres sido um país fantástico, por teres sido demasiado simpático durante décadas, pela tua história de conquistas, pela tua cultura regada com fados e dilemas do povo, pelas maravilhosas praias e campos, por teres sido um local ideal para se fazer crescer os filhos, por seres dos países mais atractivos do mundo. Por teres sol, chuva, frio, calor, vento, marés. Pela tua maravilhosa gastronomia, pelo teu relacionamento externo, por seres um cantinho pacífico. Pacífico que é o teu povo, linda que é a tua gente, simples que são os teus costumes, heróica que foi a tua infância, e brava que foi a tua adolescência. 
Pareces nunca envelhecer, porque à velhice nunca chegarás antes de morrer...
Cresci contigo, a ver-te ao vivo e a cores. Hoje, passados 27 anos, vejo-te a preto e branco, caído e moribundo. Eras tu quem eu queria para minha pátria amada, mas a doença é grande e corroí-te a alma. 
Hoje, és um país cinzento, sem as tuas habituais cores de esperança. Algo que a minha visão teima em não me fazer esquecer todos os dias. Hoje que fazes anos, foste abusado, mal tratado, aproveitado, violado... Hoje, choram-me os olhos como quem olha para um sol sem luz. Os teus olham-te com desconfiança e descrédito, ansiando por uma fuga anunciada. 
Que pena Portugal, quem te fez isto? Nós sabemos, eles estão bem. Um dia deste tu morres e eles ficam. 
E olha que esse dia não está muito longe, porque a ver pelas estatísticas, estás a ficar, cada vez mais, sozinho, como quem caminha para o seu último dia. Os teus filhos, que tinham tanto orgulho em ti, a cada dia, deixam-te sem olhar para trás... 
Tinhas tudo para dar certo, mas como "quem não sabe é como quem não vê", tudo isto que acabei de escrever pode passar-te ao lado Bom Portugal. É apenas uma humilde dedicatória de um simplório teu filho que te olha, cada vez mais, como padrasto.

Não estou desiludido contigo porque sei que não tens culpa da cor pálida que apresentas, da apatia em que caís-te, do vegetal em que te tornas-te.
Não fiques triste, podes ter a certeza que vou contar aos meus filhos e netos o quão grande país tu eras.
Oh Portugal, mas a falta de cor é tanta que dia apagam-te a luz e  somente ficamos com a tua sombra na tela...


sábado, 8 de junho de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº30


Ontem foi daquelas noites para mais tarde recordar.
A casa cheia de pessoas amigas, com um belo manjar na mesa e várias dezenas de minis à mistura. Isto sim, é viver!
Como uma noite assim acaba sempre madrugada dentro, e copo atrás de copo, as conversas são como as cerejas, nada mais era de esperar do grupo que se juntou que não uma acesa e regada conversa sobre música. Mais nomeadamente, rock 'n' roll, claro está!
Muitas foram as bandas das quais se falaram madrugada dentro, e no fim, a conclusão de um debate sobre este tema acaba por ser sempre a mesma: gostos não se discutem, mesmo quando o objecto é o mesmo...
Contudo, cheguei a casa com a sensação de que me tinha esquecido de apimentar aquela conversa com qualquer coisa que pairava no meu subconsciente. E no momento de lavar os dentes, lá estava ele, o tema que iria fazer com que tal debate durasse, pelo menos, mais umas horas: O novo álbum de Black Sabbath!


Portanto, este espaço hoje serve, não só para prestar o meu tributo aos pais do Metal, mas sobretudo para tirar o chapéu ao novo registo da super banda: "13".
Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1968, a banda Black Sabbath foi a pioneira em lançar as fundações do heavy metal que assaltou a música popular nos anos 1970 e 1980. A maneira diferente de tocar (som cru, pesado, com letras mais fortes) abordando temas místicos tornaram-se o modelo para inúmeros grupos que se seguiram.  O seu álbum homónimo de 1970 continua a ser um dos mais inovadores e influentes da história do rock. 


O quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista), inicialmente chegou a chamar-se Polka Tulk e mais tarde Earth. Tomaram de assalto o circuito de bares e clubes da sua cidade natal, com muita energia, blues e rock. Companheiros de escola e vizinhos em Birmingham, o grupo ganhou muitos seguidores em Inglaterra e em 1969 mudaram o seu nome para Black Sabbath. O novo nome espelhava a imagem escura, pesada e mística da banda, o seu gosto por temas sobrenaturais, além de ser o nome de um filme de terror e magia negra, do qual o baixista Geezer Butler era grande fã.

