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sábado, 29 de outubro de 2016

O poder nutricional da bolota portuguesa

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Bom, pelos vistos temos o Verão de S. Martinho connosco.
AAAAHHHH o que eu espero por esta altura do ano!!
Não sou de grandes exigências, nem de iguarias muito dispendiosas. Para mim, desde que hajam castanhas assadas no inferno (sim, inferno e não inverno, assam mais depressa), para mim está bom...
Um dos meus pecados capitais prende-se com a minha gula em relação às castanhas assadas. Algo que, por não as ter experimentado este ano ainda, me deixa de água na boca só de olhar para a foto acima.
A minha consciência teima em não pesar quando toda a gente me alerta: Pah, vê lá, isso é bom mas engorda que se farta...
Who cares!!? 
Nunca reparei...
Este post serve para desmontar a tese, de senso comum, que diz que a castanha é algo imensamente calórico. É falso, e passo a clarificar:

"Do ponto de vista nutricional, a castanha, ao contrário dos outros frutos secos, é rica em hidratos de carbono complexos, sob a forma de amido e fibra, e contém pouca proteína e gordura. Por isso, tem menos calorias do que os outros frutos secos. De facto, 100g de castanhas apresentam cerca de 180Kcal, enquanto a mesma quantidade de amendoins ou amêndoas fornecem cerca de 570 e 620 Kcal, respectivamente. Por outro lado, cerca de 100 g de castanha fornecem, aproximadamente, um terço da dose diária recomendada de vitamina E, e um quarto da de vitamina B6. 
É ainda uma excelente fonte de minerais como o potássio e o magnésio. A sua riqueza em fibra faz com que uma pequena porção de castanhas seja suficiente para satisfazer o apetite, com a vantagem dos seus açúcares serem de digestão lenta, evitando uma subida rápida de glicose no sangue.
A castanha é um alimento útil em doenças renais, hepáticas e casos de gota. Sob a forma de puré, é bem tolerada por quem sofre de problemas digestivos.
Atendendo a que o consumidor actualmente se preocupa cada vez mais com os alimentos que consome, nomeadamente com a composição nutricional e com o efeito na saúde, a castanha é um fruto a eleger, não apenas pontualmente por tradição, mas como parte integrante de uma alimentação saudável."
Fonte: APN
Mais descansados?
Não têm de quê. Sal grosso para cima delas!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Homem, o bicho do Homem e de tudo o resto

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Somos maus e não prestamos para nada.
A falência da espécie humana envolve-se obrigatoriamente com a decadência dos valores...daquilo que nos faz ter esse rótulo.
Somos destruidores, auto-destruidores, cruéis, sem escrúpulos.
Não nos podemos queixar do mundo quando temos apenas aquilo que merecemos.
Somos o maior e mais perigoso vírus de todos.
Vamos acabando com tudo o que é palpável, e principalmente com tudo o que nos faz sentir orgulhosos de acordar dia após dia.
Somos predadores de tudo o que mexe e tem vida. 
Somos ingratos e frios.
Seres de índole inferior.
Não ligamos a afectos, nem temos sentimentos de culpa.
Somos capazes de tudo e ficar de consciência tranquila.
Abandonar um animal que tudo fez para estar junto de nós, que sempre nos tentou agradar, que sempre nos amou, e que mesmo depois de lhe fazermos isto, apenas procura em pânico por nós.
Vaguear à chuva e ao frio, de forma descontrolada, só na esperança do reencontro com o monstro.
Esse sentimento que não é recíproco, vai afastando a fome e a sede.
Tudo por uma nova lambidela no rosto de quem não merece nem o ar que respira. Por um afecto, um simples assobio...
A única esperança que tenho, é de que, no fim de contas, estas pessoas paguem bem caro o que têm feito por cá.
Quando a ti cãozinho, acabando de escrever isto vou a casa buscar-te comida e água, porque não tenho cola para o coração, nem sequer vassoura para recolher os cacos.
Gostar cada vez menos de pessoas, como não?

