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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Sushi Report


Um dia da semana passada inventaram o Dia do Cão. Como se isso fosse possível. É como o Dia da Mãe e do Pai e do Espírito Santo, ámen!
Mas que raio de dono sou é que nem uma foto posto numa rede social, a venerar o meu fiel amigo? De certo que este ficara desapontado comigo...
Adiante.
O Sushi hoje é um macho com 4 anos e pouco mas que tem o síndrome do Peter Pan. Somando a isto, e para melhorar as coisas, tem carácter de gato, pensa que não tem satisfações para dar a ninguém, e raramente convida pessoas para entrar no seu mundo pseudo-autista.
Como podem ver pela descrição, é um cão extremamente especial. Por ser meu, nada mais que isso.
E vocês perguntam, mas o que é isso de ter um beagle? 
Eu respondo: Não faço a mínima ideia!
De tudo o que diziam e dizem da raça, poucas ou nenhumas, são as características de carácter que encontro no meu exemplar.
É um senhor bem comportado em casa, onde passa largas horas sozinho com acesso a tudo. O que o traí é o seu nariz de caçador. O que se reflecte bastante nos passeios, afinal há um mundo inteiro para cheirar...
De resto, é como todos os outros cães: adora cagalhões de outros amigos, lamber xixis também é fixe, mas fá-lo babar em ácidos, e gatos são apenas cães gays com quem brincar.
Outra diferença que encontro em relação aos demais, é a situação na qual este se encontra esta semana: tirou férias!!!
Tirou férias num sítio onde pode correr, saltar, mijar, defecar, e cheirar tudo o dia todo, mas não! Tirou férias para estar fechado em casa ao fresco, e dominar todas as almofadas disponíveis. Fica depressivo.
Eu não! 
Até para a semana, que me vou afogar em saudades daquele patife!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A explicação das coisas inexplicáveis


Ora seguimos hoje com mais uma daquelas coisas que me vai deixando boquiaberto, na minha caminhada para dar sentido às pequenas coisas da vida.
Hoje o tema são os desportos com raquetes e as suas vicissitudes.
À partida pudemos olhar para as várias modalidades com raquetes de uma forma simples, o que as pode tornar farinha do mesmo saco. 
Mas desenganem-se. Não são!
Desde há muito, que me mete alguma confusão todas as mordomias a que os jogadores de ténis estão sujeitos.
Se chove não há jogo, se faz calor alguém está lá ao seu dispor para lhes prestar serviços como: toalha, água, bolas, sombra, fresco...
Essas pessoas estão sempre lá, sempre com um aspecto atentíssimo, como que uma gazela em plena savana. Reagem a tudo o que se passa no court: todas as necessidades dos atletas.
Algumas delas a fazer lembrar o antigo Egipto.
Ora se o menino está a jogar 3h à esturra do Sol, não pode estar mais 2min enquanto se refresca e come uma peça de fruta? Não podem alcançar as bolas que lhes passam ao lado, e muitas vezes vão acertar nos seus imóveis servos? E ainda podem escolher entre bolas boas e bolas más, rejeitando algumas com aquele ar de desprezo?
Olhemos agora para o Badminton.
Pobres coitados que passam o jogo em alta correria para trás e para a frente, e que ainda têm que se limpar a eles próprios e fazer 100 agachamentos por jogo, para apanhar o volante, e se não o fizerem não há jogo!
É um desporto estúpido, mas não abusemos dos pobres atletas...
Agora o Ténis de mesa.
Estar, durante uma hora e tal, com os reflexos no máximo, para acertar numa bola que pode atingir 230km/h e ainda ter que limpar a mesa, os ténis e o rosto do suor, é obra!!
A bola aqui não vai muito longe, é a sorte! No entanto, ninguém se mexe em auxílio seja no que for.

Foram estes Jogos Olímpicos que me chamaram a atenção para estas diferenças imperceptíveis.
Fico cada vez mais com a sensação, de que existem mesmo coisas que vão para lá da nossa compreensão. 
E se não têm explicação, explicadas estão!     

sábado, 20 de agosto de 2016

Long Live Rock ´n´ Roll nº 85


Uma festa no Sabotage mudou a minha vida há cerca de 2 meses atrás.
Feito maluquinho, lá andava eu de Shazam no ar, a caçar os sons que debitavam das colunas comandadas pelo grande Sue.
Foi uma noite mágica, e malha atrás de malha, o mote era dançar até chegarmos ao nirvana e por lá ficarmos. Eu ainda hoje lá estou.
Dentro de várias boas surpresas auditivas daquela noite, houve uma que se destacou pela intensidade do seu fuzz, e pela sua originalidade sonora.
Eis que o Shazam me apresentou os Fat Truckers!


