Powered By Blogger

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Topa-me o Top 2014 - Música


Não, nunca iria acabar o ano sem postar o que de melhor me passou pelos ouvidos durante este ano.
Esta é sem dúvida a área que mais me ocupa o espírito. Sempre foi, e sempre será. Muitas são as coisas que oiço, muitas são as que descubro, redescubro, mas apenas algumas passam a pertencer ao meu dia-a-dia.
Este é o último post de 2014. Por isso, vamos fechá-lo em beleza.

Eis o Top 5 de Música de 2014:

5º KILLIMANJARO - HOOK
Ainda muito se vai ouvir falar destes putos. Tomara que todos os álbuns de estreia fossem assim, e oxalá que Portugal não seja pequeno demais.


4º RADIO MOSCOW
Pelo álbum e pelo concerto. Já posso morrer em paz!


3º REVERENCE FESTIVAL VALADA
A ousadia das gentes da minha terra natal trouxe até mim um cartaz de uma vida. Graveyard e Red Fang, ladys and getlemans!!!


2º TY SEGALL - MANIPULATOR
Há tropeçares e tropeçares. Este foi um tropeção que me chegou de surra, e me tem feito imensamente feliz. Grande álbum!  


1º THE WAR ON DRUGS - LOST IN THE DREAM
Quando ouves uma banda pela primeira vez, procuras sempre encontrar alguma coisa que te desiluda, ou partes fracas. Quase um ano depois, ainda espero por isso. Uma obra prima!!


Topa-me o Top 2014 - Filmes


Depois das melhores séries de 2014, é a vez do primeiro patamar da sétima arte.
Desta vez, vou-vos enumerar quais foram os melhores filmes de 2014, dentro dos que vi. Como sabem, gosto de filmes com peso psicológico, daqueles que nos fazem pensar e crescer. Assim, não será de estranhar que esta selecção seja, toda ela, constituída por grandes histórias de vida e interpretações naturalmente brilhantes por parte dos seus protagonistas. Aqui está reflectido também a supremacia do cinema europeu face ao estrelato americano em falência. Por isso, não esperem encontrar contos de fadas, super-heróis, viagens a Marte ou o fim do mundo e apocalipses!

Eis então o meu Top 5 de filmes de 2014: 

5º GONE GIRL
 
Um dos filmes mais aclamados do ano. De cortar a respiração!

4º NIGHTCRAWLER
Dos últimos que vi. Uma enorme surpresa. Grande desempenho de Jake Gyllenhaal!

3º TWO DAYS, ONE NIGHT
Marion, Marion...mais um grande filme por si protagonizado. Cru e cruel, tal como é o nosso dia-a-dia.

2º JEUNE ET JOLIE
Fiquei fã desta actriz!! Mais um exemplo de que o cinema europeu tem qualidade de sobra. Desafiador e perturbador!

1º BOYHOOD
Uma das maiores obras de arte da história do cinema. Originalidade e simplicidade!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Topa-me o Top 2014 - Séries TV


Pois é, passadas as festas, cabe-me trazer até vós os tão desejados Tops do Barão. O ano passado, depois de postar as diferentes categorias, enumeros foram os contactos que recebi de pessoas que seguem este cantinho, a agradecer o meu bom gosto!! Vamos lá ver se este ano me consigo pôr a jeito outra vez. 
Vamos a isto:

O primeiro Top, respeitante ao que de melhor passou por mim em 2014, prende-se com a sétima arte, mais concretamente na categoria de séries de TV. Este foi um ano em que apostei sobretudo na continuidade em detrimento da surpresa. Ainda assim, houve espaço para espreitar novas coisas (que o digam os primeiros dois).

Deste modo, eis o Top 5 de 2014 para séries de TV:

5º HOMELAND
Quando pensava que esta série estava apenas a queimar os últimos cartuchos, eis que surge uma 4ª temporada fortíssima!

4º SONS OF ANARCHY
Chega ao fim uma das séries que mais pica me deu ver. E que season finale!!

3º HOUSE OF CARDS
Esta série é a mais pura obra de arte dos últimos anos na TV. Ainda agora começou!

2º FARGO
Quando "peguei" no primeiro episódio desta mini-série, já sabia que um destes lugares iria ser seu. O seu a seu dono!