Ainda em 1969 entraram em estúdio para gravar o seu primeiro disco. O álbum "Black Sabbath" chegou ao Top 10 dos charts britânicos, onde permaneceu por três meses e valeu à banda um grupo de fãs fervorosos em ambos os lados do atlântico.

Quase 50 anos volvidos, já este ano, e depois de um longo interregno, o sonho de Ozzy tornou-se realidade e a banda voltou para gravar mais um álbum (13). Tornando assim real a possibilidade de mais uma tour mundial. Por tudo isto, e a juntar a debilidade física de alguns dos seus membros, os fãs da banda esperavam algo receosos sobre o que a banda tinha para apresentar passados tantos anos, porque a responsabilidade era gigante.
Esta semana foi passada a ouvir o "13", e a crítica não podia ser melhor. Que malha de álbum! Os Reis dos riffs estão de volta mais forte que nunca! Esta banda renasceu das cinzas mais saudáveis que nunca! Também se fazem obras de arte quando se está sóbrio! 
Resta saber se ainda têm pujança para uma tour mundial. Pois sempre foram conhecidos pelos seus concertos intensos.
Deixo-vos uma amostra do "13" (fica à vossa consideração):


Quem sabe nunca esquece, e é bem verdade. Ponham os ouvidos nisto rapazolas das bandas de garagem, têm tanto que aprender com isto.







quinta-feira, 6 de junho de 2013

Festa para mim só na...capital!


"Lá vai Lisboa de arquinho e balão..."
Até que enfim que a minha terra emprestada dá sinais de vivacidade simplória.
Durante todo este mês de Junho, e como todos os anos, a festa instala-se por toda a cidade de Lisboa. Dos bairros mais tradicionais da cidade, aos mais finos. Por isso, pobres e ricos encontram-se para comer umas sardinhas, e umas bifanas sem olhar a meios, quebrando todos os tabus que possam existir. 
Noites bem regadas é o que se adivinha. E os espaços nocturnos da capital só saem a lucrar com isso, pois, de uma forma mais informal, e até em alguns casos, pimba aproveitam o andamento nocturno da cidade!
Agora mais formal:
Todos os anos, a partir do começo da primavera e até ao começo do outono, Lisboa inteira vira festa. Celebrações que além de diversão, pretendem motivar a reflexão sobre a importância das raízes culturais, dos rituais e da convivência. Os pontos altos são as comemorações dos dias Santos, especialmente o dia 12 de Junho, dia de Santo António, padroeiro da cidade.
Muitas actividades são realizadas na rua, como festivais de teatro de fantoches, concertos, desfiles, e as famosas "marchas" de cada bairro, entre outras. Os lugares emblemáticos da cidade também recebem espectáculos, como a Festa do Fado que tradicionalmente acontece no Castelo de São Jorge, ou os Festivas de Cinema, que se realizam no Cinema São Jorge.
Muito resumidamente é isto. Para mais informações, clica no seguinte link, e vê todas a tuas dúvidas ir por água a baixo.
Agora fala o Barão conselheiro: Se estás a pensar ir aos santos, esquece o carro, esquece o metro, esquece os autocarros, e tenta um táxi (bem mais precioso e raro numa noite como esta), senão arriscas-te a chegar a casa no outro dia de manhã, desidratado e sem solas dos sapatos...
Pelo menos foi assim a minha única experiência de noite de Santos até hoje. Sabem o que é ir a pé, depois de umas valentes horas em cima de ti próprio, do Castelo a Xabrégas, às 5 da manhã, onde finalmente descobri um táxi disponível? 
Não desejo isto ao pior inimigo...mas festa é festa! 


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Aaahh, afinal sempre existem seres humanos com 6 patas...


