Powered By Blogger

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Abacaxi cigano


Meus caros, a fruta hoje é outra. Mas como andamos numa de frutas e de racismo, junto o útil ao agradável para vos falar, não do modo racista de ver a coisa, mas de uma constatação de facto que me tem acompanhado pela vida fora.
Hoje o fruto escolhido é o abacaxi. Porquê? perguntam vocês. Porque é um fruto bonito, com cor acastanhada, vaidoso de certo modo, a contar pela sua vasta rama quando inteiro, com aspecto altivo e arredondado, e consegue ser ao mesmo tempo doce e amargo. Tudo isto para vos relatar uma constatação minha para com o povo cigano. Nomeadamente, as senhoras ciganas.
Não esperem que vos venha falar de violência, roubos, traições, ajustes de contas, casamentos de 3 dias ou coisa que nos valha...deixemo-nos de preconceitos ou estereótipos parvos, e centremo-nos apenas no que realmente são as senhoras ciganas no seu lado mais físico.
Levei quase 29 anos da minha vida a comprovar que nunca vi uma cigana portuguesa magra. Ou por outro lado, todas as ciganas, sejam elas altas ou baixas, velhas ou novas, são gordas!
Tenho matado a cabeça a tentar encontrar explicação para este facto...e está difícil.
Longe vai o tempo em que o povo achava que gordura era formosura, mas ao que parece esta minoria feminina capricha bem na hora de subir à balança. Sendo uma etnia especial, sujeita a enumeros costumas e hábitos bastante próprios, talvez seja esta também uma das suas leis de vida. Normalmente, todas as ciganas são imensamente vaidosas e apresentam-se sempre bastante belas. No entanto, o seu portentoso volume faz com que a roupa passe para segundo plano. Pensando bem, talvez seja por isso mesmo que na hora de "dar à luz" o façam sem olhar a meios e a quantidades. Afinal, a árvore que dá mais fruto é sempre a mais volumosa. Assim, é com os abacaxizeiros e com as ciganas portuguesas...
Proponho aos peritos em antropologia que conheço, que façam um trabalho de investigação sobre isto, e que depois divulguem os resultados. Sejam eles quais forem!
Noutra altura falar-vos-ei do porquê de nunca ter visto um cigano gordo... 
É tudo.     

terça-feira, 29 de abril de 2014

Como o macaco gosta de banana eu também gosto!!


Na ordem do dia parece estar o fruto que como em primeiro lugar todos os dias, ao pequeno almoço. Diz que a banana em jejum previne as cãibras, mal do qual eu sofria a partir do minuto 70.
Por associação a este fruto bastante nutritivo, surgem-nos depois os nossos amigos e parentes, macacos. Espécie, que de resto, está mais do que provada que tem ligações muito próximas à espécie humana. Dadas as suas semelhanças físicas.
A juntar a todo este hype, surge-nos o embaixador de todo este bruá, ou seja, um dos meus jogadores de futebol preferidos, Daniel Alves, que comeu uma banana que lhe foi conferida por um ser da bancada.
Tudo isto parece finalmente ter uma explicação muito simples. lembram-se de dar na escola a evolução do Homem? Eu relembro-vos:

 

É mais ou menos isto. Com o desenvolver do corpo (de macaco para homem) também o cérebro foi crescendo e por isso conferiu-nos uma maior destreza e inteligência. Ou pelo menos na maioria dos casos. Porque a evolução do Homem não se resume apenas à figura acima apresentada, antes tem muito mais que se lhe diga. E eu digo-vos.
Mesmo dentro da espécie humana, e depois de todo o processo de evolução que todos sofremos até chegarmos ao pleno século XXI, existem enumeros casos em que o cérebro não acompanhou o crescimento do crânio, deixando de se adequar ao corpo a que pertence. Assim, existem pessoas com cérebro de pessoas, e pessoas com cérebro de macaco (sem qualquer desprimor para os macacos, que tanto nos ensinaram). É muito normal encontrar exemplos deste fenómeno hoje em dia, um pouco por todo o lado. Acabam por ser chamados, não de macacos, mas sim de seres de inteligência inferior.
Voltando ao episódio do Daniel Alves, foi talvez o caso mais recente da aparição (ainda que cobarde) de um ser de inteligência inferior, em que o cérebro enfezado vive sozinho num T3 duplex. Logo, é muito normal estes seres agirem sem pensar, porque esse não é um atributo que lhes valha. Normalmente, numa situação daquelas, um ser de inteligência inferior anda sempre com uma banana no bolso. De seguida, como não pensa, resolve mandá-la ao ar, mas como não tem conhecimento da gravidade, a banana cai longe de si e perto de um ser de inteligência superior, que neste caso era um atleta desgastado, que ao aperceber-se de que se tratava de um fruto bastante nutritivo, inteligentemente resolve comê-lo, repondo assim as energias para o que resta do seu jogo.
Ora vejam bem:


Outra forma de ver isto, é aquela que mais se houve falar hoje. Foi um acto de racismo. Concordo plenamente porque na minha teoria acima mencionada, o racismo é um acto apenas praticado pelos seres que não conseguiram desenvolver o seu cérebro como nós! Existem muitos outros actos a juntar a esta espécie: pedofilia, suicídio, homicídio, preconceito...
A meu ver, quem melhor evoluiu foram aqueles seres que conseguem perceber que somos todos iguais, ao mesmo tempo todos diferentes, e que são as semelhanças e as diferenças que nos fazem sobreviver em harmonia.
Agora, seres de inteligência inferior sempre existiram, existem, e existirão. Não há nada a fazer...resta-nos apenas rir-mo-nos deles!!    

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Em ano de RIR, quem vai "rir" por último é o Reverence!!


Em conversa amena com um amigo meu, reparei que em ano de rodízio de festivais, vai existir uma 1ª edição que muito provavelmente irá ultrapassar toda a maquinaria publicitária dos grandes tubarões festivaleiros, um pouco por todo o país.
Não fosse Valada uma terra muito especial para mim, por ser a terra natal de muitos familiares meus, esta irá receber, aquele que a meu ver, irá ser o grande festival de música em Portugal em 2014. Falo do humildemente "desconhecido" Reverence Festival Valada.

 

Dos responsáveis pelas "Cartaxo Sessions", o Reverence afigura-se como o cartaz mais coeso de todos os eventos musicais deste país. Contudo, o conceito continua muito sui generis, pelo facto de apostar essencialmente no noise/psychadelic/acid/stoner/rock, o que lhe confere um público alvo muito específico. 
Grandes bandas nacionais, e internacionais, vão marcar presença no parque de merendas da praia fluvial de Valada. Aponto os meus destaques para: Graveyard; Electric Wizard; Red Fang; Crippled Black Phoenix. Mas com toda a certeza que irão ser dois dias de grandes concertos. Também porque o local, só por si, já convida ao ambiente festivaleiro e por outro lado, é já um espaço e uma gente que tão bem soube receber o antigo Festival do Tejo.
A juntar a tudo isto, o preço é bastante convidativo se formos comparar com a demais massiva concorrência. O passe de 2 dias custa 55 euros até 30 de Junho; 70 euros depois desta data. O bilhete diário tem o preço único de 38 euros. A estação de comboios mais próxima é Reguengo, a 40 minutos de viagem desde Stª Apolónia, na linha regional (Está assegurada a circulação de autocarros entre Reguengo e Valada durante os dois dias do festival). Vão existir igualmente parques de estacionamento e parque de campismo, adjacentes ao recinto do festival.
Quanto à minha presença, será muito improvável, mesmo tratando-se de um local bem próximo da minha terra natal, a qual eu visito quase todos os fins-de-semana. Com muita pena, não estou a conseguir arranjar soluções... 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Inspectores auto = Deuses


Antes que me esqueça, bom resto de feriado a todos (pelos menos para os que o tiveram).
Esta semana, foi semana de ir com o carro à inspecção. 
Sempre que chega tal tarefa anual obrigatória, deparo-me perante um dos maiores fretes da vida. Ainda por cima, a vontade era pouca. 
Esta tarefa revela-se para mim como uma das mais estranhas, não porque sou eu a ser inspeccionado, mas porque é o nosso carro, que para nós é aquela máquina imaculada que não apresenta nada de incorrecto, desde que ande. 
Sou sincero, neste dia fico sempre um pouco nervoso, não percebo o porquê, mas a sensação é quase a mesma de quando tinha exames na faculdade. 
Outra coisa que me irrita bastante neste tipo de tarefa, é que começo a duvidar da minha saúde auditiva!
Será que sou a única pessoa que não consegue ouvir patavina do que vão instruindo os técnicos da inspecção? A sério, é que começo a ficar preocupado, e acontece-me sempre. Ou será pelo facto de estar dentro de um armazém, com uma dezena de carros a apitar e acelerar, onde as instruções são dadas num tom de quem estuda numa biblioteca?? 
Por vezes, chego a mostrar alguma vergonha na hora de pedir para repetir (para aí de instrução em instrução). Outra vezes, tenho a sensação de que o técnico está literalmente a gozar comigo...
Qualquer dia pergunto a um desses técnicos se gostava de inspeccionar um carro no Marquês de Pombal, num dia de festa do glorioso...
Mas a coisa que me fez escrever este post, e aquela que mais me irrita, é o comportamento e a postura do staff de "inspectores" (um pouco por todo o Portugal). Das duas uma: ou são Deuses, ou são os típicos tugas que se doutoraram em presidência da república, e só arranjaram emprego ali. 
Desde do momento que sou atendido pela "1ª Dama", até ao momento em que o presidente dos E.U.A me inspecciona o carro, a sensação que me dá é que estou ali no meio de doutores que estão a dar instruções a um bocado de desperdício de oficina! 
Eles não andam, eles deslizam pelo armazém como se fossem anjos da Victoria Secret, falam sem olhar para nós como se fossem Deuses Gregos. Uma vez até pensei que quem estava a inspeccionar o meu carro era o David Beckham!
Será que estes "doutores" e "engenheiros" têm o 12º ano? Será que sabem que são mortais? Ou será que o trabalho que fazem lhes confere algum tipo de imunidade divina?
Ao olhar para tal profissão, parece-me claramente que ser inspector de carros é bem mais importante que ter uma casa em Vale do Lobo. Chego a ter pena do Miguel Relvas, por tanto ter estudado para chegar onde chegou (??), quando estes seres, no seu local de trabalho, são autênticos pavões imponentes, onde ninguém ousa questionar a sua autoridade.
Mãe, pai, quando for grande quero ser inspector auto!!      