1º TRUE DETECTIVE
Sabem aquele bichinho que nos corroí sempre que queremos muito ver uma coisa? Uma das melhores de sempre! Venha uma nova história em 2015.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O lado negro do Natal


À medida que vamos crescendo, o natal vai perdendo magia e vai-se tornando num sentimento, também ele bonito, mas muito mais cru. 
Pelo menos é isso que se passa comigo.
Este ano, pela primeira vez, releguei, inconscientemente, o "meu" natal, e dei por mim a pensar um pouco mais além do meu umbigo. Ás tantas dei por mim imerso num sentimento de melancolia assustador, que tinha origem na minha preocupação com aqueles, que "naquela" noite, não tinham um tecto, estavam sentados sozinhos à mesa, ou não tinham nada na mesa a não ser os cotovelos assentes. Dei por mim na pele dessas pessoas, e por isso, de tão especial que o "meu" natal sempre foi, vivi a noite de 24 de Dezembro de 2014 de forma diferente de todas as outras. 
Dei por mim a dar mais importância ao que tinha ali à minha frente e a quem tinha.
Isto pode suar tudo a fait divers, mas acreditem que foi a primeira vez na vida que me consciencializei de que o natal não tem só um lado de paz, tranquilidade, família...também ele tem uma lado mais duro e cruel, como de resto tudo na vida.
Não são só os presentes em massa que já não recebo, ou a adrenalina na hora de os abrir. Este ano, "reparei" que a mesa vai ficando com lugares vazios. Aqueles lugares que sempre pertenceram ao "meu" natal. As gargalhadas são trocadas, muitas vezes, por lágrimas de saudade. A casa vai ficando mais fria à medida que os anos vão passando, por mais lenha que se arda na lareira e o local dos outrora presentes, é agora ocupado por um banco solitário.
Este é o meu sentimento actual face ao "meu" natal.
Depois existe o natal dos "outros". Daqueles que aproveitam para comer até vomitar, daqueles que bebem até cair, daqueles que gastam todas as poupanças por acharem ser a única forma de verem um sorriso na cara de quem mais gostam, daqueles que deitam quilos e quilos de comida fora, daqueles que enchem os centros comerciais como se o mundo fosse acabar amanhã...
A meu ver, esta quadra festiva, que tanto encanta o grego e o troinano, está cada vez mais longe do seu propósito natural, mesmo para quem não é religioso, como eu. As pessoas são cada vez mais argumentos utilizados para viver uma noite de excessos, começando logo pelo incompreensível pecado da gula!!
Gente, não estamos a festejar a festa de anos do menino Jesus. Ou melhor, estamos. Mas estamos, sobretudo, a celebrar o aconchego do lar e o carinho da família.
Esta minha visão pode ter a ver com o facto de eu nunca ter tido uma noite de consoada como este ano (como expliquei acima), que não teve nada de triste, que pelo contrário, acredito que pela primeira vez senti o natal conforme ele deve ser sentido: valorizando quem está ao nosso redor naquela mesa, pensando em quem já lá não está e principalmente em quem nem sequer a tem.
Fica o desabafo. Obrigado.  

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Long Live Rock 'n' Roll nº 66


Mesmo um pouco debilitado e com pouca energia, ainda vos consigo escrever estas palavras sonoras.
Tenho percebi, através do vosso feed-back, que este post (que já foi escrito por 66 vezes) é lido apenas pelos verdadeiros amantes da boa música, o que me tem dado uma pica desgraçada para continuar a escrevê-lo. Sinto que neste momento estou a escrever para a nata das natas.
Esta semana apresento-vos The Shrine!


Pensem em tipos que vivem com poucas regras, que andam sempre com um skate nos pés, uma garrafa de whisky na mão e muitos estupefacientes a passear-lhes na cabeça. Pensaram? Agora, juntem a essa imagem uma banda sonora. Isso mesmo, são os Shrine!! O power trio que vive no limite e dispôs-se a fazer a sua própria banda sonora.
Aqui a receita é bem simples, porque tudo o que eles fizeram foi agarrar numa mão cheia das melhores bandas de rock/punk/metal de sempre, e transportaram-nas para os nossos dias.
Apadrinhados pela Volcom, passaram em Janeiro pela capital portuguesa, varrendo toda a cidade, a par de Red Fang. A banda americana conta com dois álbuns: "Primitive Blast" e "Bless Off" de Março deste ano, álbuns que têm servido de setlist para as performances cada vez mais conhecidas pela intensidade e insanidade. 
A atitude é esta:

 

Este é aquele cartão de visita aos anos dourados do rock.
Banda a ter muito em conta no futuro.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Palavras, levam-nas o vento...



