Pela terceira vez, o concerto Live Freedom vai decorrer no dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa. O evento, que conta com o apoio da Rádio Comercial, será apresentado pelo humorista Ricardo Araújo Pereira e conta com as actuações de Xutos & Pontapés e Linda Martini.
O objectivo do Live Freedom III é promover a Maratona de Cartas da Amnistia Internacional, que todos os anos mobiliza milhões de pessoas em todo o mundo em nome de indivíduos cujos direitos humanos foram violados.
Um dos casos mais marcantes deste evento global da Amnistia foi o da birmanesa e Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi. A defensora de direitos humanos foi declarada prisoneira de consciência pela Amnistia Internacional e foi um dos casos da Maratona de Cartas de 2009. Acabaria por ser libertada em 2010, ao fim de 15 anos de prisão domiciliária.
No ano passado, centenas de milhares de pessoas de 143 países juntaram-se à Maratona e conseguiram enviar mais de 2,3 milhões de cartas, "emails", mensagens escritas, faxes e "tweets" em nome de pessoas em risco. Portugal foi o sexto país que mais contribuiu, superando as 96 mil cartas!
Este ano, estarão presentes a maior banda portuguesa de rock Xutos&Pontapés(da qual não consigo ser apreciador, sabe-se lá porquê), e aquela que, justamente, é apontada por muitos críticos como os sucessores do lugar de pódio nº1, de banda melhor banda rock portuguesa. Com a diferença de terem muito mais qualidade sonora do que os seus antecessores. Como já não os vejo há cerca de 2 anos, se calhar esta é a melhor altura!
De resto, a Amnistia Internacional é a maior organização não governamental de defesa e de promoção dos direitos humanos em todo o mundo e conta com mais de três milhões de membros e apoiantes. Segundo o seu fundador, o advogado inglês Peter Benenson, a ideia de criar a Amnistia surgiu em 1961, a partir do caso de dois estudantes portugueses detidos pelo regime de Salazar no tempo da ditadura quando faziam um brinde à liberdade.
Desde então, nunca mais a Amnistia parou de trabalhar para proteger homens, mulheres e crianças, muitas vezes com o apoio de artistas de todo o mundo, que querem juntar-se a este esforço global contra as injustiças, inspirando os outros a participar e a agir pelos direitos humanos!
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