terça-feira, 22 de abril de 2014

Novo livro de cabeceira


Não sei se foi a Páscoa, mas o que é certo é que me sinto preparado para me iniciar na leitura da obra mais vendida em todo o mundo.
Estes dias, apanhei no canal História, um documentário sobre todo conteúdo da Bíblia Sagrada. Todos os estudos que peritos e cientistas têm feito em relação ao que esta obra nos tenta transmitir. Enumeros foram os avanços feitos e as dúvidas desfeitas, mas ainda muito está para se provar e esclarecer. É assim este o "conto" mais espiritual e transcendente de sempre, que milhares de anos depois, o seu legado continua por desvendar por completo. Se ao menos isso fosse possível!
Fiquei a saber muitas coisas novas em relação à história de Jesus Cristo, e do legado que ainda hoje nos deixa. É tudo tão interessante que por vezes existem pormenores que nos podem escapar, como me escaparam a mim. E como eu sou uma pessoa que não quer morrer ignorante, e procuro sempre saber mais e mais, sinto que está na altura de ler esta obra divina.
Aproveito desde já para vos dizer, que até a pessoa mais céptica devia dar uma vista de olhos sob obras como esta, pois não é preciso acreditar em nada para se dar alimento à cultura geral. Ainda não li uma linha, mas tenho a certeza que a Bíblia, para quem gosta de ler, será daqueles livros que toda a gente devia ler. Bem sei que não é de fácil compreensão, mas pensei como eu, e deixem-se levar pela vossa cabeça à medida que vão lendo. Esta será a grande virtude da obra: deixar ao critério de cada um a sua interpretação das palavras sagradas.
Sou baptizado, e tenho a primeira comunhão, porque alguém assim o entendeu. Não tenho quaisquer preconceitos com nenhuma religião, e muito menos algum tipo de ligação religiosa com alguma delas. Sou o que eu chamo de "católico inconsciente", porque na altura em que me "filiaram", a minha cabeça ainda não tinha capacidade para raciocinar por ela própria. Hoje sim, respeito todas as crenças, mas não me identifico nem sigo nenhuma delas. Antes, prefiro ir acreditando nas minhas coisas, e naqueles que um dia me quiseram e fizeram bem, mas que hoje já cá não estão.
De certo modo, acredito muito em mim, por isso sigo a "minha religião". Mas como o saber não ocupa lugar, e não existindo história mais fascinante e mística do que a que vem na Bíblia, chegou a altura de interpretar o que se passou à minha maneira. Até porque gosto de ter opinião sobre as coisas, mas opiniões sustentadas.
Desejem-me sorte, que a seguir vem o Alcorão!     

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Menina e moça...


O último fim-de-semana, reservou-me a possibilidade de me voltar a divertir na cidade que adoptei. Algo que já não acontecia há bastante tempo.
Com saudades acumuladas de ir beber um copo, descontrair e divertir-me entre amigos, foi a noite lisboeta que escolhi para que tal acontecesse. Afinal, que outra cidade me poderia oferecer estas três condicionantes acima descritas?
Deambulando um pouco pelos meus locais de eleição na nossa capital, a saber: bairro alto, cais do sodré e Lux. Ia ficando com uma sensação estranha. À medida que ia entrando e saindo desses locais, uma sensação de estranheza tomou conta de mim. Por todo o lado se falava tudo menos português. Via-se de tudo menos portugueses.
Esta sensação era em tudo similar à que senti quando viajei a Roma. Ou seja, estás num sítio que te é completamente estranho, muito por culpa do ambiente criado pelos milhares de turistas que assolam a capital nesta temporada santa. Espanhol, e inglês foi o que mais ouvi na passada noite de sábado para domingo. 
Como todos sabemos, o mais normal, mesmo quando se quer ver pessoas "novas", é "tropeçarmos" sempre em alguém conhecido. Mesmo que vás aos confins mais recônditos da velhinha Lisboa, terás sempre de disparar um "olá" para forçar a boa educação. Desta vez, aconteceu tudo ao contrário.
Depois, acabei a noite na minha discoteca de eleição em Lisboa: Lux. E realmente aí voltou tudo ao normal. Porque se queremos encontrar estrangeiros na noite de Lisboa é no Lux. E lá estavam eles por todo o lado. Posso afirmar que cerca de 70% da casa era composta por estrangeiros bem dispostos. 
Outra coisa que compreendi nesta noite, devido a tais circunstâncias, foi que os comportamentos desta malta da "Estranga" para com quem os rodeia, é uma relação puramente humana. Quero dizer com isto que, ao contrário dos trombudos desconfiados que nós portugueses somos, principalmente na noite para com pessoas que não conhecemos, estas pessoas abordam-nos com uma "simpatia tão simples" que quebra qualquer gelo que haja. É impossível não trocar dois dedos de conversa com estes veraneantes. E ao fazê-lo iremos perceber claramente a ideia que estes têm de nós. Foi o que me aconteceu. Abordado por um canadiano e duas americanas da minha idade, tive o feedback que já esperava, quando lhes perguntei o que estavam a achar dos portugueses. Algo a que eles me responderam "olhar para vocês é como olhar para uma imagem a preto e branco, falta-vos cor". Tudo explicadinho, ainda que usando uma mansa figura de estilo. Ficando quase sem palavras, tive ainda o discernimento de lhes responder: "É este o nosso fado!"
Agora pergunto-vos. Quantos de nós, numa noite de diversão, conseguiríamos chegar a uma conversa destas com outro português/a, sem que esta ou este pensasse que o objectivo da conversa fosse sexo? 
Mentes pequeninas as nossas.
Enfim, chegado a casa tive tempo ainda para pensar: "Olha que porreiro, gastei pouco gasóleo, e demorei 10 minutos do estrangeiro a casa!".
A velhinha Lisboa, feita por pessoas conservadoras e cinzentas, é amada de fora para dentro.
Agora sim acredito naquele slogan: "...fora cá dentro".   

