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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Uma vez por ano, caldo entornado!


Ao contrário do comum dos mortais, eu quase que me esqueço como é estar doente durante o ano. Talvez a prática de desporto desde muito novo, ao sol, chuva, calor, frio...me tenha fortalecido o sistema imunitário, e faça de mim um upgrade do Homem de hoje.
Por outro lado, Dezembro é, e sempre foi, o meu mês de eleição.
A altura do ano em si, por ser Inverno, por ser a época natalícia, por ser o meu aniversário e por mudarmos de ano, enche este mês de acontecimentos e atmosfera que nenhum outro me consegue transmitir. Assim sendo, com tanta coisa a acontecer durante estes 31 dias, ainda existe espaço, para, religiosamente todos os anos, desde que me lembro, ficar KO.
Quando digo KO, é KO mesmo, porque mesmo tendo sido sempre uma criança muito traquina e super-activa, bastava-me uma pontinha de febre para me encostar ao canto do ringue. A partir desse momento parou tudo, e fico completamente dependente de alguém (ecos de ter crescido e sempre ter sido filho único).
A primeira coisa que desaparece imediatamente é a gula que me caracteriza. O que é extremamente angustiante porque é nesta altura do ano que a mesas se apresentam mais fartas.
Este ano calhou-me a uma semana do Natal, mas outros houve em que me fui abaixo em plena noite de 24 de Dezembro, em pleno do dia de aniversário, e também em plena festa de passagem de ano. Por isso, sou porventura, a pior companhia do mundo em Dezembro!
Esquisito foi ter escolhido o dia mais frio do ano para aterrar no sofá. Menos mal... 

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