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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Não há tempos mortos depois de morto


Este post serve para responder a todas as pessoas que já presenciaram um hábito meu, e que sempre me perguntam o seu porquê.
Quando lhes retribuo com a resposta na ponta da língua, ainda que bem atabalhoada, exclamam de tanto fazer sentido. 
Espero o mesmo de vós!
Existe uma tarefa que é vital no meu dia-a-dia. Confesso que sou mesmo um bocado obcecado por tal necessidade, que ao não ser realizada atempadamente, me deixa de mau humor.
Como já devem ter percebido, trata-se de lavar os dentes. Algo que não tem ciência nenhuma. Mas quando lavar os dentes é essencial e ao mesmo tempo um "tempo morto", aí esta cabecinha teve que se adaptar.
Assim, há vários anos para cá, cortei com o protocolo, e sempre que lavo os dentes, tento fazer outra tarefa em simultâneo, principalmente, se alguém estiver no mesmo espaço que eu.
Se já partilharam alguma refeição comigo, e a minha escova e pasta estiverem por perto, certamente saberão do que se trata, e de certeza que já acharam estranho eu aparecer a lavar os dentes em qualquer local comum. 
Não se pense que é algo fácil, porque demorei anos até desenvolver a técnica perfeita para não me babar.
A resposta é simples: se é essencial, não tem que ser solitária.
Não perco uma bela conversa e uma boa companhia, nem por ter que lavar os dentes (sim, porque falo, ou pelo menos tento, mesmo com a boca cheia de espuma). 
É ver-me a lavar os dentes pela casa fora, ou por onde quer que seja...eu consigo perseguir-vos!
E mesmo quando estou sozinho, é ver-me em frente à TV a fazer zapping. Se vos disse-se as tarefas que já realizei ao mesmo tempo que lavo os dentes, caíam para o chão a rir!
Pensem comigo, se juntarem todos o minutos que demoram a lavar os dentes, e os somarem no fim da vossa vida, vão perceber que podiam ter vivido mais 1/3 do que viveram!
A isto meu caros, a isto chama-se rentabilizar tempo.
Vão por mim. Mas não se babem!

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