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Sushi report


Quem tem cães sabe que, com o calor, estes tendem a ficar mais moles e pachorrentos. Mas como tenho vindo a perceber nestes quase dois anos, o Sushi não se assemelha nada a um cão.
Sempre cheio de energia, procura o sol como se de um oásis no deserto se tratasse. E à noite, como o chão da varanda está quente, não se importa minimamente com o facto de não ser um chão almofadado. Por isso, os seus serões são passados estendido a ver o luar.
Continua a não prescindir das suas sonecas de beleza (algo que acontece neste preciso momento). E o seu relógio biológico nunca atrasa ou adianta. Muito pelo contrário, está cada vez mais certo, ou não fosse ele o despertador cá de casa. Sabe exactamente as horas de acordar, ir à rua ou dormir. Mas é na parte de ir à rua que o despertador apita mais alto.
Há poucos dias, com o bom tempo a ajudar, o seu olfacto descobriu aquilo que eu já sabia e ele não: existem coelhos nas zonas verdes da Expo! Assim, todos os passeios agora têm um sabor especial para o Sushi, e uma dor de costas nova para mim. Logo que cheira algum roedor, apressa-se a investir sobre os montes relvados aqui da zona. Ontem mesmo, salvou uma senhora, que caminhava, de um possível desmaio, porque identificou um coelho quando a tal senhora já desfalecia pensando que se tratava de um rato. Ainda foi a tempo de se recompor graças ao meu cão, que minutos depois foi alvo dos maiores elogios: "Este cão é lindíssimo", "Que pêlo tão bonito". Coisas que me fazem babar...
Ontem também, passou grande parte do jogo do Benfica com o olhar fixo na televisão, sendo assim, já não me restam dúvidas que se trata de um acérrimo benfiquista, como não poderia deixar de ser...
Outro dos pontos positivos destes dias quentes, é que finalmente parece que lhe dá os calores de noite, deixando assim de se aninhar em mim na minha cama, o que me permite dormir sem "aquele peso invernoso" de 25 kg em cima. Já não era sem tempo de eu acordar sem a sensação de quem dormiu a noite toda na gaveta!
Este fim de semana, em título de curiosidade, recorri ao youtube para ver alguns videos de beagles a fazer aquilo para que foram criados: caçar! E fiquei muito impressionado, e cheio de vontade de o levar a passar uma semana sob a alçada do avô paterno. Seria como passar uma semana num campo de treino da Al-Qaeda. Sairia de lá um Rambo.
Outro dos pontos que tenho vindo a analisar, é a sua possível iniciação na vida sexual. Afinal, com quase dois anos, já está mais do que na altura de me provar que tenho em casa um machão!!
Eu amo o meu cão, por isso ele nunca vai morrer, não é!??  

terça-feira, 15 de abril de 2014

Spring Breakers - reportagem CMTV


Ontem estava a fazer "aquele" zapping convencional, quando algo me prende a atenção no canal do Correio da Manhã.
Expoente máximo do jornalismo sensacionalista português, este canal apresentava uma reportagem especial de algo que, primeiramente, me pareceu ser uma daquelas reportagens sobre o trabalho do INEM e da polícia quando acontece algum azar. Mas, 5 segundos depois, reparei que se tratava de uma peça sobre a semana da viagem de finalistas de um grupo específico de alunos, onde uma equipa de reportagem seguia, a par e passo e in loco, todas as ocorrências do dia-a-dia desse mesmo grupo de estudantes do secundário, desde o momento que partiram de Portugal, até ao possível momento da sua chegada.
"Interessante", pensei eu de imediato. Algo que eu nunca tinha visto, e mais interessante ainda por estar a transmitir uma realidade sobre a qual eu não sabia nada (a não ser as histórias hollywdescas que chegavam a Portugal dias depois), porque, felizmente ou infelizmente, foi por algo que não passei.
Assim, completamente às escuras, segui atentamente o desenrolar da peça.
Poucos minutos depois de ouvir uma fedelha de 17 anos a vomitar a bílis, e a entrar em coma, percebi que aquele seria um reality show com tudo para dar certo em Portugal. A jovem afirmava que não tinha bebido assim tanto, mas que a bebida não lhe tinha caído bem. Depois, todos afirmavam que não consumiam nenhum material ilícito. Minutos mais à frente, dentro de uma mala de uma das raparigas, havia quase de tudo. Só os preservativos é que eram lícitos.
A parte que mais me impressionou, foi a de um indivíduo, que já devia ser a 10ª viagem de finalistas que fazia (a contar pelo seu semblante carregado), apresentar perante as câmeras a seguinte proposta: "Este ano vamos bater o recorde do ano passado, e meter mais de 100 pessoas dentro de um quarto". Tudo parecia dar certo, quando este se apercebeu que, com a  porta fechada no fim, o câmera-men não conseguia entrar para registar o sucesso da iniciativa.
Estas são as idades dos campeões, onde há malta que vai para se divertir sem limites, durante uma semana, mas poucas horas depois de chegar ao local paradisíaco, seguem de urgência para o hospital mais próximo, no intuito de passarem uma semana a soro e a comer por uma palhinha. Como foi o caso da rapariga acima mencionada. Porreira semana de finalistas!
Ser pai ou mãe é que não deve ser nada fácil nestas alturas. Ou será positivo ir levar um filho/a ao autocarro, sabendo que este vai passar uma semana ao Casal Ventoso mais distante?
"Vá filho, lembra-te de tudo o que o pai disse: tem juízo!".
Ter juízo, nestas idades, pode significar o seguinte: embebeda-te, droga-te, prostitui-te, não comas verduras, mas porta-te bem que depois o pai, quando chegares, leva-te ao Jardim Zoológico e aos pastéis de Belém, está bem?
Ao ver esta reportagem, fiquei com a sensação de que as viagens de finalistas são uma espécie de clínica de intoxicação para menores.
Se calhar, por não ter ido à minha, vou viver até aos 100 anos! 


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Long Live Rock 'n' Roll nº 51


Estes são daqueles posts que só tenho possibilidade de escrever de dez em dez anos. Dada é a qualidade da boa nova que por aí há-de vir, e que de resto já foi anunciada, espera-se outra daquelas coisas deslumbrantes, que só o mundo da música nos pode oferecer.
O nome é Antemasque. Não vos diz nada não é? A mim também não, até há uns dias atrás. Agora estou a salivar.

  

Mas se eu vos falar individualmente em três nomes, tudo começa a fazer sentido não é?
Flea (Red Hot Chili Peppers), Omar Rodriguez e Cedric Zavala (ex. ATHDI; The Mars Volta...
Estes três monstros sagrados do rock contemporâneo, decidiram juntar-se para formarem um super-grupo de seu nome Antemasque. A semana passada lançaram um single oficial, e posteriormente foram surgindo mais duas músicas no youtube. Estas três faixas, ainda em jeito de demo, denotam uma espécie de regresso às sonoridades antigas registadas pelo magistral duo mexicano, a fazer lembrar os seus tempos de post-punk em At The Drive In. Mas depois juntam o sal a pimenta da música, em versão premium, claro que me refiro ao estrondoso baixo de Flea.
Tudo junto, resulta numa incrível qualidade sonora (bem à minha medida) que nos remete, apenas com três músicas, para uma ressaca viciante. 
Deixo-vos com os dois temas não oficialmente apresentados pela banda, + o single oficial:







Tudo fantástico, mesmo quando a qualidade de audição ainda não é a melhor. Mas não vai ser preciso esperar muito para que oiçamos o álbum na íntegra, e de forma oficial. Segundo consta, será editado lá para Agosto deste ano.
Como confesso fã destes três senhores, como devem imaginar, estou radiante. 
Estão desculpados estes dois mexicanos destruidores de bandas, e aniquiladores de seguidores. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Game of Thrones - a série das séries


"Jon Snow, agora Lord John Stark, é traído por alguns colegas da patrulha da noite e leva 8 facadas até esvair-se em sangue no chão" 
Assim acaba o último livro! 
Pois bem, este alvoroço todo à volta de "Game of Thrones" tem deixado o meu humor a pontos que a rebentar. 
Eu que me considero um dos "pais" da obra em Portugal, muito por culpa de ter lido todos os livros, bem antes da série televisiva estar sequer pensada, o que torna a obra muito especial para mim.
Outra das coisas que me têm deixado enciumado, têm sido os bitaites que tenho ouvido sobre este ou aquele personagem, como se de peritos se tratassem. Por isso, aviso-vos desde já para se deixarem disso, porque desta vez o nerd aqui sou eu, e não há espaço para mais ninguém!
Resultado: tenho a obra toda em livros devidamente guardada, já vi tudo o que há para ver na TV, e por estar revoltado com o mundo dos pseudo-fãs da série, e saber muito mais que vocês (pois na série não há espaço para certos pormenores), vou começar a "abrir o livro".
Assim:
Arya que deambulava por Westeros, chega finalmente a Bravos para preparar a sua vingança, através da perda de identidade e da aprendizagem da magia das sombras.
Bran viaja para lá das terras gélidas, e finalmente conhece o terceiro olho do corvo negro, que o ajuda a tornar-se num troca-peles especial, preparando assim a sua vingança também.
Sansa é raptada pelo Mindinho, e deixa corte real para casar com este no Ninho da Águia e tornar-se sua prisioneira.
Catelyn Stark não morreu e aparece-nos como uma espécie de ser divino e sábio encapuçado.
Jaime Lanister, agora chefe militar de Porto Real, começa a revelar o seu lado bom, afastando-se de Porto Real e da sua irmã.
Tyrion, envenena Joffrey matando-o, e mata também o seu pai Twin, depois de encontrá-lo na cama com a sua "namorada". Com a ajuda do eunuco, foge para lá Westeros e cria uma aliança fortíssima com Daenerys.
Cersei cai em desgraça e é feita prisioneira nas masmorras de Porto Real pelos Tyrell.
Sam ruma a Sul da barco para na cidade sagrada ser feito meistre, o que vem ajudar em muito Jon Stark.
Os Greyjoy (irmãos) lideram as ilhas de ferro, um Norte devastado e vazio de poder, e prepara-se para rumar a Sul e conquistar Porto Real.
Daenerys é traída mas os seus dragões, agora gigantes e poderosos, matam tudo o que se apresenta como seus inimigos. Começam a viagem de regresso a Westeros para a grande reconquista.
Stannis, juntou-se à patrulha da noite no Norte, para combater as ameaças para lá da muralha e em Porto Real.
Jorah Mormont afinal é um espião de Porto Real, e Daenerys não o consegue matar.
O povo livre é agora aliado de Jon Stark na defesa da muralha. Já sem a sua amada Ygritte, morta no regresso à muralha.
Os caminhantes chegam à muralha com um exército enorme e ameaçam Westeros.
As "víboras e serpentes" das areias do sul começam a espalhar o seu veneno.
Tyrion tem uma nova namorada anã.
Muitas mais personagens e famílias aparecem, o que torna a história muito complicada.
Ninguém governa um reino mergulhado no caos.
Todos procuram o poder através de alianças falsas, vinganças, e sangue.

