Esta semana estou de volta à música (de onde nunca saí).
Há já algumas semanas que o post-hardcore me caiu no goto. Sendo assim, e como é um caminho novo para os meus ouvidos, comecei a desbravar comigo cortando o acessório e deixando o essencial, ou seja, como sabem existem limites para os meus ouvidos em termos de agressividade. Logo, para que o post-hardcore me seja comestível é necessária uma grande dose de sentimentalismo à mistura para contrabalançar com alguma agressividade a ele inerente.
Quem já tem lugar no pódio para mim, e que me tem vindo a ocupar os tímpanos nas últimas semanas, sempre com um sabor mais agridoce, são bandas como La Dispute e Touché Amoré (referidas por ordem de prazer auditivo). A tarefa mais difícil tem sido encontrar concorrentes à altura, e eis que esta semana, depois de ouvir coisas muito abusadas, surge-me a agradável surpresa chamada: Pianos Become the Teeth.
Os Pianos Become The Teeth são uma banda de rock americana formada em 2006. Executam um estilo de música inspirado pelo post-rock e screamo (definição completamente desconhecida por mim até encontrar todas as bandas referidas hoje neste post).
Este quinteto de jovens americanos apostam numa receita da qual eu sou grande apreciador. Uma simbiose entre a "chapada" inerente ao hardcore, os momentos de viagem instrumental e de gritos de agonia e desespero, fazem desta e de outras bandas, um catalisador de emoções fortes para quem os ouve. E nem toda a gente consegue, à que estar bem preparado!
Formados por Kyle Durfey (voz), David Haik (bateria), Chad McDonald (guitarra), Zac Sewell (baixo) e Mike York (guitarra), apresentam-se com os longas-duração: "Old Pride" de 2009 e posteriormente, de 2011, "The Lack Long After", para mim o melhor da banda.
Actualmente, aguardam-se notícias de um novo trabalho que se adivinha para 2014.
Fica um exemplo desta agonia viciante:
Desculpem qualquer coisa...
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