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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Aldeia Natal: como passar no Natal a roubar?


Inicio aqui o primeiro tópico de Natal deste ano, para vos informar que Lisboa não é só aquela atracção para "come on" visitar. Este ano, e pela primeira vez também o Pai Natal vem passar férias à capital.
O quê, já não acreditas no velhote barbudo vestido de vermelho?? Fazes mal e deves de estar atento ao que vais ler de seguida...
De 29 de Novembro a 6 de Janeiro, Lisboa recebe o maior evento temático de Natal, em vinte mil metros de ambientes únicos e reais no espaço do Parque Eduardo XVII e Marquês de Pombal, transformados na Aldeia Natal, um local onde se cruza o universo do Pai Natal e diversos costumes cristãos, apelando ao imaginário de todos os visitantes.
Na Aldeia Natal, os mais pequenos podem viajar num imaginário mágico com diversas actividades desenhadas à sua medida. Desde a Casa do Pai Natal ao Bosque Encantado, a tenda Romana, os estábulos com animais reais, a tenda dos Reis Magos com camelos verdadeiros, passando pelo contacto directo com as verdadeiras Renas do Pai Natal e a própria Casa do Pai Natal, e animações várias como canhões de neve, bola de neve gigante, comboio de Natal, entre muitas outras diversões para toda a família.
Para além de exposições temáticas, a Aldeia Natal apresenta ainda a recriação em ambiente real do nascimento de Jesus, com dois eventos previstos: a jornada de José e Maria, que decorre de 29 de Novembro a 24 de Dezembro, e o Presépio Vivo, que decorre de 25 de Dezembro a 6 de Janeiro, com a chegada dos Reis Magos.
São esperados cerca de 100 mil visitantes neste evento que promete ser um marco incontornável na quadra festiva de pequenos e graúdos.
E quando pensava-mos que tudo isto era uma mar de rosas, com ligação directa ao nascimento de Jesus, e à solidariedade social ou paz mundial, eis senão que nos aparece, mais uma vez, o negócio por detrás de tudo isto, que teima em levar a melhor em relação à verdadeira magia do natal: 
Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais e custam, para os dias de semana, 8 euros (crianças entre os 3 e os 7 anos) e 10 euros (maiores de 12 anos). Existe a possibilidade de adquirir packs familiares, com o preço de 24 euros (pack 3 acessos), 32 euros (pack 4 acessos) e 40 euros (pack 4 acessos). Aos fins-de-semana e feriados, o preço dos bilhetes é de 10 euros (crianças entre os 3 e os 7 anos) e 12 euros (maiores de 12 anos). Os packs familiares para estes dias  custam 30 euros (pack 3 acessos), 40 euros (pack 4 acessos) e 50 euros (pack 5 acessoss.
Ou seja, um roubo!!
A mim, com toda a certeza que não me apanham lá, até porque tenho cá as minhas dúvidas se os Reis Magos pagaram tanto para ver o "menino" nas palhas deitado, ou nas palhas estendido!!
Isto está bom é pa quem quiser fazer de vaca ou burro do presépio este ano!!!  

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Portela low-cost!!!


Ora, parece que o Natal chegou mais cedo a Lisboa, nomeadamente ao seu Aeroporto Internacional.
Depois de muitos avanços e recuos, promessas por cumprir, negas...parece que foi mesmo hoje que a famigerada companhia aérea ultra-lowcost, Ryanair, fez o seu primeiro voo a partir de Lisboa.
Que soem as trombetas!!

O dia 26 de Novembro fica na história como a data em que a Portela, por fim, acolhe uma das maiores estrelas da aviação mundial, a Ryanair, a mais icónica das companhias que voam sob o sistema low cost. Primeiro voo do resto da vida alfacinha da Ryanair: Londres Stansted - Lisboa (9h55).
Para já, a empresa assegurará esta ligação (duas vezes por dia), além de voos para Bruxelas (Charleroi), Paris (Beauvais) e Frankfurt (Hahn). Em Abril, estreia rota para Dublin. Os preços mínimos anunciados variam entre cerca de 26 e 30 euros por trajecto (mas no site já se avistavam valores promocionais alguns euros abaixo, desde 19,99€).
A chegada a Lisboa ocorre cerca de uma década após o início de operações da Ryanair em Portugal, no aeroporto de Faro. Dois anos depois seguiu-se o Porto.
Ao longo dos anos, foram noticiadas as mais diversas negociações com vista à entrada da empresa na Portela, incluindo avanços e recuos, críticas e polémicas (o elevado custo das taxas aeroportuárias era uma das pedras-de-toque e a Ryanair, por exemplo, chegou a acusar a ANA - Aeroportos de Portugal, agora gerida pelo grupo francês Vinci, de bloquear a entrada da "low cost" em Lisboa).
Para a capital portuguesa, a Ryanair garante ter "muita ambição", segundo disse o vice-presidente executivo da companhia irlandesa, Michael Cawley, aquando da sua passagem por Portugal, em Setembro, para o anúncio oficial da estreia lisboeta.
As rotas já anunciadas garantem cerca de 60 frequências semanais, esperando a empresa movimentar 400 mil passageiros por ano. O investimento, adiantava Cawley, poderia originar "cerca de 400 empregos". Somando as ofertas nos aeroportos portugueses em que opera, a low cost passa a disponibilizar mais de 70 destinos.

Se andavas, como eu, a magicar umas curtas férias neste Natal ou fim de ano, aqui fica o presente no sapatinho. Basta dares uma vista de olhos aos fabulosos preços promocionais para Lisboa, no site da companhia: http://www.ryanair.com/pt

Boa viagem!!!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

"Movember" é com bigode!


No passado sábado, uma amiga minha reparou na minha imponente barba, e bigode claro. E perguntou-me se era por causa do "Movember", ao que eu respondi em tom de brincadeira com um categórico "Claro que sim!".
Passo a explicar, porque este é um movimento ainda um pouco desconhecido em Portugal e relativamente recente no mundo, por isso estejam atentos.
No mês de novembro de cada ano, "Movember" é responsável pelo surgimento de milhões de bigodes ao todo o mundo. Com o seu "Mo", os homens levantam fundos vitais e conscientização para o cancro da próstata, o cancro testicular e a saúde mental. Como uma organização solidária independente e global, a visão de "Movember" é ter um impacto eterno sobre a cara da saúde dos homens.

COMO FUNCIONA
"Movember" desafia os homens a deixar o bigode/barba crescer durante os 30 dias de Novembro, mudando assim a sua aparência e a cara da saúde dos homens.

Em Outubro, os Mo Bros inscrevem-se em Movember.com, e no dia 1 de Movember (1 de Novembro) com um rosto bem barbeado, iniciam a sua jornada de Mo-crescimento.
Logo, durante todo o mês, estes homens abnegados e generosos, conhecidos como Mo Bros, efectivamente tornam-se num anúncio ambulante e falante por 30 dias. Através dos seus esforços, provocam diálogo onde quer que vão e, assim, aumentam a consciencialização sobre as questões, muitas vezes ignoradas, sobre a saúde dos homens.
Outra parte importante de ser um Mo Bro é a angariação de fundos para a saúde dos homens. Homens doam o seu rosto, e muito parecido com uma corrida solidária, pedem à sua família e amigos para patrocinar os seus esforços.

"Movember" não é só para os homens. As mulheres do "Movember" são conhecidas como Mo Sistas. Estas desempenham um papel vital no sucesso do Mo-vimento, apoiando e encorajando os homens na sua vida para que eles sejam proactivos. As Mo Sistas também participam, inscrevendo-se em Movember.com, levantando fundos e consciencialização. Essencialmente as Mo Sistas fazem tudo o que Mo Bros fazem, mas sem o Mo.
No fim do mês, Mo Bros e Mo Sistas celebram a sua jornada de Movember, assistindo a uma das Gala Partés oficiais realizados em todo o mundo, em que os Mo Bros vêm vestidos de acordo com seu Mo.  Tu próprio também podes organizar teu próprio evento para comemorar a tua viagem de "Movember".

O EFEITO MOVEMBER
Movember apoia programas para a saúde dos homens de classe mundial que combatem o cancro da próstata, o cancro testicular e problemas de saúde mental. Estes programas, dirigidos pela Fundação Movember, estão focados na consciencialização e educação, vivendo com e para além do cancro, mantendo-se mentalmente saudável, vivendo com e para além da doença mental, na pesquisa para alcançar a nossa visão de um impacto permanente sobre a face da saúde dos homens.

MOVEMBER - UM MOVIMENTO GLOBAL
Desde seu início humilde em 2003, em Melbourne, na Austrália, Movember cresceu e tornou-se num movimento verdadeiramente global inspirando mais de 1,9 milhões de Mo Bros e Mo Sistas para participar em 21 países em todo o mundo.
Além disso, "Movember" é oficialmente patrocinador de Mo Bros e Mo Sistas apoiando a campanha e as causas de saúde dos homens em todo o mundo, de Lisboa a Tóquio, e todo o resto.
Em 2012, mais de 1,1 milhões de Mo Bros e Mo Sistas em todo o mundo juntaram-se ao movimento, arrecadando USD $147.0 million.
Enquanto que passos importantes foram tomados para alcançar esta visão de impacto eterno sobre a cara da saúde dos homens, ainda existe muito trabalho a fazer.
Por isso, como já não deves ir a tempo de seres um Mo Bro em 2013, fica aqui o convite.
Toda a informação em: http://www.movember.com/ 

Quanto a mim, e como caí de pára-quedas nesta iniciativa, resta-me esperar mais esta semana para cortar a barba e voltar ao meu bigodaço de Barão com razão!!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº45



Sou sincero, pela primeira vez que não tenho assim muitas novidades para vocês. Posto isto, esta semana tenho apostado na continuidade, em termos de géneros sonoros. 
Resolvi apostar na audição pormenorizada e meticulosa de um álbum recente de uma banda que é novidade para mim. Novidade, porque não me sentia educado a ouvir algo do tipo. Já me conquistou.
Posso até arriscar em afirmar que a banda desta semana é familiar da da semana passada. Talvez "primos" dos La Dispute.
Esta semana é dedicada novamente ao hardcore. Apresento-vos os Touché Amoré.

   