O próprio título indica. 
Hoje, como nunca, não tenho qualquer tipo de assunto para vos expor. No entanto, devo confessar que este vazio se torna ainda mais aterrador quando o estado de saúde não ajuda. De facto, tenho estado um pouco em baixo estes últimos três dias. Penso que o pior já passou, até porque daqui a bem pouco tempo acontece a magia do Natal na mesa da sala de jantar da casa dos meus pais, e eu não lhes queria fazer uma desfeita...
Já repararam no dia fantástico que tem estado hoje? (este é sempre o assunto quando não se tem assunto). Estamos em Dezembro e apresenta-se um dia do mais tranquilo, solarengo e ameno que tenho memória. Nem está assim tanto frio, pelo menos até o sol se pôr, que representará a hora de recolher ao habitat.
Há pouco observei um quadro vivo que cada vez me diz mais. Afinal, esta é a melhor altura para se tirar uns dias de férias no trabalho e passar a semana junto de quem mais se gosta, fazendo coisas que durante quase todo o ano é impossível. No quadro haviam três personagens: duas crianças e um pai. As crianças tinham um sorriso de orelha a orelha. Facto de estarem de férias, e do Natal e os presentes estarem próximos. Aquele pai, ao qual brilhavam os olhos e extravasava alegria nos seus movimentos. Facto de estar de férias e poder levar os dois filhos a brincar ao parque. Haverá alguma coisa mais significante nesta vida?
O mundo continua a girar e eu continuo à espera, ansiosamente, pelo apito inicial. Boas coisas se hão-de avizinhar.
É incrível como a atmosfera desta quadra festival já flutua pelo ar. Acredito, que mesmo alguém que sofra de alguma doença que não lhe permita discernir "a quantas anda", conseguirá sentir o ambiente especial que paira nas ruas. Poderá com certeza, no meio da sua inconsciência ou insanidade, afirmar que é Natal que toda a gente o levará a sério!
Por hoje é tudo. 
Tinha estas palavras soltas e perdidas na minha mente há já algum tempo, pelo que achei porreiro juntá-las com fita-cola.   

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Uma vez por ano, caldo entornado!


Ao contrário do comum dos mortais, eu quase que me esqueço como é estar doente durante o ano. Talvez a prática de desporto desde muito novo, ao sol, chuva, calor, frio...me tenha fortalecido o sistema imunitário, e faça de mim um upgrade do Homem de hoje.
Por outro lado, Dezembro é, e sempre foi, o meu mês de eleição.
A altura do ano em si, por ser Inverno, por ser a época natalícia, por ser o meu aniversário e por mudarmos de ano, enche este mês de acontecimentos e atmosfera que nenhum outro me consegue transmitir. Assim sendo, com tanta coisa a acontecer durante estes 31 dias, ainda existe espaço, para, religiosamente todos os anos, desde que me lembro, ficar KO.
Quando digo KO, é KO mesmo, porque mesmo tendo sido sempre uma criança muito traquina e super-activa, bastava-me uma pontinha de febre para me encostar ao canto do ringue. A partir desse momento parou tudo, e fico completamente dependente de alguém (ecos de ter crescido e sempre ter sido filho único).
A primeira coisa que desaparece imediatamente é a gula que me caracteriza. O que é extremamente angustiante porque é nesta altura do ano que a mesas se apresentam mais fartas.
Este ano calhou-me a uma semana do Natal, mas outros houve em que me fui abaixo em plena noite de 24 de Dezembro, em pleno do dia de aniversário, e também em plena festa de passagem de ano. Por isso, sou porventura, a pior companhia do mundo em Dezembro!
Esquisito foi ter escolhido o dia mais frio do ano para aterrar no sofá. Menos mal... 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Senhores e Senhoras, adivinhem qual é a moda que parece estar de volta?


Se bem se recordam, há bem pouco tempo atrás, talvez até aos finais dos anos 90, fosse qual fosse o credo ou religião, perdurava uma moda entre os homens. Não sei se por puro acto de rebeldia, o que sei é que várias gerações ficariam marcadas pelo uso do cabelo comprido.
Este é uma tema do qual posso falar na primeira pessoa, pois como jovem adepto das tendências e rebelde de nascença, grande parte da minha infância e juventude foi passada de longos cabelos ao vento. Por volta dos meus 10 anos de idade, era eu ainda confundido com uma menina por ter a pele muito clarinha, cabelo loiro e feições muito finas, só faltava deixar crescer o cabelo para que fosse realmente um quebra cabeças para as velhotas que se acercavam de quem ia comigo pela mão, e perguntavam como se chamava a menina!! Foi então, que mais ou menos por essa altura, lhes fiz a vontade e comecei a deixar crescer o cabelo, começando então pelo popular corte "à tigela".
Passados alguns anos, mesmo sem eu dar por isso, aqueles que tinham sido cabelos pela orelha, eram então longos cabelos repletos de madeixas naturais loiras até aos ombros. Lembro-me que as pessoas que mais me apoiavam eram os meus pais, sendo que eram eles que mais zelavam pelo bom aspecto da minha peruca loira.
Até vos colocava aqui uma foto minha à data, mas não seria de bom tom.
Depois, aos 16 anos, tudo mudou numa bela manhã. Segui o exemplo de vários amigos meus, que ficando homenzinhos punham fim à sua escravidão face aos longos cabelos. Sim, a certa altura percebi que era escravo do meu cabelo comprido. Este tinha poderes sobre mim.!
Hoje, tudo o que sejam cabelos que toquem na orelha são para "abater".
No entanto, como vanguardista, e passados 15 anos, ao que parece um novo "movimento" começa a ganhar força novamente, e já se começam a ver de novo muitos homens com o cabelo pelos ombros.
Vejamos: 

