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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Venham, venham, cabemos todos!

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Ainda hoje, sempre que me desloco pelo nosso pequeno jardim à beira mar plantado, fico espantado com tamanha diversidade. 
Tal qual caixa de pandora, Portugal de lés-a-alés, engloba multicultularidades, pronuncias, hábitos, cores, estados meteorológicos, gastronomias, paisagens, formas de vestir...
Este país é um mundo dentro do próprio mundo. 
Já viajei alguma coisa, cá dentro e lá fora. E tenho a sensação que em países com o dobro ou triplo do tamanho, não se encontra tamanha heterogeneidade em pouco mais de 10M de habitantes.
Fazendo como eu estes dias, viajando até ao norte do país, não será necessário muito tempo para que nos apercebamos de alguns dos contrates que separam por exemplo: Lisboa e Porto.
Basta uma viagem de poucas horas, que ao sair num centro comercial e subir as escadas rolantes, para o primeiro impacto.
As pessoas parecem diferentes. Não piores nem melhores, diferentes. É fácil para mim identificar as pessoas de Lisboa e pessoas do Porto, porque sou observador e não preciso de pronúncias para concluir de onde são os seres.
É a imagem, a forma de vestir, a simples forma como lidam uns com os outros. É tudo verdade as coisas boas que dizem desta gente aqui de cima.
A melhor experiência para vivenciarmos isto é entrarmos num restaurante ou num café, para sentirmos o calor e a simpatia destas gentes. Já para não falar do tamanho das doses por estes lados. Aqui não se olha a meios para encher a barriga.
Um simples menú é o bastante para sabermos onde estamos. E são apenas 310km que nos separam...
Feliz por este jardim ter tantas flores diferentes. 

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