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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Minuto de cultura mais que geral


Esta é daquelas imagens que nos deixam com a curiosidade a levitar.
A grande maioria de nós já deve ter "tropeçado" nesta figura. O que muitos de nós não sabemos é a sua verdadeira origem.
Aposto que a primeira impressão, quando abriram este post, foi: "um post sobre o Unknown Pleasures dos Joy Division". Nada mais errado! Realmente, esta imagem foi utilizada pela branda britânica para a capa do seu primeiro álbum, em 1979. O que leva muito boa gente (como eu) a cair na armadilha e pensar que a sua origem está ligada à banda. Pode-se dizer que este foi o seu principal veículo de divulgação, quer em t-shirts, tatuagens, merchandising em geral...
Agora vou-vos trazer um pouco de cultura geral, que nunca fez mal a ninguém e dá jeito caso um dia sejam concorrentes no "Quem quer ser milionário".
Em vésperas da NASA voltar a fazer história no campo da exploração extra-terrestre, lançando um voo-teste para que daqui a 10 anos o Homem consiga ir a Marte passar férias, trago aqui esta imagem que tudo tem que ver com esta realidade ET, que tanto me fascina.
"Little Green Men 1 (LGM-1)" é o nome a decorar, e não "Unknown Pleasures". Em 1967, um sinal foi detectado num observatório do Reino Unido por Jocelyn Bell e Antony Hewish. O sinal possuía um período de 1,3373 segundos, e 0,04 MLP (modulação por largura de pulso) por segundo, localizado nas coordenadas celestes 19:19 de ascensão reta e 21 graus de declinação.
Os descobridores fizeram uma proposta de explicação alternativa, de que o sinal poderia ser um farol ou uma comunicação de uma civilização extraterrestre inteligente e denominou-o LGM-1 ("Little Green Men", em português "pequenos homens verdes", uma alusão ao estereótipo dos seres extraterrestres).
O sinal viria a revelar-se em emissões de rádio a partir do pulsar CP1919 (o primeiro reconhecido como tal). Bell notou que outros cientistas poderiam ter descoberto pulsares antes dele, mas as suas observações foram ignoradas. Ela observou que Sir Fred Hoyle identificou este objecto astronómico como uma estrela de neutrons imediatamente após o anúncio de sua descoberta.
Agora já sabem mais um bocadinho. O que não sabem é o quão útil esta imagem me poderá vir a ser, num futuro muito próximo. Por isso, mantenham-se em contacto! 


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