Ainda vos deixo um video que os vai ajudar:


PS: Desculpem-me, esqueci-me de vos alertar que este post contém SPOILERS!!!!!!!!!!!ahahahah 



   

quarta-feira, 9 de abril de 2014

A meteorologia das pessoas


Como sabem, sou um senhor do Inverno. Mas hoje, e pela força dos últimos dias, sou obrigado a comentar esta parte inicial do tempo quente.
Não me lembro de uma estação fria na qual tenha chovido tanto, mas deixo isso para as estatísticas, que não tarda vêm aos jornais revelar que foi "o ano mais chuvoso de sempre em Portugal, desde a Batalha de Aljubarrota", ou coisa que se pareça. O que é certo é que a chuva, teimosamente, parecia não estar disposta a dar tréguas ao Sol primaveril. E as pessoas (incluindo eu) desesperavam um dia como o que teve ontem, por exemplo.
Por outro lado, esta constatação leva-me, hoje, a confirmar uma suspeita que já trazia comigo há anos a esta parte. 
"As pessoas ficam mais bonitas com o bom tempo" (asseguro-vos que esta afirmação não é minha). Ou seja, constato que realmente a maioria das pessoas fica mais gira com o tempo quente. Não apenas no sentido estético da coisa, mas principalmente com o feitio de cada um.
Por exemplo, ontem teve um belo dia de calor e sol, e sendo assim, verifiquei na rua que, vizinhos meus que antes me olhavam como se eu fosse um ET a viver num T1 ao lado deles, me cumprimentaram com uma simpatia contagiante. Vi pessoas que outrora me pareciam autênticos trambolhos, vestirem roupas arrojadamente sofisticadas e belas, e mesmo não sendo pessoas bonitas, tornaram os seus pontos fracos menos brejeiros. Até os cães, que anteriormente ignoravam a forma intensa com que o Sushi os abordava, ontem, cheiraram-no das patas às orelhas como se ele tivesse banhado em Patchouli. Mesmo o próprio Sushi fez xixi em flores que antes lhe passavam despercebidas.
Concluo também que o tempo quente contribui significativamente para o estado de espírito das pessoas, e isso reflecte-se em tudo que a cima foi escrito.
Ahh...quase que me esquecia. Nem tudo são coisas boas. Nesta época os cheiros tornam-se mais intensos. E isso pode ser um problema para algumas pessoas em que o cheiro fica mais do que intenso...também voltei a sentir isso ontem, infelizmente!
Por isto tudo é que sou uma pessoa do Inverno...feio, antipático e mal cheiroso o ano todo!!   

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O futebol e os sentimentos dos seus


Sempre que posso fujo deste assunto. Mas como este faz parte do meu dia-a-dia, por vezes, torna-se impossível contorná-lo. 
Hoje é um desses dias.
Longe vão os tempos em que o futebol na minha vida, se resumia ao futebol de rua, entre amigos, espectáculo, diversão...Hoje, passados todos estes anos, o destino quis que assim fosse, o futebol tornou-se na minha vida actual. E quando se faz dele vida, também ele se torna cada vez mais complexo, sério, responsável, e até por vezes pode tornar-se cruel e injusto.
Nele, muito mais que em qualquer outra profissão, a fronteira entre o sucesso e o insucesso terá a espessura de uma folha de papel. Por isso, num segundo tens o mundo aos teus pés, e no outro imediatamente a seguir, caís-te aos pés do mundo. 
Por todos estes factores, é muito complicado juntar sentimentos interpessoais ao mundo do futebol, porque este prescinde totalmente de afectos ou quaisquer outros sentimentos de apego. O que me tenho apercebido ao longo destes anos, é que quem melhor consegue separar estas duas vertentes, ou alheá-las uma da outra, é que neste mundo tem tendência a vingar, e estar mais vezes próxima do sucesso.
Por vezes, como pensador que sou, tento perceber quem ao longo destes anos tem realmente peso suficiente para fazer parte da minha vida futura, pós futebol. E sinceramente, à medida que os anos vão passando, tenho tido cada vez mais dificuldade em encontrar alguém que encaixe nesse perfil. Porque, lá está, o futebol não se dá bem com os sentimentos entre os seus intervenientes.
O que tenho feito tem sido preservar as boas amizades, dentro e fora do futebol, sofrendo por antecipação por estar cada vez mais ciente que as últimas um dia vão ficar pelo caminho.
Se há profissão em que um dia é um dia, e o que se segue pode ser completamente diferente, essa é o futebol. Por isso, quem tem a virtude de gostar de pessoas não encaixará bem neste mundo. 
A corda tende a partir pelo elo mais forte. 
Para mim, hoje é um dia em que as emoções se entrelaçam, fazendo um "nó cego" ao meu estado de espírito. Não sei bem ao certo se estou feliz, se estou triste, ou até inquieto. O que sei é que amanhã é outro dia, e que por isso, em futebol, começasse do zero, não restando espaços para lamentações ou tristezas. 
Aqui cabe aquela frase cliché: "Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque!" Por muito que me custe dizê-lo! 
    

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Gravidez - o fim de um malvado mito


Hoje falo exclusivamente para o sexo feminino.
A gravidez, pelo menos para quem se preocupa mais com o aspecto físico, pode ser um pesadelo. Muitas são as conversas feitas que todas vocês conhecem de cor e salteado, porque são mulheres. Quem de vocês nunca ouviu dizer que: o corpo nunca mais volta a ser o mesmo; as ancas alargam muito; a barriga é que é um castigo; as mamas ficam descaídas; o rabo fica grande; por muitos cuidados que se tenha com a alimentação engorda-se sempre muito...Enfim, todos aqueles fait divers que abalam a consciência de quem quer muito ter um filho, e ao mesmo tempo quer manter o seu corpo em forma, mesmo durante a gravidez. A meu ver, tudo legítimo quando se é mulher. 
Muitas discussões tive com fêmeas a este respeito. E todas elas apresentam como argumento os mesmos fait divers acima mencionados. Depois ainda existem aquelas que dizem: "Mas quando uma mulher pensa em ser mãe, o corpo é o que menos interessa". Concordo perfeitamente, mas todas elas escolhem como argumento o caminho mais fácil: o caminho do tradicional e velhinho modelo de mulher grávida e pós-grávida.
No entanto, mesmo lutando para contrapor tais argumentos milenares, sempre fui obrigado a dar alguma razão às mulheres minhas amigas, porque realmente, até hoje, as constatações não me ajudavam em nada. Quer com isto dizer que, salvo uma ou outra excepção, as mulheres que conheço têm um corpo antes e depois da gravidez...
Ainda assim, nunca desisti de argumentar contra a velha ladainha, de que só as famosas têm dinheiro para depois voltarem a ter o corpo como tinham, que o corpo sem ajuda de cirurgias e tratamentos estéticos fica diferente para pior, que existem mulheres que conseguem voltar ao normal mais rapidamente porque têm uma boa genética...
O meu maior argumento sempre foi o mesmo, e partilho agora com vocês: então e Desporto conhecem?
Hoje, graças a uma moça que aparece na TV, e da qual até não nutro grande estima, tudo o que defendi foi finalmente provado na realidade. Falo claro está, de Carolina Patrocínio que acaba de ser mãe.
Durante os 9 meses de gravidez, a Carolina, foi talvez até hoje, a mulher que mais sofreu com o seu mediatismo. Raro foi o mês em que uma revista cor-de-rosa não punha em causa, ou estranhava, a gravidez da pequena. Ora não tinha barriga quando devia ter, ora não estava gorda como devia estar, ora o bebé poderia não nascer saudável...

(7º mês de gravidez)

Pobre coitada da Carolina que afinal apenas queria ter uma gravidez saudável e activa. Não se ficando pela visão tradicional e redutora da mesma, em que muitas vezes a gravidez é tida como uma doença.

Pelo que consta, a Carolina não tem uma poção mágica secreta que nenhuma outra mulher conhece. Teve sim, durante toda a gravidez, uma dieta adequada a uma mulher grávida, e manteve a sua paixão pelo desporto, mais concretamente pelo fitness. 

     
(9º mês)

Depois o resultado está à vista, o que levou a que muitos cotovelos fossem ruídos. Logo, a Carolina provou que a gravidez significa apenas vir a dar à luz uma criança (logo, é natural que a barriga cresça) e não que se tenha que insuflar ar comprimido todos os dias, durante 9 meses.
Para quem pensa em engravidar um dia, ou já passou por isso e quer voltar a passar, deixo uma imagem, não para vos fazer pirraça, mas como fonte de inspiração e motivação:

(Eis a Carolina, 5 dias após o parto)

Conhecendo-me como conheço, tenho a certeza que se fosse mulher, a Carolina iria ter inveja de mim.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Gerações e gerações depois...


"As coisas boas da vida são para sempre" by Barão.
Como sabem, sou um eterno apaixonado pelo mundo que me rodeia, um eterno observador da minha realidade, ou seja, um confesso adepto das coisas boas da vida. 
Tudo isto para vos falar hoje um pouco, daquilo que voltou a ser uma das melhores fusões de sempre na história da Humanidade. 
Como está claro, falo de "Sk8+Surf+Moda+Música+Cinema". Esta é a receita que não me importava de ingerir para o resto da minha vida. Não que tenha directamente algo que ver com todos os ingredientes, mas porque, mesmo que indirectamente, são estes alguns dos meus maiores interesses na vida, sob os quais fui moldando o meu EU.
Se não repararam ainda eu posso-vos elucidar. 
O Sk8, ao contrário do Surf, em Portugal, teve tempos de crise. Como sou da geração do Portugal Radical, lembro-me de que, a seguir ao futebol, não havia miúdo na escola que não tivesse o bichinho da tábua e dos rolamentos. Depois fui crescendo, e na maior parte da minha adolescência não me lembro de ver os skate parques lotados como anteriormente. Os rapazes, principalmente, preferiam dedicar-se ás Playstations, e tudo o que dizia respeito ao desporto ao ar livre fora relegado para segundo plano. Época em que era raríssimo ver alguém passar por nós na rua, em alta velocidade em cima de um sk8. 
Já o Surf sempre foi, pelo menos para as massas, um desporto sazonal, em que a maioria dos jovens só o praticava para "inglês ver" nos meses quentes. Afinal era popular dizer que se era surfista, nem que fosse apenas surfista de verão. Elas ficavam malucas!!
Mas de há algum tempo para cá, tenho reparado que o Sk8 voltou a estar no mapa dos jovens. Como vivo actualmente ao pé de um colégio e de um skate parque, fico surpreendido com a quantidade de miúdos que hoje andam de Sk8. A meu ver, a explicação para isto está muito ligada à fusão acima mencionada.
Outro dos ingredientes que faz despontar isto mais que nunca, é sem dúvida o FUEL TV. As horas que passo a ver filmes relacionados com estes desportos, e a transmissão dos campeonatos nacionais e internacionais destas modalidades...como eu, haverão muitos outros. Entre muitos, destaco o melhor filme que vi até então sobre sk8, e que aconselho a todos: "The DC Video"


Quando se fala em Sk8+Surf+Cinema, só me resta nomear Dogtown. A lendária história verídica de um grupo de rapazes, que deixou um legado eterno, e que ainda hoje, muitos desportistas destas modalidades, têm este exemplo como lema de vida. A ver:


De seguida aparece-nos a moda relacionada com estas actividades e cultura. Já alguém viu algum Sk8er ou surfista fazer o seu desporto nu? Bem me parecia.
Existem marcas históricas como a Vans, que se vão reinventado ao longo dos anos, ao contrário de muitas outras que caem. Mas é no aparecimento das novas marcas que, hoje, a moda do "streetwear" baseia o seu sucesso junto das camadas mais jovens da sociedade, e com as quais eu muito me identifico. Também, porque sempre assim me vesti. Marcas que outrora eram bem pequeninas, vêm agora por aí a cima, apercebendo-se da sede que o mercado dos têxteis tem por elas. 
Assim de repente, lembro-me da azarada Insight (que viu a sua nova colecção de verão toda ardida), SupremeBeing, RVCA, Makia, Analog...e a minha preferida Afends (que agora dá os primeiros passos em Portugal). Deixo-vos com um video da marca:

   

O pior de tudo isto, é que ao contrário do que possa parecer, e só o sabe quem compra, estas marcas sempre doeram na carteira. Um vício que também eu hoje tento controlar ao máximo, mas que é imensamente difícil, a contar pelas tentações que as novas colecções teimam em apresentar. E eu que sempre tive um olho cirúrgico para as coisas mais caras...
Nada disto faria sentido sem o sal e a pimenta deste estilo de vida. A música sempre foi uma forte aliada desta malta. E também existe uma nova vaga de bandas que elevam estes desportos ao seu expoente máximo. Como é o caso (difícil foi escolher uma) dos La Dispute. Banda que eu oiço quase diariamente, e que apresenta maravilhas como estas:

 

Realmente, e se formos a ver bem, tudo isto é cíclico. O Sk8 voltou a ser moda. Usam-se hoje roupas que já não se usavam há largos anos. Depois da falência do rock para dar lugar ao hip-hop, a roda parece estar a dar novamente a volta.
Até eu. Mesmo estando perto dos 30, sinto-me como se tivesse outra vez 16! 
Devo ficar preocupado!!??




    

quarta-feira, 2 de abril de 2014

...


Espero que tenham aproveitado tão bem o dia de ontem quanto eu!
Nunca vos aconteceu estarem indecisos sobre o que postar amanhã?

terça-feira, 1 de abril de 2014

O FIM...


É com imensa dor que vos escrevo pela última vez.
Quase dois anos depois, e cerca de (x) posts, esta é uma saída forçada.
Os motivos vão desde eu sentir que tenho andado a escrever para o boneco (dado que o vosso feed-back é pouco ou nenhum), as várias ameaças anónimas pelas quais tenho passado ao longo destes últimos tempos, e que me fazem temer pela minha integridade física, bem como a dos "meus". Tudo isto começou como uma brincadeira, uma distracção e uma necessidade que tenho em escrever diariamente, mas quando existem pessoas cobardes que não percebem isso e passam a sua ira além espaço internauta, deixa tudo de fazer sentido e valer a pena para mim.
Outro dos aspectos que pesou para esta decisão, foi o meu crescente desinteresse por este espaço. Influenciado pelas razões acima apontadas, só eu sei o quão difícil é, por vezes, encontrar um assunto com peso para ser partilhado com vocês. A isto chamo de falta de imaginação ou falta de vontade.
No entanto, não me arrependo de nada. Durante todo este tempo, para além de ir exercitando a mente e a escrita, fui também chegando a pessoas que de nenhuma outra forma seria possível. Esta é a parte boa, pois sei que tenho um pequeno grupo de pessoas que diariamente são fieis a este espaço, fazendo ele parte da sua rotina diária. A esses, muitos deles os meus amigos e amigas de verdade, o meu muito obrigado. Mas como na vida, por uns pagam os outros, não me restava outra opção quando até a vida do meu cão é posta em causa!
O que é que muda? Quase nada.
Vão deixar de ler parvoíces, até porque o meu objectivo nunca foi fazer disto vida. Nunca quis ser uma "Pipoca mais doce" ou "O arrumadinho". E em vez de estar aqui sentado 20 minutos por dia, vou aproveitar esse tempo para passear com o meu fiel companheiro Sushi, ver aquela série ou aquele filme, estar com quem gosto...por isso, não tenham pena de mim.
Não me quero alongar muito, porque as lágrimas são teimosas e forçam a saída a qualquer altura, e um homem lá por ter bigode não é de ferro. 
Assim, o pano vai descendo, a sala vai ficando vazia, o silêncio toma conta do local, até que as luzes se apagam para nunca mais se acenderem...