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segunda-feira, 26 de maio de 2014

A noite "fancy" de Lisboa


Poucas são as vezes que saio à noite, e ainda menos aquelas que vou parar a alguma discoteca. Não é bem a minha praia, como sabem. Mas o sábado passado foi uma daquelas excepções, no que diz respeito ao espaço nocturno onde, nas poucas vezes que saio, vou parar (normalmente Lux). Desta vez fui desembocar, pela primeira vez na minha vida, a um tal de MAIN.
Na companhia de dois amigos, a minha entrada, desde logo, foi algo estranha. Entrei naquele espaço, com uma fila gigantesca à porta, por intermédio do antigo astro do futebol Fábio Paim. Penso que se não fosse ele, ainda hoje lá estaria à porta. 
Depois, assim que entrei, reparei logo que a quantidade de gente presente, devia ultrapassar a lotação máxima numa boa centena de pessoas. Logo de seguida veio a confirmação daqueles pré-conceitos todos em torno do MAIN e Urban...a "betaria" ( que eu pensei estar em extinção) toda presente, com o seu pólo e sapato de vela a condizer. Só pessoal de bem, e de boas famílias portanto. Mas para meu espanto, à medida que ia subindo as escadas, reparo que existem depois outras duas classes a destoar, um pouco, daquela que é a gente da casa. São elas: a malta jardada do hóquei e do basebol da nova iorque lisboeta; toda a classe da malta da bola.
Em relação aos primeiros, detestam e são detestados pelo pessoal da casa (betos), acham-se a última batata do pacote, e são um misto entre o Ken e o Michael Jordan. Dominam toda a mulherada, dançam que se fartam, mas nunca perdem aquela postura ridícula de boneco da Michelin. Alguém que diga àquele pessoal que, a continuarem a ingerir esteróides daquela forma irão morrer cedo com um pénis minúsculo. Já os segundos, são a prata da casa, a ostentação, a atenção do povo, e os donos e senhores do privado ou espaço VIP. Em três horas que lá tive, consegui ver cerca de meia centena de garrafas de champanhe a arder, sempre que um dos meninos de ouro do futebol português resolvia pagar uma rodada a os "amigos/as", para demonstrar que não são assim tão mortais como nós. Vá, apresentam-se como o "charme" da casa. 
A certa altura pensei que se tratava da festa do Sporting pelo segundo lugar (mas depois vi outros emblemas ao peito), a contar pelos leõeszinhos presentes.
A mencionar: Cedric, Wilson Eduardo, William Carvalho, Fábio Paim, João Mário...depois do resto do mundo tínhamos: Manuel Fernandes, Ederzito, Bruma, Calado (não vi o melão)...
Portanto, senti-me um peixe fora de água, num aquário dominado por três classes de seres diferentes no seu conteúdo, mas iguais na essência.

PS: Por favor, crianças do sexo feminino frequentadoras do MAIN, agasalhem-se porquê as noites têm estado frias, não vão apanhar um resfriado.     

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