Hoje em dia, com o bom tempo por aí a dar sinal, o que mais se vêem nas ruas são casalinhos de namorados banhados em litros de amor. Talvez tenham acordado do longo inverno, da sua hibernação anual.
O bom tempo é por isso, sinónimo de amor no ar, a ver pelas ruas de Lisboa. Juro que nem sabia que existiam tantos namorados...
Mas eles tão aí para que toda a gente os veja, afinal saem à rua para serem vistos...
E depois existem aqueles casais que adoram interagir com tudo o que os rodeia: pessoas, animais...e principalmente sistemas de regas!
É verdade, em mais um passeio com o Sushi aqui pelo Parque Expo, a certa altura, houve um dos enumeros pombinhos que decidiu, depois de estarem a interagir intensamente com a relva banhada por uma sombra, interagir com o Sushi. Algo que não foi nada fácil como irão perceber mais à frente neste post. 
Lá se derreteram em elogios, e falinhas mansas, e o eu e o Sushi bem enojados com aquela linguagem amorosa. No final, despediram-se do meu cão com um beijo um ao outro! Coisa linda..."pronto estes tão mesmo dentro da cena do Love" disse para mim.
Segui logo atrás deles com o cão pela trela, e uns metros à frente o mesmo casal decidiu interagir, primeiro, com um repuxo, logo de seguida, com o sistema de rega da relva.
Quando esta última interacção se deu, foi o êxtase total da minha parte! Impressionante número de circo por parte daqueles artistas. Contudo, foi mal sucedido devido à interacção não planeada, mas totalmente perspectivada, com uma poça de lama!
Agora vocês dizem: "mas o que é que isto tem de graça? não estou a perceber nada...". E muito, bem!
Passo a explicar: desde a primeira interacção com a relva, passando pela interacção com o Sushi, e por fim, até à interacção com a poça de lama, tudo foi feito em sistema de seis patas. Ou seja, do mais entrelaçados que pode haver. Lembro-me de confundir braços com pernas e vice-versa. 
Um autêntico quebras-cabeças humano.
Mãos completamente "enózadas" um com um outro, pernas com passadas bem atempadas e sincronizadas de dois em dois passos. Pode ser que seja a evolução do Homem. Uma fusão "homem-mulher" onde passam a respirar por um pulmão único, deter apenas um coração, mas ganham em patas, que passam a 6.
Perfeitamente ridículo.
Malta, não tenho rigorosamente nada contra o tradicional "mão dada". Não uso, mas sinceramente até fica fofo. Agora, casais que passam a ser uma só pessoa por causa da mão no bolso de trás um do outro, da outra mão no bolso da frente, e a que sobra em torno do pescoço, e de alguma coisa mais que se arranje a servir de capote:cúmulo do ridículo.
Gente, torna-se humanamente impossível moverem-se assim, ainda não perceberam? Existem dois cérebros a pensar em rotas diferentes, como o exemplo que presenciei hoje. Um pensou em interagir com o sistema de rega, e o outro, por arrastão, acabou por interagir com a lama. 
Pois é, já viram como acabou aquela tarde que tinha tudo para ser maravilhosamente romântica, por não serem a mesma pessoa? Que pena não é?
E de repente, sei lá, nunca ouvi falar em ladrões de casais "in love". Se bem que não era má ideia, do tipo: roube 1 leve 2!

Alguém uma vez disse que o Amor arrastava as pessoas para o ridículo. Este Barão assina por baixo.




terça-feira, 4 de junho de 2013

A vertente mais deliciosa do sushi - by Chef Barão


Os fãs são cada vez mais, a fome também, o prazer aumenta, a água não para de crescer na boca, e o sushi livrai-nos do mal, ámen!
Este é apenas mais um post sobre esta arte, que se massifica, pelo mundo fora, a cada dia que passa.
Eu como sushiman, perdi um pouco do prazer e vontade que tinha em ingerir sushi, tantas eram as peças de sushi que fazia por dia. Hoje, que já não faço disto vida diária, o meu apetite nipónico parece voltar a ser aquilo que era. Mas o que mudou e não existe forma reversiva é ganhar coragem para ir comer sushi a um restaurante. Aliás, desde que sou sushiman, nunca mais consegui comer sushi feito por outra pessoa, talvez porque já estagiei num restaurante e sei como funcionam as coisas, e para mais, o sushi mexe com alimentos crus, logo todos os cuidados são poucos!
Mas, não ganhem medo por estas minhas palavras.
No entanto, a verdadeira razão de ser deste post prende-se com a minha maior paixão em relação ao sushi, e aquela que passou impune por todas as vicissitudes citadas acima. Pelo contrário, essa minha paixão e desejo continua a crescer, a contar pelos enumeros que comi em 6 dias...quem sabe, uns 20!!
Apresento-vos o meu maior prazer em comer sushi: TEMAKI!