Os Touché Amoré são um quinteto californiano, que já anda nestas andanças há tempo suficiente para que não se tenha dúvidas relativamente à honestidade e qualidade desta banda, que pega no hardcore e torce-o com uma paixão que teima em arder vigorosamente.
Depois de dois álbuns, e uma quantidade apreciável de EPs e splits, apreciados tanto pelos fãs como pela imprensa em geral, os californianos chegam a 2013 com aquela que muitos poderão considerar ser a derradeira prova de que eles merecem, realmente, estar no topo.
Formada por: Jeremy Bolm (voz), Clayton Stevens (guitarra), Nick Steinhardt (guitarra), Elliot Babin (bateria) e Tyler Kirby (baixo), os californianos merecem destaque em "Is Survived By", terceiro e novo álbum, prova que eles merecem estar no topo. Os quase trinta minutos de duração deste novo álbum são tudo aquilo que se quer dos Touché Amoré e mais, muito mais. Começa logo pelo facto de eles terem trabalhado com o produtor Brad Wood (Smashing Pumpkins, Sunny Day Real Estate, etc), que lhes garantiu um impecável som, capaz de fazer justiça às composições apresentadas pela banda. Não há um detalhe ignorado, e todos os diferentes ambientes são trabalhados para que eles sejam apresentados da melhor forma possível, dando a base que a banda tanto necessita. 
Relativamente ao trabalho da banda, a primeira palavra que gravita pelo ar e entra pelos nossos cérebros… Maturidade. Há um impressionável nível de maturação. Diferentes tonalidades, diferentes formas de agressividade, diferentes ambientes que acabam por se interligar na catarse que Jeremy Bolm tão bem sabe cuspir… como é o caso de “Praise/Love” onde melancólicos mantos ambientais são acompanhados por um desespero agoniante.
As letras que Jeremy Bolm cospe, continuam a ter aquele cariz catártico acompanhado por uma espiral de honestidade, dor, esperança, amor e vida! A diferença é que desta vez ele parece fazê-lo de uma forma onde há mais vulnerabilidade.
Mas nada melhor que ouvi-los:


As duas grandes faixas do novo álbum, a meu ver!
Em certos momentos estes tipos fazem-me lembrar tanta coisa...por vezes The Gaslight Anthem, noutro tipo claro está. 
Que me perdoem, pela chapada musical de hoje!


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"mais vale um Mundial na mão, do que uma crise a acabar"


E como que um passo de magia a vida dos portugueses, esta semana, parece ter recuado 20 anos (tempo de vacas gordas).
Quando passámos quase três anos em crise e recessão, eis senão que tudo mudou na passada terça feira à noite.
O D. Sebastião veio do norte, no meu do frio e do nevoeiro, para nos dar as boas novas, tal qual "bem para todos os males". 
Quando já todos parecíamos condenados à banca rota, a mais pedidos de ajuda externa, insolvências, desemprego, fome, inflação, miséria...eis senão, que um jogo de futebol mudou tudo para sempre!
Chegou-nos que Portugal foi grande num duelo histórico para os lados de Estocolmo, onde quem se saiu como herói foi um mal amado saloio madeirense milionário (não, não foi Alberto João Jardim), que com um só hat-trick conseguiu com que Portugal acede-se ao próximo mundial da modalidade, bem como terminou com a crise e com as contestações dos portugueses a quem os governa.
Há mesmo quem já se tenha posto em bicos dos pés, para defender a entrada nos livros de História de Portugal desta data marcante, onde três golos soam a milagre nacional. Pelo menos a contar pela euforia gerada nas redes sociais...
Na balança nacional não sei o que pesará mais, mas ajudem-me: fim da crise em 2014 vs presença na Copa 2014.
Este era o remédio que os nossos governantes tanto procuravam, e que só um saloio milionário nos poderia dar. A possibilidade de conduzir nas ruas sem trânsito, de andar de transportes públicos sozinhos, de ser atendido de imediato em qualquer urgência hospitalar, de ir ao shopping sem haver filas, de viver numa cidade só nossa, tal qual último sobrevivente da mal afamada crise. Ou seja, um país perfeito!
Naquela noite de terça feira, houve um revolução, desta vez de fora para dentro. 100% das atenções estiveram viradas para o que sairia daquele encontro. Resultado no final das contas (e não resultado final): os portugueses continuam a dever contas à Troika, mas garantiu heroicamente a presença no Mundial do Brasil, enquanto que os suecos continuam a não saber o significado da palavra "crise", podendo ir passar férias ao Brasil e ver o mundial ao vivo!! 
No mínimo irónico!
Mas, não há nada a fazer com o nosso povo. Basta darem-nos o doce: fado, futebol e fátima, para que tudo o resto seja paisagem. Assim, penso que Pedro Passos Coelho, naquela noite, podia muito bem ter-nos vendido a Angola que ninguém iria sequer reparar...
Ah, e já agora, qual a razão para que os sindicatos não se tenham lembrado de marcar uma manifestação para o fim de dia de terça feira???
Como pode ser a nossa mentalidade tão mesquinha?
Mas que se lixe, VIVA PORTUGAL!!!        

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A feira popular canina de Lisboa abre portas!!!


(Tenho um cão mesmo bonito não tenho? Sem maquilhagem e em alta definição: Sushi)

Normalmente, costuma-se dizer que "vozes de burro não chegam ao céu". Pois bem, desta vez parecem ter mesmo chegado e com tremendo eco.
Em posts anteriores já tinha demonstrado a minha indignação face à inexistência de pelo menos um parque canino em Lisboa.
Como amante destes patudos, e tendo eu um comigo todos os dias (algo que me enche o coração de alegria), ansiava que chegasse o mais rápido possível este dia. Dia em que fiquei a saber que em plena cidade Lisboa surge um parque canino, semelhante a todos aqueles que vi em Itália. Nunca é tarde!
Começo a gostar imenso da ideia de haver eleições autárquicas para mandatos anuais. Pois imediatamente antes e depois do acto político, os nossos dirigentes parecem levar com a luz divina em cima, e decidem, de um momento para o outro, ter ideias brilhantes. Penso que foi o que se passou com António Costa...
Indo directo ao assunto, no renovado Jardim do Campo Grande os visitantes podem encontrar uma série de novidades, não só ao nível do mobiliário urbano (com bancos em madeira e em pedra espalhados por todo o espaço), mas também dos equipamentos.



