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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Hoje na ementa


Ontem dei por mim a ter uma ideia fenomenal, daquelas que costumo ter regularmente. 
Como é realmente tão boa, não a podia guardar apenas para mim, e estou neste momento a sentir necessidade de partilhá-la convosco, porque acho que os pode ajudar na digestão.
Já uma vez lancei aqui a seguinte pergunta: "E se fosses tu que tivesses que matar o teu próprio alimento, será que comias tanta carne?", para sensibilizar a evolução do ser humano para o patamar seguinte. Mas isso era outra longa conversa.

A ideia de hoje é bem melhor, porque alia a gula e o prazer que é o de comer carne, com a nouvelle cuisine e a frescura da mesma!
O que me dizem a isto?:

Imaginem que vão a um restaurante qualquer comer um daqueles bifes, ou postas mirandesas, mal passadas e tenras, que vos fazem salivar, e que como bom gosto (ao estilo do empratamento do sushi), no vosso prato segue a cabeça do animal correspondente à carne que irão degustar!! 
Não seria sensacional, olharem nos olhos da vaca, porco, coelho, galinha...e poder dizer-lhe o quão boa a sua carne é?
Como é óbvio isto de vir a cabeça do animal em cada prato não seria executável, porque o animal apenas tem uma, por isso sugeria ainda que a tal cabeça surgi-se como sugestão do empregado aquando do pedido do cliente. Como funciona com os vinhos:
"Olhe, hoje temos bifanas do lombo deste porco, picanha desta vaca, e como especialidade da casa, fígado deste pato...o que prefere?"

Penso que seria magnífico o cliente poder escolher e saber exactamente de onde vinha a "matéria-prima", olhando para as várias opções que se dispunham em bandejas.

Em último caso, e para os mais exigentes, também o cliente poderia assistir à matança do animal escolhido e seu desmembramento, indo a carne directa para a brasa...

Isto somos nós um dia... 
  

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