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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sushi report - campos minados!


Tenho aprendido imensa coisa com o meu querido Sushi. Muitas delas não relacionadas directamente com a sua "pessoa", mas sim com o mundo que o rodeia. 
Esta jornada canina tem-me ajudado a perceber que o mundo dos humanos é muito complexo, e cheio de perigos. E que, ou nos desviamos deles toda a vida, ou corremos o risco de nos dar mal.
Por incrível que possa parecer, o Sushi tem-me ensinado também ele, algumas coisas do mundo canino que tenho adaptado à nossa realidade humana, o que me tem valido de muito em horas de aflição, ou em certas alturas onde tenho que escolher o caminho correcto.
Hoje quero falar-vos um pouco a respeito de como o Sushi me ensinou a contornar, inconscientemente, cócós!!

Atenção: imagem chocante!!

Desde as minhas alturas de petiz que não vagueava tantas vezes pelo mundo das fezes caninas. Ainda me lembro de quando ia à baliza durante a futebolada de rua, em pleno jardim da Praceta do Progresso, onde sempre que voava e fazia uma defesa (ou mandava um frango) aterrava incondicionalmente em cima de cócós caninos. Nas vezes que tinha mais azar, a pista de aterragem era feita de cocós frescos, o que me deixava com um cheiro esquisito, por outro lado, quando a sorte me valia, a pista de aterragem era feita de cócós milenares. O que é isto de cócós milenares? Pois bem, são aqueles cócós de cão que apresentam cor branca, textura seca, inexistência de odor, e quando atingidos por nós desintegram-se como se de cócós de dinossauro se tratassem (fossem estes como fossem).
Hoje, e de há uns meses largos para cá, o meu fiel companheiro ensinou-me a ultrapassar os cócós, de início de uma forma cautelosa e atenta, mas com o passar do tempo e algum aperfeiçoamento da técnica, de um modo totalmente inconsciente e
infalível. 
Hoje, não são os voos de guarda-redes que me atrapalham a vida, são sim os campos minados, que por obrigação piso sempre que saio à rua com o Sushi. Comecei a reparar que ele se desviava mesmo sem ver tais dejectos, e adoptei essa mesma técnica, que hoje faz de mim o ser humano que menos pisa cócós no mundo (ou aquele que já não pisa há mais tempo). A sensação é a mesma que andar no trapézio sem rede e de venda nos olhos. Aquela sensação de chegarmos ao fim do trajecto, olharmos para trás e pensarmos para nós prórpios: "Mas como é que foi possível eu não ter pisado aquele monte de merda?"
Hoje, sinto que tenho poderes e total controlo sob todos os cócós caninos deste mundo, sejam eles frescos ou milenares!!
Até parece fácil...    

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