Tradicionalmente, o Temaki (sushi enrolado à mão, ou Temaki Zushi) é tido como a entrada perfeita para uma refeição, e requer pouco trabalho pela parte do sushiman. Mas para mim é muito mais que apenas uma entrada. Pode ser perfeitamente entrada, saída e reentrada. 
Este tipo de sushi, permite ao sushiman elaborar o seu próprio temaki, conforme a sua imaginação gastronómica. A meu ver, é possível fazer um temaki igual a qualquer rolo. O que é extremamente interessante num jantar de amigos, porque o sushiman pode reunir os seus convidados em volta da mesa, com este noum dos topos, e tudo o que precisa disposto à sua frente, indo fazendo temakis à medida que os seus convidados lhe vão pedindo. Tipo discos pedidos, tão a ver!?
Outra grande vantagem é que o sushiman pode fazer a refeição ao mesmo tempo que os seus convidados. E ainda, como é uma coisa que vem para a nossa mão, mais ou menos, de 5 em 5 minutos, não existe aquele perigo dos buffets em que os convidados parecem abutres, enchendo a pança em poucos minutos. O temaki permite uma refeição mais tranquila, mais prazerosa, menos stressante para todos, onde as conversas e a interacção entre amigos é o ponto de referência.
Como este tipo de refeição se faz em círculo, começando numa ponta da mesa e acabando na outra, para depois recomeçar novamente, existem pessoas como eu capazes de virar uns 12!
Deixo-vos um pequeno video demonstrativo de como se faz um temaki. No entanto, devo dizer que cada sushiman tem o seu truque:


Uma dica importantíssima que vos deixo: nunca comam um temaki que já está feito há algum tempo. O temaki é para ser ingerido logo após a sua confecção, pois com o tempo a alga perde aquele estalido ao trincar, tão prazeroso.

Sexta há surpresas para alguns felizardos com bigode!
  

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Beach Season Open Day 2013


Pois parece que foi desta que me estreei, este ano, nas praias portuguesas. Mais concretamente, hoje!
Já não era sem tempo, e por falar em "tempo" foram estes últimos três dias que me encorajaram a arriscar numa daquelas tardes de praia bem tranquilas.
Como normalmente faço todos os anos, as praias que frequento são as da Costa da Caparica. Nem sei bem o porquê de em 6 anos a residir em Lisboa, nunca ter ido a uma praia da linha. Mas sei lá, parece que é mais tranquila a viagem até à Costa, bem como a comodidade de arranjar lugar para o carro, e também para espetar o chapéu na areia. No entanto, não consigo comparar porque nunca fui.
Estreia total também em banho de mar. Ora, pensava que a água ainda não estava aquela espingarda, nada mais errado! A água estava óptima após os primeiros minutos de congelamento dos ossos dos pés. Passado esse período, sem contar com a parte de quando a água chega à "disquete", parecia estar a banhos nas Maldivas.
A sério, o que mais me surpreendeu neste meu início de época balnear foi o óptimo aspecto das águas. Límpidas como nunca as tinha visto por aquelas bandas. O que abre ainda mais o apetite.
De resto, em termos de afluência, parecia fim de semana, a contar pelas largas centenas de banhistas que se estendiam pelo extenso areal, fazendo lembrar um formigueiro. 
Como é normal a um dia de semana, eram os jovens que em maior número se faziam sentir nos areais lisboetas, o que torna o ambiente bem mais informal e juvenil. É como sair à noite, mas em versão topless! Nunca tinha visto tantas maminhas numa praia. Diz que agora é moda. Por isso meninas, vão ficar out? 
Em relação à alimentação na praia, nem vos vou falar de mais nada a não ser sandes de presunto!! Não tenho explicação, mas sandes de presunto na praia tem um sabor 20 vezes superior a qualquer outro sítio. Agora imaginem a quantidade de sandes de presunto que eu ingiro no verão...também só as como quando vou à praia.  (experimentem com um pouco de manteiga...)
Para mim, ir à praia sem sandes de presunto é como comer um bitoque com sardinha.
Admito também, que um dos maiores factores que me levou a ir à praia hoje, foi a estrondosa performance do meu querido Cláudio Ramos no programa Splash, da Sic. Ridículo, tanto o programa como os convidados. No caso do Cláudio, esqueceram-se de lhe explicar que realmente o programa consistia em saltos para a água, daí o seu fracasso. Porque se fossem outro tipo de saltos creio que ele era dos melhores, a par do Castelo Branco. De repente, e passo a expressão, os famosos "saltos de cu para a picha"...

Este Barão mergulha sempre de cabeça. Aliás até já deixou de fazer as tradicionais e machistas "bombas", porque ao que parece, já não são assim à macho!

Bons mergulhos e banhos de sol. Para mim, amanhã à mais...