Powered By Blogger

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

"Ticking away the moments that make up a dull day..."


Hoje fala a minha costela filosófica.
Constantemente, penso no quão complexa é a nossa passagem por aqui. Ao certo já percebi que nada disto depende apenas de nós, das nossas escolhas, das nossas vontades...somos por isso, a variável dependente deste calculo que é a vida. Tudo o resto é uma imensidão de variáveis independentes que nos afectam das mais diversas formas.
Cheguei à conclusão que a principal de todas é o Tempo!!!
Quando alguém vos disser que são livres, que são donos de vocês próprios, e que não dependem de nada, a não ser de vós, para serem isto ou aquilo, questionem sempre estas palavras inspiradoras mas cheias de inverdades, porque existe uma variável chamada Tempo.
O Tempo, aquele que se define pela vertente contínua e interrupta, não é mais do que a definição mais humana daquilo que se entende pelo desenrolar da vida. Tão tolos somos nós, que pensámos criá-lo para que nos servisse de orientação ou desculpa para tudo. Assim, achando nós que estamos a utilizar uma ferramenta importante para vivermos à nossa maneira, tendemos em não perceber que se passa exactamente o contrário. Não somos seres livres coisíssima nenhuma, somos antes os maiores reféns da variável que define os timings de tudo.
Deste modo, a partir do momento que somos vida, é o Tempo que define tudo. Por exemplo, normalmente levamos 9 meses a nascer, 1 ano a andar, 2 anos a falar...e assim sucessivamente. Estas são coisas que o tempo define. O nosso último timing é a morte, mas este continua, só que não para nós.
Claro que nos dá jeito ter utilizado o tempo para orientar as nossas vidas. Mas fazemos isso da forma mais simples que conseguimos. Definimos que um dia tem 24h, que existem horas para trabalhar, para comer, para dormir...mas ficamos por aqui, o resto é o Tempo que dita.
Já pensaram um pouco porque é que, por vezes, sentimos o mesmo Tempo de forma diferente? Por exemplo, quando fazemos uma tarefa de que não gostamos, o tempo parece não passar. Ao invés, quando gostamos daquilo que fazemos, o tempo voa. Qual é o nosso controlo sobre isto, quando não está nas nossas mãos, e para lá do nosso entendimento, manipular, consoante a nossa vontade, algo que não pára!?
Ainda "agora" foi ontem, e "agora" já é hoje! Ele não pára!
A meu ver, sendo nós impotentes a este respeito, e sendo ele a nossa principal variável independente, resta deixar-nos levar por ele até ao fim (se ao menos o fim existisse).


"Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an offhand way
Kicking around on a piece of ground

And you are young and life is long
And there is time to kill today
And then one day you find
Ten years have got behind you
No one told you when to run
You missed the starting gun

And you run, and you run to catch up with the sun, but it's sinking
Racing around to come up behind you again
The sun is the same in a relative way, but you're older
Shorter of breath and one day closer to death

Every year is getting shorter
Never seem to find the time
Plans that either come to naught
Or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desperation is the English way
The time is gone
The song is over
Thought I'd something more to say

Home, home again
I like to be here when I can
When I come home cold and tired
It's good to warm my bones beside the fire
Far away across the field
The tolling of the iron bell
Calls the faithful to their knees
To hear the softly spoken magic spells"

Palavras sábia, digo eu!     


Nenhum comentário: