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terça-feira, 1 de abril de 2014

O FIM...


É com imensa dor que vos escrevo pela última vez.
Quase dois anos depois, e cerca de (x) posts, esta é uma saída forçada.
Os motivos vão desde eu sentir que tenho andado a escrever para o boneco (dado que o vosso feed-back é pouco ou nenhum), as várias ameaças anónimas pelas quais tenho passado ao longo destes últimos tempos, e que me fazem temer pela minha integridade física, bem como a dos "meus". Tudo isto começou como uma brincadeira, uma distracção e uma necessidade que tenho em escrever diariamente, mas quando existem pessoas cobardes que não percebem isso e passam a sua ira além espaço internauta, deixa tudo de fazer sentido e valer a pena para mim.
Outro dos aspectos que pesou para esta decisão, foi o meu crescente desinteresse por este espaço. Influenciado pelas razões acima apontadas, só eu sei o quão difícil é, por vezes, encontrar um assunto com peso para ser partilhado com vocês. A isto chamo de falta de imaginação ou falta de vontade.
No entanto, não me arrependo de nada. Durante todo este tempo, para além de ir exercitando a mente e a escrita, fui também chegando a pessoas que de nenhuma outra forma seria possível. Esta é a parte boa, pois sei que tenho um pequeno grupo de pessoas que diariamente são fieis a este espaço, fazendo ele parte da sua rotina diária. A esses, muitos deles os meus amigos e amigas de verdade, o meu muito obrigado. Mas como na vida, por uns pagam os outros, não me restava outra opção quando até a vida do meu cão é posta em causa!
O que é que muda? Quase nada.
Vão deixar de ler parvoíces, até porque o meu objectivo nunca foi fazer disto vida. Nunca quis ser uma "Pipoca mais doce" ou "O arrumadinho". E em vez de estar aqui sentado 20 minutos por dia, vou aproveitar esse tempo para passear com o meu fiel companheiro Sushi, ver aquela série ou aquele filme, estar com quem gosto...por isso, não tenham pena de mim.
Não me quero alongar muito, porque as lágrimas são teimosas e forçam a saída a qualquer altura, e um homem lá por ter bigode não é de ferro. 
Assim, o pano vai descendo, a sala vai ficando vazia, o silêncio toma conta do local, até que as luzes se apagam para nunca mais se acenderem...      

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