Foi dos meus primeiros contactos com o mundo do electroclash, e logo pelas mãos destes reis.
Este foi um projecto de curta duração, sediado em Sheffield, levado a cabo por Ben Rymer, Mark Hudson e Ross Orton. Todos membros de outras bandas-mãe como por exemplo, Add N to X ou All Seeing I.
A banda teve o seu terminus em 2004, mas antes ainda foi a tempo de lançar o potente longa duração, denominado "The First Fat Truckers Album is for Sale".
Actualmente, os elementos deste projecto, produzem para grandes nomes do rock britânico, como são os casos de MIA ou The Kills.
Para ser sincero, e depois de me viciar nestes tipos, explorei o restante do electroclash e ainda não consegui encontrar nenhuma outra banda que me suscitasse tanto sentimento de afecto auditivo.
Deixo-vos com um bailarico hipnótico:

 

Enquanto ouvimos isto, a sensação é a de recuarmos no tempo e entrarmos numa daquelas caves míticas em Sheffield nos anos 90, onde havia baile da pesada.
Sensações que relembro aqui.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Dream TV Show


Tenho andado a matutar numa ideia que, por ventura, não seria descabida de todo.
Há uns tempos que me veio à ideia (sabe-se lá o porquê), que todo o ser humano deveria ter a oportunidade de não se preocupar com dinheiro, pelo menos uma vez na vida. 
Parto do princípio que deve maravilhoso ser-se milionário, e haver total despreocupação na hora de pensar em fazer, comprar algo. Por isso, acho que seria maravilhoso se cada um de nós pudéssemos passar por essa experiência na vida.
Depois, visto ser tarefa inexequível repleta de utopia, achei que seria interessante haver um reality show que possibilitasse isso mesmo. 
Do tipo, escolherem-se concorrentes com grandes dificuldades financeiras durante toda a vida, e durante determinado período de tempo, dar-lhes plafond infinito para gastar e fazer o lhes desse na real gana, sem terem com o que se preocupar.
Curiosidade, é a palavra que mais me salta à vista sempre que penso nisto.
Como seria que uma pessoa, que sempre toda a sua vida viveu a pensar em ter o mínimo para subsistir, agiria perante uma situação destas??
Acho que muitos iriam dar em loucos, ou não saber o que fazer. Mas de certeza que o primeiro pensamento de muitos continuaria a ser zelar pelo bem-estar dos seus. 
A única preocupação que o dinheiro não nos tira.
Com tanta caca de programa de TV, fica aqui lançado o repto.
Pode ser que alguém me esteja a ler e ache que ainda valha a pena sonhar.      


sábado, 13 de agosto de 2016

Yoku, Wazari e Ippon


Venho por este meio demonstrar um novo vício! 
Estes jogos olímpicos demonstraram-me que existe vida bem para além do futebol. E que vida!
O judo enfeitiçou-me. 
Mais do que qualquer outra modalidade olímpica, este desporto, nascido há largos anos no Japão (país que me diz muito), tem tudo o que um amante de desporto precisa para se apaixonar novamente.
Os nomes, as regras, o desportivismo, a elegância e a sua dificuldade, bastaram para que eu não pudesse perder nenhum combate nestes jogos.
Sabem aquela sensação de que parece que são vocês que estão na pele dos lutadores, que vos traz aquele nó no estômago e a ânsia de ver que, a qualquer momento, acontece um vencedor e um derrotado. 
Pois é, esta deve ser a modalidade que mais exige em termos emocionais e físicos dos atletas. 5 minutos é tudo o que têm, e que podem parecer escassos, ou perpétuos, dependendo do resultado no ecrã.
Esta tamanha complexidade e beleza, fez-me finalmente despertar um bichinho que há muito se apoderou de mim, mas que na hora da decisão, perante a minha progenitora, me levou a optar pelo futebol...não sei se bem, se mal...
Ganharam mais um adepto, e quem sabe um novo aprendiz. Se bem que nunca gostei muito de desportos individuais...cedo muito à pressão.
Não haveria eu de ser perfeito...  

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Ricochete é postar que o Simba nasceu!!



Hoje passo só para dar um reparo.
Porque este calor me deixa fora de mim, não me posso esticar nas palavras, correndo o risco de acabar com uma poça de suor em meu redor.
O reparo prende-se com algo que me intriga faz tempo. Dei o benefício da dúvida, mas continuo sem encontrar uma explicação válida para isto.
Diariamente, no espaço mais democrático e liberal do mundo, onde todos podem dar azo à sua condição de ser humano, livre e desmedido, surgem posts que não são mais do que um serviço público e jornalístico low-cost e retardado.
Estes servem de ecos de sites de informação. Só.
Ou seja, imaginem o seguinte exemplo:
A Telma Monteiro ganhou uma medalha, ontem à noite nos Jogos Olímpicos. Informação que enche de orgulho os portugueses.
Fracções de segundo mais tarde, naquela rede social denominada Facebook, uma série de pessoas postam esta mesma notícia.
Será que há prémio para quem for o mais rápido!!?
O mesmo se passa quando o Benfica, Sporting ou Porto ganham os respectivos jogos.
A falta de lógica que vejo nisto, vai mais longe quando dadas pessoas querem tanto dar notícias no Facebook, que utilizam recursos completamente desactualizados. Do ano passado ou assim.
Malta, o pessoal gosta de se manter informado, mas... 
Mas convínhamos, os meios de comunicação já nos chateiam demasiado por estes dias, com excesso de informação e desinformação. Por isso, deixem de fazer ricochete jornalístico, que é um pouco maçador.
Sugiro que utilizem a vossa rede social para algo mais pessoal. Não queiram ser vocês, todos ao mesmo tempo, a dar a notícia ao mundo de que o Simba já nasceu...   
  

