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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

São servidos?


Cozinhar é um dos meus maiores prazeres, e também um dos meus hobbies predilectos.
Este meu dom vem desde muito criança. E deriva do motivo de ter que me desenrascar, quanto à minha ementa de almoços, quando os meus pais estavam o dia inteiro a trabalhar, sob o risco de morrer à fome!~
Um dos maiores prazeres que tinha era inventar receitas com aquilo que tivesse disponível na dispensa e frigorífico, e receber os meus pais, depois de um dia de trabalho, com algo que lhes despertasse o apetite. Muitas vezes, vasculhava os livros de receitas da minha mãe, e saíam dali grandes iguarias. 
Enquanto as outras crianças da minha idade se divertiam  a jogar consola, ou correr na rua, eu, fazendo isso, reservava sempre tempo para fazer aquele bolo, ou aquela ementa de jantar.
Hoje, há distância de alguns anos, não percebo como nunca aconteceu um desastre épico no lote 1 da rua do progresso, dadas eram as minhas vinetas de traquinice. Sei lá, nunca me deu para lagar fogo a nada, nem brincar com o gás, se não ainda hoje não se podia fumar ao pé de mim, como acontece com a Sónia Brasão.
Longe vão esses dias. Mas o amor pela cozinha foi crescendo à medida que as minhas necessidades alimentícias davam horas quando chegava a casa e não havia nada preparado.
Na minha vida tem sido mais ou menos assim: Ou fazes ou não comes!
Algo que me tem obrigado a refinar o meu dedo para a confecção, bem como ocupado a minha "cabeça" em certos momentos do dia, prendendo-se com a necessidade de pensar no que fazer para o almoço ou jantar. Por vezes, acontece mesmo fazer uma escala semanal de ementas na minha cabeça.
Ao longo dos anos fui-me especializando em diversos pratos, para além do sushi, fui aprimorando a minha açorda de marisco, o meu bacalhau com natas, a minha massa à bolonhesa...mas este post serve, não para vos dizer os meus segredos de chef., mas sim para vos dar conta (e alguma água na boca) da minha mais recente especialidade: Risotto! (que advém da minha visita a Roma em 2012)
Existem, claro está, várias formas de fazer risotto, e vários ingredientes também. Mas eu tenho-me vindo a especializar exclusivamente no risotto de camarão e no risotto de farinheira com cogumelos.
Para quem já provou estas minhas preciosidades, a sensação de gula cresce com o passar do tempo, e a impaciência toma-lhes conta do estado de espírito sempre que a próxima oportunidade não  chega.
Os elogios têm sido muitos.
A primeira vez que fiz foi um bocado às cegas, mas depois de repetir as receitas várias vezes, e colocá-las de acordo com o meu gosto, agora sim encontrei o ponto de equilíbrio certo.

Risotto de farinheira com cogumelos:

  

Risotto de camarão:


São servidos?

Este Barão suja-vos o bigode até mais não!



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