Junto à Avenida do Brasil foi instalado aquele que, segundo a Câmara de Lisboa, é o primeiro parque canino da cidade. O espaço de recreio canino é vedado e os cães podem correr e brincar soltos em segurança. As árvores do jardim permitem muita sombra e o percurso de obstáculos conta com uma passadeira em madeira, uma mesa, saltos, túnel e postes.
A iluminação pública foi também renovada, tornando o jardim mais iluminado durante o período nocturno.
A área é toda relvada, com excepção da parte de gravilha, onde os animais podem fazer as suas necessidades. O parque conta com uma regra de civismo implícita: cada dono tem que apanhar os dejectos do seu cão.
No meio de todo este texto existe uma mentira autárquica, porque há cerca de dois meses, O 1º parque canino de Lisboa, o BENFICANINO, foi inaugurado em Benfica, no Parque Silva Porto (Mata de Benfica)... Que todas as mentiras fossem como esta e estava-mos todos muito mais felizes com os nossos governantes. O pior é que não é, como bem sabemos!
De salutar estas duas iniciativas em Lisboa, e espero que seja uma tendência para continuar!



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cristiano Ronaldo - jogador perfeito, ser humano em construção!


Em semana de decisões, no que ao destino da nossa selecção nacional diz respeito, o centro das atenções da imprensa tem sido, mais do que nunca, e mais uma vez, um tal de Cristiano Ronaldo. Sim, aquele rapaz que se diz que só se pode odiar ou idolatrar!!
Eu cá sou daqueles que me encontro a meio termo: respeito!
Uma coisa é certa, se o rapaz fosse de outra nacionalidade, sei lá, talvez espanhol, iria ser um autêntico Deus do futebol, venerado por 99% dos espanhóis. Mas como nós portugueses, temos culturalmente enraizado em nós, o feio hábito de lidar mal com o sucesso dos outros...a inveja nunca possibilitará Ronaldo agradar a gregos e troianos, tal como Messi. No entanto, nem vou entrar nesta comparação ridícula que todos teimam em fazer, porque é uma tarefa muito inglória.
Vou-me debruçar sobre a personagem Cristiano Ronaldo e todo o hype positivo e negativo à sua volta. Algo que irei tentar relativizar através do meu raciocínio sobre esta pessoa.
Como personagem mundialmente conhecida e reconhecida, Cristiano Ronaldo é talvez das personalidades mais conhecidas do mundo, muito por culpa de ser um dos melhores na sua profissão. 
Até aqui tudo bem. 
O que torna este indivíduo tão controverso é apenas um simples factor: a fraca educação que teve! (atenção, fraca educação não significa má educação)
Todos sabemos que Ronaldo nasceu e cresceu num meio pequeno no seio de uma família muito humilde e com dificuldades financeiras, como tantas outras. Assim, o então miúdo, a certa altura, deu a conhecer o seu dom, algo que fascinou tudo e todos. E aqui começou o deslumbre.
Muito jovem viajou até Lisboa para representar o Sporting, onde viveu em residências de jogadores, procurando perseguir o seu sonho de jogar futebol. Aqui, claro está, a escola mais uma vez ficara para segundo plano, porque o talento futebolístico falara sempre muito mais alto. Longe do seio familiar, a sua educação prendia-se sobretudo com os valores que os responsáveis do Sporting lhe conseguiam transmitir. E grande parte do que o Ronaldo é hoje como pessoa deve-o ao Sporting. Contudo, deve ser complicado para uma criança sobre-dotada na sua tarefa construir uma personalidade equilibrada assente na humildade. Pois a toda a hora se recebe elogios sem se ter o equilíbrio necessário do outro lado, para não se deixar "levar". 
Aqui a tarefa da família seria não deixar que a falta de humildade se torna-se em vaidade. Vaidade caracteriza Ronaldo? Claro que sim. Falta de humildade? Claro que sim. Uma pessoa que na principal fase da sua formação é sempre o melhor, ganha sempre, é constantemente elogiado, premiado...só poderia dar numa pessoa de sucesso mas com muita dificuldade na hora de encarar críticas ou mesmo deméritos.
A meu ver, é esta a grande lacuna da personalidade de Ronaldo. Lidar com o seu insucesso (que tem sido apenas muito pontual) e com as consequentes críticas. 
Depois, inerente a todo o seu valor e sucesso, a sua ascensão meteórica não possibilitou a criação das melhores bases de sustentação para lidar com tudo isto. Logo, se tem visto várias vezes as reacções negativas e menos educadas de mimado Ronaldo.
Perante os meus olhos, ele é o menos culpado da sua personalidade controvérsia, e dos amores e desamores que andam em seu redor.
Para finalizar o meu misere raciocínio, acho que é dos melhores jogadores do mundo (não sendo o meu estilo de jogador predilecto), esta semana, mais que nunca, precisamos do melhor Ronaldo de sempre, porque afinal, é ele mais que ninguém que carrega a nossa bandeira mundo fora, e só tenho que ter orgulho nisso!
Se houvesse justiça, a próxima bola de ouro teria que ser sua por mérito próprio... 
Força Ronaldo, e força Portugal, para derrotarmos os suecos amanhã!!          

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A Victoria desvendou mais um segredo...


Este é daqueles posts que agrada tanto a mulheres como a homens. Ou seja, é uma espécie de ser híbrido, e eu estou cá mais um ano para vos falar um pouco do que se passou para os lados de Nova Iorque esta semana.
Não sei ao certo, mas penso que já o ano passado tinha feito um reparo ao maior evento de moda do mundo. Este ano, ao que parece, foi outra vez muito mais do que isso. Como os críticos especializados nos dizem, e eu concordo, este é o espectáculo mais sexy do mundo!
A marca de roupa interior feminina americana, parece não querer deixar créditos por mãos alheias, e juntou mais uma vez os seus anjinhos para nos brindarem com a beleza em todo o seu esplendor.

  

Com um dos melhores castings de todos os tempos, composto pelos anjos: Candice Swanepoel, Alessandra Ambrósio, Lindsay Ellingson, Behati Prinsloo, Lily Aldridge, Karlie Kloss e Doutzen Kroes, as novatas: Josephine Skriver, Ming Xi (a futurística), Kelly Gale, Devon Windsor, Martha Hunt, Sara Sampaio, Cindy Bruna, Monika Jac Jagaciak, Malaika Firth, Maria Borges e Kasia Struss.
Nesta edição, o "Fantasy Bra" de US$ 10 milhões ficou a cargo de Candice Swanepoel. Outro destaque foi a fantasia "Snow Queen", da top americana Lindsay Ellingson (pontos altos da noite).
Taylor Swift (o patinho feio da passareira,  que voltou a cantar a mesma música de sempre) foi a atracão principal desta edição, que também contou com Fall Out Boy (fraquinhos), Neon Jungle (seja lá quem tu fores) e Great Big World (no comments). Ao que parece, pelo menos a contar pelos artistas, a crise parece ter atingido VS de um ano para o outro. Para quem teve Rihanna, Bruno Mars e Bieber ano passado...preocupações com cachets!!
O negrito lá em cima evidencia o nome da portuguesa Sara Sampaio, que diz ter concretizado um sonho de criança, e que fez história ao ser a primeira portuguesa a desfilar para VS, onde apenas 120 modelos o fizeram até hoje. 
Afinal não necessitamos de exercer todo o nosso orgulho nacional em cima do "pobre" CR7. Eu cá acho muito mais agradável exercê-lo sob Sara, por exemplo!
Ficam algumas fotos da noite:
Se conseguiram chegar aqui (e acredito que sim), irão ter o video mais abaixo:

Uma das ausências mais notadas da noite, foi a de um dos anjos mais cobiçados do mundo, que está divorciada de fresco, e ao que consta revelou algum mau feitio ao saber do convite para este ano. VS: "Vou fazer mais um desfile este ano, e gostaria que fosse. A Miranda Kerr?"
Ao contrário da Sara, eu tenho um sonho muito mais simples. Sonho ver isto ao vivo um dia! (pela boa música, claro!!) 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Ser um pessoa do século XXI...


Finalmente este Barão chegou ao século XXI. Tenham medo!
Em certos aspectos posso ser uma pessoa muito resistente à mudança e também bastante conservadora. Não é que tenha muito mal, até porque existem coisas que se deveriam manter para sempre, e que o tempo só lhes faz mal. No entanto, existem aspectos da vida em que esta minha posição temporalmente estática, me irrita um pouco. As novas tecnologias são uma delas.
Tenho muitos poucos vícios e o mundo das novas tecnologias não é um deles. Até me chega a importunar um pouco o facto de sermos, hoje, um ser em constante desactualização. Tal é a velocidade e a pressão, com que o mundo tecnológico nos brinda, dia sim dia não. E quem é que gosta de estar desactualizado do mundo?
A febre dos gadjets e smartphones é talvez um dos maiores vícios da actual sociedade mundial. Na oriente reina a Samsung, para que no ocidente seja a Apple a grande responsável por altos investimentos da nossa parte. Tudo isto a juntar ao facto de sermos, nós portugueses, o povo do faz de conta, da ostentação, da fachada, da vaidade, da inveja da vida alheia...faz-nos num dos povos com mais meios tecnológicos da Europa Ocidental. Nem a crise que nos assola há alguns anos veio pôr um travão nesta tendência, e principalmente nesta altura que se avizinha. A máquina "Natal", leva ao consumo extremo destas pequenas noções de elevado estatuto, levando mesmo, em alguns casos, ao esgotamento de stock nas grandes superfícies...
Convido-vos a pensarem no seguinte: contem quantas pessoas conhecem que não têm um smartphone ou gadjet!
Ah pois é! Ninguém tem nada a ver com isso, afinal é legítimo!
Agora, sem nunca me ter despertado interesse esta área, chegou a minha vez de ostentar uma máquina dessas. Tendo eu adquirido um Iphone 5, e não sabendo rigorosamente nada acerca do seu funcionamento, sinto-me finalmente uma pessoa normal em pleno século XXI. Será que alguém vai reparar em mim quando eu sacar da minha máquina do bolso? Já sei, vou andar sempre com ele à vista para que todos fiquem sabedores do meu high status!!!!
Esperem de mim agora mais posts, fotos no facebook a cada passo que dou, aplicações da moda, videos a saltar de para-quedas, sessões fotográficas no ginásio, trabalho, carro, praia, campo, fotos em biquíni, fotos em modo duck face... Vão finalmente conhecer-me a 100% e a toda a minha vida. Irão saber sempre onde e com quem estou, o que estou a vestir, o que como e bebo, e que consigo fazer símbolos mandarim com os dedos! Acabou-se a intimidade, sou uma porta aberta...
Ou então isto é tudo mentira!
Serei eu capaz de resistir ao domínio que este aparelho tem sob as pessoas, assim como o anel tivera sob Bilbo e Frodo?

  
   

terça-feira, 12 de novembro de 2013

"Quentes e boas" são as polidas!


Antes de mais, já repararam no nosso verdadeiro e excelente Verão de S. Martinho? É à antiga...
Como amante do Inverno, este é o Verão que eu mais gosto, o que é regado por água pé, jeropiga  castanhas assadas, fritas, cozidas, pelo frio nas ruas, os cheiros intensos no ar, companheirismo em jantares tradicionais, feiras, circos...e mais tarde o Natal.
Isto tudo para vos dizer que sou completamente fascinado por castanhas. Sim, aquelas que nós tanto apreciamos e que os porcos cheiram e metem de lado, a favor das bolotas.
Espero sempre com alguma impaciência a chegada desta época das castanhas. Que bem que me sinto com aquela sensação de empanturramento criado pela consecutiva ingestão desta bola farinhenta. Assim se percebe a tremenda necessidade de se ingerir algo líquido (e com álcool) que possibilite fazer descer a avalanche de farinha que nos obstruí o esófago.
No entanto, nem tudo o que são castanhas são iguarias, a meu ver. Cozidas, com ou sem erva doce, nem vê-las!! Já assadas, ou melhor, bem assadinhas, com aquele ar semi-queimado, é de bradar aos céus. Bem como, cozinhadas no forno com algum tipo de carne, ou fritas para acompanhar outro prato qualquer.
Os antigos dizem que as castanhas chegavam a ser o prato principal quando não haviam possibilidades para mais. Hoje, passados alguns anos, a história é inversa. Devido à sua mediatização e sucesso, as castanhas atingem valores proibidos a certas carteiras. O que me entristece, porque é, e sempre será, uma iguaria do povo para o povo. Como resultado desta inflação (ou roubo), surgem sempre aqueles que gostam de ganhar dinheiro com estas coisas, achando-se sempre mais espertos que os outros. Ou nunca repararam que as primeiras castanhas que aparecem nas grandes superfícies são caríssimas, tendo sido conservadas de outros anos?
É aqui que queria chegar. Mas já não me enganam mais vez nenhuma, porque a sabedoria dos mais vividos tem sempre mais força. 
Um dos últimos ensinamentos que a minha querida avó Tina me passou, prende-se exactamente com as castanhas. Mais concretamente, como escolher apenas as castanhas novas quando elas são vendidas a granel, misturadas com as de outros anos. 
É isto que quero compartilhar com vocês!
Ora bem, nos cestos para venda o truque é escolher uma a uma, colocando de lado as castanhas mais baças e escolhendo as mais polidas. Sinal que diferencia as novas das velhas. Assim, nunca irão apanhar, depois de cozinhadas, aquelas agradáveis surpresas assentes em podridão e bicheza.
Vivendo e aprendendo.
Por incrível que pareça, ontem, noite de S. Martinho e do tradicional magusto, não lhes toquei nem as cheirei. Adivinhem para quando a vingança?
  
    

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Fim de semana santo


Existem fins de semana e fins de semana. O que passou foi no mínimo perfeito!
Por ano devo ter dois ou três fins de semana como o que passou. Devido à minha ocupação profissional, os meus fins de semana são passados a trabalhar, sem nunca obter os comuns prazeres desses dois dias de descanso e lazer para a maioria dos mortais. Enquanto uns aproveitam para descansar, outros para se divertirem, eu aproveito para pôr em prática todo o trabalho semanal.
Contudo, no meio de tão pouco sábado e domingo de folga, lá vêm dois ou três deles para me encherem o depósito e recarregarem baterias.
Normalmente, quando isto acontece, planeio-o de forma antecipada para poder aproveitá-lo ao máximo, fintando tempos mortos ou tarefas desnecessárias. Foi o que fiz com o meu fim de semana passado...
Desde sábado ao almoço até domingo ao deitar, posso contentar-me por ter feito todo o planeado, correndo assim às mil maravilhas.
Ou seja, no sábado tive a tarde toda a preparar um jantar de sushi (by Barão) para amigos aqui em casa. Tarefa que faço sempre que tenho oportunidade com o maior dos prazeres. Entre amigos e amigas, as conversas e os momentos que não acontecem com a regularidade desejada fluem ao ritmo de "toma lá mais um copo!".


Com o desejo saciado, altura de ir beber um copo com amigos ao meu espaço nocturno de eleição em Lisboa (Lux), até o sono tomar conta de mim. 
Deixando a diversão para trás, tempo de acordar a um domingo de manhã, tomar aquele banho caprichado, e seguir viagem até à santa terrinha para dar lugar à ternura do seio familiar. Almoçar com a mesa repleta de familiares, castanhas assadas, dormir uma curta e rara sesta...
Ao crepúsculo, tempo de retornar à capital e à doçura do lar, equipado já a rigor para uma noite descansada preparando já as terríveis segunda-feiras.
Como o que é bom acaba depressa, este meu fim de semana de tão bom que foi, só voltará a acontecer lá para meados de 2014. Não me parece nada justo mas pronto...keep rocking!!      


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Long Live Rock 'n' Roll nº44


Parece que foi ontem e já lá vão 44!
Esta semana foi uma semana de insistência auditiva. Posso afirmar que existem ainda sons dentro do rock, que por serem demasiado exigentes com o nosso ouvido, só lá vão à décima vez, ou assim. Foi o que se passou com a banda de que vos quero falar hoje.
Talvez porque a voz roça o meu limite, e ainda por cima trespassa um sofrimento atroz, coisa que me deixa algo nervoso, a banda de hoje foi a que mais insistiu comigo e eu com ela, para nos conquistarem ambiguamente.
Apresento-vos os La Dispute.


Os La Dispute são uma banda de post-core de cinco membros, de Grand Rapids, Michingan, formado em 2004. Já lançaram dois álbuns e sete EPs. La Dispute são formados pelo vocalista Jordan Dreyer, baterista Brad Vander Lugt, guitarristas Chad Sterenberg e Kevin Whittemore e pelo baixista Adam Vass.

A banda lançou o seu primeiro EP, "Vancouver", em 2006, pela Friction Records, seguido pelo "Untitled 7" em paralelo com "Here, Hear", em 1 de maio de 2008. "Here, Hear II" foi lançado em 2008 pela No Sleep Records. Em 2009, La Dispute lançou "Here, Hear III", como um EP independente, disponível para download, seguido por uma parceria com os grandes Touché Amoré, "Searching For A Pulse/The Worth Of The World", em 2010. Em maio de 2011, lançaram o EP "Never Come Undone", em parceria com Koji. 

Mais recentemente, em 4 de Outubro de 2011, La Dispute lançou o seu segundo álbum, "Wildlife", pela No Sleep Records. Onde se destaca a maturidade da banda, tanto ao nível instrumental como literário.

Basta uma primeira audição para perceberem de que não se trata de uma banda de fácil absorção. Mas assim que nos conquistam, e nós os percebemos, passam a ser um vício. Mas é preciso pré-disposição.
Percebem?


Sem mais palavras, fico-me por aqui...

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Brixton na cabeça!


Continuando nesta senda de marcas novas e de estilos impessoais, volto a referir-me a uma marca de topo que agora mostra representatividade exclusiva numa loja bairrista de Lisboa.
Já não sei para que lado me hei-de virar, e sinceramente isto só lá vai recorrendo a um empréstimo à banca.
Confesso que no meu dia a dia, nunca fui muito amante de acessórios de cabeça. É a tal coisa: gosto de ver nos outros mas continuo desconfiando do seu aspecto na minha pessoa. No entanto, e como gosto de vos ver sempre cheios de chama, apresento-vos aquela que para mim, até agora, é a melhor marca actual de acessórios de cabeça: Brixton (headware)
Sei que existem milhares de marcas deste tipo, mas soam todas a corriqueiras e bregas, ao contrário da elegante e diferenciada marca americana. E não pensem que a Brixton se restringe apenas aos tradicionais snapbacks. A realidade da marca ultrapassa o limite da provocação e eleva o bom gosto a um patamar superior.
Olhem bem:

    


Devo salientar-vos que esta marca dá agora os primeiros passos em Portugal, mas que um pouco por todas as maiores cidades do mundo é tida como uma marca de referência junto do público mais inovador e irreverente.
Deixo-vos o site:

Cliquem e descubram esta magnífica marca! 

Depois digam que não vos avisei!!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dias cinzentos a preto e branco


Hoje, como todas as terças, normalmente marcam as minhas folgas. Dia em que aproveito para acordar cedo e por em ordem tarefas como: fazer sopa para a semana toda, passear o Sushi, arrumar o que há para arrumar, fazer um pouco de exercício ao esqueleto, bem como preparar um bom almoço. Até aqui, toda a manhã é ocupada como nenhuma outra durante a semana. 
Normalmente, a minha folga é regada pela descontracção e apatia.
Como tremendo apreciador do Inverno, esta terça está perfeita. Dia cinzento, em que o frio e a chuva parecem ter ganho protagonismo neste Verão de S. Martinho. 
Tudo parece perfeito não é?
A tarde é bem mais complicada quando se decide ficar em casa num dia de folga. Para além do meu lugar de eleição ser este onde estou sentado agora a escrever, existe um aparelho inventado a alguns anos, de seu nome televisão, que com o seu ecrã escuro, olha para mim com inveja do meu computador. Sendo eu um sentimentalista, decido alegrar-lhe o dia e ligá-la. 
Momento épico este, dado que por semana devo ver uns 30 minutos de TV!!
"O que tens para mim?", pergunto eu na tentativa de saber o que esta caixa mágica tem para me regar a tarde. Ela já devia saber os meus gostos, principalmente em torno do bom cinema, desporto, ou algum programa de entretenimento que me vá acrescentar algo.
Zapping, acaba por ser a melhor opção neste momento (ou única). Esperança é o que sinto nesse momento. E lá começo eu a carregar nos botões: 1, 2, 3...98, 99...novamente, 1, 2, 3!!!
Resumindo a minha viagem de 10 minutos pelo mundo televisivo, concluo que em mão tenho as seguintes opções: Tardes da Júlia e da Fátima, novelas portuguesas de há 5 anos, noticiários que repetem o que ouvi ao almoço, campeonatos de snooker, CSI's sarnentos, um documentário sobre aves migratórias em África (de seu nome, qualquer coisa Kardashians), tele-vendas em romeno e um concurso de pesca em russo...
Mais uma vez regressei onde estou agora, tal qual "Madalena Arrependida", desolado por ainda acreditar num aparelho que em tempos me enchia o coração de alegria!
Assim não é fácil, mesmo sem dinheiro os canais poderiam esforçar-se um pouco mais em horários fora do prime-times, porque nem toda a gente tem 90 anos ou trabalha 20 horas por dia.
Assim, o pirata que há em mim, levou-me, mais uma vez, a recorrer às minhas séries e filmes armazenadas num disco rígido feito à minha medida, o que me irá acompanhar e salvar daquela malvada tela (novamente) escura.
Tudo isto para dizer que, para mim o aparelho mágico há muito que deixou de me iludir com os seus passos mágicos de trazer na algibeira.
Peço então perdão televisão!  

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Eu e a Feira dos Horrores do Cartaxo!


Mais um ano, mais uma Feira dos Santos na terra que me viu nascer, mais um ano em que não pus lá os pés...
Já perto do fim da semana passada, fiquei a saber que a feira anual do Cartaxo estava prestes a começar. E tudo isto me passou, mesmo sendo um filho da terra, pelo motivo seguinte, ao qual está associada a razão deste post.
Ainda sou do tempo em que a feira era gigantesca (ou então era eu que era muito mais pequeno) e tudo era fantástico, toda a envolvência, desde a emoção dos dias que a antecediam, até à êxtase da diversão entre amigos, entre carroceis...e é por esta última palavra "carroceis", que tudo o que foi descrito no paragrafo acima é redondamente mentira, no que respeita à minha pessoa.
Assim, ao contrário de todas as outras crianças do Cartaxo e arredores, o aproximar da Feira dos Santos era o maior pesadelo do ano para mim. Aquela altura que eu pedia para nunca mais chegar, e quando finalmente acabava era o maior alívio de todos.
Como uma espécie de roteiro cultural, era obrigatório as incursões à feira, fosse em família, fosse num grupo de amigos, era uma romaria tradicional para aqueles lados. Época de frutos secos, bacalhau alto, bom vinho, castanhas assadas, farturas, carroceis...tudo estava no roteiro das gentes daquela cidade. 
Mas no meu não!
Pela primeira vez vou desvendar um pouco mais sobre mim. 
A Feira dos Santos era vista por mim, enquanto criança/adolescente, como a Feira dos Horrores. Tudo para mim era medonho. Mas o que mais pânico me metia eram (e ainda são) os carroceis!
Enquanto todas as crianças da minha idade desesperavam e apelavam aos pais para darem uma volta em todos os carroceis, eu desesperava cada vez que alguém me perguntava se queria andar. Mesmo depois da minha mãe insistir para eu ser uma criança normal e divertir-me nos barquinhos, cavalinhos...quase obrigado lá ia eu aguentar 20 segundos de cada vez, implorando para que ela me retira-se o mais rápido possível dali.
O maior problema ia surgindo com o passar dos anos. Lembro-me de pensar que já era crescido com 14 anos, e de ter chegado o tempo de andar pela primeira vez de carros de choque. Foi com o meu pai, e foi a pior experiência da minha vida até hoje. Azul, era a minha cor quando finalmente cortaram a energia dos carros!
Mas com amigos a vergonha ainda era pior. Cada vez que surgia a notícia de que um novo carrossel tinha acabado de chegar ao campo da feira, o pavor corrompia o meu estatuto de puto com pinta. Lembro-me de me oferecem bilhetes para o grilo vezes sem conta, e de ter que arranjar uma desculpa diferente para cada situação dessas. Desde más disposições, dores de cabeça, vontade de ir ao WC...tudo servia para me pirar dali para fora o quanto antes. Muito pior quando estavam raparigas metidas ao barulho, afinal não podia deixar que percebessem que eu não era normal e corajoso!
Sendo assim, hoje com 27 anos afirmo perante vós que nunca andei em mais nenhum carrossel, a não ser uma dezena de vezes nos carros de choque, porque me pé-lo de medo!
Grata está a mãe deste Barão pelo dinheiro que poupou durante os dias de feira no Cartaxo.
Por favor, não contem a ninguém, está bem?    

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

"Hello, this is John Connor..."


Não sou muito de arriscar nestas coisas, mas sinto que existe um vazio em mim que necessita de ser completado.
Estes dias acordei com uma música lendária na cabeça, acompanhou-me todo o dia, até à hora de deitar. Uma música misteriosa e inspiradora que já não ouvia há vários anos. 
Tratava-se da banda sonora do Exterminador Implacável. Lembram-se?


Pois bem, até agora não percebi muito bem o porquê daquela música ter chegado até mim ao fim de todos estes anos e daquela forma. No entanto, o que é certo, é que dei por mim aqui sentado a pesquisar a banda sonora desse mesmo filme, o que me deu uma enorme vontade de voltar a ver tudo o que respeita a John Connor e companhia. Mas como já tinha visto os filmes vezes sem conta, resolvi ter em conta uma sugestão de um amigo meu indiano, e dar uma vista de olhos nas "Crónicas de Sarah Connor".
"The Sarah Connor Chronicles" é uma série de televisão de ficção científica, criada por Josh Friedman, que estreou no dia 13 de Janeiro de 2008 na FOX. A série é uma continuação da saga que começou com o filme "The Terminator" e envolve a vida de Sarah Connor e do seu filho, John Connor, depois dos eventos do segundo filme, "Judgment Day".
Mais ao pormenor, necessitando de respostas sobre o regresso dos exterminadores nas suas vidas, Sarah e John decidem parar de fugir e deter o criador da Skynet. Estes são auxiliados por Derek, tio de John, e Cameron, uma exterminadora que se passa por irmã de John, e tem como missão protegê-lo. Entretanto, o agente James Ellison procura a família Connor com a convicção de que Sarah está louca. Com o desenrolar da trama, as personagens precisam evitar que a Skynet seja criada por Catherine Weaver, uma T-1001 infiltrada numa empresa de alta tecnologia. Depois vêm a descobrir que Weaver estava a ajudar a criar cyborgs que irão ajudar John Connor, no futuro.
Era este pedaço que precisava de completar na minha mente depois de, no segundo filme, o exterminador Arnold se ter auto-destruído num caldeirão de ácido. 
Ao que parece a série foi curta, contando apenas com duas temporadas, não por falta de share, antes sendo prejudicada pela célebre greve dos argumentistas em 2008...
Ainda assim, detém um excelente 7,5 no índice do IMDB, e diga-se de passagem, que esta Sarah Connor da série é bem mais bela que a do filme, não fosse ela a tremendamente jeitosa Lena Headey (Cersei Lanister em "A Guerra dos Tronos").
Trailer:


Este fim de semana vou desbravar este caminho, nomeadamente na tarde de amanhã.
Vou arriscar!
Hasta la vista, baby! I'll be back!