     

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Adoro quando tropeço

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Adoro quando tropeço e não caio. Ou espero não cair. 
Não foi o que aconteceu desta vez.
Atolado em séries para ver, de recomeços que começam todos aos mesmo tempo, ainda existem coisas capazes de me arrebatar a atenção.
Bem dito foi "aquele" clique. 
Depois deste tropeção que me levou ao tapete do vício cruel novamente, sinto-me completamente nas nuvens com esta descoberta chamada "Quarry".
Esta é uma nova série da Cinemax, que já conta com meia dúzia de episódios no ar, e que é daquelas que me sabe melhor do que nunca seguir, não só por ser incrivelmente boa, mas porque me dá a sensação de ser exclusiva para mim, de tão underground que é em Portugal. 
O que é certo é que ainda não ouvi vivalma falar disto, em lado nenhum. Como é possível?
À falta de outdoors na paragens de autocarro da Carris, cabe-me a mim dizer-vos que estamos perante uma das melhores séries de suspense/acção dos últimos anos.
Assim de repente, ao ver o episódio piloto, fez-me logo lembrar de "True Detective", mas em melhor meus caros.
Há muito tempo que uma série não me atraía tanto para a frente do ecrã. Por isso partilho isto com vocês, se me prometerem que não espalham muito a palavra, ok?
Não levanto muito o véu, mas fiquem com isto:


ATENÇÃO, se não tens tempo, nem vícios, nunca cliques neste video, nem tampouco arrisques em ver o primeiro episódio.
Fica a dica, espero que ninguém nos oiça...

sábado, 15 de outubro de 2016

O celeuma do "vocemecê"

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Este é um assunto que, vai na volta, me preenche o pensamento, sem nunca ter chegado a uma conclusão válida (se é que esta existe).
O mais perto que consegui chegar disso, foi uma dicotomia descronstrutiva que me ocorreu ontem. Daí este post.
O que se trata aqui, é a forma como familiares próximos, mais propriamente pais/filhos/irmãos, se tratam entre si.
Como nasci e cresci numa família em que toda a gente próxima se trata por tu, não é de estranhar que hoje, ao ouvir o trato de "você" entre pais e filhos ou irmãos, me soe a coisa estranha.
Bem sei que em tempos passados, o relacionamento entre familiares deste grau, era um pouco menos próximo ou simplificado, fazendo lembrar a relação de subordino entre patrões e empregados, ou entre diferentes patentes militares. Ainda no seio familiar, este tipo de trato, é ainda hoje, tido como algo referente a "famílias de bem", demonstrando às restantes classes o elevado estatuto na hora de abordar os seus.
Prende-se sobretudo com a ideia de super-educação e de respeito absoluto pelo seu progenitor ou irmão (ou mesmo animal de estimação, algo que tenho vindo a constatar ultimamente).
Depois há a ideia de que a família que se trate por "tu", é brejeira cunhada do Zé Povinho.
Há ainda, quem toda a vida trate os seus por "tu", mas mediante alguma circunstância social mais aprumada, o faça em tom de "você".
Eu mesmo, toda a minha infância/adolescência tratei os meus avós por "tu", e hoje, com o passar dos anos, quase que automaticamente, o substituí pelo "você" mais respeitoso. Não sei bem o porquê, mas parece que já não me soava bem. 
Há para todos os gostos.
Este é um celeuma que me ofende a inteligência, porque não o consigo desmontar totalmente. Mas ontem, como já referi, ocorreu-me a maior aproximação que tive nesse sentido.
Tudo se baseia na dicotomia amor#respeito.
Pensem comigo:
Partindo do princípio que os dois tipos de trato, nada têm que ver com a intensidade de sentimento que se tem pelo familiar (quero com isto dizer que não existem níveis diferentes de amor para o "tu" ou o "você"), tudo parece mais simples. Tudo se reduz à forma de relacionamento familiar que se pretende dar a conhecer à envolvente social em que se está inserido. 
Mas isto não me satisfaz por completo. Continuo a achar que o "você" torna a relação mais distante, mais complexa, principalmente quando se é criança. Porque a criança tem que entender a diferença que existe entre os "nossos" e todos os outros. 
Na minha óptica, continua a ser mais adequado tratarmos os "nossos" por "tu", e os restantes conhecidos por "você". Porque não são a mesma coisa naturalmente. Um desconhecido, a meu ver (enquanto criança) terá sempre que ser tratado por "você", e não da mesma forma como me dirijo aos meus.
Aqui entra a dicotomia amor#respeito.
Resumo-se tudo a este pensamento:
É possível existir respeito sem amor (você), mas nunca existe amor sem respeito (tu).
Fiz-me entender? 

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Ainda vou descobrir para onde estão a ir todos...

