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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Espectáculo de variedades


Cá consegui interromper o batente, para vos pôr a par de alguns palpites sobre a vida e o quotidiano.
A noção de tempo, agora que começo a produzir algo de palpável nesta vida, é toda ela bastante mais rectilínea. A hora de Verão ainda agora chegou e eu ainda carrego comigo o fardo de quem viveu mais de 6 meses debaixo das regras de "menos uma hora". Parece que ma roubaram. Agora, nestes dias, essa hora está constantemente a fazer falta.
No decorrer desta semana de pesar para o cinema europeu, as notícias que me foram chegando, nem aqueceram, nem arrefeceram o tornozelo. Sem nada que acrescente.
Ontem voltei ás minhas lides enquanto roqueiro. Fui ao Coliseu dos Recreios ver Royal Blood. E que valente andamento que demonstraram aqueles dois rapazinhos, perante uma sala à pinha. Intensidade regada com perfeccionismos ao som de uma bateria de hip-hop e de um baixo que toca louder-louder! Bela gig seus cavalões. Ainda em relação a este tema da música, já amanhã irá acontecer um dos melhores festivais da tuga. Nem vou dizer o nome porque até tenho vergonha de dizer que não vou, mas rega-se com rock psicadélico, onde Kilimanjaro e Radio Moscow (uma das minhas bandas de eleição) são protagonistas...
Hoje começa uma quadra, que para quem é religioso, é a mais triste e santa de todas. Hoje é dia de não comer carne, de se comer pouco, e de não se trabalhar. O sobejamente conhecido, Jesus Cristo passava horas de sofrimento há sensivelmente 2015 atrás...Se nunca virão, engulam em seco e peguem no filme "A Paixão de Cristo" e preparem-se para sentir um pouco do que ELE passou, na interpretação de Jim Caviezel...
A meio da semana, em trabalho, fui dar comigo perdido algures entre Fátima e Leiria. Constatei um facto sobre o qual penso escrever uma tese. Alguém sabe há quantos anos os passeios foram inventados ou construídos nas bermas das estradas, para que as pessoas não andem no mesmo sítio que os carros? Eu não sei. Mas suspeito cada vez mais que é uma coisa muito recente e moderna, assim como as redes sociais e as tecnologias de ponta que atrapalham e afugentam pessoas doutras gerações. As pessoas para lá dos 60 anos, têm uma aversão esquizofrénica para com os passeios. Sejam eles de calçada portuguesa ou de qualquer outro tipo. Se repararem, isto tem todo o seu esplendor nos meios mais pequenos. Os velhotes gostam é da aderência do asfalto!!
De resto, o Sushi tem batido todos os recordes de ó-ós por aqui. Vida de cão!
Em jeito de despedida, fiquem a saber que o próximo post mudará a vida deste Barão. 
Fiquem atentos, porque está quase!!!!            

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