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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"Escumalha 2000" aos olhos do Barão


De vez em quando, gosto de vasculhar a minha memória na tentativa de encontrar recordações que me tragam o gosto da minha adolescência.
Após alguns minutos a puxar pela moleirinha, chego a uma preciosidade da minha juventude, que recordo muitas vezes, em reuniões com amigos dessa temporada. Falo-vos da "Escumalha 2000".
Não, não é um filme, nem muito menos um grupo terrorista.
Corria o ano 1999, tinha eu 14, e o medo que o mundo acaba-se no virar do milénio preenchia-nos o pensamento. Neste impasse, na minha terra natal (Cartaxo), é inaugurado um skate park, coisa que representava uma novidade extrema num sítio como aquele. Lembro-me que esta inauguração não foi muito bem recebida pela população cartaxeira mais velha, porque, diziam as esquinas, "isto vai trazer drogados e criminalidade para a nossa terra!".
Alheio a tudo isto, como qualquer puto da minha idade, comprei um skate e pus pés ao caminho, de uma ponta a outra do ctx, para mandar uns malhos nesse novo espaço radical da cidade.
De tantas vezes que frequentei o skate park, comecei a aperceber-me de que eram sempre as mesmas pessoas, em grupinhos naquele sítio. Uns para fazerem umas manobras, outros para pôr a conversa em dia, patins, skates, bicicletas, passaram a ser moda. Quem não praticasse um daqueles desportos radicais era careta ou nerd, e foi assim que me tornei numa tentativa, sempre falhada, de Tony Hawk.
Como já vos disse, as caras eram sempre as mesmas, em idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. Mas, de um momento para o outro, um grupo de malta destacou-se dos restantes, não só por serem muito mais numerosos, muito mais amigos, muito mais radicais, muito mais organizados, muito mais fixes, resumindo: muito mais à frente.
Eu, tendo sempre uma visão de fora, reparava que este grupo era cada dia que passava, mais coeso, e composto pelas caras mais diversas daquela bela cidade. Na sua composição podiam verificar-se tanto rapazes como raparigas, todos eles bastante radicais para a época. De referir que, na sua maioria, eram habitantes do bairro do vale verde, uma zona habitacional relativamente nova.
O skate park era uma espécie de quartel general ou fortaleza daquele grupo, que para o frequentares tinhas, pelo menos, que conhecer um dos elementos do grupo. Os meses foram passando, e com isso, a sua afirmação e prestígio foi crescendo cada vez mais, passando rapidamente a ser motivo de orgulho para quem a ele pertencesse, e motivo de inveja para quem não fizesse parte.
Mais tarde, respondendo à ordem natural destas coisas, auto-intitularam-se " A Escumalha 2000". Todos queriam poder dizer: " Eu sou da escumalha, e tu?", era o sonho de qualquer jovem cartaxeiro, poder ter as costas quentes pelo grupo de amigos mais respeitado da cidade.
Como hábitos e gostos da Escumalha destacavam-se, a prática de desportos radicais, a idolatração da cena punk, as calças bem largas e os ténis de marcas a condizer com o estatuto. Marcas como Osiris, Blind, DCshoes, Etnies, Vans, Reef, Dvs...eram símbolos de indumentária, que afirmavam estarmos presentes perante um skater à séria. Um pouco por todas as ruas do Cartaxo, começaram-se a puder ver-se os primeiros tags, e frases como "punk is not dead", "SK8 or die"...que afirmavam estarmos perante um grupo respeitado de punks e skaters.
Mas uma das coisas que mais contribui para que a Escumalha 2000 fosse tão temida, e ao mesmo tempo, amada e respeitada foi a coragem que demonstravam em experimentarem coisas, algumas delas ilícitas, que até então ninguém até ali se tinha atrevido a experimentar. Coisas normais da vida rebelde de um grupo de adolescentes.
O Cartaxo, neste tempo, era uma terra muito mais apetecível que agora, e algumas dessas coisas foram fomentadas pela nova mentalidade deste grupo de jovens, pois basta-nos recordar dos concertos de rock e demonstrações de skate, pelos melhores desportistas do país, banhadas por tardes solarengas naquele skate park. O eco da Escumalha era tão grande que passava os limites da sua cidade, chegando a tantos outros sítios como o "Portugal Radical" (programa televisivo de desportos radicais), muito por culpa da mais valia de alguns dos seus elementos.
Não vou mencionar os seus nomes, mas eles sabem bem quem são, e ainda hoje, são recordados pela minha memória (mesmo estando vivinhos da Silva), com enorme orgulho, pois mudaram a vida da cidade para melhor, olhando agora para trás.
O legado que deixaram, ainda actualmente se faz sentir nas suas próprias peles, ou não fossem as muitas alcunhas que se criaram dentro daquele grupo, e que ainda hoje prevalecem como os seus nomes próprios.
Muito mais havia a dizer sobre estes putos, mas fico-me por aqui, nesta minha breve homenagem à saudosa Escumalha 2000, um exemplo para estas novas gerações, que a meu ver, são uns bonecos manientos.
Gostava de ver um dia um filme ou documentário sobre isto, à imagem de um dos filmes preferidos desta malta "Kids", mas se for pedir muito, fico-me pelas boas recordações.~

Para todos os membros da Escumalha 2000, deixo aqui uma dedicatória musical:


Este Barão tem orgulho de ter vivido, tudo isto, perto de vocês!

         

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Long Live Rock 'n' Roll nº6


Esta semana, para fugir ao habitual neste espaço, reservo as seguintes linhas a mais uma pérola do rock.
Os Radio Moscow são uma banda americana de rock psicadélico à antiga. Com pinceladas de Jimi Hendrix, e carregado de influências do antigo blues, têm feito um trajecto ascendente unicamente devido ao seu estilo e ao seu valor musical, que de disco para disco, apresenta-se com muito mais pujança e coesão.
Devo dizer-vos que esta banda já foi a minha banda sonora durante umas férias a sul do país com amigos, e as recordações não poderiam ser melhores.
A banda, até hoje, editou três álbuns, "Radio Moscow" em 2007, "Brain Cycles" em 2009 e "The Great Escape of Leslie Magnafuzz" em 2011, mas sem margem para dúvidas, é Brain Cycles que dá a conhecer o melhor do trio de Iowa, que mistura riffs muito bem sacados, com um toque de blues acústico, acompanhado pela percussão de um mississipi drum machine, a fazer lembrar o saudoso Son House.
Liderada pelo seu vocalista/guitarrista Parker Griggs, o trio tem teimado em fixar-se o mesmo durante os últimos anos, tendo como particularidade as enumeras mudanças que a banda já teve, em relação à sua formação inicial, desde 2003 ano da sua fundação.
Em terras lusas, Radio Moscow estiveram presentes duas vezes em 2011, a primeira no fantástico festival Milhões de Festa, na segunda, um dia depois, num bar em Leiria. Pena nunca ter podido ir vê-los, porque, tenho a certeza que iria encher a barriga de um rock de primeira linha.
Deixo-vos uma sugestão, caso não conheçam a banda:


A este Barão, são estas coisas que lhe enchem o coração!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Nada de ursinhos carinhosos...porrada e dança!


Já dizia a canção "...e recordar é viver".
O que se seria de nós se não guardasse-mos na memória as melhores recordações da nossa vida. Possivelmente seriamos alguém sem identidade, ou sem amor próprio...principalmente as recordações da nossa infância, que é a fase da nossa vida que nós melhor recordamos, sendo a que naturalmente mais nos marcou.
É disso mesmo que vos quero falar hoje, recordações de infância. Mas não são recordações banais, tem que ver com os filmes que mais me marcaram em certa altura da minha vida, não quero com isto dizer que foram os melhores filmes que já vi até hoje, mas à data com certeza que foram.
Toda a minha infância cinematográfica se pode resumir apenas a dois filmes, que agora sei porque me marcaram tanto. Como a minha mãe sempre diz, eu sempre fui uma criança muito activa, chegando mesmo a ser insuportável, mas depois tinha um outro lado bastante meigo e calmo, e estes dois filmes retratam, como nenhuma outra coisa, esses meus dois lados de puto.
Por um lado, filmes de karaté eram para mim fascinantes, onde se destacava Jean Claude Van Damme, e todos os seus filmes, com ressalva para o clássico "Força Destruidora". Este filme, de tantas vezes ser assistido por mim ao dia, chegava a fazer com que eu pensasse que era um dos actores principais da fita, ajudando Frank Dux na sua jornada por Hong Kong. Falas e coreografias de luta eram para mim peanuts, a pior parte era quando o maléfico Chong Lee aparecia no ecrã com aquele mexe mexe de mamilos...nem quero pensar, que medo!!
Mas o auge do filme, no meu ponto de vista infantil, era a parte final, onde o Van Damme, cego por um aspegic, desatava a dar cerca de 5 rotativos por segundo na cara do seu oponente, ganhando finalmente o comité. Não imaginam o que aquelas cadeiras da sala sofriam com as minhas tentativas de igualar a performance de Frank Dux. Frases como : "Ok, USA!", irão ficar para sempre na minha memória.
Depois chegava o meu lado mais ternurento de criança, pois outro filme havia na época que me prendia ao televisor como se de uma lapa se trata-se, falo-vos de "Dança Comigo".
Desde logo, ainda hoje, a sua banda sonora me comove, o que consegue igualar o efeito que este filme ainda tem em mim.
Patrick Swayze e Jennifer Grey, na altura eram o meu casal preferido, muito para além de qualquer outro casal de desenhos animados. Era uma história de amor à séria, que metia danças undergrounds à mistura, e isso para uma criança como eu era comovente. Desde o ambiente em torno daquela colónia de férias, passando pela inocência de Nina, acabando na coreografia de dança final, tudo continua a ser um sonho de infância vivido por mim.
Como é óbvio, nesta altura, as legendas eram meros acessórios, o que me interessava mesmo eram os sons e as imagens, o que me deu uma noção totalmente diferente de cada filme daquela que hoje tenho, até porque haviam coisas que eu não tinha capacidade para entender, mas não foi por aí que deixei de ter o entendimento  dos filmes à minha maneira. Sabia que eram diferentes, e completavam-me, cada um à sua maneira, mas completavam-me! Até porque nunca tive irmãs para puder brincar com as suas bonecas. Talvez fosse o "Dança Comigo" a minha boneca preferida.
Ainda hoje, de vez em quando, não resisto a mais uma vista de olhos por estes clássicos...
Como diz a canção "Ó tempo volta para trás".
Posso afirmar agora, que estes dois filmes ajudaram a construir a pessoa que sou hoje, sem dúvida nenhuma.

Deixo-vos um lamiré das minhas duas facetas:

"Dirty Dancing"
"Força Destruidora"                     

Agora o meu bigode ficou, um tanto ou quanto, nostálgico! 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Bigode sem pêlo mas com sushi


Antes de mais, advirto para o conteúdo da imagem acima. Pode conter alguns aspectos de cariz tentador, ou não fosse o sushi uma tentação daquelas difíceis de resistir...
Como já devem ter percebido, este post trata do tema sushi. Mas hoje, falo-vos de outra forma de comer, (e não é com ou sem pauzinhos) e olhar para esta arte japonesa.
Porque os olhos também comem, principalmente quando as peças do dito cujo são bem feitas, cheias de cores e sabores que se sintonizam num bailado perfeito, o body sushi é uma modalidade que teima em fixar-se a Portugal. Ora vem ora vai, porque afinal ainda somos um povo conservador, mesmo na forma de comer alguma coisa.
O Body Sushi ou Nyotaimori, é a prática de se servir sushi, e/ou sashimi, em cima do corpo de uma mulher, normalmente nua (e lavadinha espero!). O mesmo é possível mas com um corpo masculino (Nantaimori), mas diz não ter o mesmo sabor. Esta prática japonesa, nunca foi muito popular entre o seu povo de origem, pois quem o praticava eram apenas senhores feudais endinheirados nas suas festas privadas com meninas da vida! Mas, nos finais do século passado passou a ser um hábito que despertou a atenção dos media internacionais, o que o catapultou para as luzes da ribalta, nomeadamente nos States.
Quanto ao modo de ingestão do sushi ou sashimi, nestes parâmetros, dispensam-se os pauzinhos, e a forma correcta de o fazer é retirar a peça de cima do corpo desnudado da mulher directamente com a boca! Diz que tem outro sabor.
O que torna esta pratica muito mais interessante, é que as melhores peças estão exactamente colocadas nas zonas mais íntimas do corpo humano, e mais eróticas vá...diz que o sabor é logo outro!
Tive conhecimento de alguns acontecimentos destes em Lisboa, mas já depois de eles terem acontecido. Acontecem sobretudo, em inaugurações de restaurantes ou festas privadas, de uma forma bem underground, pois a ASAE parece não achar muita graça a tal repasto.
Como o corpo da mulher é muito mais belo que o corpo do homem, sugiro que esqueçam esta última forma de comer sushi, e aproveitem-na talvez para um jantar de espetadas...de repente parece fazer mais sentido!!
Neste momento, depois de alguns amigos meus lerem isto, tenho a certeza que aquelas cabeças já pensam em mil jantares de sushi, mesmo aqueles que rejeitam sempre os meus convites apresentando a justificação de que gostam mais de carne...



O meu bigode é que sabe... 

domingo, 25 de novembro de 2012

Combustíveis ao preço da chuva


Então malta, qual é a sensação de andarmos a ser enganados este tempo todo?
Esta semana um estudo levado a cabo pela defesa do consumidor (DECO), revelou que os combustíveis de topo e os low cost são exactamente, e a mesmíssima a mesma coisa. Surpreendidos? eu sim...
O estudo consistiu em fazer exactamente a mesma quantidade de kms com dois carros, onde cada um deles usava combustíveis diferentes na gama e no preço, um com combustíveis com aditivos e outro com os combustíveis mais baratos. Conclusões: para além de se andar muito mais kms com os combustíveis low cost, e ao fim do ano pouparmos uns euros valentes, por incrível que pareça, o desgaste do carro é o mesmo, a potência do carro é muito semelhante, o motor não apresentou qualquer sujidade a mais com os combustíveis de baixo valor, entre outros mitos que foram desmistificados...
Esta notícia em mim, teve o mesmo impacto de quando me disseram que o Pai Natal não existia!
Ao saber disto sou uma pessoa muito mais feliz e poupada, porque, se até hoje, eu era daquelas pessoas que acreditavam nas mentiras que os lobbies das gasolineiras lançaram, durante tantos anos, ao senso comum, que quando os combustíveis low cost começaram a aparecer se apressaram a afirmar que se tratavam de combustíveis que não tinham qualidade, não eram refinados com deve ser, danificavam o carro, o carro não atingia a potência desejada...
Quando se assiste a, semana após semana, aos preços dos combustíveis oscilarem conforme os conflitos mundiais, os conflitos no raio que os parta!! e as pessoas, num dia meterem gasolina a um preço e passado umas horas esse preço ter sofrido uma inflação brutal, só porque os senhores têm que ter sempre a mesma margem de lucro...isto foi uma bofetada de luva branca, por parte de uma entidade, que essa sim, se preocupa com o bem estar do cliente nas trocas comerciais.
Mas como já devem ter ouvido dizer, os meninos da Galp já vieram dizer que este estudo não tem fundamento e reafirmam a posição de barões do petróleo, esses que comandam a carteira de quem diariamente é obrigado a andar de carro e de transportes, e por vezes têm que tirar do prato para pôr no carro.
Acreditem no que vos digo: Lobbies, são e sempre serão, forças que movem as directrizes dos governos, um pouco por todo mundo. E a troca de favores é óbvia. Não deve faltar muito para que o governo venha defender a posição do monopólio das gasolineiras de topo, desmentindo a DECO, para que com isso as pessoas continuem a gastar dinheiro nas Galps...e encher os bolsos da meia dúzia de bonecos que dirige este país. Infelizmente é isto que se passa.
Em mim, o resultado foi imediato, corri, pela primeira vez na vida do meu carro, a um posto low cost para a atestar o depósito, coisa que consegui fazer por apenas 50 euros, à antiga!

Este bigode desconfia que o Barões do petróleo não ganham nem mais uma cêntimo consigo.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bigode ao sabor de vinho e rock


É com enorme prazer, e alguma nostalgia à mistura, que falo sobre algo que acontece com valor na minha terra natal.
Confesso que, ao ver aquele Centro Cultural, o meu pensamento me guia a grandes concertos e espectáculos, de bandas portuguesas que me são queridas, mas o anos foram-se passando e nada!
Falta sempre algo para que a minha querida terra deixe de ser aquela cidade sem interesse, onde apenas se passam tristezas e se fala da vida alheia como se não houvesse amanhã, e passe a ter motivos de atracção capazes de levar as novas gerações a olhar para aquela terra como um futuro interessante. Até porque são elas que lá vão viver (ou não) no futuro!
Mas finalmente, existe uma iniciativa de salutar que me puxa para ir ao Cartaxo, sem contar com o aconchego da família e amigos de infância claro. Falo-vos da invasão de bandas nacionais e internacionais de rock alternativo ao CCC!
O Cartaxo Sessions trata-se de uma associação sem fins lucrativos sediada no Cartaxo, constituída por um pequeno grupo de promotores, jornalistas e músicos que partilham o interesse comum pela música underground. Associado ao evento está Nick Allport, fundador da produtora de música britânica Club AC30, a residir no Cartaxo desde 2009. 
Já foram alguns os concertos que passaram pelo CCC este ano, com destaque para Dead Skeletons, mas mais está para vir até ao final do ano. Por exemplo, para hoje 23 de Novembro, está marcado o concerto dos Ringo Deadthstarr, que andaram na estrada com Smashing Pumpkins há uns tempos atrás, acompanhados pelos britânicos The Fauns.
Mas para mim o momento mais aguardado, e que me vai fazer ir até à "terrinha" a meio da semana, são os concertos do dia 7 de Dezembro, com a primeira parte comandada pelo stoner rock dos nacionais Black Bombaim, seguidos dos roqueiros americanos Lumerians, referência internacional do espaço psicadélico/experimental. Espero ver aquela bonita sala cheia de gente e bom ambiente musical, numa noite que conto recordar, daqui a uns aninhos, com orgulho em ser cartaxeiro.
Aos mais conservadores vizinhos cartaxeiros, aproveito para dizer que não há motivos de preocupação com esta malta da "pesada" (como diriam os meus avós), até porque a malta quer passar um bom bocado num espaço cultural da cidade, que nem sempre é bem rentabilizado pela câmara municipal. Vamos lá para fazer valer o investimento que foi feito e não para rebentar com caixas multibanco!
Extra família e amigos, já tinha saudades de alguma iniciativa cultural que me fizesse ir à minha terra. Até porque, picarias, touradas, campinos, feiras, festas do vinho e Hortas da Fonte, não são, nem nunca foram, um motivo de regresso às origens, pelo menos para mim!
O meu humilde pedido aos organizadores do evento para 2013, é que continuem com esta aposta no rock, e se não for pedir muito, levem à nossa cidade bandas como:

-Legendary Tiger Man
-Riding Pânico
-Linda Martini
-PAUS
-Men Eater
-Dapunksportif
-If Lucy Fell
....vocês sabem quem são os outros!

Bigode orgulhoso das suas origens!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Long Live Rock 'n' Roll nº5


Existem alturas em que não sei se sou eu que escolho o que ouço, ou é o que ouço que me escolhe a mim.
Como já vos disse anteriormente, sou bastante ecléctico em relação ao mundo do rock, e se há temporadas em que me dedico à escuta de coisas mais pesadas, outras há, em que são os sentimentos fortes das músicas mais calmas que me fazem sentir aquele arrepio na pele, sinal imediato de boa música. Pelo menos em mim!
Por isto, não me censurem quando vos proponho aqui algo que não tem muito que ver com o que vem na semana anterior ou seguinte.
Esta semana tenho andado a gastar o meu ipod sempre com o mesmo álbum. Trata-se do mais recente registo de City and Colour "Little Hell". Este disco parece ter o condão de não me fartar, porque cada vez que o ouço sabe-me sempre a coisas diferentes...mas todas elas demonstram o valor que o seu compositor e vocalista Dallas Green tem. Dallas, foi em tempos, guitarrista da banda de post-hardcore Alexisonfire, mas ao que consta fartou-se dos registos mais pesados e optou por iniciar uma carreira a solo, que se diga de passagem, bastante mais audível.
Com letras fortes e uma tendência clara para a onda acústica e para o folk (excepto este "Little Hell" que explora pela primeira vez uma vertente mais eléctrica), City and Colour destaca-se pelas melodias que vão directas ao coração.
Façam como eu, ouçam primeiro e só depois vão ver quem é esse tal Dallas Green, porque a reacção de surrealismo vai ser a mesma que a minha, de certeza. Como é possível uma pessoa com uma imagem tão agressiva apresente uma voz de gato persa?
A discografia da banda, mesmo sendo ela relativamente recente, já é algo longa, mas comecem por este último álbum de que vos falo.

Deixo-vos um aperitivo:


Este bigode também tem gosta de sentir sentimentos.



   

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Em modo post-love!


Todos nós já experienciámos, em dada altura das nossas vidas, manifestações de amor ou afecto que nos ficam na memória para sempre!
Há um tempo atrás, foi a minha vez de presenciar tal manifesto. Habituado estou eu a assistir a serenatas, cartas de amor, trocas de olhares, toques e respirações mais intensas, devido ao que se passa no coração de cada um. E até para quem não tem nada que ver com isso é algo gratificante e que, por vezes, chega para nos emocionar com declarações e manifestações deste sentimento, ao mesmo tempo, tão complexo e tão simples. Quando vos falo de amor não me restrinjo apenas às relações entre casais, falo-vos também no sentido mais lato da palavra.
Pois bem, há dias acabei de jantar e fui despejar o lixo aqui à escotilha do piso onde vivo, visto que é uma conduta comum ao piso. Tudo normal, mas ao passar pela porta da pessoa que vive no apartamento ao meu lado, deparo-me com centenas de post-its colados em toda a porta e roda-pés da entrada. Como um comum e normal cidadão, achei aquilo completamente fora do normal, passando-me logo mil coisas pela cabeça: alguém vai dar uma festa; alguém faz anos; foi uma partida de alguém...mas fiz o que tinha a fazer e voltei para casa.
Depois de algum tempo a remoer aquela situação na minha mente, decidi voltar ao hall do andar para tentar saber do que se tratava, (aproveito para pedir desculpa à pessoa em questão, mas a curiosidade foi maior que a vergonha de ser apanhado pelo buraco da porta ou por quem estivesse do outro lado). Constatei que todas as minhas premonições iniciais estavam erradas, pois bastou-me a ousadia de ler um dos post-its para perceber que se tratava de uma declaração de amor, no mínimo original.
Coisas, como "amo-te", "não sei viver sem ti", eram algumas das declarações que se podiam encontrar ao longo da porta.
Não, não li todos, apenas 3 ou 4 juro!
O mais engraçado e que tornou a ideia ainda mais original, foi o facto de cada post-it indicar o caminho para a leitura do seguinte, algo que conseguia atribuir alguma ordem a um caos romântico.
De repente, senti-me um actor secundário de um qualquer filme de Woody Allen, depois de ter sido completamente apanhado de surpresa por tal situação.
Mas confesse-vos que até fiquei um pouco emocionado na altura, não fosse ela uma linda declaração de amor.
Espero que hábitos destes não se percam no tempo.

Assim o meu bigode é mais feliz.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Trapos quase exclusivos


Como já vos tenho vindo a habituar, hoje, apresento-vos mais uma das minhas sugestões, no que toca a vestir bem, e a marcas que ainda não sairam da penumbra. E espero eu que nunca saiam!
De tempos em tempos, deparo-me com marcas que primam pela sua originalidade e qualidade, e a Supreme Being enquadra-se exactamente nessa óptima, compras uma peça de roupa e sabes que não vais encontrar mais de 10 pessoas, na tua cidade, a usar uma peça igual à tua. Coisa que acontece, hoje, com uma regularidade incrível, pois vai tudo comprar aos mesmo sítios, geralmente às grandes superfícies comerciais, em lojas como a Zara, H&M, Pull Bear, Springfield...resultado: andamos na rua parecendo que frequentamos todos o mesmo colégio.
Quem me conhece sabe, que desde muito puto, um dos meus ódios de estimação era encontrar alguém na escola com uma peça de roupa igual à minha, e quando essa pessoa tinha algo que eu adorava, só por ela ter, eu jamais a iria comprar. Motivos estes, que eram o suficiente para eu meter a roupa de lado e nunca mais a usar.
Hoje já sou um pouco menos extremista, mas continuo a gostar de usar marcas ou peças que muito pouca gente tem, daí que não me é fácil encontrar lojas ou roupa que me satisfaça plenamente. Mas de vez em quando lá acontece, e eu fico de ego cheio.
A Supreme Being é uma delas. É uma marca de roupa casual britânica, relativamente recente, que tem vindo a conquistar as carteiras de um pequeno nixo de portugueses, pelo menos aqueles que sabem da sua existência e de onde a adquirir. Desde já vos digo que nem tudo o que esta marca possui é do meu gosto, mas depois existem aqueles pormenores que me arrasam complemente, caso das sweats, t-shirts e casacos de inverno.
Como irão perceber se procurarem, ela detém um grande inconveniente para os portugueses, sendo uma marca britânica, os preços são um bocadinho puxados, até porque a marca começou-se a internacionalizar muito recentemente e parece que ainda não se soube adaptar às realidades financeiras que não as do norte da Europa(ou então é mesmo estratégia comercial para que marca continuo a ser usada apenas por algumas pessoas).
Só para terem uma noção, a minha sweat de malha preferida da Supreme, é preferida e acho que nunca vai passar disso, custa 103 euros!! maldita libra...
Enquanto sonho e acordo, deixo-vos o site da marca:
http://www.supremebeing.com/

O Barão tem um bigode que veste bem ou não?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Com a vossa licença, eu vou me rir!


Este não é apenas mais um post daqueles só porque sim! Podia escreve sobre tanta coisa mas tanta...
Reservo hoje, este espaço privilegiado, à discrição da minha única experiência com a tão em voga, principalmente no seio dos telespectadores masculinos, novela Gabriela.
Na semana passada, não tendo nada para fazer, e já com algum sono à mistura, dei por mim a fazer um zapping que teve uma paragem brusca nesta novela. Pensei eu para mim "Bom deixa cá ver porque é que esta novela tem tanto sucesso, e o porquê de toda a gente falar nisto". E foi o que fiz durante sensivelmente 5 min. 
Esperei até que aparecessem aquelas cenas ousadas de que tanta gente fala, mas não obtive sucesso algum. Quando estava quase a perder o interesse, surge-me então uma cena, daquelas que fazem rir as pedras da calçada, e em apenas 5 min fiz milhares de abdominais de tanto rir sem parar (e perdi uma ou outra gotinha também).
A cena de que vos falo é esta: 
 

Fui apanhado completamente de surpresa, daquelas coisas que não estás minimamente à espera, sabes?
Eu à espera de ver uns amassos e gente a curtir,e sai-me esta...
A vida reserva-nos com cada uma...
Existe gente bruta mas o Coronel Jesuíno já ganhou!

O meu bigode ainda não voltou à sua posição de origem depois de tanto rir.

domingo, 18 de novembro de 2012

Pedro Dionísio famoso? Claro que sim!