  

  

Do que tenho observado, esta tendência surgiu nas praias australianas entre surfistas, e rapidamente tem proliferado por todos os países, especialmente os mais solarengos. Surf e música, sempre foram os meios naturais para se encontrar fartas cabeleiras. Agora a moda está de volta!
Fiquem atentos e depois não digam que não os/as avisei...

PS: Mãe, Pai, fiquem descansados!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Tenho espaço disponível à cabeceira!


Depois de passado o tormento com os três livros do "Senhor dos Anéis", algo que se arrastou por 2014, surge-me agora a necessidade de deixar para trás as histórias da carochinha, e de pegar num livro a sério.
A meu ver, em literatura, existe sempre uma obra que se enquadra exactamente no momento pelo qual passamos, ou prevemos vir a passar. Não raras são as vezes em que pegamos num livro e este parece contar um pouco da nossa história, ou a personagem principal poderia muito bem ser a nossa pessoa. Pois bem, agora que grandes tempos se avizinham para mim, em que o desafio irá ser diário, nada melhor do que me instruir através de uma das maiores obras de sempre.
Já toda a gente ouviu falar de "A Arte da Guerra" de Sun Tzu. O que muita gente ainda não fez foi lê-la. Eu só não o tinha feito antes, porque esperava que a vida me indicasse o momento em que este me seria mais útil. Agora é o momento!!

“O verdadeiro objectivo da guerra é a paz.”

Sun  Tzu

Se a guerra é uma arte, devemos ser suficientemente criativos para trazer então a paz que é tão importante.
Quando falo em paz ou estabilidade em si, a primeira coisa que me vem à mente é o livro "A Arte da Guerra". Sendo que para haver paz ou estabilidade, pelo menos no que se segue na minha vida, é preciso ser suficientemente criativo todos os dias. Acredito que o sucesso aí reside.
Ainda que não existam fontes muito seguras em relação ao período em que viveu e escreveu o livro, Sun Tzu teria vivido no século IV a.C. pertencente a famílias nobres, foi um general chinês, um brilhante estratega militar e pode-se dizer que o seu conceito sobre estratégia estava muito à frente da sua época.
O livro é composto por 13 capítulos e para cada capítulo um diferente aspecto do tema. Sendo assim, é considerado uma espécie de tratado sobre estratégia e tácticas militares, que nos servem para a vida se o propósito for o de sobreviver a cada dia.
Assim, quando falamos em guerra, temos que nos lembrar que todas as manhãs, quando acordamos, travamos uma nova guerra a começar com nós mesmos. A guerra do ócio, do desânimo, da falta de iniciativa em começar um dia diferente, em planear o nosso dia, o que e como fazer, como nos vamos relacionar com as pessoas, o quanto vamos respeitá-las.
E essa guerra não se encerra por aqui, quando saímos vamos enfrentar a guerra até ao trabalho, o trânsito, o metro, o autocarro ou o comboio à pinha, pessoas stressadas e, para cada uma dessas situações, precisamos de uma estratégia especial para lidarmos e assim, chegarmos ao final do dia e podermos dizer… “Venci mais uma guerra… venci mais um dia!”
Este é o mote que me espera. Pai Natal, se me estás a ouvir, este ano fui um puto porreiro e preciso de uma nova companhia de mesa de cabeceira.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Cinema? Só se for à borla ou grátis...


Falei-vos aqui, há bem pouco tempo, que já não me lembro da última vez que fui ao cinema. Porque sinto-me roubado. Contudo, este recorde está prestes a ser definido com a chegada do dia de amanhã. As premissas são simples: um dos cinemas mais bonitos da capital e um filme de surf à borla. À borla ou grátis?...
Primeiro que tudo vejam isto:


A série documental de Nicolau Von Rupp (jovem promessa do surf português) que mostrará a vida deste surfista profissional pelos principais palcos do surf mundial durante um ano, sempre em busca das melhores e, muitas vezes, mais insanas ondas do planeta! 
Quando viste o teaser acima, de certeza que ficaste, tal como eu, cheio de ansiedade para ver os quatro episódios desta série e, é com todo o entusiasmo, que no dia 16 de Dezembro, no cinema São Jorge, Lisboa, a partir das 19h podes assistir à Premiére do primeiro episódio de “My Road”.
Neste primeiro episódio, “One City – From Lisbon to Los Angeles“, que conta também com a presença de vários surfistas nacionais como Tiago PiresFrederico Morais, Vasco RibeiroJosé Ferreira e Filipe Jervis, Von Rupp traça um paralelo entre Lisboa e a capital do mundo do surf, mostrando um pouco das suas semelhanças e diferenças.
Como vive um surfista profissional? Qual o espaço que ocupam os europeus na indústria internacional do surf?  Respostas a estas perguntas é o que poderás encontrar em “One City”. Ficarás a conhecer Nic von Rupp e a forma como vive um surfista profissional em Lisboa só para, a partir de LA, percebermos que “viver deslocado” faz parte da condição de qualquer surfista profissional, e que no meio de uma vida em permanente deslocação existe sempre a necessidade de uma cidade a que se possa chamar de “casa”. Será Lisboa um bom “lar” para um surfista profissional? Será Lisboa a próxima capital do surf europeu?
Com realização de Dinis & Gustavo, e com duração de 24 minutos, “One City – From Lisbon to Los Angeles” prometer ser o início de uma grande viagem deste que é, muito provavelmente, o surfista europeu com maior mediatismo internacional do momento.
Se amanhã estás pela capital, não te acanhes e vem ver caras larocas, e surf com pinta ao S. Jorge.



sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ASP Billabong Pipeline 2014 - The next world champion!!


Agora sim, que comece um dos maiores espectáculos do mundo!!
Enquanto McNamara e os seus companheiros arriscam as suas vidas no "canhão" da Nazaré, do outro lado do mundo a elite do surf mundial prepara-se para entrar nas águas hawaianas, e definir aquele que será o novo campeão do mundo de surf.
Depois das qualificações e de alguns laydays, ao que parece a espera termina daqui a 3 horas. O next call está marcado para as 7:30 (hora local), hora essa que se prevê para o início da primeira ronda, constituída por 12 baterias. 
Em termos de nomes mais sonantes, temos Joel Parkinson logo na primeira bateria da prova, seguindo-se a terceira bateria que se afigura uma das mais apetecíveis e imprevisíveis desta ronda, porque opõe dos nomes fortes: John John Florence e Matt Wilkinson. Mais à frente temos ainda o sempre favorito Kelly Slater que entra na água na quarta ronda. A quinta bateria, também ela está repleta de favoritismo para o actual nº1 do circuito Mick Fanning. O mesmo acontecerá, na sexta bateria, com Gabriel Medina que reúne todas as esperanças brasileiras. Portanto, os três ainda possíveis campeões do mundo entram em cena de forma consecutiva. 
Quanto a mim, a bateria do dia divide o favoritismo pelos três surfistas: Jordy Smith, Jadson André e Jemery Flores. Pena a fava ter calhado ao grande benfiquista Jordy...
Com o desenrolar deste primeiro dia, temos ainda Kai Otton e Owen Wright, ambos favoritos nas suas baterias.
Bem à antiga portuguesa, para o último embate do dia (madrugada fora em Portugal), temos o nosso Saca, que joga as suas últimas hipóteses de continuar no meio da elite no ano que vem. Espera-se assim, melhor sorte do que a que Tiago teve no Vans World Cup of Surfing, que nem deu para aquecer. Desta vez repete a participação na bateria nº12...número do azar em Pipe para Saca?
O dado está lançado pela primeira vez, e esperamos que as ondas não nos levem para mais esperas. Deste modo, se não tinhas programa para hoje à noite, ou mesmo que tivesses, desmarca tudo, aproveita o quentinho e conforto de casa, liga o PC à TV em: http://www.aspworldtour.com/events/2014/mct/730/billabong-pipe-masters/live?language=pt e vibra com um dos maiores espectáculos do mundo. Sim mesmo antes do circo...
Entre os três ainda possíveis campeões, tenho o meu favorito mas prefiro não revelar, pelo que posso ser considerado antiquado.
O ano passado foi assim:



PS: Este foi apenas um post escrito por um leigo admirador desta modalidade. Mas se preferirem uma opinião mais profissional e técnica da coisa, pesquisem pelo jornalista de surf João Vasco Nunes. Ele diz-vos tudo!