Depois de passado o tormento com os três livros do "Senhor dos Anéis", algo que se arrastou por 2014, surge-me agora a necessidade de deixar para trás as histórias da carochinha, e de pegar num livro a sério.
A meu ver, em literatura, existe sempre uma obra que se enquadra exactamente no momento pelo qual passamos, ou prevemos vir a passar. Não raras são as vezes em que pegamos num livro e este parece contar um pouco da nossa história, ou a personagem principal poderia muito bem ser a nossa pessoa. Pois bem, agora que grandes tempos se avizinham para mim, em que o desafio irá ser diário, nada melhor do que me instruir através de uma das maiores obras de sempre.
Já toda a gente ouviu falar de "A Arte da Guerra" de Sun Tzu. O que muita gente ainda não fez foi lê-la. Eu só não o tinha feito antes, porque esperava que a vida me indicasse o momento em que este me seria mais útil. Agora é o momento!!
“O verdadeiro objectivo da guerra é a paz.”
Sun Tzu
Se a guerra é uma arte, devemos ser suficientemente criativos para trazer então a paz que é tão importante.
Quando falo em paz ou estabilidade em si, a primeira coisa que me vem à mente é o livro "A Arte da Guerra". Sendo que para haver paz ou estabilidade, pelo menos no que se segue na minha vida, é preciso ser suficientemente criativo todos os dias. Acredito que o sucesso aí reside.
Ainda que não existam fontes muito seguras em relação ao período em que viveu e escreveu o livro, Sun Tzu teria vivido no século IV a.C. pertencente a famílias nobres, foi um general chinês, um brilhante estratega militar e pode-se dizer que o seu conceito sobre estratégia estava muito à frente da sua época.
O livro é composto por 13 capítulos e para cada capítulo um diferente aspecto do tema. Sendo assim, é considerado uma espécie de tratado sobre estratégia e tácticas militares, que nos servem para a vida se o propósito for o de sobreviver a cada dia.
Assim, quando falamos em guerra, temos que nos lembrar que todas as manhãs, quando acordamos, travamos uma nova guerra a começar com nós mesmos. A guerra do ócio, do desânimo, da falta de iniciativa em começar um dia diferente, em planear o nosso dia, o que e como fazer, como nos vamos relacionar com as pessoas, o quanto vamos respeitá-las.
E essa guerra não se encerra por aqui, quando saímos vamos enfrentar a guerra até ao trabalho, o trânsito, o metro, o autocarro ou o comboio à pinha, pessoas stressadas e, para cada uma dessas situações, precisamos de uma estratégia especial para lidarmos e assim, chegarmos ao final do dia e podermos dizer… “Venci mais uma guerra… venci mais um dia!”
Este é o mote que me espera. Pai Natal, se me estás a ouvir, este ano fui um puto porreiro e preciso de uma nova companhia de mesa de cabeceira.
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