O prometido é devido!
Muitas pessoas, nestes últimos dias, me questionaram em relação ao último post sobre este assunto (o mundo do estrelato). E eu, Barão do bigode astuto, não fui adiantando muito mais do que vos tinha relatado aqui da última vez. Deixei o melhor para agora, e a curiosidade mórbida a pairar sobre as vossas cabeças. Esta é a altura de todas as revelações, de todos os pormenores, de todos os porquês, sobre esta tal questão da aparição do meu honrado amigo Pedro Dionísio nos ecrãs da nossa TV pública, para os seus 15 minutos de fama.
É o seguinte: No próximo dia 20 de Novembro (terça-feira), pelas 21h na RTP1, no programa, imediatamente a seguir ao telejornal da noite, intitulado "O Nosso Tempo", irá para o ar uma reportagem sobre a vida actual do vosso bem conhecido Pedro Dionísio.
Continuando sem querer levantar muito o véu, a reportagem foi feita em dois dias, e em três contextos completamente distintos, onde o personagem principal conta um pouco sobre a sua personalidade, a sua vida e os seu olhar sobre a actualidade.
Pode parecer estranho para algumas pessoas que conhecem o Pedro e não o vêem há algum tempo, ou parecer curioso para as pessoas que convivem mais de perto com ele, mas a vida tem destas coisas...e para ambos os casos parece-me a oportunidade ideal para saberem o que é feito do Pedro, o que tem andado a fazer nos últimos anos, e o que pretende vir a fazer no futuro.
Por isso, para amigos e família é, com certeza, motivo de orgulho e satisfação, e para pessoas que apenas já ouviram falar dele ou a sua cara não lhe é estranha pode ser, pelo menos, motivo para ver uma cara conhecida na televisão e cuscar sobre a vida alheia sem levantar suspeitas no aconchego do seu sofá.
As surpresas são várias ao longo da reportagem, contundo, desde já, deixo uma advertência para o público em geral: algumas imagens, de terça feira à noite, podem vir a ferir a susceptibilidade dos mais sensíveis telespectadores, visto que contém nudez moderada.
Enfim, em tempos de crise até a televisão pública se mostra bastante audaz e perspicaz, ao apostar num jovem com enorme valor, para além de uma cara bonita, para o seu prime time. Aposta da RTP para o combate ao share das mais conhecidas novelas de outras estações televisivas. Parece-me razoável esta opção...uns entraram no mundo das estrelas pela via dos extintos Morangos com Açúcar, outros pelo seu humilde dia-a-dia.

O meu bigode não vai perder, e tu vais?



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O bigode perto das calças!


O nosso quotidiano oferece-nos cenas hollyodescas puras. A de que vos vou falar passou-se ontem, e era digna de qualquer curta metragem chefiada por Quentin Tarantino!
Ora bem, andava eu à procura de um MB, na praça da figueira, para pagar o parque em que deixei o meu automóvel, quando por fim o encontro, logo ali ao pé do Hotel Mundial. Suspirei de alívio, dado que chovia a potes e eu (como sempre) não levava guarda-chuva. Meti o cartão na máquina quando vejo, pelo canto olho, uma pessoa a aproximar-se. Não liguei, mas a pessoa chegou bem perto e pensei: "Pronto, do pouco que tenho vou ficar sem nada!"
Então oiço uma voz ténue com requintes de rouquidão, vinda de um tipo de etnia cigana bem parecido, que me pergunta: " Então mano queres oiro?", ao que eu respondi aparvalhado: "Quero o quê?", "Oiro, chaval, oiro do verdadeiro".
Nisto, faz um movimento deslizante com a mão junto ao bolso e mostra-me, de surra, 3 caxuxos com pedras preciosas a fazer lembrar os do Jack Sparrow, mas em bom!
"Anéis de oiro, queres?", pensei logo, "pronto não vou comprar anéis mas a seguir aponta-me uma faca e fica-me com o dinheiro", mas não! Este lelo continuou a surpreender-me na abordagem ao possível cliente.
"Não pah, não uso anéis!", confesso que com os nervos foi a melhor resposta que encontrei entre o MB e o vendedor ambulante.
"Na boa mano, as cenas também tão escassas para ti né?", "Pois, tão pa toda a gente!".
Recebi o dinheiro da máquina e o cartão, respirando de alívio pela oportunidade de negócio se ter perdido, quando reparo que o vendedor não se moveu, um milímetro, do seu posto de venda.
"Pronto, agora é que é!", disse eu aos meus botões, quando sou novamente interpelado pelo indivíduo, que num tom bem mais descontraído me volta a colocar uma nova questão: "E bolota mano? queres bolota?", "Epah também não me drogo", respondi eu na minha inocência, mas aqui sim foi o explodir de sentimentos por parte do vendedor: "Fo....d...ssssss!!! deves ter caído agora do céu!" e seguiu finalmente o seu caminho.
Moral da história: estou feliz, por mais alguém, além da minha família, olhar para mim como um anjo, ainda por cima um vendedor astuto e muito perspicaz, na sua forma de marketing e publicidade ao seu produto, desde a abordagem ao cliente muito profissional, até à descrição do seu input.
Já vos tinha dito que a crise trás consigo novos horizontes profissionais. Uns emigram, outros aperfeiçoam o seu modelo de negócio...e assim se sobrevive hoje!

Sou sincero, vi o bigode perto das calças...


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Manif de bigode em punho!


