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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

I wanna be Jean!


Hoje bateu-me o saudosismo novamente.
Quem me conhece sabe que quando era novo (vá e ainda hoje) tinha um herói de carne e osso. Não acreditava nos feitos de Batman e Super-Homem, apenas resumia a minha filosofia de infância a um simples ser humano, mas que, para mim, tinha poderes especiais.
Falo-vos do Sr. Jean Claude Van Damme.
Senhor que à época me levava a pensar ser o melhor actor de todos os tempos (talvez por ser apenas os seus filmes que eu via), ou melhor talvez fosse mesmo o único para mim.
A minha pancada pelo seu karaté era tal que, num certo momento decisivo da minha vida, me vi entrelaçado entre dois destinos: karaté Vs futebol!
Como se apresentavam como dois desportos incompatíveis, o futebol falou mais alto e foi a minha opção. Assim sendo, o karaté era praticado em casa, fazendo dos meus familiares e amigos os meus alvos preferenciais. 
Quanto às técnicas era fácil: Bastava-me colocar uma VHS deste mestre, tornando-me o seu espelho. Desde movimentos a falas, tudo era meticulosamente copiado por mim.
O que eu vibrava (vá, e vibro) com filmes como: "Força Destruidora", "Duplo Impacto", "Kickboxer"...
Lembro-me ainda de ir ao videoclube com a minha mãe, para alugar uns desenhos animados, e o que acabava por vir sempre para casa eram as longas metragens do Jean. Por vezes, na minha extrema ingenuidade, mesmo quando a chapinha não estava presente por baixo do filme, eu fazia o "truque" de colocá-la lá na mesma, trocando-a com a de outro qualquer filme. Uma vez lembro-me de ir a chorar até casa porque a senhora do videoclube me tinha "enganado" e me tinha dado para ver um tal de "Bucha e Estica"...
Frases como : "OK, USA" e "I'll never surrender" farão para sempre parte da minha memória.
No entanto, nem tudo foram rosas neste capítulo da minha infância ligado ao Jean. Também existiram momentos negros. Desde logo, um deles prende-se com uma técnica nova, que o Jean me tinha acabado de ensinar, e que se resumia a partir rótulas. E foi o que fiz na primeira oportunidade que tive...mais concretamente na minha mãe! (mais uma vez obrigado à minha vizinha Manuela pelo apoio prestado) Outro, foi a lesão que arranjava sempre que tentava fazer a célebre espargata "à lá Van Damme". As tentativas foram tantas que ainda hoje estou curioso para saber se posso ter filhos ou não.


Todos vocês um dia quiseram ser um super-herói. Este Barão apenas quis ser como Jean Claude Van Damme, que mal é que tem??
Ainda hoje me pergunto como esta lenda viva do cinema ainda não foi "oscarizado"...
Deixo a minha singela homenagem ao meu ídolo!
Força Jean! 
    

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