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sexta-feira, 25 de julho de 2014

E este Verão de S. Martinho fora de época?


Com a maior sinceridade de todas, não me lembro a última vez que fui ao cinema. Talvez já há mais de um ano. No entanto, é daquelas despesas extra, que de tão pesada que fica no orçamento, facilmente foi das primeiras a serem cortadas. E acreditem que até nem me custou muito, na medida em que deve haver um filme que realmente valha a pena (para mim) o custo, de ano a ano. E depois convínhamos, 5 euros parece começar a ficar escasso para quem tem televisão em casa...hoje em dia é já uma extravagância dos diabos.
Tento realmente encontrar uma justificação para a prática de tais preços, quando já não existem apenas 2 ou 3 cinemas por cidade, quando os remakes estão na moda devido à falência de argumentistas em Hollywood, quando, se resumirmos tudo, a qualidade baixou muito nos últimos anos. Então para continuar a dar milho ao Zé Povinho, facilmente se substituiu qualidade ficcional por efeitos visuais e sonoros...e o povo come na boa!
Depois quem aprecia o verdadeiro cinema, vai alimentar-se de qualidade para filmes de outros continentes, como é o caso mais flagrante do cinema europeu, que cada vez mais ganha espaço face ao monstro americano. Neste caso, estou sempre atento ao que o velho continente tem para oferecer. Que através de budgets bem mais reduzidos face a Hollywood, prefere centrar-se nas grandes performances, bem como nos argumentos baseados no quotidiano, onde as emoções e vivências exaltam uma longa-metragem em todo o seu esplendor.
Por tudo isto, e mais alguma coisa, hoje deixo-vos aqui duas sugestões de cinema em casa. Um clássico, e um mais recente, que lá está, foram filmes que passaram algo despercebidos pela devastadora máquina de vendas americana, cada um na sua época.
Assim, a minha primeira sugestão é esta:

  


Uma história verídica dos perigos e da decadência juvenil, aqui protagonizada por Leonardo Di Caprio, Mark Wahlberg e companhia. Um filme algo pesado, onde Di Caprio tem uma performance de alto nível (ainda que novíssimo) capaz de nos chocar através da verdade crua e dura, para a qual tendemos em fechar os olhos. Filme que deveria constar dos programas escolares para os alunos de 9º ano...
No meu índice de qualidade (de 0-10) atribuo 8.

A segunda sugestão:




Também ele baseado em factos verídicos, este filme francês, mistura magistralmente o drama e a comédia de mais alto nível. Grandes performances, grande lição de vida, enorme quebra tabus!
Mostra-nos a fragilidade da vida humana. Filme extremamente comovente, marcado por mim como um dos melhores que vi este ano (para além do facto de já ser de 2011). Fica com um excelente 9.

Fica aqui a minha sugestão para momentos de prazer colados ao ecrã... e às pipocas caseiras.
Depois queixam-se da pirataria...pudera! 



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