Muito sinceramente nem era para escrever nada sobre o esgotado assunto, mas depois de muitos jet7s darem a sua opinião, através das suas redes sociais, acho que também tenho esse direito, principalmente quando essas opiniões discorrem de pessoas que vivem em nenúfares cor de rosa com estampas de algum tinteiro em capas de revistas do género.
Aproveito para dizer o que ainda não tinha tido oportunidade: Esta malta da nata super-chic tuga causa-me algum repudio e também alguma inflação do espírito, acompanhada de certas e determinadas defecações (coisa para a qual não existe, ainda, qualquer medicamento).
Mas porque é que têm sempre que mandar o seu bitaite, quando não vivem no nosso mundo?
Adiante...
Toda a gente já sabe o que se passou ontem na manifestação da greve geral, no entanto, parece que algumas pessoas se esqueceram  do que é o civismo e, principalmente, para que serve uma manifestação popular.
Não defendo os manifestantes nem a polícia, porque tanto uns como outros, estavam ali a fazer os seus papeis, e para aquilo que são pagos, no caso dos piratas contratados para causarem estragos.
Bem se sabe que os portugueses não são, nem nunca foram, violentos (excepto uma padeira e uma rainha há uns anos atrás), e que suportam quase tudo sem recorrer à violência, pois em qualquer situação a sua utilização significa a perda da causa. Por isso, a polícia foi obrigada a malhar na malta (quer novos ou velhos, homem ou mulher), depois de 3 horas a levar com pedras da calçada, muito por culpa de um grupo de jovens que faz da violência profissão um pouco por toda a Europa, sendo pagos para emprestarem o caos à data. Ora, se são pagos quem lhes paga? Sindicatos? Grupos Terroristas? Multinacionais? Oposição política? É esta a questão que corrompe, desde logo, o propósito da greve e manif.
Esses marmanjos recebem o seu, e rumam ao próximo destino europeu, entrecalado com o jogo da sua equipa ao fim de semana , depois de passarem com distinção no seu trabalho coercivo.
A crise também abre portas a postos de empregos novos: Manifestantes profissionais.
Do lado da polícia, nada a apontar...limitaram-se a reagir e a tentar estabelecer a ordem pública, ainda que de uma forma pouco normal em Portugal, agredindo também pessoas que estavam ali para verdadeiramente se manifestarem à portuguesa, através da palavra do povo. Eu vejo este momento de violência como: uma forma normal da polícia reagir a uma forma anormal de manifestação.
E de repente, parece que tudo se esqueceu da crise económica/política/social, e de valores, em que o nosso país se afunda...
Para esses grifos opinadores do mundo das estrelas portuguesas, que não têm mais nada na cabeça a não ser brushings e tintas da china, aproveito para dizer que uma manifestação não é um filme de Hollywood, nem uma novela da TVI. É uma forma do povo demonstrar o seu descontentamento para com as políticas do seu governo, apresentando-se assim como uma importante "arma" de arremesso contra tais políticas. As manifestações e as greves são legítimas e legais em Portugal, e não sendo um método subversivo puro, poderá ser um meio para anunciar tal eventualidade. Esclarecidos? 
Mas se a ideia é o show, espectáculo, entretenimento ou audiência, este Barão aconselha-vos a proporem a troca da violência pela nudez. Com o lema "Estamos nus, já nem bolsos temos", é mais sensacional não é?.
Afinal o que daria maior sensação: um filme de acção/pancadaria ou um filme porno?

Foi lamentável? foi, mas não verdadeiramente real...


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Long Live Rock 'n' Roll nº4


Esta semana, é semana de vos falar de uma das minhas melhores descobertas de sempre ao nível musical.
Vagueava por cantos e recantos internautas, na esperança de encontrar alguma presa musical fresquinha, quando me deparo frente a frente com esta pérola no fundo do oceano: Dewolff.
Desta maneira, a minha caçada foi largamente  compensada, não fosse eu ter descoberto uma banda de putos holandeses, entre os 17 e 21 anos, que tocam que se fartam, e que revelam uma cultura musical muito incomum para as suas idades. Basta ouvir alguns segundos de qualquer faixa da banda para perceber, de imediato, de que se trata de pessoal que inspira blues e expira rock psicadélico, transpirando por fim, em rios de suor que soam a Doors!
Depois da excelente primeira impressão, foi só continuar o trabalho de casa e saber mais um pouco acerca destes fedelhos, que insistem em fazer música de gente grande, porque convínhamos, não é normal rapaziada com pouco mais de uma dúzia de anos, tocar som do tempo dos seus pais e avós, mas para mim melhor assim...até porque a última década não foi propriamente rica para o rock.
Acrescentando, estes canalhas têm um estúdio próprio composto por tudo o que de melhor existe actualmente no mundo da produção. Patrocinados por marcas como a Orange, Gibson, Sabian, e o som bem característico do seu órgão Hohner, que lhes confere um som bem Doors, atribui-lhes um lugar ao sol bem iluminado.
Depois de terem ganho, em 2008, um concurso de bandas de garagem em Amesterdão, gravaram 2 álbuns, e o seu ponto alto foi terem sido a banda mais jovem de sempre a pisar o prestigiado palco do festival Pinkpop.
Este ano já lançaram o seu novo registo "Dewolff IV", que a meu ver, é o mais fraquinho dos 3 álbuns da banda. Espero do fundo do meu bigode vê-los por terras lusitanas em 2013!

Para terem uma noção:


Está aqui um caso sério, ou não?
Este bigode é perito nisto...


      



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sushi report


Longe vai o dia 11 de Agosto. Dia em que fui buscar o meu fiel amigo à maternidade. Na altura com 2 meses e apenas 2kg, era um bébé do mais rico e belo que alguma vez vi na minha vida.
Hoje, a história é bem diferente.
O Sushi tem actualmente, nada mais nada menos, que 13,5kg e uma personalidade muito vincada. Já quase um homenzinho, apresenta novidades à base da dentição, ultrapassou um problematizo de pele, os cócós maus (diarreias) passaram a cócós bons (para quem é apreciador), aparou as unhas agora à francesa, tomou o seu primeiro banho, tem jóias novas com identificador lustroso, recebeu presentes da Dr.ª...
Enfim, é hoje um Sr. com um comportamento muito mais sociável, tanto com pessoas como com outros cães, está muito mais obediente, tirou o brevet em natação na lama do rio Tejo, começa a ter os seus apetites sexuais bem apurados, a quando de um encontro com uma cadela ladradora aqui da zona...
No que respeita aos seus dias, acorda por volta das 10h da manhã, quando está sol passa toda a manhã a trabalhar para o bronze na varanda (como se pode constatar na foto acima), come e bebe que se farta. Mas um dos momentos altos, acontece quando o dono chega a casa, recebendo-me sempre com um amor de fazer inveja a qualquer Romeu e Julieta. Outro dos momentos altos é o seu passeio diário, aqui pela bela zona da Expo, onde todos os dias é alvos dos melhores piropos. À noite, no sofá, vê a novela e quando é dia de castanhas cá em casa...para tudo: ele é completamente louco por castanhas!!!casca e tudo, o que lhe confere depois algumas complicações ao nível da defecação.
Aos fins de semana, vai até à terrinha brincar com os outros patifes caninos do Casal do Areal, e pelo caminho grandes sestas na A1!
Aspectos a melhorar:
-Teimosia
-Fixação por fechos; calçado; mantas...
-Passeios sem trela
-Ciúmes
-Algum mau hálito
-relacionamento com outros seres da mesma raça
...