sábado, 6 de agosto de 2016

A super-potência africana


Ontem, quando já não esperava nada de mais que um longo dia de trabalho me pudesse oferecer, eis que ao cair do pano, me surge um delicioso documentário na RTP.
A emissão de 1:30h, tratava de encontrar explicação para a maior super-potência do atletismo mundial, de corrida em longas distâncias: a imbatível geração etíope.
Pois foi uma coisa que várias vezes me deixou sem resposta. O sucesso estrondoso dos atletas etíopes que correm por esse mundo fora.
Assim, este trabalho desconstrói tudo o que se possa pensar acerca desse assunto. Rompe quaisquer argumento, trouxe-me lágrimas aos olhos, e deixou-me ao mesmo tempo esperançado no futuro.
A história é de uma simplicidade tal que, para nós ocidentais, habituados a ter tudo e a queixarmo-nos do resto, ainda tendo tempo para reclamar das condições de trabalho dos nossos atletas...
Pois, ontem fiquei a saber que o atletismo na Etiópia, não é só o desporto nº1, não é só uma paixão, mas é a forma mais simples de se fugir à miséria e ter uma vida melhor. É assim para todos os meninos e meninas etíopes. Mal aprendem a andar, têm tendência inata para se apressarem a correr mais que o melhor amigo.
É algo cultural.
Ali não existem pistas de tartan, ginásios, dietas, profissionais, equipamentos adequados, nem mesmo dinheiro (um bom atleta etíope, que não entre na equipa nacional de atletismo, ganha 40€ por mês), ali só existe foco, treino, e uma vontade cega de ser o melhor para ter uma vida digna.
A frase mas utilizada por aqueles jovens, quando se lhes pergunta o querem ser quando forem grandes, tem resposta imediata: "Ser campeão do mundo e olímpico".
Um bom atleta amador naquele país, corre cerca de 200km por semana, em altas altitudes e onde existe excelente qualidade do ar. Naturalmente as melhores condições de treino do mundo. Apenas existe uma estrada de alcatrão, todas as outras são trilhos. Apenas existe um estádio com pista de treino, mas exclusivo para atletas da selecção nacional. Mesmo assim, os vencedores das maratonas regionais na Etiópia, não raramente, atingem os mínimos para os Jogos Olímpicos...por vezes descalços.
Explicava um atleta amador que, em provas nacionais, o seu recorde na maratona era de 2:13h, e que sempre que ia a provas no estrangeiro, facilmente fazia abaixo de 2:05h. Sendo que o recorde mundial da maratona masculina tem o tempo de 2:02:57, pertencente a um etíope, claro está!
Esta é a marca que guia o futuro daquelas crianças africanas.
Aquelas cabeças, são desde cedo, formatadas para serem os melhores, mesmo com tão pouco. 
Os treinadores, são os principais responsáveis por isso. Um ilustre desconhecido treinador amador local, contava que pelas suas mãos, nos últimos 20 anos, já tinham passado 5 campeões mundiais na maratona masculina, e duas mulheres.
Quando assistimos a provas como os Jogos, apenas focamos as caras daqueles indivíduos que parecem passar fome (passando mesmo), não fazendo a mínima ideia pelo que aquela cara já passou para ali chegar.

A partir de ontem, sou um pouco mais etíope!!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O fim de uma (já) Era!


Pessoas de bem, como sou um visionário e gosto de partilhar as minhas visões do mundo, partilho convosco que o fim de uma Era se avizinha.
Atento como sou à realidade que me rodeia, e principalmente à vanguarda dos diferentes mundos, tenho reparado que a nata dos modelos masculinos têm aparecido em público e em catálogo, todos eles com uma característica em comum, e que vem cortar com uma forte tendência masculina dos últimos anos.
Pois é, ao que parece o pessoal que dita as modas não só já não usa barba, como aparecem sempre com o aspecto de quem se barbeia todos os dias!
A ideia que fica, é que iremos passar, nos próximos anos, de um extremo para o outro. 
A partir de agora, fiquem atentos porque aquela "baby face" que tanto agrada à maioria das mulheres, vai ser o passo seguinte no quotidiano masculino.
Aqui as grandes beneficiárias deste novo passo, serão sem dúvida as mulheres, que irão, finalmente, conseguir sentir a pele da cara dos homens, como há muitos anos não a sentiam!
Aos homens que ligam a estas coisas da moda primeiro que os outros todos, juntem uns trocados porque as gillettes estão de volta às vossas casas. Pois, porque nem aparar servirá. 
Quem parece estar ao leme desta nova tendência, é a nova carinha laroca das passarelas, tido como o novo Leo Di Caprio, de seu nome Jordan Kale Barrétt.
O australiano é daqueles que parece nunca ir envelhecer, e barba é coisa que não lhe assiste.
Ficam algumas fotos do rapaz, como inspiração: