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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Anda (quase) tudo com ele na mão


Este é um post triste.
Por aqui tem chovido copiosamente durante as últimas 24h. Ao que parece a chuva e o frio vieram para ficar, logo, o meu querido Inverno faz-se sentir e faz-me sentir muito bem. O pobre Sushi dorme sestas intermináveis desde que começou este diluvio. Pobre animal que até para ir à casa de banho tem que levar com trombas de água em cima. Ele bem olha para mim quando a chuva bate na varanda, como quem diz "isto não pára dono!?". Que resposta lhe posso dar?
Este é o contexto que me fez pensar no conteúdo do post de hoje. 
A verdade é esta: nunca na minha vida tive um chapéu de chuva!!!
É a mais pura das verdades. Desde muito novo, mesmo quando a minha mãe me oferecia encarecidamente este acessório de Inverno, eu certificava-me que me esqueceria dele em casa, ou se não me restasse outra opção a não ser levá-lo comigo, assegurava-me que o deixava num sítio onde este nunca mais pudesse ser encontrado.
Não encontro explicação para o facto de achar que este acessório foi talvez a pior invenção do Homem. 
Vejamos: de prático não tem nada, levas com a chuva que tiveres que levar na mesma, assume um papel de menor de idade pela carência afectiva que demonstra por precisar de constante atenção, e responsabilidade da parte de quem o transporta...já experimentaram contactar com outro alguém que possua o mesmo acessório que vocês? Ou levas com chuva, ou falas sem ver a cara da outra pessoa. Já para não falar do tempo que se perde a abrir e fechar o dito cujo, e os desastres que estes causam sempre que uma rabanada de vento mais forte se levanta.
Deve ser o acessório mais perdido em todo o mundo e o menos roubado!
No que me toca, encontrar um chapéu de chuva esquecido, seria a mesma coisa que encontrar uma multa de trânsito no chão. O tratamento era o mesmo. Ou seja, nenhum.
De que forma este acessório torna o vosso dia-a-dia mais eficaz e eficiente?
Já devem ter reparado que abomino andar na rua a segurar um cabo em forma de J, que evita que eu apanhe 60% dos pingos, tornando os restantes 40% numa sensação de completa frustração.
Tanta ideia e não surge nada mais moderno e eficaz? Um upgrade, ou assim...
Como a chuva nunca matou ninguém e faz parte, prefiro ser ágil o suficiente para fugir o mais rápido que consigo, sempre que me encontro como alvo. Agora experimentem a fazer isto com um chapéu de chuva na mão...
Puxando agora um pouco ao sexo forte, digamos que um homem de chapéu de chuva na mão, não é a coisa mais máscula que tenho visto.
Como não sou de deixar o dito por não dito, nunca tive, não tenho, nem nunca terei um destes empecilhos de dia-a-dia.
Tenho dito. 

PS: Ah, já agora pedia ao S.Pedro que pare de abrir o chapéu de chuva dentro de casa. Diz que dá azar...
  

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