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Aos poucos, os bons vão indo para outro lado qualquer, em segredo, para que ninguém saiba o seu destino. 
Tem que ser melhor do que aqui!
Este ano tem sido cruel na despedida a influências de uma vida.
Não se cria uma lenda. São os predestinados que já nascem lendas, só que não sabem.
Foi o caso de Dylan Rieder, que aos 28 anos, antes de perder a luta para a leucemia, teve tempo de deixar a sua marca em todo o mundo. Pelo menos para os apaixonados pelo lifestyle perfeito, com pinta e sem truques. 
Dylan começou a fazer-se sentir no mundo em cima de um skate. Algo nele era diferente, ou melhor, tudo era diferente. Não era propositado, era tudo sem querer, como naturalmente são feitas as lendas. 
Em 2014, chega-se à frente também no mundo da moda, quando é cara da DKNY. 
Teve tempo para deixar um legado gigante na sua geração e não só. Milhares são os jovens que bebem da fonte de inspiração que foi Dylan. 
Se a palavra estilo pode ter definição, esta só pode chamar-se Dylan Rieder.
Não tenho vergonha nenhuma em afirmar que, mesmo hoje com 30 anos, diariamente, o puto Rieder, era uma das minhas maiores influências no que toca a moda e lifestyle. Por isso, para mim este é um momento de tristeza, mas de esperança ao mesmo tempo. Afinal, fiquei com a certeza de que os bons vão todos para um sítio melhor.
Deixo alguns momentos deste astro:




segunda-feira, 10 de outubro de 2016

London for dummies

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Por alguma razão, Londres era sempre a preterida, ficando sempre para depois...a semana que passou mudou tudo!
Não foi novamente a primeira opção, mas o destino encarregou-se de me levar até à cidade londrina. E em boa hora, porque tive oportunidade de quebrar um tabu pessoal, de visitar amigos e de ter o privilégio de apanhar os escassos dias solarengos naquelas bandas.
Talvez porque as expectativas eram diminutas, Londres enfeitiçou-me logo assim que aterrei.
Diferente das outras cidades europeias que já visitara, esta é única pelo seu ritmo de vida, pelo expoente máximo da palavra cosmopolita, porque o mundo cabe todo nesta cidade com tantos habitantes como Portugal...
Levava um monte de pré-conceitos na mala. Todos eles bons e todos se concretizaram, ultrapassando muitas vezes o esperado.
Muitos amigos me disseram: "Londres é a minha segunda casa", "Logo ao primeiro dia sentes-te em casa", e foi exactamente esse lado hospitaleiro que senti logo nos primeiros minutos.
Com tanta gente, a cidade londrina tem o condão de fazer parecer tudo muito perto, o que me valeu vários kms de caminhada diária.
Vivenciei a pontualidade britânica, a etiqueta, o ar frio do seu povo, os teatros, os mercados, os museus gratuitos, as lojas, os pubs, a multiculturalidade, o fresco, o stress, a eficácia dos serviços...e o elevado custo de vida para um simples tuga. 
Este deverá ser mesmo o único ponto negativo para um tuga que faça turismo em Londres. O preço das coisas foge totalmente à nossa realidade portuguesa. 
A melhor dica, é teres amigos ou família que vivam lá, pois de outra forma nunca conseguirás descobrir os enúmeros segredos que esta cidade esconde, no meio de tanto património e história.
Balanço muito positivo, que me permite dizer também: "Vivia aqui na boa!"
Quem sabe um dia...

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Long Live Rock 'n' Roll nº 86


Ando num limbo musical, de trás para a frente, sem rumo certo. A ver se me perco e acho o fio à miada.
No meio de tanto desnorte, recuo uns anos para relembrar os meus ouvidos de relíquias sagradas, devoro o presente que está repleto de coisas boas, que me são sugeridas diariamente, e faço incursões pelo futuro. 
E foi numa destas viagens ao que está para vir que vos deixo hoje com água na boca.
Hoje este espaço é dedicado aos Mink Mussel Creek.

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Estes rapazes formam uma superbanda australiana, que dispensa grandes apresentações, mas lá vamos nós.
Oriundos de Perth, na Austrália, os Mink Mussel Creek são actualmente Nick Allbrook (voz), Shiny Joe Ryan (guitarra), Steve Summerlin (baixo), Richard Ingham (sintetizadores) e Kevin Parker (bateria), uma banda de rock psicadélico formada por um grupo de amigos que há quase dez anos começou a fazer música e que começou por se distinguir por causa dos concertos, tendo, por exemplo, em 2007, dado mais de cem espectáculos ao vivo. 
Com várias alterações na formação desde o início e vivendo desde sempre à sombra do sucesso dos Pond e dos Tame Impala, viram sempre adiado o lançamento do disco de estreia, um trabalho chamado "Mink Mussel Manticore" que viu finalmente a luz do dia, em 2014, por intermédio da Spinning Top Records.
Hoje, passados 3 anos, o Sr. Parker postou uma foto em que está em estúdio com a banda. Espera-se um regresso aos álbuns, e desespera-se por registos ao vivo.
Deixo-vos com um cheiro do que foi, e do que pode vir a ser feito desta banda:


Dada a qualidade do seu primeiro e único álbum, até ao momento, esta foto pode dizer muita coisa em relação a futuros risonhos.