Afinal, ainda é um cachorrinho mimado.
Mas é meu e é o mais bonito do mundo, ou não é malta?

E já está na posse de uma bigodaça incrível como o dono!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Celebration Bigode Day


Talvez uma das bandas mais influentes de todos os tempos, uma banda que marcou uma era, uma banda que, ainda hoje, faz palpitar os corações dos seus fãs, um pouco por todo o mundo, talvez a minha banda preferida...pela imagem não chegam lá?
Led Zeppelin, porra!
Pois é, parece que passaram milénios desde 2007, data da última reunião da banda, mas o próximo dia 19 de Novembro reabre uma porta que se tem mantido fechada muito por culpa do seu vocalista Robert Plan, que chegou um dia a afirmar não sentir orgulho em ter, um dia, pertencido à banda e que não conseguia ouvir nada de Led Zeppelin. E assim, fica um guitarrista e um baixista encalhados às custas das alucinações de um front man, respectivamente, Jimmy Page e John Paul Jones. Já que o seu saudoso baterista não consta mais entre nós, Sir. John Bonham.
Depois de uma contagem decrescente misteriosa no facebook da banda, foi finalmente anunciado, que no próximo dia 19 irá ser lançado no cinema, por todo mundo, esse mesmo concerto de 2007 em Londres, denominado "Celebration Day". Pena que Portugal não fará parte da lista desses cinemas. E até ao final do ano, uma reedição total da discografia do grupo, devidamente remasterizada e com algumas surpresas exclusivas à mistura.
Para os mais distraídos, informo que:
Os Led Zeppelin, que têm mais de 300 milhões de álbuns vendidos, foram  uma banda britânica de rock, formada em Setembro de 1968 e com o seu fim marcado pela morte do seu baterista.
Existiram coisas que nunca deveriam de ter acabado, esta foi uma delas...e andamos aqui a levar com bandas que já não fazem nada com jeito, vivendo daquilo que fizeram à 30 anos atrás, não fazendo qualquer sentido nos nossos tempos...enfim!

Deixo-vos o trailer:



  

sábado, 10 de novembro de 2012

Amigo famoso! ou não...


Penso que o mundo seria muito melhor, se todas as pessoas tivessem os seus 5 minutos de fama. Com certeza, haveria mais auto-estima, mais moral, menos inveja, mais empenho, etc.
Mas como sabemos, isto é uma realidade inalcançável, sendo que, só alguns chegam aos seus últimos dias com essa boa sensação, de que foram motivo da atenção milhares de indivíduos por 5 minutos.
Falo-vos nisto, para enquadrar uma notícia exclusiva do Barão:
O Barão tem um grande amigo que irá ser estrela de TV, no nosso canal público RTP1, dia 20 de Novembro!
Deixei-vos curiosos/as?
Relaxem o nervo, que haverão mais notícias dentro dos próximos dias, aqui na redacção do vosso bigode favorito, por isso estejam atentos! 

Só para vos deixar a curiosidade a fervilhar: As filmagens decorreram em bem 3 locais distintos na semana que passou, e tem como protagonista principal uma pessoa virtuosa. O nome Pedro Dionísio, diz-vos alguma coisa?

Aguenta coração!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O império do bigode


Existem coisas que passam que tempos bem ao nosso lado, ali mesmo naquele ficheiro empoeirado, e que por um motivo ou outro, nunca foram alvo de interesse.
A série Boardwalk Empire é do que vos falo.
Em 2010, a quando da sua estreia nos states, apressei-me, desde logo, a piratear o seu episódio piloto, episódio esse que, sem justificação, se perdeu entre gigas e megabytes de ficheiros no meu disco externo. "Shame on me!", é o que me apetece dizer depois de tanto tempo a desprezar tal coisa, enfim...até o meu bigode falha de vez em quando!
No entanto, este erro tem o seu lado positivo, visto que agora, passados 2 anos e 3 temporadas, posso consumir o produto como se não houvesse amanhã. E não duvidem de que é algo que tenho feito com um ritmo alucinante. Todo o tempo vago é passada a visualizar  esta obra de arte, desenrolada durante a lei seca nos E.U.A. Só para terem uma noção, é director executivo da série, nada mais nada menos, que Martin Scorsese, que também é responsável único pela elaboração do episódio piloto.
Como devem imaginar, com este nome ao barulho é uma obra que trata de mafiosos e criminosos, que aproveitam a nova lei para encherem os seus bolsos, às custas do contrabando de bebidas e de outras ilegalidades. Mas não é só, e as coisas, por vezes, não são tem rectilíneas como se possa pensar num mundo deste tipo, contextualizado nos loucos anos 20.
Chamo também a vossa atenção para o aprumo da banda sonora, que parece ter sido estudada durante milhares de anos, encaixando na perfeição em cada cena.
Como excelente referência, esta série consegue obter um invejoso 8.7 no IMDb.
Logo no primeiro episódio se percebe, com extrema clareza, que a acção se passa no meio de um mundo que caminhava, a passos largos, para a modernidade, com todos os prós e contras que isso acarretou.
Seres do sexo feminino, falo agora exclusivamente para vocês, não tentem ver a série porque, quase de certeza, não vão achar grande piada, porque é, sem dúvida, um trabalho realizado de homens para homens. Há coisas assim...e ainda bem!

Deixo-vos o teaser:

   

Tempos de grandes bigodes!