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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Palm Trees and napalm swell


Volto com a notícia de que o meu coração de Barão tem novo dono. Tenho um coração grande só isso...
Ultimamente, fui-me apercebendo do quão belas sãos as palmeiras, e do quão icónicas são. Perco-me horas a fio de volta do Tumblr, a devorar fotos das mais clássicas, como são as Californianas.
Uma palmeira num sítio certo, e mesmo que este não seja belo de todo, funciona como um catalisador de bom gosto. No entanto, como mentes perversas que somos, e mais uma vez, desafiadores da mãe natureza, tentámos trocar-lhe as voltas ao tentar inseri-las em locais onde estas não fazem sentido.
Por exemplo, sempre que alguém pensa quem fazer um jardim em casa, a primeira coisa que lhe vem à cabeça (e muito bem), são as maravilhosas palmeiras. Aquelas que são altas e vistosas, aquelas que transportam a praia para onde quer que vão. Não é assim de estranhar, que mais de metade das vivendas em Portugal tenham a sua réplica bem plantada nos arredores das quatro paredes. 
Durante anos, foi moda!
Hoje, a mãe natureza mostra-nos, mais uma vez, que não vale a pena apostar neste duelo inglório! Acabamos sempre por perder. Porque, se há alguma coisa que morre todos os dias em Portugal, essas são palmeiras...
Chamam-lhe o "bicho da palmeira", esse malvado que se tem encarregue de matar todas as palmeiras em Portugal continental, aos poucos. Depois, aos seus donos, resta-lhes apenas pegar num moto-serra e cortar o mal pela raiz (literalmente), o que dá algum trabalho.
Segundo consta também, esse tal "bicho" é extremamente perigoso para a saúde dos cães.
Pela primeira vez, começo a duvidar de quem alguma vez afirmou que Portugal era a Califórnia da Europa. É que convínhamos, sem palmeiras não há Califórnia, nem aqui nem na China!
Ainda em relação a este desgosto, face a este meu novo amor, revi estes dias uma das cenas mais épicas do cinema, onde em plena guerra do Vietname, um comandante se lembra de surfar as ondas daquela praia, caindo no erro de lançar napalm sob as palmeiras em redor. O resultado não foi o melhor, porque, como já disse, não existe uma coisa sem outra!
Ora vejam, ou revejam:


Eu cá tenho o prazer de trabalhar no meio delas. Daquelas que nunca morrerão!!    


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