Do inglês, a palavra mullet significa: tainha, peixe que abunda um pouco por todas as águas terrestres.
Posto isto, não é mentira que os americanos têm várias ideias bastante duvidosas.
Um dos fortes exemplos disso mesmo, foi a adaptação da fisionomia da tainha ao estilo capilar.
Decorriam os primeiros anos da famosa década de 80, quando um redneck anónimo (que se esqueceu de patentear o corte) decidiu pedir à sua esposa que lhe cortasse o cabelo na frente, pois atrapalhava-o no emprego de lenhador.
Daí ao estrelato foram necessários apenas alguns anos, e todo o país adoptou este corte, no mínimo estiloso.
No seu auge, o mullet foi transversal à sociedade americana. Desde adultos a crianças, passando por homens e mulheres, e até mesmo inspirando personagens de Hollywood, acabando em artistas musicais, todos ostentavam com orgulho a sua cabeça de tainha.
Em 1994, a banda americana Beastie Boys baptizavam o corte, como forma de o patentear, com o nome de uma música "Mullet Head".
Como tudo tem um fim, também o penteado começou a cair em desuso nos finais dos anos 90. Ainda assim, os seus mais fieis seguidores ainda hoje se desfilam pelas ruas com ele na cabeça. Algo que pude presenciar o mês passado, nas ruas de NY.
Foi mesmo esta constatação que me fez reviver a história do mullet, e vasculhando um pouco as redes sociais, reparo que ele está de volta!!
Mais sofisticado, e mais vivo do que nunca.
Se queres estar na vanguarda, adopta-o.
Depois diz que não te avisei...
Deixo alguns dos melhores exemplos deste corte intemporal:



Amigos barbeiros e hairstylists, marquem workshops!!
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